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A equação geral da energia para uma veia líquida, considerando as velocidades médias nas
seções transversais, leva em conta a energia total, a carga de posição, a velocidade média
e as perdas de carga ao longo do comprimento do tubo de fluxo.
Algumas observações importantes são: a linha piezométrica pode coincidir ou ficar abaixo
da trajetória, indicando pressões negativas; todas as parcelas da equação da energia
devem ser representadas perpendicularmente ao plano de referência; a carga de pressão
disponível é a diferença entre a cota piezométrica e a cota geométrica; a linha de energia
diminui no sentido do escoamento, a menos que haja introdução de energia externa; a
perda de carga refere-se à perda de energia total, não à perda de carga piezométrica; em
escoamentos forçados com seção constante, as linhas de energia e piezométrica são
paralelas.
No escoamento forçado de um líquido real em uma tubulação circular, a queda de pressão ao longo do
comprimento pode ser tratada pelo teorema dos TTs. Existem 4 grupos adimensionais independentes
que descrevem o fenômeno: o fator de atrito da tubulação (representado por f), o número de Reynolds
(Re), o número de Euler (Eu) e a relação entre a queda de pressão e a carga cinética (∆p/y).
A queda de pressão (∆p) pode ser relacionada à carga piezométrica (∆H) usando a densidade do
líquido (p) e a aceleração da gravidade (g), resultando na equação ∆H = (∆p/(p*g)). A equação final
que relaciona a queda de pressão, a carga piezométrica e os grupos adimensionais é ∆H = (f * L *
V^2)/(2 * g * D), onde V é a velocidade média do escoamento e g é a aceleração da
o escoamento de água em uma tubulação e o funcionamento de bombas hidráulicas. No
primeiro exemplo, é fornecido um problema com uma tubulação de 300 mm de diâmetro,
onde é solicitado o cálculo da perda de carga, o sentido do escoamento e a tensão de
cisalhamento na parede do tubo. Também é pedido o cálculo do fator de atrito da tubulação
e da velocidade de atrito.