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Biografia
Carlos Alberto Wahnon de Carvalho Veiga nasceu a 21 de Outubro de 1949, no Mindelo, na Ilha
de São Vicente, em Cabo Verde.
Fez os estudos secundários no Liceu Nacional da Praia[1], na cidade da Praia, partindo depois
para Portugal onde, em 1971, fez a Licenciatura em Direito na Faculdade de
Direito da Universidade de Lisboa.
No ano seguinte, mudou-se para Angola, país onde viveu até 1974, trabalhando como
Conservador no Registo Civil da cidade do Bié, no Huambo.
Carlos Veiga regressou a Cabo Verde em 1975 para exercer o cargo de Director-geral da
Administração Interna, e de seguida foi nomeado Procurador Geral da República, a cargo que
exerceu até 1980.
Em 1985 Carlos Veiga foi eleito Deputado para Assembleia Nacional Popular de Cabo Verde,
onde integrou a Comissão de Assuntos Constitucionais e Legais. Três anos mais tarde voltou a
ser eleito para a Assembleia Nacional Popular, onde se tornou numa voz de contestação contra
o sistema de partido único liderado pelo Partido Africano para a Independência de Cabo
Verde (PAICV). Carlos Veiga tomou como pauta política pessoal a realização de eleições
democráticas multipartidárias em Cabo Verde.
Fundou e foi eleito Presidente do extinto Instituto do Patrocínio e Assistência Judiciários (IPAJ),
órgão que deu origem a Ordem dos Advogados de Cabo Verde. Juntamente com outras figuras
fundou, em 1990, o partido político Movimento para a Democracia (MpD), para o qual foi eleito
líder na primeira convenção em outubro desse mesmo ano.
A 13 de Janeiro de 1991, nas primeiras eleições democráticas realizadas em Cabo Verde para
a Assembleia Nacional o MpD elegeu 56 dos 79 deputados com lugar no Parlamento. Carlos
Veiga foi assim escolhido para primeiro-ministro e formou o primeiro governo democraticamente
eleito em Cabo Verde. Nas eleições seguintes, quatro anos depois, o MpD conquistou outra
vitória clara e Carlos Veiga foi reconduzido no cargo de primeiro-ministro.
Quase no fim da Legislatura, Gualberto do Rosário ficou como Primeiro Ministro e Carlos Veiga
ficou á espera para se candidatar a Presidente da Republica. O MpD, perdeu as Legislativas
para o PAICV e Carlos Veiga perdeu as presidenciais para Pedro Pires em 2001.
Em 2006, voltou a defrontar Pedro Pires, sendo novamente derrotado, retirando-se da política
até Outubro de 2009, quando novamente é eleito (eleição indireta) presidente e líder do MpD
sem convenção nenhuma, retirando do lugar de presidente Jorge Santos, que passou a ser
apenas um dos vice-presidentes.
Em 2013 cessa a seu mandato á frente da Presidência do MpD, passando o bastão a Ulisses
Correia e Silva. Em Novembro de 2016, Carlos Veiga é nomeado Embaixador de Cabo Verde
em Washington, Estados Unidos