Nilo Peçanha foi um político brasileiro que apoiou a república e a abolição da escravidão. Ele serviu como deputado federal, senador, presidente do estado do Rio de Janeiro e vice-presidente sob Afonso Pena antes de assumir a presidência em 1909 após a morte de Pena. Como presidente, ele continuou as políticas de seu antecessor de expansão da infraestrutura e da indústria.
Nilo Peçanha foi um político brasileiro que apoiou a república e a abolição da escravidão. Ele serviu como deputado federal, senador, presidente do estado do Rio de Janeiro e vice-presidente sob Afonso Pena antes de assumir a presidência em 1909 após a morte de Pena. Como presidente, ele continuou as políticas de seu antecessor de expansão da infraestrutura e da indústria.
Nilo Peçanha foi um político brasileiro que apoiou a república e a abolição da escravidão. Ele serviu como deputado federal, senador, presidente do estado do Rio de Janeiro e vice-presidente sob Afonso Pena antes de assumir a presidência em 1909 após a morte de Pena. Como presidente, ele continuou as políticas de seu antecessor de expansão da infraestrutura e da indústria.
Nilo Procópio Peçanha aderiu ao republicanismo e ao abolicionismo na cidade natal
dele, Campos dos Goytacazes, onde fundou o Partido Republicano da província do Rio de Janeiro, em 13 de novembro de 1888. Com a instauração da República assumiu o cargo de deputado federal entre os anos de 1891 e 1902. Nesse período, Nilo Peçanha defendeu o afastamento do presidente marechal Deodoro da Fonseca devido ao fechamento do Congresso em 3 de outubro de 1891. E apoiou a presidência de marechal Floriano Peixoto, que assumiu o cargo com a deposição de marechal Deodoro. Nilo Peçanha engajou-se no movimento jacobino, base de apoio do marechal Floriano Peixoto, durante o mandato presidencial de Prudente de Morais (1894-1898). A trajetória política de Nilo Peçanha apresenta em si as várias transformações que marcam a transição do Império para a República Oligárquica. Em 1890, desponta como político ao vencer as eleições para a Assembleia Constituinte daquele mesmo ano. Logo em seguida, aproveitando de sua habilidade, consegue se eleger como senador e presidente do Estado do Rio de Janeiro. No ano de 1906, participa ativamente das discussões em favor da criação do Convênio de Taubaté. Assumindo lugar junto aos oligarcas, Nilo Peçanha alcança seu auge ao se eleger vice na chapa do presidencial liderada por Afonso Pena. Em 1909, ele assume o cargo presidencial tendo em vista o falecimento do presidente. Apesar de ter ficado pouco tempo no cargo, ele esteve envolvido em importantes discussões ligadas à sucessão presidencial. No breve período em que assumiu a presidência da República, apenas um ano e cinco meses, Nilo Peçanha deu continuidade ao programa político conduzido pelo antecessor. Prosseguiu a ampliação da malha ferroviária do país com a construção de estradas nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Estendeu as obras de saneamento da capital federal para a Baixada Fluminense. Modificou parte do fornecimento de luz na cidade do Rio de Janeiro para o sistema elétrico. Reformou os Correios e Telégrafos e expandiu a rede telegráfica. Ampliou o investimento de capitais na indústria de 12,4% para 18,5%. A formação de mão de obra para a indústria também foi estimulada com a criação da Escola de Aprendizes Artífices. Expandiu o treinamento militar para todos os cidadãos. Promoveu pesquisas científicas no setor agrícola. A escolha dos ministros por Nilo Peçanha seguiu critérios técnicos com o objetivo de executar as pautas propostas para o governo. Como presidente do Estado do Rio de Janeiro, Nilo Peçanha implementou uma política de austeridade fiscal. Já no cargo de presidente da República, para prosseguir com o programa de governo, acresceu a emissão de papel-moeda, aumentou os impostos sobre a importação de artigos e captou mais recursos estrangeiros para o país. Durante o mandato de Nilo Peçanha também foi criado o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), sendo designado para o comando do instituto o tenente-coronel Cândido Rondon.
Desde algum tempo, Nilo Peçanha se mostrava favorável à ascensão do marechal
Hermes da Fonseca ao mandato presidencial. Os paulistas eram contrários a essa candidatura por tomarem como referência as várias agitações ocorridas durante a República da Espada. Com isso, eles buscaram o nome de Rui Barbosa como uma alternativa capaz de agradar a oligarquia nordestina e os eleitores dos centros urbanos. Os oligarcas mineiros e sulistas abraçavam a candidatura de Hermes da Fonseca. Pela primeira vez na história, um candidato a presidente, no caso Rui Barbosa, recebeu amplos incentivos para realizar uma campanha que percorreu diferentes estados brasileiros. Por fim, o general Hermes da Fonseca venceu as eleições com uma diferença pequena de votos. Apesar da derrota, o impacto causado pela candidatura de Rui Barbosa indicava que a hegemonia política exercida pelos oligarcas dava seus primeiros sinais de enfraquecimento. Além dessa intensa disputa, o governo de Nilo Peçanha teve grande importância ao estabelecer o Ministério da Agricultura, Comércio e Indústria. Nessa mesma época, foram dados os passos iniciais para a criação e o desenvolvimento do ensino técnico- profissional no país. Nilo Peçanha aprovou a “política dos governadores” promovida pelo presidente Campos Sales (1898-1902). Dessa maneira, garantiu apoio federal à candidatura de presidente do Estado do Rio de Janeiro, cargo exercido por Nilo Peçanha entre os anos de 1903 a 1906, até o momento em que assumiu a vice-presidência da República junto ao presidente Afonso Pena (1906-1909). Com a morte de Afonso Pena em 14 de junho de 1909, durante o mandato presidencial, o então vice-presidente Nilo Peçanha assumiu a presidência para cumprir o tempo restante do mandato. Nilo Peçanha foi o sétimo presidente da República, e o primeiro e único afrodescendente a ocupar o cargo até os dias atuais. O PRESIDENTE NILO PEÇANHA (1902-1906)