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Padre − Lá, lá, lá, lá [é possível adaptar essa música. Conversar com os
outros roteiristas e com o João Pedro, da sonoplastia, para decidir]
Padre – Estou muito bem. Faço parte da corte, então sabe como é, né?
Diabo – Então entre na barca que eu tocarei e faremos uma bela festa!
Padre – Xiu!
Diabo – Claro, como quiser, sem preconceitos aqui. Mas... Sua esposa
conhece esse dois?
Caio – Se-senhor?
O Diabo começa a rir mais alto ainda, com uma risada maligna. Depois
ele para de rir e olha completamente sério para os três.
Padre – Não entendo! Isso não pode ser verdade! E esse manto? De
nada me vale?
Padre – Céus! Por tudo que é mais sagrado! Eu não entendo! Como
poderia eu, um homem virtuoso e santo, ser mandado ao inferno? Só pode ser
brincadeira!
Padre – Mantenha os céus essa coroa! Você sabe que fui grande mestre
na esgrima? Esta espada é poderosa e o escudo é resistente!
Diabo – Olha, que fofo, temos um espadachim entre nós! Roronoa Zoro
se orgulha!
Diabo – Que belo teatro, não sabia que era ator. Onde já se viu matar
espíritos, idiota?
Padre – Lá, lá, lá, lá, lá! [De novo, música adaptável]
Chagam na barca.
Padre – Olá! Existe aqui um lugar que eu possa entrar para a minha
digna glorificação? Estes dois entrarão comigo por minha causa.
Padre – Querido Anjo, nos deixe entrar na barca! Eu, homem santo, não
posso ser condenado!
Anjo – Não tenho nada para falar com você, “pseudo padre”. Seu lugar
não é aqui. O Senhor não lhe conhece.