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https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3732/quais-marcadores-temporais-podemos-usar-nesse-conto-de-fadas
Código: LPO2_02SQA08
Sobre o Plano
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Cibele Kimura
Mentor: Anie Paruta
Especialista: Tania Rios
Título da aula: Quais marcadores temporais podemos usar nesse conto de fadas?
Finalidade da aula: Determinar marcadores temporais adequados que tragam sentido aos contos de fadas (Embora a habilidade traga os relatos de
experiências pessoais, a aula remeterá aos contos de fadas, no qual as marcas de passagem de tempo também são muito presentes).
Sobre esta aula: Esta é a 8ª aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Contos de Fadas e no campo de atuação Artístico-literário. A
aula faz parte do módulo de Análise Linguística e Semiótica.
Materiais necessários: Folha impressa com a história para cada dupla, texto com a resolução da atividade para o professor, lápis e borracha.
Informações sobre o gênero: Contos de fadas, segundo Nelly Novaes Coelho, é um gênero textual formado por narrativas que, há milênios, surgiram
anonimamente e passaram a circular entre os povos da Antiguidade, transformando-se consideravelmente com o passar do tempo. Atualmente, versões
adaptados dos contos de fadas são vinculadas à literatura infantil, tendo como uma das funções apresentar um esboço compreensível da sociedade e das
várias relações intersociais com uma linguagem leve e simplificada. Uma das suas principais característica é o início com o famoso “Era uma vez” ou outra
frase curta que demonstra um tempo indeterminado, possui também um enredo ficcional, que normalmente apresenta seus personagens e os aspectos
mágicos do conto, em seguida traz um conflito que recorrerá com momentos de tensão, deixando explicito a relação do bem e do mal e por fim o desfecho
que revela a solução para o conflito.
Dificuldades antecipadas:
Dificuldade em compreender o que são expressões que marcam a passagem do tempo e em qual momento utilizá-la.
Dificuldade em selecionar marcadores temporais que façam sentido no texto.
KAUFMAN.;A.M.; RODRIGUEZ.;M.E. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
CUNHA,R. Deu a louca na narrativa infantil? Revista Ciência, Cultura.; jan/mar,vol.59,nº1,p.59-60. 2007.
LEAL.;T.F.; BRANDÃO.;A.C.P.; É Possível ensinar a produzir textos! Os objetivos didáticos e a questão da progressão escolar no ensino da
escrita.In:Produção de textos na escola:reflexões e práticas no ensino fundamental.(org) LEAL.;T.F.BRANDÃO.;C.P. Belo Horizonte: Autêntica,2007.
BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fada. São Paulo: Paz e terra, 2010.
COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas: Símbolo, mitos e arquétipos . São Paulo: Difusão Cultural do Livro, 2003.
Materiais complementares
Documento
Atividade para impressão
João e Maria
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/xzrPxMDqsyQ7gHhZRnbD9SnUk4eAK5wP9PkjZq7GpQSVYAF75bvYQXDNu7cS/atividade-para-
impressao-lpo2-02sqa08.pdf
Documento
Resolução da atividade
Resolução da atividade
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/xz3n5X288gkWPdXhpMmUwJFSvFGSSyPHTjxmTjxgYP4HrHvn7yGdfTXT4wmW/resolucao-
da-atividade-lpo2-02sqa08.pdf
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Plano de aula
Slide 3 Introdução
Tempo sugerido : 5 minutos.
Orientações:
Organize a sala em duplas. A opção por esse agrupamento pode facilitar as aprendizagens, promover a construção de novos saberes, e garantir um
relacionamento cooperativo e construtivo entre os alunos. Faça a formação das duplas pensando em agrupamento produtivos por meio dos
conhecimentos sobre leitura e escrita dos alunos.
Faça a leitura em voz alta do título do conto.
Verifique os conhecimentos prévios que a turma tem com relação a esse conto de fadas.
Quem já ouviu ou leu essa história?
Quem são essas duas pessoas mencionadas no título?
O que acontecem com eles na história?
Será que a história aconteceu em apenas um dia? Como chegaram a essa conclusão?
Quem sabe contar como essa história finaliza?
Espera-se que as crianças, por meio de seus conhecimentos prévios sobre a história, possam identificar que nessa narrativa existem vários
acontecimentos, e que pode ser percebida a passagem de alguns dias para que a história se concretize.
Entregue a folha de atividade com o conto de fadas “João e Maria”. Clique aqui para acessar a folha de atividade para o aluno e aqui para acessar a
resolução da atividade (Texto disponível em: http://contosdefadascomagigi.com/tale/56/. Acesso em 13/10/2018).
Diga às crianças que por meio desse conto vamos descobrir quais marcadores temporais completam o conto de fadas para que ele tenha sentido.
Slide 4 Desenvolvimento
Tempo sugerido : 35 minutos.
Orientações:
Peça que os alunos observem o texto entregue para as duplas.
Explique que algumas partes da história precisam ser completadas. A missão da dupla é pensar em palavras que façam sentido para completar essas
lacunas. Diga que está disponível um banco de expressões que os auxiliará na escolha dessas palavras, porém deixe claro que as expressões podem se
repetir ou até mesmo serem trocadas por outra que as duplas possam achar conveniente para fazer sentido naquele momento do texto.
Disponibilize alguns minutos para que a turma possa apreciar o conto e refletir sobre estratégias para utilizar as palavras corretas com o contexto do
texto.
Quais estratégias podemos pensar para descobrir as palavras ocultas?
Será que as palavras tem alguma particularidade entre elas?
Os contos de fadas são textos narrativos e as narrativas são contadas por meio de uma sequência de fatos que se sucedem por meio do passar do
tempo e transformações dos espaços. Como conseguimos perceber essa passagem do tempo no conto de fadas “João e Maria”?
Espera-se que as crianças notem que as palavras ocultas são alguns dos marcadores temporais presentes no conto de fadas, e que existe uma
possível sequência para que o texto tenha uma coerência. Por exemplo, as duplas podem concluir que a expressão “felizes para sempre” deve ser
utilizada no final do texto, não fazendo sentido usá-la no início do conto. Os alunos podem explicar esse fato por já estarem acostumados com essa
expressão ao ouvir as histórias, e por compreender que se trata de um expressão que caracteriza como a conclusão dos fatos.
Leia em voz alta o primeiro parágrafo, dê uma pausa e peça para que as duplas preencham as lacunas com palavras que façam sentido para dar
continuidade dos fatos na história, estimule-os a consultar o banco de expressões. O objetivo do banco de expressões é contribuir com o repertório
dos alunos, ao apresentar uma maior variedade de marcadores temporais para que possam utilizar e refletir sobre nossas possibilidades.
Faça o mesmo processo, leia trechos do conto e dê pausas para o preenchimento.
Observe como os alunos discutem a escolha das palavras, anote as observações para o momento da discussão coletiva.
Slide 5 Fechamento
Tempo sugerido : 10 minutos.
Orientações:
Após finalizar toda a leitura, solicite às duplas que compartilhem as marcações escolhidas e discuta se estas permitem a compreensão da passagem
do tempo no texto.
Repasse todos os trechos do conto de fadas e verifique se houve um consenso nas escolhas.
Faça discussões para os casos que podem ser usados outras expressões sem alterar o sentido do texto.
No texto encontramos a repetição de alguns marcações temporais, como por exemplo “DEPOIS”. Quais outros termos podemos usar, sem alterar o
sentido do que se quer dizer?
Espera-se que os alunos digam que o termo pode ser substituído por “EM SEGUIDA”, “APÓS”, “POSTERIORMENTE” etc.
Conclua com a turma que na aula de hoje foi possível exercitar o uso de diversas expressões de marcadores temporais que tem como objetivo trazer
uma sequenciação dos fatos com um sentido de passagem de tempo na narrativa estudada.
Apoiador Técnico
QUANDO ___________ C
HEGOU, AS CRIANÇAS ESCUTARAM A VOZ DA MADRASTA,
“DESSA VEZ NÓS OS LEVAREMOS PARA OUTRO LUGAR MAIS DISTANTE AINDA
DENTRO DA FLORESTA, ASSIM ELES NÃO CONSEGUIRÃO MAIS VOLTAR PARA
CÁ.” “DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO?! NÓS NÃO VAMOS DEIXÁ-LOS SOZINHOS
NA FLORESTA NOVAMENTE!” MAS A MADRASTA INSISTIU, “VOCÊ QUER MESMO
MORRER DE FOME?” O PAI NÃO RESPONDEU. JOÃO FOI NOVAMENTE TENTAR
PEGAR AS PEDRINHAS BRANCAS, MAS DESSA VEZ, A PORTA ESTAVA TRANCADA.
MAS AGORA FOI A VEZ DE MARIA SER A CORAJOSA. “VAMOS ANDAR. TENHO
CERTEZA QUE CONSEGUIREMOS ENCONTRAR NOSSA CASA,” DISSE ELA. ELES
ANDARAM O ______________. JÁ ESTAVAM COM MUITA FOME E MUITO CANSADOS
QUANDO VIRAM UM PASSARINHO BRANCO CANTANDO EM UM GALHO DE
ÁRVORE. O PASSARINHO VOOU, E OS IRMÃOS DECIDIRAM SEGUI-LO.
O PÁSSARO OS LEVOU ATÉ UMA CASA. QUANDO ELES CHEGARAM PERTO, VIRAM
QUE A CASA FOI TODA CONSTRUÍDA COM CHOCOLATE, O TELHADO ERA DE
BOLO E AS JANELAS FEITAS DE AÇÚCAR TRANSPARENTE. AS CRIANÇAS
COMEÇARAM A COMER A CASA - JOÃO PEGOU UM PEDAÇO DO TELHADO,
______________________ MARIA DERRUBOU UM PEDAÇO DA PAREDE.
SÓ AÍ QUE JOÃO E MARIA PERCEBERAM QUE ELA NÃO ERA UMA VELHINHA
BONDOSA, E SIM UMA BRUXA! SEUS OLHOS ERAM VERMELHOS E ELA ERA MAIS
VELHA DO QUE QUALQUER SER HUMANO VIVO. ELA QUASE NÃO ENXERGAVA,
MAS CONSEGUIA SENTIR MUITO BEM OS CHEIROS. NÃO IMPORTAVA O QUANTO
AS CRIANÇAS CHORASSEM, A BRUXA NÃO TINHA PIEDADE.
“O QUE HÁ COM VOCÊ?” GRITOU A BRUXA, “É TÃO FÁCIL! OLHE, VOCÊ SÓ
PRECISA PISAR AQUI E…. AAAAAAAAAAAHHH!!!” MARIA TINHA EMPURRADO A
VELHINHA PARA DENTRO DO FORNO. _______________, FECHOU A PORTA DO
FORNO RAPIDAMENTE. A BRUXA MALVADA QUEIMOU ATÉ FICAR CROCANTE.
MARIA FOI CORRENDO PARA O QUARTO DE JOÃO. DESTRANCOU A PORTA E
DEU-LHE UM GRANDE ABRAÇO. JOÃO, MEU IRMÃO QUERIDO, A BRUXA ESTÁ
MORTA. VAMOS SAIR DESSE MALDITO LUGAR E ACHAR NOSSO CAMINHO DE
CASA!”
JOÃO E MARIA
ERA UMA VEZ DUAS CRIANÇAS, UM IRMÃO E UMA IRMÃ. SEUS NOMES ERAM
JOÃO E MARIA. ELES MORAVAM COM O PAI E COM A MADRASTA. O PAI DELES
ERA LENHADOR. A VIDA DA FAMÍLIA ERA DIFÍCIL E CHEIA DE SACRIFÍCIOS POR
SEREM MUITO POBRES.
QUANDO A NOITE C
HEGOU, AS CRIANÇAS ESCUTARAM A VOZ DA MADRASTA,
“DESSA VEZ NÓS OS LEVAREMOS PARA OUTRO LUGAR MAIS DISTANTE AINDA
DENTRO DA FLORESTA, ASSIM ELES NÃO CONSEGUIRÃO MAIS VOLTAR PARA
CÁ.” “DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO?! NÓS NÃO VAMOS DEIXÁ-LOS SOZINHOS
NA FLORESTA NOVAMENTE!” MAS A MADRASTA INSISTIU, “VOCÊ QUER MESMO
MORRER DE FOME?” O PAI NÃO RESPONDEU. JOÃO FOI NOVAMENTE TENTAR
PEGAR AS PEDRINHAS BRANCAS, MAS DESSA VEZ, A PORTA ESTAVA TRANCADA.
MAS AGORA FOI A VEZ DE MARIA SER A CORAJOSA. “VAMOS ANDAR. TENHO
CERTEZA QUE CONSEGUIREMOS ENCONTRAR NOSSA CASA,” DISSE ELA. ELES
ANDARAM O DIA INTEIRO. JÁ ESTAVAM COM MUITA FOME E MUITO CANSADOS
QUANDO VIRAM UM PASSARINHO BRANCO CANTANDO EM UM GALHO DE
ÁRVORE. O PASSARINHO VOOU, E OS IRMÃOS DECIDIRAM SEGUI-LO.
O PÁSSARO OS LEVOU ATÉ UMA CASA. QUANDO ELES CHEGARAM PERTO, VIRAM
QUE A CASA FOI TODA CONSTRUÍDA COM CHOCOLATE, O TELHADO ERA DE
BOLO E AS JANELAS FEITAS DE AÇÚCAR TRANSPARENTE. AS CRIANÇAS
COMEÇARAM A COMER A CASA - JOÃO PEGOU UM PEDAÇO DO TELHADO,
ENQUANTO ISSO MARIA DERRUBOU UM PEDAÇO DA PAREDE.
SÓ AÍ QUE JOÃO E MARIA PERCEBERAM QUE ELA NÃO ERA UMA VELHINHA
BONDOSA, E SIM UMA BRUXA! SEUS OLHOS ERAM VERMELHOS E ELA ERA MAIS
VELHA DO QUE QUALQUER SER HUMANO VIVO. ELA QUASE NÃO ENXERGAVA,
MAS CONSEGUIA SENTIR MUITO BEM OS CHEIROS. NÃO IMPORTAVA O QUANTO
AS CRIANÇAS CHORASSEM, A BRUXA NÃO TINHA PIEDADE.
“O QUE HÁ COM VOCÊ?” GRITOU A BRUXA, “É TÃO FÁCIL! OLHE, VOCÊ SÓ
PRECISA PISAR AQUI E…. AAAAAAAAAAAHHH!!!” MARIA TINHA EMPURRADO A
VELHINHA PARA DENTRO DO FORNO. D
EPOIS, FECHOU A PORTA DO FORNO
RAPIDAMENTE. A BRUXA MALVADA QUEIMOU ATÉ FICAR CROCANTE.
MARIA FOI CORRENDO PARA O QUARTO DE JOÃO. DESTRANCOU A PORTA E
DEU-LHE UM GRANDE ABRAÇO. JOÃO, MEU IRMÃO QUERIDO, A BRUXA ESTÁ
MORTA. VAMOS SAIR DESSE MALDITO LUGAR E ACHAR NOSSO CAMINHO DE
CASA!”