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Introdução.................................................................................................................................................3
Termoquímica...........................................................................................................................................4
1.2. Temperatura...................................................................................................................................6
1.3. Calor...............................................................................................................................................6
1.4. Entalpia..........................................................................................................................................7
Reação endotérmica................................................................................................................................10
Reações exotérmicas...............................................................................................................................11
Entalpia–padrão de neutralização...........................................................................................................13
4.4. Temperatura.................................................................................................................................17
4.5. pressão..........................................................................................................................................17
1
4.6. A presença de um solvente...........................................................................................................17
a) A alimentação e a nutrição..............................................................................................................18
Macronutrientes...............................................................................................................................18
Conclusão................................................................................................................................................21
Referência bibliográfica..........................................................................................................................22
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Introdução
No presente trabalho iremos falar sobre a termoquímica, conceitos de energia (trabalho e entalpia) as
leis de conservação de energia a temperatura a pressão e por aí em diante.
Termoquímica é o ramo da química que se ocupa dos balanços energético nas reações.
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Termoquímica
É o ramo da química que se ocupa dos balanços energéticos nas reações químicas.[1]
Qualquer sistema, num dado estado possui uma quantidade de energia que é a soma da (S) energias
A essa energia total de um sistema chama- se energia interna e representa se por U. [3]
As reações químicas são acompanhadas de uma alteração de energia interna dos sistemas reagentes.
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Lei da Conservação de Energia
A pilha ou bateria transforma a energia química em energia electrica. Logo, dizemos que toda a
energia quando é transformada de uma forma em forma de energia, ou seja, não é possível produzir
energia do nada.
Considera se que um sistema se encontra num estado inicial U 1 e que vai passar a um estado final U 2, o
que pode conduzir a um aumento ou a uma diminuição de energia interna do sistema; então, vai existir
uma variação da energia interna.
∆U = U2 - U1
Por conversão
Então a variação da energia interna do sistema só depende do estado inicial e final, sendo independente
só processo segundo o qual se deu essa transformação ou do caminho seguido entre os dois estados.
Diz-se, então, que a energia interna, tal como outras propriedades, é uma função de estado e é definida
pelo estado do sistema. [3]
1.2. Temperatura
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Esta revela-nos o estado de aquecimento de um corpo ou de uma reação química. [1]
A temperatura é uma propriedade dos corpos associados a energia cinética media das moléculas. A
temperatura dos corpos mede -se com termómetro e serve de indicador do sentido das transferências de
energia com o calor.
A energia flui dos corpos que se encontram a temperaturas mais elevadas para os que se encontram a
temperaturas mais baixas. Se dois corpos estão à mesma temperatura não há trocas de energias com o
calor. [1]
1.3. Calor
A determinação do calor liberado ou absorvido numa reação química é efetuada através da expressão.
Q = m . c . ∆t
∆t- variação de temperatura sofrida pela massa de água devido a ocorrência da reação.
O calor pode ser expresso em calorias (cal) ou em joules (J). O sistema internacional de unidades (SI)
recomenda a utilização J, no entanto, a caloria ainda é muito utilizada. Uma caloria (1cal) é a
quantidade do calor necessária para fazer com que 1,0g de água tenha a sua temperatura aumentada de
1,0⁰C. Cada caloria corresponde a 4,18 J.
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A rigor deve considerar-se a capacidade térmica do calorímetro que inclui, além da capacidade térmica
da água, as capacidades térmicas dos materiais presentes no colorímetro (agitador, câmara de reação,
fios, termômetro).
O calor de reação pode ser medido a volume constante, num colorímetro hermeticamente fechado, ou
a expressão constante num colorímetro aberto.
Experimentalmente verifica-se que existe uma pequena diferença entre esses dois tipos de medidas
calorimétricas. Essa diferença ocorre porque, quando uma reação ocorre a pressão constante, pode
haver variação do volume e, portanto, envolvimento de energia na expansão ou com contracção do
sistema.[2]
1.4. Entalpia
A maioria das transformações físicas e químicas realiza se a pressão constante da nossa atmosfera.
Numa transformação a pressão constante, a variação de energia interna coincide com a variação de
entalpia do sistema, ∆H que quantifica o fluxo de calor para dentro ou fora do sistema.
Assim, a variação da entalpia numa reação química é denominada calor de reação e numericamente
igual a energia libertada ou absorvida, com o calor de uma reação. Pode ser medida em joules ou
calorias sendo 1 caloria = 4,184 Joules (J).[1]
A entalpia representa o conteúdo global existente num sistema e representa-se por H. [2]
Como a maioria das reações químicas são realizadas em recipientes abertos, a pressão atmosférica
local, estudaremos, mas detalhadamente a variação de entalpias a pressão constante, ∆H.
Está pode ser conhecida a partir da diferença entre 2 estados: final (referente aos produtos) e inicial
(referente aos reagentes).
Sua fórmula é:
∆H = H final - H inicial
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H final = entalpia no estado final
Sistema – é uma parte do universo físico cujo as propriedades estão sob investigação.
Fronteira – são os limites (reais ou virtuais) que diferem o espaço do sistema, separando o
resto do universo.
Vizinhança ou microambiente – é a Porcão do universo próximo as fronteiras do sistema e
que pode, na maioria dos casos, interagir com o sistema.
A variação de energia, ∆E, é a diferença entre a energia do estado final e do estado inicial:
∆E = E final – E inicia
Energia
matéria
Isolados
Aberto Energia
Fechados Não há troca de material em
Energia energia
matéria Exemplos: Energia Exemplos: Exemplos:
Motor deum Baterias Não há verdadeiros
automóvel electricas sistemas isolados, um
Corpo humano Frasco bem dos que se aproxima é
churrasco tapado uma garrafa termo
Compressas hermeticamente tapada
tratar confusões
A maioria das reações químicas ocorre em sistema aberto, quer dizer pressão constante (já que a
pressão atmosférica não variará significativamente durante o tempo de reação).
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Isto significa que qualquer variação de volume corresponde a trabalho realizado a pressão constante o
trabalho realizado será dado por:
W = - P ∆V
Onde: W – Trabalho
-P – pressão constante
Então, a variação da energia interna de um sistema a sofrer uma reação química a pressão constante, só
com variação de volume e dado por;
∆U = QP – P ∆V
Uma vez que P, V e U são funções do estado, defini - se assim uma nova função do estado aqui se
chama entalpia, H
H =U +PV
Como não é possível medir os valores de entalpia dos reagentes ou dos produtos da reação (como
acontece com a energia interna), o que efetivamente se mede é a variação de entalpia, ∆H, de uma
reação química como:
H2 H1
O valor de ∆H não depende do caminho seguido entre o estado inicial e o estado final do sistema como
a figura ilustra.
∆H = H produto – H reagentes
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uma reação exotérmica é aquela em que a entalpia dos reagentes é superior á entalpia dos
produtos (∆H < 0);
Uma endotérmica é aquela que na entalpia dos reagentes é inferior a entalpia dos produtos
(∆H > 0).[3]
Reação endotérmica
As transformações podem ser, como já vimos, processos químicos e processos físicos.[1]
Uma reação endotérmica ocorre com absorção de calor, permitindo, assim prever o que irá ocorrer um
aumento esquematicamente:
Reagentes (H inicial e < H final) + calor absorvido —› produtos (H final e > H inicial) assim; termos: H final – H
inicial
Exemplo
Quando uma mol de água líquida é transformada numa mol de vapor de água , a absorção de 40,7kj de
energia, o que se traduz pela seguinte equação:
∆H > 0
H2O(l)
H1
Sentido
Para que da transformação
corram as transformações físicas apresentadas no exemplo, é necessário fornecer calor a
partir do meio exterior assim, um exemplo de processo endotérmico. [1]
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Reações exotérmicas
Reações exotérmicas são reação que se realizam com a liberação de energia para as vizinhas.
Uma reação exotérmica ocorre com a liberação de calor, isto é, o conteúdo final de calor será menor
que o conteúdo inicial.
Esquematicamente
Reagentes (H inicial é >H final) → produtos (H final é <H inicial) + calor assim, termos: ∆H =H final– H inicial
Logo: ∆H <0.[2]
Exemplo
Na combustão do metano há liberação de 889,5 de energia a equação que traduz a reação escreve-se:
∆H = 889,5KJ/mol
existiu perda de calor, dado, dado que houve uma diminuição de entalpia;
O processo apresenta ∆H negativa;
O calor pedido pelo valor de ∆H.
H inicial => H final + Calor absorvido
H1
∆H < 0
H1
Sentido da reação
Qualquer processo, físico ou químico, que decorre com liberação de calor é um processo exotérmico.[1]
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H=U+PV
∆U = Q + W
Por outro lado, o trabalho W aqui realizado, trabalho de expansão como cilindro do motor de um carro,
tem um valor negativo, representado por: W = P∆V substituindo na equação (1), vem:
∆H =QP – P ∆V + P ∆V ∆H =QP
Por este facto, encontra- se frequentemente em bibliografia o termo calor da reação como sinônimo de
variação de entalpia de reação [3]
É a equação química acompanhada do valor da ∆H quando nela tomam parte quantidades de reagentes
e produtos iguais aos respectivos coeficientes de equação, nas condições indicadas na mesma. [3]
Uma equação termoquímica é a forma mais complexa de representar numa reação química.
Uma equação termoquímica é a forma mais completa de se especificar o calor de reação de uma reação
química. Além de indicar os reagentes e os produtos, a equação termoquímica também informa:
Exemplo:
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A leitura da equação é a seguinte:
Para formar uma mol de água a partir dos seguintes elementos no estado gasoso, libertam-se 241,2kj
de energia para exterior, ocorrendo a reação a 25⁰c e a Pressão de atm.[1]
Entalpia–padrão de neutralização
HR Reagentes Produtos
HP
∆H > 0
∆H < 0
Reagentes
Produtos HR
HP Reação endotérmica
Reação exotérmica
Esta lei é particularmente útil na determinação de calores de reação de difícil medida experimental em
1840 um físico chamado GERMAIN HENRI HESS, com base nos seus estados, sobre calores de
reação descobriu que de modo geral, quando uma reação se de em etapas, a soma dos calores de reação
correspondentes aos diversos estados é igual ao calor de reação obtido quando a reação é realizada
numa só etapa. Assim, as variações de entalpia são aditivas. Então Germain Henri Hess enunciou a sua
lei, que diz: «Quando uma reação química apresenta etapas intermédias a variação de entalpia da
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reação geral equivale a soma das variações de entalpia de cada uma das etapas intermédias, ou seja, a
variação de entalpia numa reação química depende apenas da entalpia dos reagentes e dos produtos da
reação final». [1]
Uma função de estado só depende dos estados inicial e final, sendo independente do processo segundo
o qual se deu a transformação. Como ∆H é uma função de estado:
Caso esta igualdade não se verificasse, teríamos perdido ou ganho energia, contrariando o princípio da
conservação.
A Lei de Hess constitui uma "ferramenta" poderosa para o cálculo da variação de entalpia de reação
em que ∆H não pode ser determinado experimentalmente.
Exercícios
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1. O calor de formação do metano, CH4, não pode ser determinado por medidas calorimétricas, pós a
reação é lenta apresenta reação secundária.
Resolução
C(grafite)+2H2(g)→CH4(g) ∆f(CH4) =?
Assim:
∆fHo (CH4) = 1 X (-393,5) + 2 X (-285,7) + (890,7) ∆fHo (CH4) = -393,5 - 571,4 + 890,7 ∆fHo
(CH4) = - 74,2 KJ/mol
A energia das substâncias aumenta progressivamente a medida que elas passam da fase sólida a líquida
e a gasosa.
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Seja, por exemplo, uma reação química exotérmica:
Quando menos energética for a fase de agregação dos produtos formados, maior será a energia
liberada na reação.
Quando mais energética for a base de agregação dos produtos formados, menor será a energia
liberada na reação, pois a energia ficará contida no produto.
Exemplo
Quando compramos formas alotrópicas diferentes de um mesmo elemento químico, apresentará menor
entalpia aquela que se apresenta em maior quantidade na natureza ou que possuir menor índice na sua
forma molecular. Por outras palavras, o alótropo mais estável apresenta menor entalpia.
Exemplo:
A energia envolvida numa reação química é proporcional a quantidade de reagentes e produtos que
participam na reação. Se pôr exemplo, a quantidade de reagentes e produtos for duplicada, o valor de
∆H irá duplicar igualmente.
Exemplo:
4.4. Temperatura
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Se essa mesma reação ocorre por exemplo a uma temperatura y>X, obtém-se um ∆Hy diferente de
∆Hx.
Isto ocorre porque a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura dos reagentes de X até y
é diferente da quantidade de calor necessária para elevar a temperatura dos produtos de X até y.
4.5. pressão
Reação envolvendo substâncias solicitadas e líquidas - O valor de ∆H não vária praticamente
com a mudança de pressão;
Reação envolvendo substâncias gasosas.
O valor de ∆H começa a variar de modo significativo para pressão da ordem de 1000 atm .
Como as reações são, normalmente, realizados a pressão atmosférica normal (1atm), não é necessário
levar em conta a variação no valor de ∆H com a pressão.
Quando se dissolve uma determinada substância num solvente qualquer, ocorre liberação ou absorção
de energia na de energia na forma de calor.
Assim, ao realizar uma reação na ausência de um solvente, o valor de ∆H será diferente daquele que é
obtido quando se realiza a mesma reação na presença de um solvente.
Exemplo
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no entanto, todas as pessoas sabem que a quantidade da alimentação depende dos factores económicos
e culturais
Nutrição por outro lado consiste no conjunto se processos fisiológicos pelos quais o organismo
recebe, transforma e utiliza as substâncias contidas nos alimentos.
Para levar a cabo todos os processos que nos permitem estar vivos, o organismo humano necessita de
um fornecimento contínuo dos materiais que devemos ingerir os nutrientes.
O número de nutrientes que o ser humano pode utilizar é limitada: existem muito poucas substâncias,
em comparação com o grau de qualidade de compostos, que nos servem como combustível ou para
incorporar nas nossas próprias estruturas. Estes nutrientes não se ingerem directamente, mas através
dos alimentos.
(Macro=grande) — são os que ocupam maior proporção dos alimentos e onde se podem encontrar às
proteínas os glícidos (ou hidratos de carbono) e os lipídios (ou gorduras). Também se podem incluir a
feira e a água que estão presentes em quantidade consideráveis na na maioria dos alimentos, mas,
como não fornecem calorias, não é habitual serem considerados nutrientes.
são os que estão presentes em pequeníssimas proporções e onde se podem encontrar às vitaminas e os
minerais. São imprescindíveis para a manutenção da vida, apesar de as quantidades de que
necessitamos se milionésimos de grama (elementos vestigiais ou oligoelementos).
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Água corresponde a um outro grupo que actua como solvente de outras substâncias participa
nas reações químicas mais vitais e é o meio de eliminação dos produtos desaproveitados do
organismo.
Cada grupo de nutrientes energético - glícidos, lipídios e proteínas tem um valor calórico diferente e
mais ou menos uniforme em cada grupo. De forma a facilitar os cálculos do valor energético dos
alimentos, tornam-se uns valores standard para cada grupo:
Para isso, pode concluir–se que o alimento rico em gordura tem um teor energético muito superior ao
dos glícidos ou das proteínas.
Exemplo
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Se considerar que o peso ideal é 60kg então multiplica-se esse peso por 21 (60x21=1260), o que dá
1260 kcal / dia.
Depois de calcular a necessidade energética diária através de (1) procede-se da seguinte forma:
Conclusão
A Termoquímica é usada no nosso dia-a-dia. Durante as reações químicas verificam - se variações de
energia que são frequentemente estas variações manifestam se sob forma de energia calorífica, que é
utilizada para tornar os nossos alimentos pode ser conseguida com o calor libertado na combustão do
gás da cozinha (butano) num fogão apropriado; a combustão nos automóveis
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Referência bibliográfica
Livro [1]
Livro [2]
Pearson
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Autores: Armindo Manhã & Ricardo Américo cuco, Páginas: 142,143,144,145,151.
Livro [3]
Plural editores
Autores: Teresa Sabrinho Simões & Maria Alexandra Queirós & Maria Otilde Simões
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