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Modelagem no Domínio

da Frequência

Prof. Waltencir dos Santos Andrade


waltencir.andrade@gmail.com

Nise, Capítulo 2

1
Fonte: Engenharia de Sistemas de Controle, Norman S. Nise, 7a. Edição, Editora LTC
Modelos Matemáticos de
Sistemas Físicos

ü Um sistema Físico pode ter diferentes modelos


dependendo das condições de sua operação e
aplicação;
ü Na nomenclatura de controle, os modelos físicos são
denotados sistemas e os sistemas físicos de planta
ou processos;
ü Por sua vez, os modelos podem ter diferentes
representações ou descrição matemática.
ü É usual tratar sistemas como dispositivos que
processam as entradas aplicadas para produzir
saídas. 2
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Descrição Entrada-Saída

ü Fornece uma relação matemática entre a entrada e


a saída do sistema;
ü As propriedades do sistemas são obtidas através da
aplicação de entradas de teste;
ü As entradas são denotadas por um vetor u = [u1 ...
um]T e as saídas por um vetor y = [y1 ... Yq]T.
ü A representação simplificada do sistema na forma
de diagrama de blocos é mostrada abaixo:

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2.3 - Função de Transferência (FT)

ü Seja a equação diferencial geral de ordem n, linear e


invariante no tempo:

c(t) é a saída, r(t) é a entrada, ai e bi os coeficientes e a forma da


equação diferencial que representam o sistema.
ü Aplicando a transformada de Laplace a ambos os termos os
lados da equação, temos:

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2.3 – FT (Continuação)

ü Admitindo todas as condições iniciais nulas, temos:

ü Aplicando a transformada de Laplace a ambos os termos os


lados da equação, temos:

ü Chamamos essa razão, G(s), de função de transferência e


calculamos com condições iniciais nulas.

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2.3 – FT (Continuação)

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2.3 – FT (Continuação)

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2.3 – FT (Continuação)

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2.4 – FT de Circuitos Elétricos

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2.4 – FT de Circuitos Elétricos (Continuação)

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2.4 – FT de Circuitos Elétricos (Continuação)

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2.4 – FT de Circuitos Elétricos (Continuação)

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2.4 – FT de Circuitos Elétricos (Continuação)

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2.4 – FT de Circuitos Elétricos (Continuação)

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2.4 – FT de Circuitos Elétricos (Continuação)

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2.5 – FT de Sistemas Mecânicos Translacionais

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2.5 – FT de Sistemas Mecânicos Translacionais

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2.5 – FT de Sistemas Mecânicos Translacionais

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2.5 – FT de Sistemas Mecânicos Translacionais

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2.5 – FT de Sistemas Mecânicos Translacionais

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2.5 – FT de Sistemas Mecânicos Translacionais

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2.6 – FT de Sistemas Mecânicos Rotacionais

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2.6 – FT de Sistemas Mecânicos Rotacionais

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2.6 – FT de Sistemas Mecânicos Rotacionais

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2.6 – FT de Sistemas Mecânicos Rotacionais

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2.6 – FT de Sistemas Mecânicos Rotacionais

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2.7 – FT de Sistemas com Engrenagens

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2.7 – FT de Sistemas com Engrenagens

ü Vamos verificar o que ocorre com impedâncias mecânicas


que são acionadas por engrenagens.
ü A Figura 2.29(a) mostra engrenagens acionando uma inércia
rotacional, mola e amortecedor viscoso.
ü Desejamos representar a Figura 2.29(a) como um sistema
equivalente em relação a θ1 sem as engrenagens.
ü Em outras palavras, as impedâncias mecânicas podem ser
refletidas da saída para a entrada, eliminando assim as
engrenagens?

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2.7 – FT de Sistemas com Engrenagens

FIGURA 2.29 a. Sistema rotacional acionado por engrenagens; b. sistema


equivalente com relação à saída após reflexão do torque de entrada; c. sistema
equivalente com relação à entrada após reflexão das impedâncias.

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2.7 – FT de Sistemas com Engrenagens

ü A fim de suprimir engrenagens com raios grandes, um trem de


engrenagens é utilizado para implementar relações de transmissão
elevadas, colocando relações de transmissão menores em cascata.
ü Um diagrama esquemático de um trem de engrenagens é
mostrado na Figura 2.31.

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2.7 – FT de Sistemas com Engrenagens

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2.7 – FT de Sistemas com Engrenagens

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2.8 – FT de Sistemas Eletromecânicos

ü Na última seção abordamos os sistemas rotacionais com


engrenagens, os quais completaram nossa discussão sobre os
sistemas puramente mecânicos.
ü Agora, passamos para os sistemas que são híbridos, com variáveis
elétricas e mecânicas, os sistemas eletromecânicos.
ü Por exemplo, um motor é um componente eletromecânico que
produz uma saída de deslocamento para uma entrada de tensão,
isto é, uma saída mecânica gerada por uma entrada elétrica.
ü Iremos deduzir a função de transferência para um tipo particular
de sistema eletromecânico, o servomotor CC controlado pela
armadura. O esquema do motor é mostrado na Figura 2.35(a).

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2.8 – FT de Sistemas Eletromecânicos

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2.8 – FT de Sistemas Eletromecânicos

ü Na Figura 2.35(a) um campo magnético, chamado campo


constante, é gerado por ímãs permanentes estacionários ou por
um eletroímã estacionário.
ü Um circuito rotativo, chamado de armadura, através do qual
circula a corrente ia(t), passa ortogonalmente através desse campo
magnético e é submetido a uma força, F = Blia(t), em que B é a
intensidade do campo magnético e l é o comprimento do
condutor.
ü O torque resultante gira o rotor, o elemento rotativo do motor.
ü Existe outro fenômeno que ocorre no motor.

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2.8 – FT de Sistemas Eletromecânicos

ü Um condutor movendo-se ortogonalmente a um campo magnético


gera uma diferença de tensão entre os terminais do condutor igual
a e = Blv. em que e é a diferença de tensão e v é a velocidade do
condutor perpendicular ao campo magnético.
ü Uma vez que a armadura que conduz a corrente está girando em
um campo magnético, sua tensão é proporcional à velocidade.
Assim,

ü Chamamos essa tensão vce(t) de força contraeletromotriz (fcem);


Kce é uma constante de proporcionalidade chamada constante de
fcem; e dθm(t)/dt = ωm(t) é a velocidade angular do motor.

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2.8 – FT de Sistemas Eletromecânicos

ü O torque desenvolvido pelo motor é proporcional à corrente de


armadura; assim,

ü Tm é o torque desenvolvido pelo motor e Kt é uma constante de


proporcionalidade, chamada de constante de torque do motor, a
qual depende das características do motor e do campo magnético.

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2.8 – FT de Sistemas Eletromecânicos

(2.144)

(2.145)
(2.146)

(2.147)

(2.148)

(2.149)

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2.8 – FT de Sistemas Eletromecânicos

(2.150)

(2.151)

(2.152)

(2.153) (2.154)

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2.8 – FT de Sistemas Eletromecânicos

ü As constantes elétricas, Kt/Ra e Kce, podem ser determinadas a


partir de um ensaio do motor com um dinamômetro, o qual
forneceria Tbloqueado e ωvazio para um determinado ea.

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2.8 – FT de Sistemas Eletromecânicos

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Exercícios (Continuação)

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Exercícios (Continuação)

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2.10 - Não Linearidade

ü Um sistema linear possui duas propriedades:


superposição e homogeneidade ;
ü A propriedade de superposição significa que a
resposta de saída de um sistema à soma de entradas
é a soma das respostas às entradas individuais.
ü Assim:
Se a entrada r1(t) produz uma saída c1(t) e
r2(t) produz uma saída c2(t), então,
r1(t) + r2(t) produz uma saída c1(t) + c2(t).

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Não Linearidade (Cont.)

ü A propriedade de homogeneidade descreve a


resposta do sistema para uma multiplicação da
entrada por um escalar.
ü Assim: Se a entrada r1(t) produz uma saída c1(t) então
Ar1(t) produzirá a saída Ac1(t).
ü A multiplicação de uma entrada por um escalar
produz uma resposta que é multiplicada pelo mesmo
escalar.
ü Exemplos:

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Não Linearidade (Cont.)

ü Algumas não linearidades físicas

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Linearização

ü Um projetista pode frequentemente fazer uma aproximação


linear de um sistema não linear.
ü As aproximações lineares simplificam a análise e o projeto de
um sistema, e são utilizadas desde que os resultados
forneçam uma boa aproximação da realidade.
ü Por exemplo, uma relação linear pode ser estabelecida em um
ponto da curva não linear se a faixa de variação dos valores de
entrada em torno desse ponto for pequena e se a origem for
transladada para esse ponto.
ü Os amplificadores eletrônicos são um exemplo de dispositivos
ü físicos que realizam uma amplificação linear com pequenas
excursões em torno de um ponto.
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Linearização (Continuação)

ü Seja (x0 , f(x0)) o ponto de operação


desejado, como a função é contínua
no domínio de interesse, pode-se
efetuar a expansão em série de
Taylor em torno do ponto de
operação, obtendo-se:

ü Para pequenas variações de x em torno de x0 podemos


desprezar os termos de ordem superior.
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Linearização (Continuação)

ü A aproximação resultante fornece uma relação na forma de


uma reta entre a variação em f(x) e as variações em torno de
x0.
ü Desprezando os termos de ordem superior na Equação
anterior, obtemos:

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Exercícios

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Exercícios (Continuação)

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Exercícios (Continuação)

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