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QUESTÕES DISCURSIVAS

13. IBFC | 2018 | SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS

O licenciamento ambiental completo, segundo a Resolução n° 237/97 do Conselho


Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), consiste numa sequência lógica de 3
autorizações: a Licença Prévia, a Licença de Instalação e a Licença de Operação. A
qualquer momento, tais licenças podem ser revogadas, caso o empreendedor não esteja
atendendo a qualquer uma das condições impostas. Empregando um exemplo de sua
escolha, uma estrada, uma indústria ou uma usina hidrelétrica, entre outros, descreva
brevemente este processo de aprovações.

Resposta
O princípio básico da legislação ambiental brasileira é harmonizar a proteção do meio
ambiente com a necessidade de desenvolver atividades que, mesmo sendo
potencialmente agressivas, são necessárias ao desenvolvimento econômico e social. As
necessidades de energia elétrica, de ir e vir, de produzir e de transportar tanto os
insumos como os produtos, talvez sejam os exemplos mais claros de tais atividades.
Contudo, em benefício do planeta, não se pode mais fazer qualquer coisa, em qualquer
lugar e de qualquer forma. Antes de iniciar qualquer empreendimento, é preciso saber
se tal empreendimento pode ser realizado na área pretendida. Esta resposta é dada por
meio da Licença Prévia que, caso seja concedida, indicará também todos os possíveis
danos que podem e devem ser evitados.
Tendo obtido a Licença Prévia, o empreendedor elabora o EIA/RIMA, contendo todas as
providências, meios e métodos que serão adotados nos projetos executivos, visando a
minimizar os danos ambientais. Se aprovados, o empreendimento receberá a Licença de
Instalação, que lhe permite iniciar as obras. Uma vez concluída a obra, se todos os
compromissos assumidos foram cumpridos, o empreendimento receberá a Licença de
Operação, que lhe permite funcionar, desde que operado, também, de acordo os
compromissos assumidos.

14. CONSULPLAN | 2017 | TRF 2

“O Programa Monumenta do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico


Nacional – tem lançado uma série de publicações intituladas Cadernos Técnicos
referentes à divulgação de técnicas à preservação do patrimônio histórico e cultural. Um
destes Cadernos Técnicos consiste no ‘ Manual de Conservação e Intervenção em
Argamassas e Revestimentos à Base de Cal’, elaborado por Kanan (2008), que ‘objetiva
revisar critérios e avanços técnicos que se têm alcançado na área de conservação de
argamassas e revestimentos à base de cal visando melhorar as práticas de intervenção

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no patrimônio edificado’ (idem, p. 7). O referido manual apresenta, entre outros


procedimentos, os ‘ procedimentos para elaboração do projeto de conservação e
reconstituição de argamassas e rebocos (diagnóstico e etapas de projeto) ’. Neste
contexto, traz a seguinte recomendação: ‘ para que se possa realizar com critério e
segurança as obras de conservação e reconstituição das superfícies com argamassas e
revestimentos à base de cal, recomenda-se que seja desenvolvido um projeto de
intervenção contendo todas as etapas necessárias ao conhecimento do bem, à
compreensão das lesões e problemas construtivos e à proposta de intervenção, bem
como para a manutenção posterior da obra. Com relação mais especificamente aos
procedimentos de projeto para obras de reconstituição de argamassas e revestimentos,
estes devem ser constituídos das etapas a ser indicadas: 1. informação prévia; 2.
mapeamento das áreas, medições, coleta de amostras; 3. diagnóstico; e, 4. propostas,
intervenções e tratamentos especiais’ “. (Kanan, 2008, p. 139-140.) Considere uma
situação hipotética em que o IPHAN abra edital para a reconstituição dos ornamentos
da fachada de uma edificação de valor histórico-cultural como a construção da Casa da
Cia. Cachoeira de Macacos, em Minas Gerais, mostrada na ilustração a seguir. (Casa da
Cia. Cachoeira de Macacos (MG). Foto: Philip Gunn, 1998. Correia, 2011.) A equipe
contratada deverá seguir os critérios definidos pelo Programa Monumenta e apresentar
os procedimentos de projeto para obras de reconstituição de argamassas e
revestimentos, constituídos pelas quatro etapas listadas anteriormente: 1. informação
prévia; 2. mapeamento das áreas, medições, coletas de amostras; 3. diagnóstico; e, 4.
propostas, intervenções e tratamentos especiais. Considerando as recomendações do “
Manual de Conservação e Intervenção em Argamassas e Revestimentos à Base de Cal”,
referido no enunciado desta questão, elabore um texto detalhando os procedimentos a
serem tomados em cada uma das quatro etapas de projeto para obras de reconstituição
de argamassas e revestimentos: as atividades a serem realizadas e as informações a
serem coletadas na etapa 1. informação prévia; as atividades a serem realizadas na
etapa 2. mapeamento das áreas, medições, coletas de amostras; as atividades a serem
realizadas na etapa 3. Diagnóstico; e, dê exemplos de medidas e critérios técnicos para
viabilizar a intervenção, bem como dos materiais e técnicas que serão propostos na
etapa 4. propostas, intervenções e tratamentos especiais.

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(Casa da Cia. Cachoeira de Macacos/MG. Foto: Philip Gunn, 1998. Correia, 2011.)

Resposta:
A resposta do candidato deverá apresentar uma solução condizente com o seguinte
detalhamento dos procedimentos em cada uma das quatro etapas referidas, conforme
exposto por Kanan no “ Manual de Conservação e Intervenção em Argamassas e
Revestimentos à Base de Cal” (2008, p. 139-140): 1. Informação prévia Avaliar o estado
geral da obra e obter informações preliminares que ajudem a compreender o processo
construtivo do edifício, as lesões e os problemas e a definir com mais detalhe as etapas
posteriores. As informações prévias a serem recolhidas são as seguintes: dados
históricos, legais, construtivos e das intervenções passadas, avaliação in loco da
edificação, ambiência do edifício, insolação, ventos predominantes, sistemas de
drenagem, sistemas construtivos, intervenções realizadas, áreas de rebocos originais,
áreas substituídas, áreas deterioradas, características dos materiais, texturas, número
de camadas, identificação preliminar das lesões e problemas construtivos (infiltrações,
umidade ascendente, materiais inadequados, tintas inadequadas, desprendimento de
rebocos etc.). 2. Mapeamento das áreas, medições, coletas amostras Localizar,
especificar, medir, quantificar tipologias construtivas, danos e problemas construtivos
de forma ordenada e que sirva de base para as análises, bem como permita chegar a um
diagnóstico técnico. Nesta etapa, conforme o caso, para se obter informações mais
detalhadas, é preciso realizar prospecções, exames in loco, ou coletar amostras que
serão analisadas e determinadas as características químicas e físicas e agentes que
causam deterioração, tais como sais e umidade. 3. Diagnóstico O diagnóstico consiste
em analisar o comportamento e a origem dos danos detectados, assim como as
possibilidades de se chegar a determinadas soluções. Nesta etapa, a interpretação dos
dados das análises das características químicas, físicas e dos processos e agentes dos
danos deve ser realizada para se entender os processos e definir critérios técnicos para

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as intervenções. Deve-se avaliar a técnica e economicamente as possibilidades de


intervenção, bem como os materiais e as técnicas de reconstituição. 4. Propostas,
intervenções e tratamentos especiais Propor medidas e critérios técnicos para viabilizar
a intervenção como, por exemplo: Intervenções emergenciais e/ou preventivas:
recuperação de trincas, estabilizações, limpeza de sais, rebocos de sacrifício,
recuperação ambiental (níveis de piso, drenagens etc.), retiradas de rebocos
deteriorados, contaminados e incompatíveis, recuperação de infiltrações;
Reconstituição parcial utilizando como parâmetro as características das argamassas
existentes; e, Reconstituição total de áreas sem reboco original. Propor os materiais e
as técnicas como, por exemplo: Métodos de retirada dos rebocos; Métodos de produção
da pasta de cal; e, Métodos de Consolidação dos rebocos antigos. * Com relação aos
Aspectos Formais e Textuais, foram considerados os critérios previstos no item 6 do
Capítulo XII do Edital. A avaliação deve se dar conforme o maior ou menor
aprofundamento do candidato no assunto, tendo em vista, ainda, sua capacidade de
síntese e os demais critérios exigidos pela ementa referente à questão. Fontes: KANAN,
M. Manual de Conservação e Intervenção em Argamassas e Revestimentos à Base de
Cal. Cadernos Técnicos; 8. Brasília: IPHAN/ Programa Monumenta, 2008. Disponível em:
http://www.kroten.com.br/uploads/
Downloads/abca3d4002a92b5f3dcbe9d1995df060/manual_de_conservacao.pdf.
Acesso em: 19/01/2017. CORREIA, T. Ornato e Despojamento no Mundo Fabril. Estudos
de Cultura Material. In: Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material; vol. 19; nº
1. São Paulo: Anais do Museu Paulista, jan.-jun. de 2011. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-47142011000100002.
Acesso em: 19/01/2017.

15. UERJ | 2010 | UERJ

O Inciso VIII, do art. 6°, da Lei 8666/93, possibilita a um órgão ou entidade a contratação
de obra ou serviço de terceiros. Indique 03 (três) tipos de regimes e defina-os.

Resposta:
1. Empreitada por preço global: Contratação da obra ou serviço por preço certo e total;
2. Empreitada por preço unitário: Contratação da execução da obra ou do serviço por
preço certo de unidades determinadas;
3. Tarefa: Contratação de mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo com ou
sem fornecimentos de materiais;
4. Empreitada integral: Contratação de um empreendimento em sua integralidade,
compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob
inteira responsabilidade da contratada, até sua entrega ao contratante, em condições
de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos legais.

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16. CESGRANRIO | 2010 | BNDES

A sociedade contemporânea produz uma enorme quantidade de lixo. A nova Política


Nacional de Resíduos Sólidos, recém--aprovada, determina, por sua vez, a “ destinação
final ambientalmente adequada dos rejeitos” (Art. 2°, II). A lei prevê o fim dos lixões e a
substituição por um conjunto de ações envolvendo a redução da produção de resíduos
sólidos e o tratamento adequado de rejeitos.
a) Cite, justificando, três fatores a serem considerados na localização de um aterro
sanitário.
b) Descreva o processo de implantação de um aterro sanitário, considerando os
aspectos técnicos.

Resposta:
a) Distância relativa das áreas produtoras de lixo: variável necessária ao cálculo do custo
de transporte. Custo e porte do terreno: é um dos fatores que permitem verificar a
viabilidade do empreendimento. Aceitação local: deve ser coordenada com políticas de
compensações à população.
Zoneamento urbano: permite verificar as atividades previstas para a área contemplada,
incluindo projeções de crescimento urbano. Zoneamento ambiental: permite verificar
restrições ambientais previstas para a área contemplada. Distância de corpos d’água:
impede que resíduos atinjam os recursos hídricos. Posição e flutuação do lençol freático:
permite dimensionar riscos quanto à contaminação dos lençóis. Escoamento das águas
de superfície: permite verificar direção de águas a serem drenadas para que não
contaminem as bacias hídricas. Topografia do terreno: permite planejar
adequadamente a implantação do projeto, incluindo a capacidade total planejada.
Distância de aeroportos: impede que aves atraídas pelo aterro venham a interferir nas
rotas aéreas. Índice pluviométrico: determinante para o manejo e contenção dos
resíduos. Direção dos ventos predominantes: permite prever se emissões não
capturadas e mau cheiro serão dispersados ou poderão atingir populações vizinhas.
Acessibilidade adequada para os veículos de carga.
b) O aterro sanitário é um sistema controlado de disposição de rejeitos. Seu ciclo vida
compreende as fases: preparo, operação e encerramento. O preparo inclui operações
de terraplanagem e compactação do solo, após a verificação dos dados geotécnicos e
demais levantamentos. Uma primeira camada impermeabilizante comumente de argila
e lona plástica impede que o terreno e o lençol freático sejam contaminados pelas
camadas superiores. Um sistema de drenagem imediatamente acima, utilizando brita,
areia e uma rede de tubos, recolhe o percolado (resíduos). Durante a fase de operação
os rejeitos são depositados em camadas separadas entre si por novas camadas

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impermeabilizantes. Os depósitos devem ser cobertos, periodicamente, por camadas de


terra. Uma rede de tubos coleta os gases produzidos por processos anaeróbicos dos
rejeitos. Esses gases nocivos devem ser queimados ou podem servir para a geração de
energia, com a instalação de uma usina. O aterro conta ainda com sistemas auxiliares
como poço de monitoramento do nível das águas subterrâneas e bacias de retenção de
águas pluviais. O tamanho da área, a compactação do depósito e as características do
terreno, determinarão o volume total comportado. Por fim, uma camada
impermeabilizante superior sela o sistema. Outra camada de vegetação funciona como
barreira à umidade e como atenuante estético.

17. CESGRANRIO | 2010 | BNDES

O mercado oferece um número cada vez maior e mais variado de soluções para a
construção civil. Essas soluções tendem a substituir antigos processos construtivos e
baseiam-se em sistemas e processos altamente sistematizados e dinâmicos, que
requerem equipes integradas. Explique como esses novos sistemas e processos alteram
o gerenciamento do tempo e a gerência de integração.

Resposta:
O número crescente de soluções e sistemas para a construção civil constitui um novo
desafio para a gerência de projetos. O cenário atual caracteriza-se pelo trabalho de
equipes cada vez mais especializadas e aponta para uma nova relação entre o
desenvolvimento do projeto de arquitetura e a fase de execução. Novos processos
incluem a padronização de elementos e sistemas construtivos. Estes fazem do canteiro
um local de montagem de elementos encomendados e fabricados como peças
separadas ou como conjuntos completos. O conhecimento dos prazos de entrega e de
substitutivos para insumos e processos subsidia o planejamento. Novos modos
construtivos podem aliar maquinário especializado e métodos de trabalho dinâmicos
que auxiliam e aceleram procedimentos tradicionais. A integração de equipes e modos
de trabalho requer o conhecimento dos novos materiais, recursos e sistemas. As
abordagens integradas desafiam conceitos lineares de planejamento e requerem
métodos e programas que estabelecem relações de interdependência entre variáveis,
comportando soluções flexíveis que demandam atualizações sucessivas. O
planejamento da dinâmica temporal deve levar em conta a crescente simultaneidade e
a flexibilidade no encadeamento de atividades. Mais atividades podem ser realizadas
em paralelo e as atividades preparatórias ganham em relevância e assumem maior
especificidade. Antes um processo centralizado, o próprio projeto de arquitetura pode
ser desenvolvido em blocos, cuja responsabilidade é compartilhada com
desenvolvedores que, no passado, estiveram ligados exclusivamente à fase de execução.
Isto é, a discussão de novos construtivos participa cada vez mais da elaboração do
projeto e deve incluir a compreensão das possibilidades de fabricação. Por outro lado,

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ao optar-se por uma tecnologia ou modo de integração entre sistemas, durante a fase
de elaboração do projeto de arquitetura, discute-se também a ordem de procedimentos
possível no âmbito da execução. O construtor surge cada vez mais como desenvolvedor
do projeto, e a subdivisão tradicional das categorias de desenvolvimento (estrutura,
elétrica, hidráulica, etc.) deve conviver com novos conjuntos transversais. Nesse
contexto, funções como a compatibilização de projetos e sistemas ganham em
relevância. O projeto de arquitetura sobrepõe-se, por vezes, ao processo executivo. A
substituição de soluções ao longo da fase de execução por outras, semelhantes ou
distintas, torna-se uma possibilidade desafiadora. O advento do as built é sintoma dessa
nova flexibilidade e da multiplicação de variáveis ao longo do processo. Encontrar
formas dinâmicas de atualizar a ordem de procedimentos, portanto, torna-se uma tarefa
fundamental. As respostas devem desenvolver-se em torno dos temas: Gerenciamento
de equipes independentes e especializadas. Variáveis no sequenciamento da execução
do projeto e da obra relacionadas aos novos processos construtivos. Novos modos de
organização das equipes de projeto de arquitetura e integração entre equipes de projeto
e execução. Dinâmicas de atualização do planejamento relacionadas à flexibilidade e
especificidade dos novos processos construtivos. Subdivisão e planejamento dos
processos em blocos manejáveis.

18. CESGRANRIO | 2013 | BNDES

“Pode-se definir Fiscalização como sendo a atividade exercida de modo sistemático pelo
Contratante e seus prepostos, com o objetivo de verificar o cumprimento das
disposições contratuais, técnicas e administrativas em todos os seus aspectos. Nessa
perspectiva, cite e descreva 5 das atividades de responsabilidade da Fiscalização nas
etapas seguintes:
a) na Fiscalização do projeto.
b) na Fiscalização da obra.

Resposta:
a) O candidato deverá apresentar cinco dentre as atividades relacionadas a seguir, na
etapa da Fiscalização do projeto: – manter um arquivo completo e atualizado de toda
documentação pertinente aos trabalhos, incluindo: contrato, Caderno de Encargos,
orçamentos, cronogramas, correspondência e relatórios de andamento das atividades;
- obter da Contratada o Manual de Qualidade contendo o Sistema de Gestão de
Qualidade e verificar a sua efetiva utilização; - analisar e aprovar o Plano de Execução
dos Serviços a ser apresentado pela Contratada no início dos trabalhos, o que deverá
conter, entre outros elementos, os dados básicos e critérios de projeto, a relação e
quantidade de documentos a serem produzidos; - aprovar a indicação pela Contratada
do coordenador responsável pela condução dos trabalhos; - solicitar a substituição de

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qualquer funcionário da Contratada que embarace a ação da Fiscalização; - verificar se


estão sendo colocados à disposição dos trabalhos as instalações, equipamentos e equipe
técnica previstos na proposta e no sucessivo contrato de execução dos serviços; -
esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões eventualmente constatadas no
Programa de Necessidades, bem como nas demais informações e instruções
complementares no Caderno de Encargos, necessárias ao desenvolvimento do trabalho
– promover reuniões periódicas entre a Contratada para análise e discussão sobre o
andamento dos trabalhos, esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento
do contrato; - solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade dos serviços,
bem como às interferências e interfaces dos trabalhos da Contratada com as atividades
de outras empresas ou profissionais, eventualmente contratados pela Contratante; -
verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos serviços elaborados em
conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos; - exercer
rigoroso controle sobre o cronograma de execução de serviços, aprovando os eventuais
ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos; - analisar e aprovar
partes, etapas ou a totalidade dos serviços executados, em obediência ao previsto no
Caderno de Encargos, em particular às etapas de Estudo Preliminar, Projeto Básico e
Projeto Executivo, quando pertinentes; - verificar e aprovar as soluções propostas nos
projetos quanto à sua adequação técnica e econômica, de modo a atender às
necessidades do Contratante; - verificar e aprovar eventuais acréscimos de serviços
necessários ao perfeito atendimento do objeto do contrato; - verificar e atestar as
medições dos serviços, bem como conferir, vistar e encaminhar para pagamento as
faturas emitidas pela Contratada; - encaminhar à Contratada os comentários efetuados
para que sejam providenciados os respectivos atendimentos; - receber a documentação
final do projeto, verificando o atendimento aos comentários efetuados e à apresentação
de todos os documentos previstos como desenhos, especificações, memoriais de
cálculo, descritivos e justificativos, em conformidade como plano de elaboração do
projeto.
b) O candidato deverá apresentar cinco dentre as atividades relacionadas a seguir, na
etapa de Fiscalização da obra: – manter um arquivo completo e atualizado de toda a
documentação pertinente aos trabalhos, incluindo o contrato, Caderno de Encargos,
orçamentos, cronogramas, caderneta de ocorrências, correspondência, relatórios
diários, certificados de ensaios e testes de materiais e serviços, protótipos e catálogos
de materiais e equipamentos aplicados nos serviços e obras; - analisar e aprovar o
projeto das instalações provisórias e canteiro de serviço apresentados pela Contratada
no início dos trabalhos; - analisar e aprovar o plano de execução e o cronograma
detalhado dos serviços e das obras a serem apresentados pela Contratada no início dos
trabalhos; - obter da Contratada o Manual de Qualidade, contendo o Sistema de Gestão
de Qualidade e verificar a sua efetiva utilização; - promover reuniões periódicas no
canteiro de serviço para análise e discussão sobre o andamento dos serviços e das obras,
para esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento do contrato; -
esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões eventualmente constatadas
nos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como

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fornecer informações e instruções necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos; -


solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade ou a sequência dos serviços e
obras em execução, bem como às interferências e interfaces dos trabalhos da
Contratada com as atividades de outras empresas ou profissionais eventualmente
contratados pelo Contratante; - promover a presença dos autores dos projetos no
canteiro de serviço, sempre que for necessária a verificação da exata correspondência
entre as condições reais de execução e os parâmetros, definições e conceitos de projeto;
- paralisar e/ou solicitar que seja refeito qualquer serviço que não seja executado em
conformidade com o projeto, norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao
objeto do contrato; - solicitar a substituição de materiais e equipamentos que sejam
considerados defeituosos, inadequados ou inaplicáveis aos serviços e obras; - solicitar a
realização de testes, exames, ensaios e quaisquer provas necessárias ao controle de
qualidade dos serviços e das obras objeto do contrato; - exercer rigoroso controle sobre
o cronograma de execução dos serviços e das obras, aprovando os eventuais ajustes que
ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos; - aprovar partes, etapas ou a
totalidade dos serviços executados, verificar e atestar as respectivas medições, bem
como conferir, visitar e encaminhar para pagamento as faturas emitidas pela
Contratada; - verificar e aprovar a substituição de materiais, equipamentos e serviços
solicitada pela Contratada e admitida no Caderno de Encargos, com base na
comprovação da equivalência entre os componentes, de conformidade com os
requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos; - verificar e aprovar os relatórios
periódicos de execução dos serviços e obras, elaborados de conformidade com os
requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos; - solicitar a substituição de qualquer
funcionário da Contratada que embarace ou dificulte a ação da Fiscalização ou cuja
presença no local dos serviços e obras seja considerada prejudicial ao andamento dos
trabalhos; - verificar e aprovar os desenhos “ como construído” elaborados pela
Contratada, registrando todas as modificações introduzidas no projeto original, de
modo a documentar fielmente os serviços e obras efetivamente executados.

19. IESES | 2011 | TJMA

Descreva as informações de referência a utilizar, as informações técnicas a produzir e os


documentos técnicos a apresentar em um programa de necessidades de arquitetura e
em um projeto legal de arquitetura conforme a Norma Técnica NBR 13532.

Resposta:
Programa de necessidades de arquitetura (PN-ARQ) – 1 Informações de referência a
utilizar: a) levantamento de dados para a arquitetura (LV-ARQ); b) outras informações.
2 Informações técnicas a produzir: a) as necessárias à concepção arquitetônica da
edificação (ambiente construído ou artificial) e aos serviços de obra, como nome,
número e dimensões (gabaritos, áreas úteis e construídas) dos ambientes, com distinção

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entre os ambientes a construir, a ampliar, a reduzir e a recuperar, características,


exigências, número, idade e permanência dos usuários, em cada ambiente; b)
características funcionais ou das atividades em cada ambiente (ocupação, capacidade,
movimentos, fluxos e períodos); c) características, dimensões e serviços dos
equipamentos e mobiliário; exigências ambientais, níveis de desempenho; instalações
especiais (elétricas, mecânicas, hidráulicas e sanitárias). 3 Documentos técnicos a
apresentar: a) desenhos: organograma funcional e esquemas básicos (escalas
convenientes); b) texto: memorial (de recomendações gerais); c) planilha: relação
ambientes/usuários/atividades/equipamentos/mobiliário, incluindo características,
exigências, dimensões e quantidades. – Projeto legal de arquitetura (PL-ARQ). 1
Informações de referência a utilizar: a) anteprojeto de arquitetura (AP-ARQ); b)
anteprojetos produzidos por outras atividades técnicas (se necessário); c) levantamento
topográfico e cadastral (LV-TOP); d) legislação municipal, estadual e federal pertinentes
(leis, decretos, portarias e normas); e) normas técnicas (INMETRO e ABNT). 2
Informações técnicas a produzir: informações necessárias e suficientes ao atendimento
das exigências legais para os procedimentos de análise e de aprovação do projeto legal
e da construção, incluindo os órgãos públicos e as companhias concessionárias de
serviços públicos, como departamento de obras e de urbanismo municipais, conselho
dos patrimônios artísticos e históricos municipais e estaduais, autoridades estaduais e
federais para a proteção dos mananciais e do meio ambiente, Departamento de
Aeronáutica Civil. 3 Documentos técnicos a apresentar: desenhos e textos exigidos em
leis, decretos, portarias ou normas e relativos aos diversos órgãos públicos ou
companhias concessionárias de serviços nos quais o projeto legal deva ser submetido
para análise e aprovação.

20. FUNDATEC | 2018 | PREFEITURA DE FOZ DO IGUAÇU/PR

Elabore um texto dissertativo com extensão mínima de 15 linhas e máxima de 30 linhas,


de acordo com a proposta abaixo: O Estatuto da Cidade (Lei n° 257/2001) estabelece
normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana,
repercutindo na forma de organização da cidade, na execução da política urbana, sobre
a qual tratam os artigos 182 e 183 da Constituição Federal. Elabore um texto dissertativo
que compreenda a resposta para a seguinte pergunta: Que aspectos da ordenação e
controle do uso do solo, previstos nas diretrizes da política urbana do Estatuto da
Cidade, objetivam evitar, de forma a cumprir a função social da cidade e da propriedade
urbana?

Resposta:
A resposta está presente no artigo 2º do Estatuto da Cidade (Lei 257/2001). Espera-se
que pelo menos parte dos conteúdos abaixo sejam mencionados: “ A política urbana
tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da

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propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: garantia do direito a


cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao
saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos,
ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações”. (...) VI. ordenação e
controle do uso do solo, de forma a evitar: a. a utilização inadequada dos imóveis
urbanos; b. a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes; c. o parcelamento
do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à infraestrutura
urbana; d. a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como
polos geradores de tráfego, sem a previsão da infraestrutura correspondente; e. a
retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não
utilização; f. a deterioração das áreas urbanizadas; g. a poluição e a degradação
ambiental.”

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