Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução 4
Módulo 01 Módulo 02
Módulo 03 Módulo 04
planilha
Na planilha pode-se incluir as suas fontes de receita e também seus
gastos. O resultado é o saldo financeiro do mês.
Se você já poupa todo mês, pode pular para a aula dois, onde vamos
tratar sobre como fazer o dinheiro trabalhar por você.
Se você gasta mais do que você ganha, tem duas estratégias que você
pode usar para sair dessa situação:
DIMINUIR OS GASTOS:
A renda pode depender do empregador, se é autônomo ou se tem
negócio sazonal. Mas os gastos são controlados por você, ou seja, tem
mais controle sobre os gastos do que sobre a renda.
Então, comece a entender o ponto que você está descobrindo para onde
seu dinheiro está indo, como mais com alimentação, vestuário ou via-
gens. E quem está endividado gasta mais com juros dessa dívida. E nin-
guém quer pagar juros, mas receber juros.
Depois dessa análise, comece a trocar suas dívidas caras por outras
mais baratas.
Estilo de vida
Você precisa entender o que te faz feliz. No meu caso, eu gosto de
comer bem. Por outro lado, economizo em roupa. A Moradia também é
importante. Você mora em um lugar compatível com a sua renda? Olhe
também para os gastos com o entretenimento e veja onde tem espaço
para cortar.
Uma outra forma é aumentar a sua renda. Isso é menos controlável,
pois demanda pessoas querendo comprar seus produtos ou serviços,
mas também é válida. Isso inclui ser motorista de aplicativo em mo-
mentos vagos, um final de semana que você estiver mais tranquilo. Ou
se você tiver alguma habilidade que seja reconhecida pelo seu ciclo de
amizades, como falar idiomas, por exemplo. Você pode dar aulas para
seus vizinhos de bairro ou até mesmo no seu condomínio. Se gosta de
cozinhar, pode vender bolos, doces e muito mais. Assim, você consegue
monetizar suas habilidades e aumentar sua renda para pagar, principal-
mente, as dívidas mais caras.
Uma vez que você consegue fazer isso no mês, você vai perceber
que consegue fazer todo mês e tornar isso um hábito para poder poupar.
E estará pronto para mudar a mentalidade e investir da forma certa, que
é: “gastar o que sobra DEPOIS de investir” e não investir depois de
gastar. Para definir uma regra para esse hábito, no mínimo, 10% da sua
renda.
Você vai alcançar liberdade financeira o dia que a sua renda passiva
superar o seu custo de vida mensal.
$ Renda
trabalho
Renda
investimento
Gastos
T
Esses aqui outra linha preta são seus gastos e o nosso objetivo é
fazer com que sua renda de investimentos ou sua renda passiva supere
os seus gastos. Quando o seu custo de vida mensal atingir esse ponto
superior aos seus gastos, sabe o que significa?
Eu sei que você deve estar pensando que, em tese, não precisa
trabalhar mais para sustentar seu estilo de vida. Na verdade, chegar
nesse ponto aqui em que sua renda de investimento rode sem que você
receba sem trabalhar, literalmente. Ela é suficiente pra te sustentar todo
mês.
Como assim? Bem aqui eu vou te explicar uma coisa. Tem uma
fábula que ilustra esse poder do tempo. Tem gente que chama também
de poder dos juros compostos. E a história é assim: o dono de um cafe-
zal gigante chegou a servo dele e falou assim:
Olha, você pode só agora, nesse momento me pedir o que você quiser. Mas eu
só vou conseguir pagar na forma de grãos de café, porque é tudo o que eu
tenho. Eu não tenho dinheiro. Eu só tenho um grão de café.
Já sei, meu chefe, eu quero o seguinte: neste jogo de xadrez quero que você
pegue a primeira casinha e comece com um grão de café. Na segunda casi-
nha, você vai dobrar para mim o número de grãos de café. Na terceira, você
dobra de novo. E aí o número de grãos de café que eu vou querer e o número
que chegar aqui no final, na última casa.
Então, no segundo ano você vai partir de 110%. Então, o que você
vai ganhar do segundo para o terceiro ano? Não é mais dez e agora 10%
de 110%, que é 11.
Não sou contra, mas no meu ponto essa escolha precisa ser cons-
ciente. Não significa que você tem que aumentar seu gasto. Se sua
renda crescer, ou pelo menos que você não precise aumentar na mesma
proporção, você pode aumentar menos.
Quanto mais você poupar. Então, eu acho legal ter isso em mente,
porque não necessariamente. Quando você ganha mais, você precisa
gastar mais na mesma proporção. E lembre-se de usar o tempo como
seu combustível no processo de criação de riqueza e construção de
patrimônio.
AULA 4 Abra conta em
uma corretora
AULA 5 investimento:
a reserva de
emergência
BTG
Pactual Digital
Então, uma opção é você dar uma olhada no site de cada uma para
comparar e pesquisar. Cada uma tem suas taxas de corretagem. O mer-
cado vem fazendo um movimento aí de deixar a corretagem zero.
Então, são muitas opções muito fáceis para iniciar.
Bom, uma vez que você escolheu a corretora abriu sua conta lá.
Está na hora da gente fazer o primeiro investimento e esse primeiro
investimento deve ser. Recomendo fortemente que seja uma:
Reserva de emergência
Eu indico mesmo que você não seja uma pessoa conservadora, pois
imprevistos acontecem, como você perder seu emprego ou uma situa-
ção de saúde, o que infelizmente, é um gasto inesperado.
No caso de você ter perdido seu emprego, você não precisaria acei-
tar qualquer coisa no desespero, por exemplo. Então é para esse tipo de
coisa, pra ter a tranquilidade de saber que tem de 6 a 12 meses tranqui-
los.
A liquidez pode ser pensada como o tempo que eu levo entre pedir
o resgate de um investimento e o dinheiro desse investimento cair efeti-
vamente na minha conta, e isso não é uma reserva de emergência.
Então, pense:
Investir
Tesouro Direto, e lá tem opções como:
Selic;
Prefixado;
IPCA.
Por ser mais seguro e retirar no dia, escolhemos o Selic, e ele tem
datas de vencimento:
Tesouro Selic 2027;
Tesouro Selic 2025.
No caso, sempre gosto de escolher o maior prazo, por isso, optei pelo
Tesouro Selic 2027.
A Vítreo não cobra taxa de administração se você comprar o fundo
dessa corretora que subsidia a taxa.
O fato é que esse é o único título do Tesouro Nacional que você
consegue resgatar na hora, sem nenhum desconto de liquidez. Essa
pode ser uma opção interessante para ir aplicando todo mês.
AULA 6
Para ter mais
retorno, é preciso
correr mais risco
Agora que você já sabe como construir o seu porto seguro no inves-
timento mais seguro do país, que é o Tesouro Selic. Vamos falar como
crescer seu patrimônio e ter mais retornos.
Riscos
RENDA FIXA
Prazo: não é diário como Selic, mas com prazo maior.
Crédito: risco de quebra ou calote das próprias empresas.
Liquidez: não consegue vender rápido.
AÇÕES:
Mercado: risco do mercado estar positivo ou pessimista.
Empresa: risco daquela empresa quebrar, por exemplo, um cenário
extremo
Ações
30%
Renda fixa
50%
15%
FIIs
5%
Proteções + Alternativas
Nós vamos focar o curso inteiro dentro desse universo aqui: Emis-
são de dívidas, crédito. Todas as instituições que utilizam captação via
emissão de dívidas, estão inseridas no universo de renda fixa. Isso é
muito importante que você entenda.
Duas perguntas para você refletir toda vez que for investir em renda
fixa, no caso de um risco de crédito:
O emissor do título é confiável?
Será que essa empresa ou esse banco terá condições de pagar lá
na frente?
Fundo
) Garantidor de Crédito (FGC)
É uma instituição sem fins lucrativos que tem como principal
função mitigar os riscos de uma crise no sistema financeiro.
GARANTIA DO FGC:
Protege os titulares de títulos de dívida em caso de falência de
uma instituição financeira.
Garante o valor de até R$250.000 por CPF e conglomerado
financeiro (em qualquer instituição).
Limite de 1 milhão R$ pelo período de quatro anos.
Títulos cobertos pelo FGC: CDBs, LCIs, LCAs, Depósitos à
vista, Poupança, LC.
CDB
Tributação: conforme tabela regressiva, não tem isenção de imposto de renda
nesse título. Também tem IOF.
Liquidez: geralmente baixa. Alguns bancos oferecem CDBs pós-fixados com
liquidez diária, ou seja, que seguem determinada taxa de juros e pode ser taxa
DI ou a Selic. O IOF incide se você fizer um investimento e resgatar dentro do
período de 29 dias.
Tipos de rentabilidade: pós-fixados, prefixados e híbridos
Garantia: FGC, lembrando que a garantia do FGC é para até R$ 250 mil e por
instituição e também por CPF.
LCI E LCA
Tributação: são isentos de impostos de renda. Essa é grande diferença frente ao
CDB. Esses títulos estão atrelados a alguns setores importantes para a infraes-
trutura nacional, seja as LCIs para o setor imobiliário e as LCAs para o agrone-
gócio.
Liquidez: geralmente baixa. Mas há alternativa se você tiver interesse em
resgatar antes do vencimento. Mas os bancos colocam um período de carência
de 90 dias.
Tipos de rentabilidade: pós-fixados, prefixados e híbridos
Garantia: também possuem garantia pelo FGC, conforme explicado anterior-
mente.
LIG
As LIGs estão ficando cada vez mais comuns. Esse investimento foi criado em 2018 e
diversas corretoras e bancos maiores, como Itaú, Bradesco e Santander, já oferecem esse
produto aos seus clientes, inclusive para o varejo. É um título realmente interessante e
anda pagando taxas bem atrativas no momento.
LF
Tributação: conforme tabela regressiva do imposto de renda.
Liquidez: inexiste. Não é possível regatar antes do vencimento, que é sempre,
no mínimo, dois anos. Dessa forma, considerando a tabela regressiva do IR para
dois anos, a tributação é sempre de 15%. São investimentos de longo prazo.
Tipos de rentabilidade: pós-fixados, prefixados e híbridos
Garantia: depende da solidez financeira da instituição que fez o investimento.
Precisa acreditar que a instituição realmente pode pagar para entrar nesse tipo
de título.
TÍTULOS EMITIDOS POR EMPRESAS
No universo das empresas existem alguns títulos principais, que são CRI, CRA,
Debêntures e Debêntures Isentas.
CRI e CRA
Tributação: isento de imposto de renda para pessoa física.
Liquidez: geralmente baixa. É possível em algumas ocasiões, dependendo da
corretora ou do assessor, negociar o título com outras partes.
Tipos de rentabilidade: pós-fixados, prefixados, híbridos e indexada ao dólar.
Garantia: fiança, real (alienação fiduciária) e aval. Fiança é quando tem duas
empresas, sendo que uma é a controladora e a subsidiária emite um título, fican-
do a controladora responsável pelos pagamentos caso a emissora não consiga
honrar os pagamentos.
Debêntures
Tributação: conforme tabela regressiva do imposto de renda. Nesse caso,
quando há pagamento de cupons antes do vencimento, pode incidir IR diferen-
tes. Por exemplo, se você receber um cupom após 3 meses (90 dias), vai incidir
22,5% de IR mesmo se o título tiver vencimento acima de 2 anos. Vale o
momento que você receber os recursos.
Liquidez: geralmente baixa. É possível negociar em algumas oportunidades
com as corretoras ou outros investidores, que é difícil de encontrar e ainda pode
ter divergências de preço.
Tipos de rentabilidade: pós-fixados, prefixados e híbridos. Em algumas situa-
ções pode entrar também indexado ao dólar.
Garantia: fiança e garantia real são as mais comuns. Tem ainda o aval dos
sócios que também pode acontecer.
Debêntures incentivadas
Tributação: isentos de imposto de renda. Esse tipo de título é emitido pelas
empresas para captar recursos e investir em projetos de infraestrutura, que são
interessantes para o governo nacional.
Liquidez: geralmente baixa. Porém, você consegue buscar algumas alternativas
com outros investidores, geralmente com as corretoras e assessores que conseg-
guem aproximar você de um outro investidor que esteja interessado no papel.
Tipos de rentabilidade: híbridos, sempre IPCA+. Esses títulos, geralmente,
têm longa duração seguindo o tempo dos próprios projetos que suportam o
título. É necessário um tempo de maturação do projeto maior, portanto, o venci-
mento também vai ser bem longo prazo.
Garantia: fiança, real (alienação fiduciária) e aval.
AULA 6
Como funciona
a tributação em
renda fixa
Títulos pós-fixados
Exemplo de cálculo para comparação. Quais seriam as taxas para
possibilitar a análise.
Títulos pós-fixados
Exemplo de cálculo para comparação. Quais seriam as taxas para
possibilitar a análise.
Títulos prefixados
Emissão bancária
Seguindo nas oportunidades emitidas por bancos, no topo do
site aparecem os títulos em destaque, com as taxas mais interes-
santes. Um pouco mais abaixo estão todas as outras opções.
Para ajudar na escolha, tem o “filtro” para você ajustar o que está
buscando.
Para nosso exemplo, vamos ajustar:
Prazo de investimento: Mínimo de 1 ano e máximo de 5 anos
Liquidez: Vencimento
Indexadores: IPCA
Tributação: Isento
Quando você aperta o botão de comprar uma ação, você vira sócio e
tem direito a ganhar os lucros da empresa. Mas vamos por partes. Então,
agora que a gente entendeu como funciona uma ação, eu vou explicar
por que as ações são mais arriscadas do que a renda fixa.
Uma vez que você compra a ação, você passa a ser detentor do direi-
to de ganhar os lucros daquela empresa proporcionalmente à sua partici-
pação. Então, você tem aquela ação dividida pelo número total de ações.
Pois bem, você precisa escolher muito bem quais empresas você vai
investir, porque, afinal de contas, você só vai ganhar dinheiro se elas
derem lucro. Mas antes de chegar no ponto de como escolher uma ação,
vamos explicar pra vocês já uma coisa prática, que é os tickets de uma
ação.
Agora que você entendeu o que é uma ação é que você pode se
tornar sócio de uma empresa e detentor de uma ação de uma forma
super fácil. Vamos explicar como escolher uma ação, mas eu tenho duas
notícias pra você, uma boa e uma ruim:
A notícia ruim é que não existe retorno garantido nas ações.
Então, por mais que você faça com todo o esmero, o trabalho de
escolha de uma ação, não é garantido que você vai ter retorno, que você
vai sair no lucro comprando aquela ação. Não existe nenhum método
sistemático que te dá a certeza 100% de probabilidade de acertar. Dife-
rentemente da renda fixa, por exemplo, essa é uma notícia ruim.
A notícia boa é que nós aqui da Empiricus temos uma
equipe enorme e 50 analistas fazendo isso todo dia,
há muitas décadas.
Então, para você ver se aquela ação é uma pechincha, olhamos uma
coisa chamada múltiplos. O múltiplo é número relativo ao lucro.
Grosso modo, isso que esse múltiplo significa, mas ele é legal de
olhar relativamente. Se eu fizer essa mesma conta do Santander, eu
chego em sete vezes lucros, está mais barato. Se eu fizer para o Banco
do Brasil, ele está quatro vezes lucro. Ele está pela metade do Itaú.
É muito raro você encontrar uma empresa que tem tudo isso ao
mesmo tempo. Às vezes você vai ter que priorizar. Eu, Larissa Quares-
ma gosto de priorizar o ponto três. Assim, se eu tiver que abrir mão do
um ou do dois, eu abro pra comprar uma empresa barata.
EXEMPLOS
Descorrelação entre Empresas:
No setor bancário, estudamos todos os bancos, como o Banco do
Brasil, Santander, Itaú e escolhemos o Banco do Brasil. Porque ele
é, de fato, o valuation mais barato. Mas vamos colocar um risco em
uma situação hipotética. Imagina que o presidente da República
acorda amanhã e diz achar que o Banco do Brasil tem que limitar a
taxa de juros cobrada dos empréstimos. E assim, coloca um teto na
taxa que o banco pode cobrar dos clientes. Como os acionistas fica-
riam com isso? Não ficaram nada contentes, pois colocar um teto
no juro que o Banco do Brasil cobra significaria colocar um teto
também no lucro para os acionistas.
Mas ainda assim você gosta do setor bancário e quer ter uma ação
do setor. E você pode ter. Você pode manter seu investimento em:
Banco do Brasil (BBAS3)
Banco privado, como Santander Brasil (SANB11)
Itaú Unibanco (ITUB4)
Assim, você está diversificando os riscos específicos entre as em-
presas.
1 ÍNDICES:
Ao invés de escolher as ações individualmente, você pode
comprar um índice. Toda grande bolsa do mundo tem alguns índi-
ces que aquela própria entidade, a empresa que opera a bolsa de
valores, monta. E sempre tem um que é o principal.
2 CARTEIRA DE AÇÕES:
Você pode construir sua própria carteira de ações. A minha
sugestão é começar com cinco ações. Em carteiras profissionais, 15
ações é a quantidade normalmente recomendada. Porém, se você
está começando, pode começar com cinco. Vou citar algumas ações
de empresas para você começar a investir e que são sólidas e muito
longevas, que existem há muitas décadas, que são muito grandes e
com probabilidade baixa de falência, além de serem líderes nos
seus setores.
Bancos: Itaú Unibanco (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3)
Mineradora: Vale (Vale3) e Gerdau (GOAU4)
Varejista: Arezzo (ARZZ3)
Você poderia começar sua carteira com essas cinco empresas
ou ainda seguindo recomendações de especialistas. Ao fim deste
curso você terá acesso a um período de acesso a série Palavra do
Estrategista, que o Felipe Miranda recomenda uma carteira de
ações que ele acompanha diariamente e também vai trocando as
recomendações. A carteira existe desde 2014 e se multiplicou por
sete no período.
Ativo: BOVA11
Tipo de ordem: à mercado ou limitada? A diferença é que a
ordem a mercado você paga o valor do ativo no valor do momen-
to que a sua ordem chega no mercado. Na ordem à mercado não
é possível alterar o campo “Preço do Ativo”.
A outra opção é a “ordem limitada”, onde eu limito o valor a
pagar pelo ativo. No exemplo, vemos que o preço atual está R$
107,91 e, como o mercado pode estar subindo hoje, eu quero
limitar em R$ 110. Ou seja, a corretora vai comprar até o limite
de R$ 110 e não vai executar nenhuma ação acima desse valor.
Vamos deixar “à mercado” nesse exemplo porque a ordem é exe-
cutada mais rápido.
Validade da Ordem: a ordem que você colocou pode acontecer
de não encontrar condições de mercado para ela ser executada.
Então, por exemplo, se colocasse uma ordem limitada com um
preço muito abaixo do que está o mercado hoje de R$ 100, será
muito difícil dessa ordem ser executada. Então, se marcar “até
executar”, a sua ordem vai ficar ativa pregão após pregão até ela
ser 100% executada. Se marcar “hoje”, significa que se ela não
for executada toda ou parte no pregão de hoje, a ordem completa
ou o que faltar para completar os 100% não terá mais validade
amanhã.
Lote Mínimo: é o número mínimo de unidade pela regra da
bolsa que você pode negociar o ativo. Nesse exemplo, o lote
mínimo para o BOVA11 é uma unidade. Você não poderá com-
prar meia unidade, como acontece no Tesouro Direto, onde é
possível comprar frações de um título.
Quantidade: vou colocar que quero comprar 10 unidades e o
valor da minha ordem será mostrado. Ou seja, 10 vezes R$
107,77, são R$ 1.077,70.
Supondo agora que você queira comprar um outro índice, por exem-
plo, da bolsa americana, você também consegue pela B3 através de um
fundo que replica o índice da bolsa americana.
Mercado Fracionário
Como o volume financeiro de um lote de 100 ações é mais alto,
existe a possibilidade de comprar também fração de um lote pela própria
B3. Para encontrar essas ações, basta incluir um F ao final do ticker que
a empresa é negociada (ITUB4 + F). Nesse mercado, o lote mínimo
muda para uma unidade mínima para compra. Esse mercado é interes-
sante para quem está começando a investir e não tem tanto dinheiro dis-
ponível.
Fazer buscar por VALE3. Você vai ver que aparecem duas opções,
sendo que uma delas terá o F no fim do ticker, como já vimos anterior-
mente. Para o nosso exemplo, vou clicar em “investir” no ticker VALE3.
Passado um tempo essas ações serão vendidas. Vendi Itaú cada uma
por R$ 30, chegando a um valor total de R$ 30 mil, Arezzo a R$ 90 e
consequentemente R$ 90 mil, porém, em Ambev ocorreu um prejuízo.
Essas ações foram compradas por R$ 15 cada, mas foram vendidas por
R$ 10, totalizando um prejuízo de R$ 5 por cada uma das mil ações,
com a venda atingindo R$ 10 mil (prejuízo). Com os custos de operação
(corretagem, emolumentos, custódia e IRRF para venda) temos um
custo total de R$ 62,45.
Com essas operações o lucro final foi de R$ 977,55. Com uma
alíquota de 15% nesse lucro final, chegamos a um valor de R$ 146,63,
que é o valor do imposto a ser pago ao final deste mês de trabalho.
Conjunto de Investidores
São os cotistas.
Composto Ativo do Mercado Imobiliário
Pode ou não possuir ativos em segmentos diferentes. Vai depender
da estratégia a ser apresentada no IPO, mas basicamente o que tem
no mercado é um fundo normalmente designado a um segmento
específico. São fundos de escritório, shopping, logística, crédito
imobiliário e cada fundo tem seu nicho. Existem algumas varia-
ções, como o fundo híbrido, que acaba atuando em dois setores,
caracterizando outras ramificações.
Recebimento do aluguel
É uma das características mais importantes já que nenhum outro
ativo listado em bolsa consegue oferecer o pagamento de provento
mensal. O cotista de fundo imobiliário basicamente investe em
imóveis e, assim como acontece na vida, você recebe um aluguel.
Neste caso, o provento é pago diretamente na sua conta da correto-
ra, com esse rendimento isento de imposto de renda para pessoa
física.
Negociado na B3
As cotas dos fundos imobiliários são negociadas na B3, na bolsa de
valores, assim como as ações. O ticker, que é o código de negocia-
ção dos fundos, também é formado por quatro letras com o código
11 no final, por exemplo BTLG11 ou PATL11.
REGULAMENTO
Formação dos Fundos Imobiliários
Foi criado em 1993 com a Lei 8.668 e é regulado pela Comissão de
Valores Imobiliários (CVM). O fundo imobiliário é originalmente
criado por um prospecto que apresenta as principais características
da gestora, da estratégia do fundo, da destinação dos recursos da
emissão, das características da emissão, do cronograma da oferta e
outros pontos mais burocráticos, mas que são importantes para
entender a proposta do fundo em questão. Existem fundos que só
podem investir em escritórios, ou seja, o gestor não pode pegar o
recurso e comprar um apartamento ou shopping, por exemplo. Os
fundos cobram também taxas de administração, performance e ma-
nutenção.
O Relatório Gerencial (mensal) e o Informe Periódico (balanço e
demonstração financeira) servem também para acompanhar perio-
dicamente o andamento dos fundos. Nesses documentos é possível
saber sobre a ocupação dos ativos, a atuação comercial da gestora,
saídas e entradas de locação dos imóveis, reajustes nos aluguéis e
perspectiva da gestão para o fundo e o cenário macro.
Tipos de Fundo
Fundos de Tijolo
Normalmente têm algumas características distintas também. O
primeiro caso é a diferença entre monoativo e multiativo. Monoati-
vo é a compra de apenas um ativo. O multiativo é um fundo com
diversos ativos/imóveis dentro da carteira. Tem fundos de lajes cor-
porativas com mais de dez lajes, escritórios na carteira, participa-
ção nos imóveis e logística também.
Fundos de papel
Os fundos de papel têm alguma característica específica que é
o investimento em dívidas atreladas ao mercado imobiliário. Essas
dívidas normalmente estão em formato de produtos securitizados,
como é o caso do Certificado de Recebíveis Imobiliário (CRIs).
Também existem algumas receitas e Letras de Crédito Imobiliário
(LCIs), que tem a securitização e emissão feitas pelos bancos. No
caso dos CRIs normalmente a gestora faz a originação desse crédi-
to e a securitizadora realiza toda a operação do produto.
Pensa que você tem um carro ou uma casa e você faz o seguro pen-
sando em não utilizar aquele seguro, mas, a partir do momento que
você tem um seguro, consegue ficar mais tranquilo em relação a uma
possível perda ou possível dano ao seu carro, à sua casa. A ideia aqui de
você ter proteções no seu portfólio é atuar como seguro.
Você não deve esperar ter grandes ganhos com esses ativos, mas
eles vão ser extremamente necessários para você conseguir passar por
momentos turbulentos do mercado. Numa grande crise financeira,
talvez você perca nas suas posições de risco e essas proteções vão ame-
nizar, vão atuar como um amortecedor do seu portfólio.
Dólar
A moeda americana é importante porque o Real, apesar da
gente ser brasileiro e ter maior a parte dos nossos gastos e receitas
em moeda local, o Brasil é uma economia emergente, então o real
é uma moeda exótica. Você não pode ter toda a sua riqueza atrelada
a uma economia que representa 2% da economia global, deixando
todo o resto do lado de fora. O dólar acaba atuando como essa
moeda global, porque todo mundo utiliza o dólar para fazer transa-
ções. Por isso é importante ter uma parcela do seu portfólio em
dólar. Em momentos de crise no mercado nacional, o dólar tende a
se valorizar frente ao Real.
Ouro
Outra proteção para o seu portfólio é o Ouro, que serve como
proteção diante de todas as moedas globais, inclusive o dólar. Se
tiver um aumento global da inflação, o dólar provavelmente
também vai sofrer, então o Ouro ele é visto muitas vezes como uma
reserva de valor dada a sua escassez. Como sua extração é limitada,
ele é utilizado como reserva de valor para possíveis perdas de valor
das moedas fiduciárias, as moedas de papel. O Ouro serve como
um seguro do seguro.
Como começar a investir nesse tipo de ativo?
Dólar
Quando se fala do dólar, existem três formas principais:
Tem o dólar físico, ou seja, você vai a uma casa de câmbio e
compra dólares. Só que tem o problema de guardar esses
dólares e vem a questão da segurança. Pode acontecer alguma
coisa na sua casa e você perder esses dólares. Apesar de ser
talvez uma maneira mais direta de você ter esses dólares no
seu portfólio, não é a mais prática.
A segunda forma é você ter uma parcela do seu portfólio em
moeda americana por meio de fundos cambiais, onde o
gestor do fundo vai comprar dólares e resultado do investi-
mento vai seguir o retorno da moeda.
Outra forma é ter uma conta no exterior. Hoje já existem
maneiras práticas de você ter se ter conta lá fora, mas ainda
terá que mandar os recursos para essa conta, transformando
reais em dólares. Algumas corretoras já fornecem esse tipo de
serviço. Assim, terá que enviar os recursos por meio de uma
casa de câmbio e isso pode trazer vários percalços no meio do
caminho. Apesar da dificuldade, você tira o risco Brasil. A
partir do momento em que seus recursos estão numa conta
nos Estados Unidos, eventuais problemas no Brasil não vão
afetar essa parte da sua riqueza. Pode ainda ser interessante
até para aquelas pessoas que pensam em um dia em ir para
fora.
Ouro
O Ouro é bem parecido com o dólar. Pode também comprar o
ouro físico, mas a dificuldade é ainda maior que o dólar para guar-
dar esse Ouro. Além da segurança que é bem complicada, tem a
questão prática de se guardar Ouro.
Assim como os fundos cambiais, têm os fundos que inves-
tem no ouro. O gestor pode comprar Ouro no mercado futuro
ou até comprar o ouro físico, com o resultado do fundo atrela-
do à cotação do ouro.
Ao analisar as diversas opções de fundos que investem em
Ouro, precisa analisar se o fundo tem hedge ou não. Quando inves-
te em Ouro, vai ter a performance do metal e também a performan-
ce do dólar. Assim, alguns fundos decidem tirar essa exposição
cambial, que os fundos com hedge. Se quiser uma proteção dupla,
tanto com o Ouro quanto o dólar, tem que procurar os fundos que
não tem hedge.
Tem ainda a opção da compra desses fundos por meio de
ETFs (Exchange Traded Funds). No Home Broker da corre-
tora buscar pelo ticker GOLD11 e vai ter o ativo sendo nego-
ciado em bolsa, podendo comprar e vender no mercado. Por
ETF seja mais prático para você montar e desmontar uma
posição, pois tem a negociação diária no mercado de bolsa.
Tem ainda a opção de investimento via mercado futuro, que
é um pouco mais complexo, pois vai comprar um contrato
futuro de Ouro e tem a chamada margem no meio do cami-
nho. Pode ter que colocar um pouco mais de dinheiro para
manter essa posição.
A EVOLUÇÃO DO DINHEIRO
O escambo foi a primeira forma de relacionamento do ser humano,
fazendo negociações de troca para você adquirir novos bens. Era sim-
plesmente trocar um material por outro e não tinha um meio intermedi-
ário para isso. Essa foi a ideia com o surgimento da moeda, que veio
para ser um meio de troca, um meio intermediário, e que foi evoluindo
ao longo dos tempos. Provavelmente você já teve contato com dinheiro
fiduciário, cartão de crédito e o dinheiro eletrônico, que pode acessar
facilmente hoje em dia qualquer um de seus dados bancários em muitos
bancos diferentes. A ideia dos criptoativos vem mais uma fase e um
passo dessa evolução do dinheiro. Podemos considerar hoje o bitcoin
como a internet do dinheiro.
BLOCKCHAIN
Blockchain é uma cadeia de blocos. Para você trazer isso para a sua
realidade, imagine uma imensa planilha de dados que nada mais é do
que a imensa planilha de dados do Excel com todas as transações que
ocorreram na blockchain do Bitcoin, por exemplo.
Quando você solicita uma transação, um bloco vai ser criado neste
exato momento e ele vai estar representando essa transação. Esse bloco
vai se difundir na rede e nos “nós” da rede, que os nossos segundos
atores, os mineradores. Quando todos os mineradores, no caso do nosso
jogo do Banco Imobiliário, todos os participantes, confirmarem aquela
operação, esse novo bloco vai ser adicionado na cadeia de blocos da
blockchain e a transação vai ser verificada e executada. Ou seja, a tran-
sação só acontece de fato quando todos os jogadores do jogo confirma-
rem que ela ocorreu.
Mineradores
Como são criados os bitcoins? São os mineradores que criam os
bitcoins? Ela é, de fato, um processo de mineração? Essa ideia você já
pode tirar da cabeça.
Mineração
A mineração é conhecida por ser um processo que envolve a resolu-
ção de problemas matemáticos extremamente complexos. Os minera-
dores oferecem o poder computacional para essa rede, para que ela fun-
cione de forma unificada e correta.
As regras do jogo
Assim como o ouro, o bitcoin é escasso porque ele possui uma
quantidade limitada de 21 milhões. Então, o processo de mineração do
Bitcoin, assim como o processo de mineração do ouro, pode ser visto
como uma competição, até porque o número é reduzido. A cada bloco
minerador, os mineradores recebem uma remuneração. Você paga o
trabalho que você fez. Você minera uma certa quantidade de Bitcoin e
em troca recebe uma porcentagem daquele valor total que foi minerado.
E o Satoshi Nakamoto, que desenvolveu a empresa Bitcoin e escreveu
todas as regras do jogo, determinou que esse processo de remuneração
seria programado, ou seja, reduziria pela metade a remuneração do
bitcoin a cada quatro anos. Esse processo é conhecido como Halving.
Transações na Blockchain
TOKENS
Os tokens operam nas blockchains dos criptoativos.
São baseados nos contratos inteligentes e executados sobre a
blockchain de outras criptomoedas.
E podem oferecer diversas utilidades.
Centralizadas
Trazem a maior realidade de uma exchange de mercado tradicional.
Assim, você vai conseguir fazer um cadastro de forma simples e terá
uma plataforma com uma interface mais simples e intuitiva. Terá ainda
um suporte, pois, geralmente, você tem uma entidade por trás daquela
corretora, então ela é centralizada por um órgão. Os principais exem-
plos são:
Crypto.com,
Mercado Bitcoin,
Entre outras.
Descentralizadas
Você não precisa fazer cadastro.
Operar por meio das conexões entre os usuários.
A custódia dos seus ativos vai estar sempre sob sua
responsabilidade.
As plataformas possuem a senha e não têm interface tão
amigável quantas as centralizadas.
Funcionam através de contratos inteligentes.
Exemplos: Uniswap, SushiSwap e PancakeSwap.
Como comprar os criptoativos?
A principal pergunta que fazem é se é possível comprar criptoativos
com moeda fiduciária, ou seja, Real, Dólar ou Euro. E a resposta é sim.
E a compra é feita através de pares de negociação, que é muito impor-
tante e vai fazer parte do seu dia a dia quando estiver negociando cripto-
ativos.
Redes
As redes são utilizadas para realizar as transferências dos ativos. E
você vai ter que sempre selecionar a rede que seja compatível com o
endereço do seu ativo.
Supondo que você tenha um token e ele seja ERC20, ou seja, que
roda na blockchain do Ethereum. Quando você for fazer qualquer tran-
sação com esse token, você precisa selecionar a rede do Ethereum. E
isso acontece porque todo token possui uma blockchain subjacente.
AULA 7
Wallets:
a segurança
e a custódia
dos seus ativos
As wallets não tem risco, pois não são vinculadas a nenhuma em-
presa e também é com elas que você tem acesso a suas chaves.
Como funciona?
A Wallet tem a função de guardar as suas chaves que permitem
acesso à blockchain. O que são essas chaves? Você tem duas chaves e,
basicamente, elas funcionam como se fossem com endereço de carteira
e a chave do seu cofre. Então tem uma chave que vai ser:
Pública
Porque é por ela que você vai receber as taxas de outras pessoas
que forem realizar uma transação com você
Privada
Para poder mexer nos seus próprios ativos e fazer as suas nego-
ciações de compra e venda.
Segurança
Um dos principais pontos que você deve se atentar quando você
criar uma carteira, seja ela online ou física, você tem que anotar as
suas 12 palavras-chave.
diversificação liquidez
do patriônio
Prazo de resgate único
Vários investimentos do fundo
de uma só vez
Ganhos em Escala
O fundo, por ser uma comunhão de recursos, tem menores custos
de transação. O fundo tem que pagar o escritório, o gestor, equipe de
análise, traders para fazer as operações do fundo e toda a área de risco
e suporte, que são estruturas fixas a serem pagas. Quanto mais gente
investir nesse fundo, mais esse custo é diluído.
Gestão especializada
Quem tem tempo hoje em dia para ficar operando todos os ativos o
tempo inteiro e saber a hora certa de entrar e sair? O fundo tem uma
equipe que faz isso 24 horas por dia. São pessoas que têm 15 anos ou
mais de experiência e carreira feita na área de gestão.
Diversificação do patrimônio
Quando você tem um fundo de investimento, dependendo da classe
de ativo, o investimento pode ser em coisas muito diferentes. Podem ser
fundos de renda fixa, renda variável, multimercados, fundos que inves-
tem no exterior, fundos que investem em câmbio, etc. Quando você tem
um fundo ele consegue ter 15, 20, 30 posições de bolsa, que sozinho
você não conseguiria, porque tem uma aplicação mínima e você não
tem esse dinheiro todo, mas tem um dinheiro para entrar no fundo e não
na ação. Pode ter também restrição para pessoa física. O fundo tem uma
diversificação do patrimônio que ajuda na sua carteira.
Liquidez
Quando se compra ativos individuais, por exemplo, LCA ou LCI,
tem que ficar com o ativo por pelo menos três meses. Isso trava seus
recursos. Se você compra uma debênture, tem que ficar três, cinco, dez
anos sem poder resgatar. Quando você compra cotas de um fundo, você
já sabe exatamente qual é o prazo de resgate. Os fundos normalmente
têm uma data de cotização no resgate e uma data de liquidação. Se eu
pedir para sair do fundo hoje e se a cotização é em D0, eu saio do fundo
com a cota no final do dia. Se essa data de liquidação do fundo é em D2,
espera mais dois dias úteis para o dinheiro entrar na sua conta. Então, a
liquidez do fundo é uma coisa que se sabe de antemão, você não fica
travado.
3 TIPOS DE FUNDO
Renda Fixa
Você tem duas opções básicas para fazer investimentos: fazer em-
prestando dinheiro para alguém ou comprando participação em alguma
coisa. Essa é a definição basicamente de renda fixa e renda variável.
Quando você empresta dinheiro para alguém é uma operação de renda
fixa. No mundo de investimentos você pode emprestar dinheiro para o
governo, neste caso comprando o título público, ou pode emprestar
dinheiro para empresas, comprando um título privado. No caso da em-
presa, tem uma categoria específica em que você pode emprestar
dinheiro para bancos e instituições financeiras. Então, quando você
compra uma letra financeira, por exemplo, um CDB, isso é emprestar
dinheiro para banco.
Na renda fixa você pode ter uma combinação disso tudo. Você pode
ter um fundo que ele tem um pouco de DI, um pouco de crédito privado,
um pouco de Tesouro IPCA e um pouco de prefixado. Ele pode ser uma
coisa indexada, que só segue esses títulos, ou pode ter uma gestão ativa,
que compra e vende a qualquer momento porque ele acha que o preço
vai cair ou subir.
Multimercado
O FIM (Fundo de Investimento Multimercado) faz tudo. Depen-
dendo do que está no regulamento do fundo, ele pode fazer juros, pode
fazer crédito privado, pode fazer bolsa, pode operar commodities e
pode comprar coisas no exterior. O FIM ainda pode fazer tudo isso que
eu falei antes no exterior; juros, crédito, bolsa, moedas do Brasil e no
exterior.
Ações (FIA)
No FIA (Fundo de Investimento de Ações) você tem fundos de
ações de várias classes diferentes, várias subcategorias.
Os fundos de investimento em ações podem ser indexados
como aquele fundo que você tem no banco, por exemplo, que só
segue o Ibovespa e cobra uma taxa muito alta, que não tem ação
nenhuma do gestor e cobra uma taxa de 2%, 3% ou 4%. Apesar
desse absurdo de taxa alta, eles apenas seguem algum índice.
Você tem fundos livre, onde o gestor quer ganhar mais dinheiro
vendendo ação no futuro que ele comprou hoje. Então, são
fundos que avaliam as ações individualmente, veem o que é
melhor de comprar naquele momento e no futuro ganham com
o ganho de capital, com a valorização daquela empresa.
Você tem fundos de dividendos, ou seja, estratégia de renda.
Para quem quer ter renda, compra um fundo de dividendos,
porque ele ganha a renda das ações e incorpora ao fundo. Não é
que o fundo que te paga dividendos, isso não existe mais no
Brasil, você ganha dividendos com ações individuais; os divi-
dendos vão para o fundo e você ganha mais ao longo do tempo.
Você tem fundos de small caps, que compram aquelas ações de
empresas pequenas na bolsa. São fundos que, em geral, têm
menos liquidez. Você tem que ficar mais tempo, acreditando na
tese do gestor, porque são ações que têm pouca negociação no
mercado.
Os fundos cambiais podem ser os que você ganha com a varia-
ção do dólar versus real, com a variação do euro versus real ou
outras moedas. Você tem estratégias que fazem dólar versus
várias moedas.
4 CUSTOS
Taxa de Administração
A Taxa de Administração é o que você paga ao administrador do
fundo e ele remunera todos os prestadores de serviço. Você paga uma
taxa para Multimercados e ações, que são de gestão ativa em geral, de
cerca de 2% ao ano. O administrador, então, remunera o gestor, o custo-
diante, o auditor e toda a cadeia de agentes que fazem parte do fundo.
Esse valor de administração é dado como um percentual do patrimônio
investido ao ano. Se você colocar R$ 100 no fundo, com 1% ao ano por
ano, você vai deixar R$ 1 por ano na mesa para esse grupo de pessoas
que estão fazendo a gestão do fundo.
Taxa de Performance
A Taxa de Performance é a que dá um bônus a mais para o gestor,
uma remuneração se ele bater o benchmark e que também é provisiona-
do todos os dias.
Um exemplo muito comum é o 2 com 20, que são fundos Multi-
mercados de ações podem ter 2% de administração e 20% de perfor-
mance acima do CDI. Vamos supor que um fundo cobre 10% acima do
CDI de performance. Se esse fundo, ao longo do ano, rendeu CDI mais
5%, o gestor vai cobrar 10% desses 5%. Então, além da administração
que ele já ganhou, ele vai ganhar também esse meio por cento de per-
formance, por ter ido muito bem. Se o gestor não tem performance,
como é que você sabe que ele vai tomar risco suficiente e vai se expor
o suficiente para ganhar mais, se é só ele ficar parado e ganhar 3% ou
4% dele sem colocar a sua remuneração em jogo.
Uma coisa muito comum nos gestores é que, não só eles têm
sempre taxa de performance aderente ao objetivo do fundo, mas
também é muito comum os próprios gestores colocarem o seu dinheiro
pessoal dentro do fundo.
5 TRIBUTAÇÃO
Existe ainda outro custo que é cobrado pelo governo, que também
morde parte da rentabilidade do fundo. São basicamente três tipos de
tributação principais:
Além disso, tem o come cotas, algo exclusivo do Brasil, que é uma
antecipação semestral do Imposto de Renda que o governo cobra auto-
maticamente. No último dia útil de maio e no último dia útil de novem-
bro você vai reparar que o número de cotas do seu fundo diminui, que
só será cobrado se você tiver ganhos.
Exemplo:
Se você tem uma pessoa que entrou no fundo em janeiro e outra
pessoa que entrou no fundo em abril, quando chegar o come
cotas de maio, pode ser que a pessoa de janeiro tenha uma super
rentabilidade, então ele tem um super imposto a pagar e pagará
o come cotas em cima dessa rentabilidade. A pessoa que entrou
em abril pode ter tido prejuízo e não pagará o come-cotas.
Fundo de Ações
Um fundo de ações é mais simples. Não tem come cotas e o IOF,
cobrando apenas o imposto de renda de 15% sobre o rendimento no res-
gate. Se você comprar fundo de ações hoje e vender daqui a 10 anos, só
após esse período é que pagar 15% de imposto. Se vender em um mês
também pagar 15%.
Você precisa estar seguro nos dois extremos e depois você tem esse
dinheiro do meio e aquele que você vai construir o patrimônio.
Diversificar sempre
A terceira coisa é que se deve diversificar sempre. Os investimen-
tos têm que fazer sentido com um portfólio. Não olhe os ativos e os
fundos individualmente.
Fatores Qualitativos
São os mais importantes e olhamos: histórico dos gestores, quem
são eles, há quanto tempo trabalham juntos, qual é a experiência que
têm em gestão de fundos, qual é a experiência que têm com a estratégia
específica daquele fundo, qual é a filosofia de investimento, como ele
enxerga proteções e a simetria de retornos, como ele enxerga a alavan-
cagem no fundo, qual o processo de investimentos do gestor, se reúne
semanalmente, quais são os filtros e critérios que usa para selecionar
uma ação, compra ações só grandes ou só pequenas e se no exterior ou
Brasil, qual o processo de investimento e qual a gestão de risco do
fundo.
Fatores Quantitativos
A análise qualitativa é mais importante para nós e a gente faz um
trabalho interno quanto à consistência e aderência do fundo, ao que ele
se propõe a fazer e também como ele protege o capital, ou seja, como
ele tem poucos períodos de perda.
AULA 2 privada:
como começar
a construir a sua
O que é a Previdência?
O que é o PGBL?
A principal vantagem dele é sua dedução no Imposto de Renda,
ou seja, o governo permite que você abata até 12% da sua renda bruta
tributável anual para não pagar imposto hoje sobre esse valor.
Vamos a um exemplo:
Imagine que em um ano teve uma renda tributável de R$ 100 mil,
assim, pode pegar até 12%, ou seja, R$ 12 mil e aplicar uma previdên-
cia do tipo PGBL. Na declaração do IR no ano seguinte o imposto
devido não vai ser calculado sobre R$ 100 mil, mas sobre R$ 88 mil. Na
prática, você vai deixar de pagar cerca de R$ 3.300 em IR.
É importante que sempre seja até 12% da sua renda anual, do con-
trário vai perder dinheiro. Isso porque o benefício é no presente e ao
resgatar o PGBL no futuro o imposto de renda vai ser cobrado sobre o
valor total aplicado. Assim, se aplicou R$ 12 mil e com juros viraram
R$ 15 mil, não será cobrado imposto de renda apenas sobre R$ 3 mil,
mas sobre os R$ 15 mil. É como se você tivesse deixando de pagar
imposto hoje para pagar no futuro.
Tributação
Tabela Regressiva
tabela regressiva
prazo alíquota
Até 2 anos 35%
De 2 a 4 anos 30%
De 4 a 6 anos 25%
De 6 a 8 anos 20%
De 8 a 10 anos 15%
Tabela Progressiva
tabela progressiva
base de cálculo anual base de c. mensal em R$ alíquota
Até 22.847,76 Até 1.903,98 0%
Características técnicas
Falando de características técnicas e estruturas de custos, os fundos
de previdência são bem similares aos fundos tradicionais e têm:
Taxa de administração: A administração é aquela que remu-
nera a gestora pelo trabalho dela.
Taxa de performance: Vai remunerar o gestor pelo retorno
que ele deu naquele fundo aos cotistas, acima do benchmark
definido.
Taxa de carregamento: Era cobrada anteriormente, mas hoje
não é tão comum. Ela cobrava um percentual do seu aporte ou
do seu resgate. Mas os fundos de previdências atuais não
cobram mais essa taxa.
Portabilidade
A portabilidade permite você mudar entre fundos de previdência
diferentes, de classe diferentes inclusive, como fundo de renda fixa para
ações ou multimercado, sem perder o tempo de aporte e sem pagar
imposto de renda. E essa portabilidade pode ser interna, que é a migra-
ção entre planos administrados pela mesma instituição financeira, e
externa, se quiser também trocar de instituição financeira ou de correto-
ra.
Resgates
Se não optar pela conversão em renda, pode fazer resgates por
conta própria, definindo um resgate programado, sempre considerando
a carência de 60 dias no mesmo plano. Nesse sentido é interessante a
estratégia de ter mais de um plano de previdência, alternando os resga-
tes para ter renda a cada 30 dias.
Simulação de investimentos
Imagine uma renda tributável ao longo de um ano de R$ 100 mil.
No modelo simplificado, 20% é o limite que você tem para ter de dedu-
ção da sua base de cálculo de renda. Porém, não é para qualquer valor,
pois tem limite teto de R$ 16.754,34. Portanto, à medida que a sua
renda aumenta, esse percentual de 20% vai reduzindo cada vez mais
porque ele bate no limite. Com R$ 100 mil, essa dedução foi para
16,7%, o que significa que a cada aumento de renda, a partir de certo
ponto, vai ficando mais interessante a declaração completa e mais inte-
ressante o aporte no PGBL.
Por exemplo, eu quero ficar rica. Como que eu sei quando fiquei
rica? Quando atingir R$ 1 milhão ou R$ 2 milhões ou R$ 5 milhões?
Dependendo da cidade que mora, com R$ 1 milhão em São Paulo, con-
segue comprar imóvel de uma categoria mais baixa em bairros mais
longe do centro. Se for em uma outra cidade com custo de vida mais
baixo, R$ 500 mil você já é rico. Ou seja, ficar rico é um objetivo muito
vago.
Definições de prazos:
Até 1 anos = curto prazo
Entre 1 e 5 anos = médio prazo
Mais de 5 anos = longo prazo
Conselho: já aceite que tenha coisas que você não vai conseguir
atingir. Assim, faça esse exercício com paz no coração.
AULA 2
Entenda
sua tolerância
ao risco
Outro fator é que você pode correr mais risco quanto menos depen-
dente daquele dinheiro você for daquele dinheiro como fonte de renda
principal na sua vida. No exemplo do aposentado, ele é bastante depen-
dente.
Por quê? Porque se você tende a agir por impulso ou for mais ansio-
so quando vê o seu patrimônio cair temporariamente, você tende a
tomar uma decisão errada na hora errada.
Por fim, quando você já está aposentado, você pode correr pouco
ou quase nenhum risco. Você pode correr um nível de risco mais baixo,
porque muito em breve você vai usar os seus investimentos como sua
principal fonte de renda. Assim, teria uma carteira conservadora. Ou
seja, o seu perfil não só pode como deve mudar ao longo da vida.
Após essa aula, quero propor que você faça essa análise e descubra
o seu perfil de investidor. Coloca no papel também, se necessário, qual
é a sua capacidade de correr risco, tendo em vista as suas necessidades,
o seu horizonte de investimento e a sua necessidade de liquidez vindo
do seu portfólio de investimentos. Após definir a sua capacidade,
pense na sua disposição. Você tem conhecimento sobre o mercado
financeiro? Você tem experiência sobre o mercado financeiro e você é
uma pessoa que age por impulso ou não? Você é uma pessoa que sofre
com perdas de curto prazo ou você é mais tranquilo? Coloque no papel
e defina o mais restritivo entre as duas coisas. Assim você vai chegar no
seu perfil de investidor.
AULA 3
Monte uma
carteira condizente
com você
Como esse objetivo é de longo prazo, você pode ter uma carteira
mais arrojada, com um pouco mais de risco e pouca necessidade de
liquidez. Para essa carteira, aloquei 30% em renda fixa no Tesouro
Direto, sendo: 10% Selic, 10% no IPCA+ e 10% no prefixado, além de
30% em crédito privado e outros 30% em ações, com os 10% restantes
em fundos de investimento imobiliários.
Reparem nas três carteiras que à medida que o objetivo vai ficando
mais longo, a carteira vai se tornando mais complexa, com mais classes
de ativos. Isso faz sentido, pois, geralmente, os objetivos de longo
prazo têm um volume financeiro maior. Assim, não precisa ficar colo-
cando centavos em cada ativo. Não faz sentido alocar R$ 10 mil em
diferentes classes de ativos.
Conservador
Ex. Se aposentar em 1 ano e baixa
disposição a correr riscos
Menos risco e mais liquidez
Para uma pessoa que vai se aposentar em um ano e com perfil con-
servador, a carteira precisa ser de menor risco e mais liquidez. Assim,
considerei 80% em Tesouro Selic, que é o ativo mais seguro do país,
10% em crédito privado e 10% em ações.
Por que não tinha 10% em ações para a pessoa que vai realizar o
objetivo de curto prazo? Porque se trata de uma complicação desneces-
sária comprar e vender ações, declarar imposto de renda e emitir
DARF. Mas para quem faz a gestão de patrimônio único é interessante
ter 10% em ações, mesmo sendo uma pessoa conservadora.
Moderado
Ex. Se aposentar em 5 anos e média
disposição a correr riscos
Médio risco e média liquidez
Arrojado
Ex. Se aposentar em 20 anos
e alta disposição a correr riscos
Alto risco e baixa liquidez
Para quem é arrojado e vai se aposentar em 20 anos, a pessoa tem
que ter uma alta disposição a correr risco. Assim, a carteira tem risco
maior e liquidez menor. Assim, a sugestão para essa carteira é ter 30%
Tesouro Direto: 10% Tesouro Selic, 10% Tesouro IPCA+ e 10% em
Tesouro Prefixado. Mais 30% em crédito privado, podendo ser LCI,
LCA, Debênture Incentivada, CRI, CRA, entre outros. Outros 30% em
ações e, por fim, os 10% que sobraram foram divididos da seguinte
forma: 8% em fundos imobiliários, 1% em criptoativos e 1% em prote-
ções.
Fundos de Ações
Fundos de ações talvez seja a categoria de fundos mais diversa.
Existem fundos de ações indexados a índices, como por exemplo, os
ETFs de Ibovespa, que é o BOVA11. Outros fundos indexados a índices
que não são listados em bolsa que você pode comprar pela sua própria
corretora.
Fundos de Metais
No caso dos metais preciosos, têm os fundos de metais. No Ouro
tem um fundo negociado na bolsa que é ETF com o ticker GOLD 11. Se
você não quiser investir no fundo listado em bolsa, pode também inves-
tir diretamente na sua corretora, em algum fundo que siga a cotação do
Ouro.
Fundos Multimercado
Por fim, tem os Fundos Multimercado, que têm liberdade para
fazer todas essas classes de ativos, onde possuem o maior número de
ativos possível. Podem operar com renda fixa, com renda variável, com
moedas, com metais, com mercado à vista, mercado futuro, derivativos,
praticamente tudo. Muita gente acaba optando por colocar o patrimônio
inteiro ou quase todo em fundos multimercado.
Fundo de Previdência
Pode ser que o fundo escolhido tenha uma versão previdência.
Todo gestor de fundo tem a opção de fazer um fundo comum ou um
fundo de previdência. Qual é a diferença?
Vantagens
Mais prático
Menos trabalho
Otimização tributária
Opção de previdência.
Desvantagens
Taxas de administração e performance
Menor visibilidade sobre o destino final do seu patrimônio
Você vai ter que remunerar esse terceiro para ele fazer esse trabalho
de gestão de carteira e vai pagar invariavelmente taxa de administração
e taxa de performance, exceto em fundos de renda fixa referenciados,
por exemplo, os fundos DI, que só podem cobrar taxa de administração,
mas não por performance.
Uma taxa de administração razoável é algo entre 0,5% e 2% ao ano.
Uma taxa de administração razoável é algo entre 0,5% e 2% ao ano.
Estratégia interessantes
Para gestão dos ativos mais simples como renda fixa, tesouro,
renda fixa soberana, que são fáceis de comprar ou até alguns títulos de
renda fixa privada (CRAs, CRIs, LCIs e CDBs), você faz a gestão você
mesmo. Considero desperdício você pagar uma taxa de administração
para alguém fazer uma coisa tão simples, apesar de algumas gestoras
não cobram taxa de administração em casos assim.
Uma hora por mês é tempo suficiente para você cuidar dos seus
investimentos. E nesse tempo você vai seguir seus passos:
1 Avaliar a rentabilidade da carteira e dos investimentos do
mês anterior: Avalie se foi negativa ou positiva e se está dentro
do que esperava;
2 Observar os pesos de cada classe de ativo: A importância aqui
é saber se a carteira está na trilha que você definiu anteriormen-
te. Por exemplo, supondo que a Bolsa de Valores esteja em alta
durante algum tempo e em determinado momento o Banco Cen-
tral decidiu subir os juros. Toda vez que o Banco Central toma
uma decisão como essa, a Bolsa tende a cair não só no Brasil,
mas no mundo inteiro, porque juros em alta significa que mais
investidores vão para a renda fixa e menos investidores vão para
a renda variável. Ou seja, vendem ações para comprar títulos de
renda fixa, já que eles estão pagando muito mais ao menos com
essa perspectiva. Neste cenário, sua parcela de ações da carteira
vai cair. Se você tinha 10% de sua carteira em ações, e o valor
das suas ações caíram metade, a parcela de ações da sua carteira
vai passar a representar 5% do total. Em compensação, outras
partes da carteira podem ter se tornado mais representativas
dentro do seu portfólio total, o que significa que os pesos vão
mudar pela própria movimentação de mercado dos ativos. Essa
observação permite saber se os pesos estão na trilha do que você
definiu na montagem e pode ser o caso de rebalancear sua car-
teira, vendendo ativos de outras partes que ganharam espaço e
comprar mais ações. Assim, você garante a realização de lucros
do que performou e aproveita oportunidades de compras do que
não foi bem.
3 Leitura do cenário econômico: O investidor deve se questio-
nar e acompanhar a movimentação do cenário de itens como
juros, Bolsa, entre outros. É importante saber em qual cenário
sua carteira de investimento vai bem e em qual cenário vai mal,
de acordo com o seu perfil. Feito isso, você toma a decisão
sobre o que fazer com sua carteira.
4 Decisão sobre a carteira atual: Após analisar performance,
pesos e uma noção do cenário econômico do momento, chegou
a hora de decidir o que fazer com sua carteira. Com esses itens
analisados, o investidor vai ter em mente se vai tirar de onde
performa bem, rebalancear ou se vai alocar na Bolsa.
5 Decisão sobre novos aportes: Você toma a decisão de onde
você vai colocar o novo aporte mensal. A recomendação é
seguir o movimento feito no passo anterior com base na leitura
do cenário econômico.
6 Execução das operações: Entre no seu home broker e execute
as operações planejadas.
Tudo isso pode ser feito em uma hora por mês. Óbvio que se você
acompanhou as notícias do setor financeiro durante o período, vai faci-
litar as operações.
Acompanhamento anual
Outra opção é o acompanhamento anual, que aí sim, você precisará
de um dia inteiro para reavaliar toda estratégia de alocação, incluindo
reavaliação do seu perfil de investidor, avaliação do cenário econômico
para o ano e uma nova decisão de pesos-alvo para sua carteira. Essa rea-
valiação é importante porque em um ano o perfil do investidor pode
mudar de moderado para conservador, por exemplo. Isso vai depender
muito do seu momento de vida. Pense que passando um ano, se falta-
vam cinco anos para você se aposentar, agora faltam quatro. Se você
planejou uma viagem, ela está mais perto do que um ano atrás.
Competências comportamentais
Após entender o passo a passo da montagem e acompanhamento
para cuidar de sua carteira, chegou a hora de explicar sobre competên-
cias comportamentais. Alguns dos investidores mais bem sucedidos do
mundo falam que para construir riqueza no longo prazo, as competên-
cias comportamentais falam mais alto que as competências técnicas ou
intelectuais. Segundo Warren Buffett, investidor mais bem sucedido da
história do capitalismo moderno, para ser um investidor de sucesso,
ninguém precisa ter um QI astronômico ou ser um gênio. Dado que
você tem um raciocínio lógico, você precisa de disciplina. São necessá-
rias competências comportamentais para fazer uma melhor avaliação
do cenário. Você não precisa acertar para onde o dólar ou a bolsa vão,
mas uma coisa que vai te fazer ficar mais rico é guardar dinheiro todo
mês, e isso é uma competência comportamental.
“
é importante acompanhar os investimentos?
Para usar o Real Valor, basta baixar o aplicativo que está disponível
tanto para Android quanto para iOS, além de versão web. Após fazer o
cadastro de forma muito simples, você inserirá os seus investimentos
no aplicativo. Também é possível fazer importações automáticas se os
investimentos estiverem em Vítreo, XP, BTG, Avenue, entre outras.
Após inserir os investimentos, vai conseguir acompanhar tanto
renda fixa quanto renda variável:
Você também vai poder acompanhar como está sendo a sua rentabi-
lidade por mês e por ano.
Quando você clica no mês, você consegue saber quais foram os
ativos que melhor performaram naquele mês e quais ativos não perfor-
maram tão bem.