Você está na página 1de 16

7° Grupo

Emília Duarte

José Lino Masseia

Teresa Vasco André

Valdimira Jorge Vasco

Alunos Com NEE Motrizes

Licenciatura em ensino de Geografia com Habilitação em História

Universidade Púngué
Chimoio

2023
Emília Duarte

José Lino Masseia

Teresa Vasco André

Valdimira Jorge Vasco

Alunos Com NEE Motrizes

Licenciatura em ensino de Geografia com Habilitação em História

Trabalho investigação da Disciplina de Necessidades


Educativas Especiais, a ser apresentado ao
Departamento de Geociências e Ambiente, de
carácter avaliativo. Orientado sob:

Docente: MSc. Maria De Fatima Arnaldo

Universidade Púngué
Chimoio
2023

Índice
1 Introdução..................................................................................................................1

2 Objectivos..................................................................................................................2

2.1 Objectivo Geral...................................................................................................2

2.2 Objectivos Específicos........................................................................................2

3 Metodologias..............................................................................................................2

4 Enquadramento teórico..............................................................................................3

4.1.1 Definição.....................................................................................................3

4.1.2 A deficiência de Motrizes............................................................................3

5 Crianças com problemas Motores..............................................................................3

6 Classificação das Necessidades Educativas Especiais...............................................3

6.1 Categorias Significativas....................................................................................3

6.2 Categorias Ligeiras.............................................................................................4

7 Tipos de problemas Motores......................................................................................4

7.1 Paralisia cerebral.................................................................................................4

8 Tipos de paralisia cerebral.........................................................................................4

8.1.1 Sinais de Alerta............................................................................................5

8.2 Causas da paralisia cerebral................................................................................5

8.3 Espinha Bífida.....................................................................................................5

8.4 Tipos de espinha Bífida......................................................................................6

8.4.1 Sinais de Alerta............................................................................................6

8.4.2 Causas da Espinha Bífida............................................................................6

9 Distrofia Muscular.....................................................................................................7

9.1 Tipos de Distrofia Muscular...............................................................................7

9.2 Sinais de Alerta...................................................................................................7


9.3 Causas da Distrofia Muscular.............................................................................8

9.4 Lesão na espinal medula.....................................................................................8

9.5 Tipos de lesões....................................................................................................8

9.6 Causas da Lesões Medulares..............................................................................9

10 Educação dos alunos na Escola Inclusiva..................................................................9

10.1 Adaptações Educacionais  e Modificações.........................................................9

10.2 Adaptações nas escolas.......................................................................................9

10.3 Meios de Transporte.........................................................................................10

10.4 Equipamento especial.......................................................................................10

11 Conclusão.................................................................................................................11

12 Referências Bibliográficas.......................................................................................12
1

1 Introdução

Considera-se alunos com Necessidades Educativas Especiais, todos aqueles que exibem,
determinadas condições específicas, podem necessitar de apoio de serviços de educação
especial durante todo ou parte do seu percurso escolar, de forma a facilitar o seu
desenvolvimento académico, pessoal e sócio emocional.

A lei publicada Americana (P.L.94-142,1975, mais tarde designado por IDEA), tentou
resolver esse tipo de ambiguidade, procurando chegar a uma conceptualização de
definição dos problemas ao nível motor em termos educacionais. Assim, designam-se
problemas motores por desordem de carácter ortopédico, que define como sendo uma
incapacidade ortopédica severa que afecta negativamente a realização escolar da
criança.

O termo inclui problemas causados por anomalias congénitas (pé boto, ausência de
qualquer um dos membros), por doença (poliomielite, tuberculose ósseo) e por outras
causas (paralisia cerebral, amputações e fracturas ou queimaduras que provocam
contracções. Problemas motores são a perda de capacidade a nível motor que afecta
directamente a postura ou, movimento devido a lesão congénita ou adquirida nas
estruturas do sistema nervoso.

Problema motor refere-se a todo o problema que as crianças apresentam no atraso do


desenvolvimento da condenação motora e que, o seu nível de funcionamento motor está
abaixo da média em comparação com crianças com a mesma idade e nível mental/
intelectual. Deficiências físicas, são alterações físicas de qualquer problema de origem
orgânica ou ambiental, que podem provocar-lhe incapacidade de tipo manual ou de
modalidade.

2 Objectivos
2

2.1 Objectivo Geral


 Analisar Alunos Com NEE Motrizes

2.2 Objectivos Específicos

 Conceituar Dificiencias Motrizes

 Explicar a Educação dos alunos Com dificiencia de Motrizes na Escola


Inclusiva;

 Identificar a classificação da deficiência Motrizes;

 Caracterizar as Causas da deficiência Motrizes;

 Descrever os Sinais de aletra na deficiencia Motrizes

3 Metodologias
O trabalho seguiu marcos de produção científica em uso na universidade, o que por
sinal alavancou a realização da mesma usando métodos de destaque para a pesquisa,
com isso os métodos mais destacados para a produção do trabalho foram o método de
procedimento e o método de abordagem, que singularmente são o método bibliográfico
e o dedutivo.

4 Enquadramento teórico
3

4.1.1 Definição

4.1.2 A deficiência de Motrizes

Etimologicamente Necessidades Educativas Motores, é um termo, complexo, não só


pela diversidade de problemas e doenças que abarca, como pela terminologia
extremamente variável que tem sido utilizado para designar os indivíduos que
apresentam uma limitação ao nível físico. (CORREA, 2008).

5 Crianças com problemas Motores

As crianças com deficiência motora apresentam limitações ao nível dos estímulos


afectivos e sensório – motores. Estes aspectos conduzem, por sua vez, as limitações na
aquisição de competências básicas em cada uma das etapas de desenvolvimento. As
crianças com deficiência motora ficam impedidas de explorar o meio que os rodeia,
facto que irá afectar e condicionar as suas capacidades cognitivas e de personalidade.

6 Classificação das Necessidades Educativas Especiais

As Necessidades Educativas Especiais classificam-se em duas categorias: Significativas


e, Ligeiras.

6.1 Categorias Significativas

As categorias Significativas, são aquelas em que a adaptação do currículo e


generalizada numa ou mais áreas académicas onde, o objecto de avaliação é sistemática,
dinâmica e sequencial de acordo com os progressos do aluno no seu percurso escolar.
Elas podem ser; De carácter intelectual, sensorial, emocional, motor, processo lógico e,
outros problemas de saúde.

Estas categorias, exigem adaptações generalizadas do currículo, adaptando-o as


características do aluno e; devem manter-se durante grande parte ou todo o percurso
escolar do aluno.
4

6.2 Categorias Ligeiras

As Categorias ligeiras, são aquelas em que a adaptação do currículo escolar é, parcial e


se realiza de acordo com as características do aluno, num certo momento do seu
percurso escolar. Estas exigem, a modificação parcial do currículo escolar, adaptando-o
as características do aluno no determinado momento do seu desenvolvimento.
(CORREA, 2008).

7 Tipos de problemas Motores

 Paralisia cerebral;
 Espinha Bífida;
 Distrofia Muscular;
 Lesões Medulares.

7.1 Paralisia cerebral

O termo cerebral reporta-se às funções do cérebro e o termo paralisia às desordens de


movimento e de postura. A designação de paralisia cerebral engloba um conjunto de
desordem caracterizadas por disfunções de carácter neurológico e muscular que afectam
a mobilidade e o controle muscular.

Paralisia Cerebral, é um distúrbio de postura e movimento persistente, porém não


imutável, causado por lesão no sistema nervoso em desenvolvimento, antes, durante ou
após o nascimento, nos primeiros meses de latência. No entanto, tal lesão pode ocorrer
precocemente (maturação), intra – craniana, disfunção motora, disfunção psicológica,
epilepsia, desordens emocionais ou comportamentais.

8 Tipos de paralisia cerebral 

 Espástica: é a mais comum, os músculos apresentam-se rígidos, contraídos e


resistentes ao movimento. A parte inferior das pernas pode ser submetida a
movimentos laterais sendo o indivíduo capaz de cruzar as pernas a nível dos
tornozelos. O movimento porém é sempre lento, por vezes os músculos das
pernas estão tão contraídos que os calcanhares não tocam o chão e o indivíduo
tende a caminhar com a ponta dos pés.
5

 Atáxica: envolve a falta de equilíbrio de condenação e de percepção dimensional


quando se concentra em pé, o indivíduo pode oscilar assim como também ter
dificuldade em manter o equilíbrio. É igualmente possível que caminhe com os
pés bastante afastados, a fim de evitar quedas.
 Atetoide: caracteriza-se por movimentos involuntários das partes do corpo
afectadas, tais como: esgares, faciais e torção das mãos, regista-se ainda a
possibilidade de a língua descair, saindo de cavidade bocal, e de o indivíduo não
ser capaz de conter completamente a saliva que será pois visível. O corpo pode
produzir movimentos súbitos, bruscos e ondulatórios devido a estas
características individuais que apresenta este tipo de paralisia são erradamente
considerados instáveis a nível mental e emocional. É também possível que o
indivíduo apresente paralisia cerebral adquirida resultante de traumatismo
craniano, acidentes com veículos, motorizadas, quedas ou abuso de crianças.
(CORREA, 2008).

8.1.1 Sinais de Alerta

As crianças com paralisia cerebral apresentam tanta disfunção motora como alterações
da visão, fala, comportamental e mental que delimitam suas dificuldades no âmbito
escolar e estes indivíduos apresentam deficiência mental, tendo um QI inferior a 70.

8.2 Causas da paralisia cerebral

Aproximadamente 90% da Paralisia Cerebral ocorre antes do parto ou durante o mesmo,


qualquer lesão provocada no cérebro pode resultar em paralisia cerebral, no parto
prematuro, falta de oxigenação da criança devido a separação prematura da praceta,
posicionamento inadequado do bebe no momento do parto, parto prolongado ou
demasiado abruto e falta de cuidados pré- natais adequados.

8.3 Espinha Bífida

É uma malformação congénita em que parte de uma ou mais vértebras não se


desenvolvem por completo, deixando parte da espinal medula exposta. Segundo a
associação americana da espinha bífida, é uma deficiência na zona óssea da coluna
vertebral, a qual, durante os dois primeiros meses de gravidez, não se desenvolvem de
forma a constituir um só elemento. (Ibid:89).
6

A espinha bífida afecta recém-nascidos e resulta numa condição de deficiência


permanente, ocorre com mais frequência do que a Distrofia muscular, a poliomielite e a
fibrose cística em conjunto. GORRILL, L. ;PAASCHE, C. L. & STROM. B..  2010,
116p

8.4 Tipos de espinha Bífida

1. Oculta – pode não causar qualquer sintomatologia e caracteriza-se por apenas


envolver a coluna vertebral, sendo que não há envolvimento da medula e das
meninges. Este tipo menos grave e o mais comum: uma ou mais vértebras não se
formam normalmente, mas a espinal medula e as camadas de tecido (meninges)
que a rodeiam não emergem. No local podem observar-se uma madeixa de
pêlos, uma cavidade ou uma área pigmentada.
2. Miolocelo- é conhecido com minigomielocelo, corresponde a forma mais severa
da espinha bífida. Neste caso, é uma secção da espinal medula que vai formar
uma hérnia. Em alguns casos a parte da espinal medula que se projecta para fora
está revestida de pele, noutros casos, os tecidos e os nervos estão expostos.
3.   Mielomeningocelo – surgem como uma estrutura semelhante a uma saliência
na coluna na altura do nascimento. a espinal medula não é afectada mais as
meninges, ou membranas protectoras do cérebro e da espinal medula projectam-
se para fora, através da fissura existente nas vértebras, formando um saco
chamado miningocelo.
4. Encefalocele: corresponde a uma forma rara, a protuberância forma-se no crânio
e resulta em severas lesões cerebrais.

8.4.1 Sinais de Alerta

Possíveis problemas são associados a défice de sensibilidade/motores em determinadas


partes do corpo (abaixo da lesão).

8.4.2 Causas da Espinha Bífida

A causa que determina o seu aparecimento é ainda desconhecida. Acredita-se, porém,


que tanto podem estar envolvidos factores genéticos, como não genéticos e sua
ocorrência em membros da mesma família atinge cerca de 3 a 5 %.
7

9 Distrofia Muscular

Segundo GORRILL, L. ;PAASCHE, C. L. & STROM. B..  2010, 116p. É a designação


geral aplicável a um grupo de doenças crónicas e hereditárias que consistem num lento e
progressivo enfraquecimento dos músculos. É um problema muscular hereditário que
afecta crianças. 

9.1 Tipos de Distrofia Muscular

Existem cinco (5) tipos de distrofia muscular nomeadamente:

 Fácio-escápulo-umeral: manifesta-se normalmente entre 10-40 anos de idade e


afecta os músculos dos braços, do ombro e da face. A sua progressão é lenta e
raramente produz uma total de condição de deficiência;
 Braços-anca: afecta principalmente os músculos da anca e dos ombros,
normalmente manifesta-se no fim da infância ou por volta dos 20 anos e
progride lentamente;
 Miotónica: é forma relativamente rara de distrofia que afecta as mãos e os pés,
durante vários segundos, os músculos são incapazes de relaxar, depois de
ocorrer uma contracção violenta. As crianças exibem uma pronúncia moleza e
um desenvolvimento lento;
 Ocular: é uma forma de distrofia rara, afecta os olhos e a garganta. Pode
produzir dupla imagem, pálpebras descaídas e dificuldades em engolir, devido a
degeneração dos músculos da garganta; e
 Duchenne; é uma forma mais comum e só aparece no sexo masculino. Em
10.000, entre 1 a 10 rapazes são afectadas e aproximadamente um meio destes
apresentam deficiência mental. Este tipo de distrofia é genético, herdado via um
gene recessivo relacionado com o sexo do indivíduo.

9.2 Sinais de Alerta

Enfraquecimento dos músculos das ancas entre os 3 primeiros anos de vida; seguida do
enfraquecimento dos músculos dos ombros; quedas frequentes e dificuldades em se
levantar do chão ou em subir escadas, enfraquecimento do músculo cardíaco, verifica-se
uma curvatura da coluna do indivíduo afectado, os músculos podem ser volumosos dado
que quando enfraquecem são substituídos por gorduras.
8

9.3 Causas da Distrofia Muscular

Ausência ou produção insuficiente da proteína distrofina (é supostamente responsável


pela manutenção da estrutura das células musculares). Gene recessivo ligado ao
cromossoma X, afecta principalmente rapazes, que herdam a doença das mães, que
embora fosse portadora, não manifesta a doença porque o cromossoma X normal
compensará a anomalia genética do outro cromossoma X anómalo. Em contrapartida,
qualquer homem que receba o cromossoma X anómalo manifesta a doença.

9.4 Lesão na espinal medula

Uma lesão causado por um traumatismo sofrido na medula (tecido nervoso existente no
canal central da coluna vertebral), o qual danifica as fibras nervosas, transportando
mensagem do cérebro para os órgãos internos, para os músculos e para pele (Ibid:92).

O que determina o nível da lesão não é o nível da fractura mas sim o nível do
comprometimento neurológico avaliado. Quanto mais próximo do cérebro a lesão é
chamada de alta e quanto mais distante do cérebro é chamada de baixa. A Lesão
Medular apresenta grande complexidade de factores envolvidos e pode ocorrer em
diversos níveis e por diversas causas. GORRILL, L. ;PAASCHE, C. L. & STROM. B.. 
2010, 116p

9.5 Tipos de lesões 

Existem três tipos de básicos de força que provocam lesões na espinal medula:

Compressão longitudinal as vértebras são esmagadas, frequentemente devido a uma


queda;

Dobragem bruxas este tipo de lesão acontece quando a coluna vertebral é violentamente
dobrada; e

Rotação brusca corresponde a ma combinação do segundo tipo com um movimento de


torção, geralmente causado pela colisão de veiculo motorizado com um individuo.
9

9.6 Causas da Lesões Medulares

De forma geral as lesões medulares são causadas por, quedas acidentes viários,
acidentes ocorridos no desporto, ferimentos adquiridos pelo disparo de arma, actos de
violência tumores que comprimem a medula espinhal, acidentes vasculares,
deformidades na coluna vertebral que afectam a integridade da medula espinhal.

10 Educação dos alunos na Escola Inclusiva

Dependendo do tipo de problemas motores que o aluno apresenta, a escola devera


efectuar algumas mudanças pedagógicas e estruturais na escolas como a instalação de
elevadores e rampas, adquirir cadeiras de rodas, Muletas e outros equipamentos que
iram facilitar a Inclusão deste aluno na sala de aulas e no processo educativo. Os
professores deveram estar consciencializados de que nesta sala de aulas, a planificação
das lições devem ir de acordo com as estratégias para a inclusão deste aluno, deveram
igualmente desenvolver as suas aulas valorizando o método da elaboração conjunta.

10.1 Adaptações Educacionais  e Modificações

Devido à heterogeneidade das condições que levam às deficiências físicas, é difícil


descrever as facilidades para todas as crianças. Uma criança pode ter um braço
deformado, outra pode ter diabetes, por exemplo, tendo em vista essas diferenças de
capacidades físicas e mentais, torna-se óbvios que só podemos considerar aqui os tipos
mais gerais de modificações.

10.2 Adaptações nas escolas

O ambiente físico da escola, para a criança com deficiência motora, tem que ser mais
acolhedor e não sempre se parecer com uma inovação incomum. Actualmente vemos
rampas para cadeiras de rodas, corrimão no WC, superfícies não escorregadias e outras
modificações ambientais que encorajam a independência;

Permitir diferentes tipos de respostas verbais em vez de escritas, ou escritas em vez de


verbais; utilização de computadores; fornecer textos (diminuir o copiar), adaptar os
instrumentos de escrita, explorar tecnologia de apoio; permitir mais tempo para
completar as tarefas; utilizar tutores, membros da família, voluntários, auxiliares de
10

acção educativa; equipamento de apoio/ tecnologia de apoio (software adaptado, ratos


adaptados, switchs, teclado de conceitos, teclado com suporte, pegas para lápis);
suportes para livros e folhas (colar com fita cola na mesa); capacetes com ponteiro

10.3 Meios de Transporte

A parte dos meios de transporte do programa para crianças com deficiências motora é
cara. A maioria requer transporte para ida à escola. As crianças podem estar espalhadas
por muitas áreas da cidade e terão que ser transportadas por certas distâncias, isto
implica o oferecimento de facilidades para carregar algumas dessas crianças para os
transportes e para arrumá-los com segurança e conforto, especialmente se tiverem
problemas motores graves.

10.4 Equipamento especial

Em algumas escolas, salas especiais para terapia física e ocupacional são equipadas com
os materiais necessários usados para o tratamento de deficiências musculares e para o
aperfeiçoamento da coordenação motora. Cadeiras especiais e mesas recortadas, que
ajudarão a criança a se levantar e a se sentar, são equipamentos comuns da sala.

Além das modificações necessárias no ambiente físico em geral, o professor precisará


de numerosos equipamentos e recursos para o uso na instrução. Todos esses
equipamentos têm objectivos especiais: cavaletes para livros para crianças que não
conseguem segurá-los, projectores voltados para o tecto para as crianças em camas
hospitalares ou em casa, máquinas de escrever eléctricas com controlo remoto para
crianças que ficam na cama, camas portáteis para períodos especiais de repouso e assim
por diante. (NIELESEM, Lee 1999).

11 Conclusão

A deficiência auditiva é um impedimento sensorial que causa no indivíduo danos


linguísticos, cognitivos, emocionais, sociais e escolares, o que pode produzir graves
limitações na vida do surdo, visto que a linguagem é a principal função mental do ser
humano, sendo a capacidade de utilizá-lo fator que o difere de outros animais.
11

O deficiente auditivo é classificado como surdo (quando sua audição não é funcional
no dia-a-dia) ou hipoacústico (aquele cuja audição, ainda que deficiente, é funcional
com ou sem prótese auditiva).

O grau de perda auditiva é calculado em função da intensidade necessária para


amplificar um som de modo a que seja percebido pela pessoa surda. Esta amplificação
mede-se habitualmente em decibéis. As pessoas hipoacústicas classificam-se em função
do grau da perda auditiva, sua ordem e localização.

No passado pensava-se que a surdez era acompanhada por algum tipo de défice de
inteligência. Entretanto, com a inclusão dos surdos no processo educativo,
compreendeu-se que eles, em sua maioria, não tinham a possibilidade de desenvolver a
inteligência como resultado dos poucos estímulos que recebiam e que isto era devido à
dificuldade de comunicação entre surdos e ouvintes.

O desenvolvimento das diversas línguas de sinais e o trabalho de ensino das línguas


orais permitiram aos surdos os meios de desenvolvimento de sua inteligência.

12 Referências Bibliográficas

1. CORREA, Luís de Miranda, A Escola Contemporânea e Inclusão de Alunos


com necessidades Educativas Especiais – um guião para os professores, 2ª
edição Porto editora, Portugal, 2008.
12

2. GORRILL, L. ;PAASCHE, C. L. & STROM. B.. Crianças com Necessidades


Educativas Especiais em contexto de Educação de Infância , Portugal, porto
editora 2010, 116p.
3. NIELESEM, Lee Brattlaland. Necessidades Educativas Especiais na sala de
aulas. Portugal porto editora, 1999.

Você também pode gostar