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PLENÁRIO

CERTIDÃO DE JULGAMENTO

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.032


PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO
REQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA
PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
INTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL
PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AM. CURIAE. : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA JUSTIÇA MILITAR
AM. CURIAE. : TORTURA NUNCA MAIS
ADV.(A/S) : DANIEL ANTONIO DE MORAES SARMENTO (73032/RJ) E
OUTRO(A/S)
AM. CURIAE. : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL
AM. CURIAE. : CONECTAS DIREITOS HUMANOS
ADV.(A/S) : GABRIEL DE CARVALHO SAMPAIO (55891/DF, 252259/SP)
ADV.(A/S) : MARCOS ROBERTO FUCHS (101663/SP)
AM. CURIAE. : INSTITUTO BRASILEIRO DE CIENCIAS CRIMINAIS
ADV.(A/S) : ALBERTO ZACHARIAS TORON (40063/DF, 65371/SP)

CERTIFICO que o PLENÁRIO, ao apreciar o processo em epígrafe,


em sessão virtual realizada neste período, proferiu a seguinte
decisão:

Decisão: Após o voto do Ministro Marco Aurélio (Relator),


julgando improcedente o pedido, no que foi acompanhado pelo
Ministro Alexandre de Moraes, e o voto do Ministro Edson Fachin,
julgando procedente o pedido, pediu vista dos autos o Ministro
Roberto Barroso. Falaram: pelo Presidente da República e pelo
Congresso Nacional, a Drª Grace Maria Fernandes Mendonça,
Advogada-Geral da União; e, pelo amicus curiae Defensoria Pública
da União, o Dr. Gustavo Zortéa da Silva, Defensor Público Federal.
Ausentes, justificadamente, os Ministros Gilmar Mendes e Celso de
Mello, e, neste julgamento, o Ministro Luiz Fux. Presidência da
Ministra Cármen Lúcia. Plenário, 5.4.2018.

Decisão: Após o voto-vista do Ministro Roberto Barroso, que


acompanhava o Ministro Marco Aurélio (Relator), para julgar
improcedente o pedido formulado nesta ação direita, declarando a
constitucionalidade do § 7º do art. 15 da Lei Complementar nº
97/1999, e propunha a seguinte tese de julgamento: “Não viola a
Constituição a delimitação pelo legislador do conceito de crime
militar para fins de fixação da competência da Justiça Militar,
desde que fique caracterizada (i) a excepcionalidade da jurisdição
militar; (ii) a vinculação às funções previstas no art. 142 da

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Constituição Federal, ainda que se trate de atividade subsidiária
ou atípica das Forças Armadas; e (iii) a observância dos direitos
e garantias fundamentais, sobretudo a de um processo justo e
imparcial”, pediu vista dos autos o Ministro Ricardo Lewandowski.
Não vota o Ministro André Mendonça, sucessor do Ministro Marco
Aurélio. Plenário, Sessão Virtual de 2.12.2022 a 12.12.2022.

Decisão: Após o voto-vista do Ministro Ricardo Lewandowski,


que julgava parcialmente procedente a presente ADI para decretar a
inconstitucionalidade da inclusão, no § 7º do art. 15 da Lei
Complementar 97, de 9 de junho de 1999 (com as redações que lhe
foram conferidas pelas Leis Complementares 117, de 2 de setembro
de 2004, e 136, de 25 de agosto de 2010), dos arts. 15 (quanto às
expressões “garantia dos poderes constitucionais” e “da lei e da
ordem”), 16 (quanto à expressão “defesa civil”), 16-A, 17, IV e V,
17-A, III, 18, VI e VII, e do art. 23, XIV, da Lei 4.737, de 15 de
julho de 1965; e dos votos dos Ministros Luiz Fux e Dias Toffoli,
que acompanhavam o voto do Ministro Marco Aurélio (Relator), o
processo foi destacado pelo Ministro Ricardo Lewandowski. Não vota
o Ministro André Mendonça, sucessor do Ministro Marco Aurélio.
Plenário, Sessão Virtual de 10.2.2023 a 17.2.2023.

Composição: Ministros Rosa Weber (Presidente), Gilmar Mendes,


Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux, Roberto
Barroso, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Nunes Marques e André
Mendonça.

Carmen Lilian Oliveira de Souza


Assessora-Chefe do Plenário

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