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Escalas Termométricas
1. Escala de Celsius, inventada em 1742 pelo sueco Anders Celsius
(1701-1744)
Pressão
É a força exercida por um corpo perpendicularmente a uma superfície
dividida pela área de contacto desse corpo com a superfície.
P = F/A[N/m²]
A pressão é :
Unidades de pressão
1 N/m² = 1 Pa
N – kgm/s²
1 N – 0,102kgf
X = mv/mT = mv/mL+mv
Trabalho de compresão quantidade de calor acrescida ao refrigerante no
compressor.
Vapor saturado vapor na temperatura de saturação.
Vapor superaquecido é o vapor a uma temperatura acima da sua temperatura
de saturação. Se depois da vaporização se aquece o vapor, de modo que a sua
temperatura seja superior à do líquido em vaporização diz-se que o vapor fica
superaquecido. É necessário que o vapor que se aquece, fique separado do líquido.
Porque enquanto o vapor estiver em contacto com o líquido será sempre saturado,
pois que qualquer calor adicional que se fornecesse à mistura líquido-vapor, serviria
simplesmente para vaporizar mais o líquido, seria portanto convertido em calor latente
de vaporização e não haveria superaquecimento no vapor.
Temperatura crítica é a mais alta temperatura que pode possuir um gás e ser
ainda condensável por aplicação de pressão. A temperatura crítica é diferente de gás
para gás. Por exemplo a temperatura crítica da água é de 374 °C, enquanto a
temperatura crítica do ar é só cerca de -141 °C.
Pressão crítica é a mais baixa pressão na qual pode existir uma substância no
estado líquido à sua temperatura crítica; isto é, é a pressão de saturação à temperatura
crítica.
Efeito da pressão sobre a temperatura de saturação
A temperatura de saturação de um líquido ou vapor varia com a pressão.
O aumento da pressão eleva a temperatura de saturação e a redução da pressão
faz descer a temperatura de saturação.
2.Sistema de absorção
Há vários tipos de sistemas de refrigeração por absorção,
de entre os quais que usam como refrigerante a solução de
brometo de lítio como absorvente e a água como refrigerante e a
solução de água como absorvente e amónia como refrigerante.
No sistema de refrigeração por absorção o aumento da pressão é
produzido pelo calor fornecido pela circulação de vapor ou
outro fluído através de uma serpentina. O conjunto gerador-
absorvedor representa a mesma função do compressor no
sistema de compressão de vapor; absorvedor substitui a sucção e
o gerador substitui o compressor. A bomba serve para fazer
circular a solução pelo trocador de calor e gerador. No
absorvedor o vapor de amónia que chega do evaporador à baixa
pressão é absorvido pela solução fraca e fria de amónia em água.
No gerador há separação de parte de amónia recebida da solução
forte, para condensador, esta separação é feita pelo calor
recebido do vapor ou outro fluido quente no gerador. A solução
fraca é outra vez remetida ao absorvedor para receber mais
amónia.
3.Sistema de compressão de ar
Usa-se a propriedade que o ar tem de , quando comprimido
e , em seguida submetio à expansão, ser capaz de retirar o calor
de um trocador que pode ser, por exemplo: o evaporador de um
conjunto frigorigeno. É um sitema de baixo rendimento só é
usado em instalações que por problemas de segurança não
permitem o uso dos fluidos refrigerantes conhecidos.
4.Sistema Termo-eléctrico
Baseia-se no seguinte:
Quando a corrente eléctrica rectificada percorre um
circuito constituido por diferentes semi-condutores nos lugares
de contacto absorve-se ou liberta-se calor.
5.Efeito de turbilhão
O ar comprimido antecipadamente à temperatura do meio
ambiente entra no bocal 3 do tubo 2 onde turbilhando,
subdivide-se em dois fluxos frio e quente. Através do diafragma
4 o ar sai arrefecido e pela válvula 1 quente
Condensadores
Condensador é um elemento do sistema de refrigeração que tem a
função de transformar o vapor quente, que é descarregado do compressor a
alta pressão, em líquido. Para isso rejeita o calor contido no fluido refrigerante
para alguma fonte de arrefecimento.
O processo de condensação do fluido refrigerante dá-se ao longo do
trocador de calor, denominado condensador em três fases distintas:
1- Dessuperaquecimento;
2- Condensação e
3- Sub-arrefecimento
Dessuperaquecimento
O gás(vapor) quando é descarregado do compressor, está a alta
temperatura. O processo inicial, consiste em diminuir esta temperatura,
retirando calor sensível do refrigerante, ainda no estado gasoso, até ele
atingir a temperatura de condensação.
Condensação
Quando o gás(vapor) atinge a tempeatura de condensação ele
começa um processo de mudança de estado. Neste processo retira-se
calor latente do refrigerante, isto é, a temperatura deste mantém-se
constante durante todo o processo.
Sub-arrefecimento
Após a condensação o refrigerante, agora no estado líquido (líquido
saturado), é arrefecido mais alguns graus. Utilizando-se um trocador de
calor intrmédio.
É no condensador que toda a energia absorvida pelo sistema de
refrigeração mais o equivalente em calor da energia mecânica
necessária ao funcionamento do sistema devem ser eliminados. Para
cada tonelada de refrigeração (200 BTU/min ou 50,4kcal/min) de
capacidade do sistema é preciso remover no conensador até
300BTU/min.
APLICAÇÕES DE AR CONDICIONADOS
Em veículos
1- Temperatura
Um adequado controlo da temperatura do meio ambiente
que circunda o corpo humano elimina o esforço
fisiológico, obtendo-se um maior conforto e um maior bem
estar físico com boas condições de salubridade.
2- Humidade
A humidade relativa (HR) é importante para o conforto
humano. A gama de HR aceitável varia entre 40% a 60%.
O excesso de humidade pode afectar a qualidade de
determinados artigos, como o papel, vestidos, móveis etc.
3- Movimento de ar
O movimento de ar sobre o corpo humano, favorece as
trocas de calor e humidade. A velocidade do ar no
ambiente deve ser baixa para evitar sensações
desagradáveis em determinanadas zonas mais sensíveis.
4- Pureza do ar
É de extrema importância reter as poeiras existentes no ar
através de filtros devidamente efecientes. Os fumos
existentes no ar devem ser extraídos e compensados com
quantidade de ar exterior suficiente para uma boa
renovação e oxigenação do ar ambiente.
Sistemas de ar condicionado
Basicamente existem dois sistemas
- De expansão ou evaporação directa(fig.2.2 e 2.2a), ou através de condutas a carga
de ar frio ou quente.
- De expansão indirecta(fig.2.3), quando o ar condicionado utiliza um meio
intermediário (água ou salmoura) para retirar a carga térmica que é transmitida pelo ar
frio ou quente.
Tipos de condensação
- a ar, em circulação natural ou forçada; neste caso a temperatura admitida para fluido
deve ser superior à do bulbo seco do ar exterior considerado nos cálculos;
- a água, que pode ser sem retorno, usando água corrente, ou circuito fechado,
utilizando uma torre de arrefecimento. Neste caso a temperatura de bulbo húmido do
ar exterior deve ser inferior à temperatura da água de circulação, para que haja
transferência de calor da água para o ar exterior.
- evaporativa, neste caso a temperatura de bulbo húmido do ar exterior deve ser
inferior a estabelecida para o fluido refrigerante.
Tipos de instalações
Q = AK∆T
x
Onde:
Q = taxa de fluxo de calor transmitida em kcal/h;
A = área da superfície normal ao fluxo em m²;
x = espessura do material em m;
K = condutibilidade térmica do material por unidade de comprimento e
unidade de área em kcal.m/h.m² ºC;
∆T = diferença de temperatura entre as duas superfícies separadas pela
espessura x em ºC.
Q = ACD
Onde,
Q-fluxo de calor em kcal/h;
A-área em m²;
C-condutância em kcal/hm²°C;
D-diferença de temperatura
Q = AhD
Onde:
Q-fluxo de calor em kcal/h;
A-área em m²;
h- condutância superficial em kcal/hm²°C;
D-diferença de temperatura entre a superficie e o ar em contacto em °C
Os valores de h dependem da cor e rugosidade da superfície, bem como da
velocidade do vento.
Os valores médios para h são:
- ar parado = 1,46 a 1,63 BTU/h ft² °F = 7,13 a 7,96 kcal/hm²°C
- ar a 12 km/h = 4,0 BTU/h ft² °F = 19,5 kcal/hm²°C
- ar a 24 km/h = 6,0 BTU/h ft² °F = 29,3 kcal/hm²°C
Q = AUD
Q-fluxo de calor em kcal/h
A-área em metros quadrados
U-coeficiente global de transmissão de calor em kcal/hm²°C
D-diferença de temperatura em °C
Quando se usam vários materiais nas paredes que separam os ambientes, para
cálculos mais precisos utilizam-se as resistências que cada material opõe ao fluxo.
Estas resistências são o inverso das condutibilidades e condutâncias, somadas do
mesmo modo que resistências em série de um circuito eléctrico.
Exemplo
Queremos saber qual o coeficiente global de transmissão de calor para uma
parede composta das seguintes camadas:
1-reboco
2-tijolo comum 20 cm
3-madeira de 2,54 cm
Velocidade de ar exterior 24 km/h
Solução:
Embora se conheça com certa precisão a quantid ade de calor por radiação e
convecção oriundos de sol a parcela que penetra nos recintos não é bem conhecida,
todas as tabelas existentes dão uma estimativa para os cálculos satisfatrios na pratica
do ar condicionado.
Q = q1 + q2 + q3
A parcela q3 que penetra no recinto é que vai interessar nos cálculos de carga
térmica.
Na tabela 3.4 de origem americana, temos os valores do factor solar obtido por
ensaios para esta parcela em kcal/h por m² de área de vidro, ou W/m², supondo-se a
janela sem protecção; caso seja protegida por toldos ou persianas, deve-se multiplicar
os valores obtidos pelos seguintes coeficientes de redução:
- toldos ou persianas externas: 0,15 – 0,2
- pesianas internas e reflectantes: 0,5 – 0,66
- cortinas internas brancas (opacas): 0,25 – 0,61
Esta tabela é para janelas com esquadrias de madeira; para esquadrias metálicas
multiplicar por 1,15.
Exemplo
Queremos saber a quantidade de calor solar transmitido através de uma janela
de vidro sem protecção com os seguintes dados:
- dimensões: 4 x 2 m;
- local Rio de Janeiro
- hora: 12h
- data: 22 de Dezembro
- janela virada para SW
Solução:
Pela tabela 3.4 o calor total transmitido será:
U = 41 kcal/hm²
q = 8 x 41 = 328 kcal/h
onde
Q – fluxo de calor kcal/h
A – área em m²
U – coeficiente global de transmissão em kcal/hm²°C
te – temperatura exterior °C
ti - temperatura interior °C
Δt – acrescimo ao diferencial de temperatura dado pela tab 3.5
Tab 3.5
Cor escura cor media cor clara
Superficie °F °C °F °C °F °C
Telhado 45 25 30 16,6 15 8,3
Parede E ou W 30 16,6 20 11,1 10 5,5
Parede N 15 8,3 10 5,5 5 2,7
Parede S 0 0 0 0 0 0
Exemplo
Queremos saber o fluxo de calor solar através de parede
A = 10 x 3 m
U = 1,64 kcal/hm²°C
te = 35 °C
ti = 24 °C
A parede está virada par o Norte e tem cor escura
Solução
q = A x U x ΔT
q – fluxo de calor kcal/h ou W
A – área lateral da conduta exposta ao calor, em m²
U – coeficiente global de transmissão de calor dado pela tabela 3.6
ΔT – diferenca de temperatura entre o ar exterior e o ar interior da conduta em
°C
A = 2(bc +ac) = 2c( a +b)
Ex: Calcular a carga térmica devida a uma conduta de retorno com as seguintes
condições:
- Comprimento: 40 m
- Dimensões da conduta: 80 x 65 cm
- Isolamento 1½
- Temperatura de ar retorno: 24 °C
- Temperatura de ar exterior: 35 °C
Solução:
Ex:
Todo o ser humano emite calor sensível e calor latente que variam conforme
esteja o individuo em repouso ou em actividade.
Solução
Carga total
- calor sensível: 37200 + 1920 = 39120 kcal/h
- calor latente : 22860 + 3054 = 25914 kcal/h
q = P/Ƞ x 2490
q = P/Ƞ x 733
q – BTU/h q=W
P – HP P = cv
Ƞ - rendimento do motor
q = P x 2490 q = P x 733
q = BTU/h q=W
P = HP P = cv
Solução
q = 9,5 x 733 = 8 kW
0,87
Para outros motores que por ventura permaneçam no recinto do ar condicionado
( elevadores, bombas, máquinas eléctricas, perfuradoras etc.) temos as fórmulas:
q x 2490 x P q= x 733 x P
q = BTU/h/HP q = W/cv
P = HP P = cv Ƞ - rendimento
Ex: No exemplo anterior para um motor com as mesmas características acima temos:
q =
Na tabela 3.8 temos ganho de calor por HP para motores eléctricos, em função da sua
potência.
½-1 70 1055
1½ - 5 80 938
7,5 - 20 85 879
Maior que 20 88 850
Iluminação fluorescente:
Tab 3.9 valores recomendados para o consumo de energia electrica para iluminacao
Para se ter a carga térmica em kcal/h usar a relação 1 kW-h = 860 kcal
A iluminação fluorescente necessita de um equipamento adicional para
promover a tensão necessária partida e, após esta, a limitação de corrente. Este
equipamento é o balastro (reactor), que adiciona cerca de 20 % de carga, quando na
instalação só se dispõe de balastros duplos e de alto factor de potência, pode se
reduzir essa carga adicional.
Deve-se levar em conta, no cálculo da carga térmica, que nem sempre todas as
lâmpadas estão ligadas na hora que se tomou por base para o cálculo, geralmente na
hora em que a carga térmica solar é máxima muitas lâmpadas podem estar desligadas.
Ex:
Observe que, quando não se dispõe de dados reais da carga eléctrica devido a
iluminação deve-se usar os valores em W/m² tab 3.9
2.5.3. Carga térmica devido aos equipamentos de gás – Calor sensível e calor
latente
Solução:
Aquecedor de alimentos
- 3 x 2 x 141 = 846 kcal/h por 0,1 m² ou 8460 kcal/h – calor sensível
- 3 x 2 x 35 = 210 kcal/h por 0,1 m2 ou 2100 kcal/h – calor latente
Torradeira
- 907 kcal/h – calor sensível
- 604 kcal/h – calor latente
Máquina de café
- 882 kcal /h - calor sensível
- 378 kcal/h – calor latente
Ex:
Em uma instalação industrial, um recinto com ar condicionado a 26 °C é
atravessado por um tubo de água quente a 80 °C cujo o diametro é de 75 mm (3”), o
comprimento total de tubo é de 45 m.
Calcular a carga térmica introduzida no recinto por hora se o tubo não é
isolado.
Solução
q = 197,8 x 45 = 8,86 kW
q = 25 x 45 = 1,13 kW
= 0,87 ou 87 %
Neste método se supõe a troca de ar por hora dos recintos, de acordo com o
número de janelas e com base na tabela 3.12
Janelas existentes Trocas por hora
Nenhuma janela ou porta para o exterior ¾
Janelas ou portas em uma parede 1
Janelas ou portas em duas paredes 11/2
Janelas ou portas em 3 ou 4 paredes 2
Lojas 2
Trocar o ar significa renovar todo o ar contido no ambiente por hora. Com isso
teremos o calor do ar exterior aumentado ao do ar do recinto. Assim se um quarto tem
por exemplo três paredes com janelas em contacto com o exterior, o calor devido a
infiltração é calculado na base de duas trocas por hora. Conhecido o fluxo de ar em
pés cúbicos por minuto e sabendo se as temperaturas do ar exterior e do recinto, entra-
se na fórmula abaixo para se ter o calor sensível que entra no recinto.
qs = 1,08 x Q x (
te - temperatura de ar exterior em °F
ti - temperatura de ar interior em °F
Esta fórmula é assim obtida: como sabemos a expressão do calor sensível para o ar é:
qs = m c (t’ – t)
onde
qs – BTU/h
m – libras/h de ar
c – calor específico do ar em
m = x Q = 4,5 Q
onde 13,34 pés cúbicos, é o volume ocupado por uma libra de ar nas condições
normais
Em unidades do SI teremos:
qs = m c ( t’ – t)
Onde:
qs - kcal/h
m – kg/h de ar
c – calor específico em kcal/kg°C
t’ e t – temperatura em °C
Q – vazão de ar em m³/h
m= = 1,2 Q
Onde:
Ex:
Queremos saber a carga de calor sensível introduzida pelo ar em um recinto com as
seguintes características:
Solução
Em unidades inglesas
Em unidades SI
= 583 x c
Onde:
c = ( )xγxQ
Ex:
Solução
= 1,08 x Q x ou Q =
Onde:
- temperatura do recinto em °F
Ou em unidades SI
Onde:
Q vazão de ar em m³/h
em °C
em kcal/h
Ex:
Solução:
Onde
Onde
Q - vazão de ar em m³/h
Ex:
Solução:
= 1,2 x Q x (
Ou
= 583 x m
Onde
- ganho de calor latente no recinto em kcal/h
ou = 583 x q x γ x
x Q x γ x
onde
q – vazão de ar em MCM
Q – vazão de ar em m³/h
- variação de entalpia do calor latente em kcal/h
γ = 1,2 kg/m³
Então = 11,66 x Q x
Ex:
Um recinto deve ser mantido a temperatura de bulbo seco de 23,33 °C. O ar de
insuflação é lançado pelo ventilador com vazão de 180 m³/h e a temperatura de bulbo
seco de 5 °C. Qual a carga de calor latente que deve ser retirada pelo equipamento de
deshumidificação?
Solução :
Precisa-se recorrer a uma tabela de entalpia de vapor saturado para misturas
com o ar a pressão atmosférica normal (76 cm de Hg)
Tab 3.15
Para 23,33 °C de bulbo seco temos:
h = 46,23 kJ/kg ou 11,04 kcal/kg
5 °C de bulbo seco temos: 13,6 kJ/kg ou 3,25 kcal/kg
Expressões semelhantes podem ser usadas para se calcular o calor total a ser
retirado do recinto, conhecendo-se as condições do recinto e do ar a ser introduzido:
=mx ou = 1,2 x Q x
Onde
- calor total em kcal/h
Q – vazão de ar em m³/h
m - peso de ar que circula em kg/h
- variação de entalpia do ar de insuflação em kcal/kg
88,20 TR
= 0,24 x m x
= mx
= 0,24
percentagem de calor sensível para o calor total. Conhecida a RCS, através da carta
Psicométrica podemos obter as condições do ar ao entrar no recinto desde que se
conheçam as condições a serem mantidas no ambiente condicionado.
Ex:
Calor ganho no recinto: - 85000 kcal/h
RCS = 0,9
Condições interiores
Bulbo seco – 25 °C
Bulbo humido – 18 °C
Vazão de ar
480 MCM = 28800 m³/h
Calcular as condições do ar a ser introduzido (após passar pelas sepentinas de
arrefecimento).
Solução
= 1,2 x Q x
10,25 kJ/kg
Usando a carta Psicometrica(fig3.5) localiza-se o ponto A relativo as
condições internas e obtem-se
= 51,1 kJ/kg
Em certos ambientes, como por exemplo salões de dança com grande número
de pessoas em actividade física intensa a carga de calor latente é muito elevado e em
consequência, a RCS e muito baixa. Deste modo esta recta não cortará as curvas da
alta humidade relativa. Tomemos um exemplo para fixar a ideia. Suponhamos o ponto
A que traduz as condições a serem mantidas no interior do recinto, ou seja
temperatura de bulbo seco 25 °C e HR 55 %. A carga de calor sensível e de 10000
kcal/h e a de calor latente 9200kcal/h
Traçamos esta recta apartir do ponto A constata-se que não cortará a linha de
humidade relativa de 90 %. Suponhamos que o ar seja