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• Uma análise.
análise
rsn
2007/08
• O Auto da Barca do Inferno é
considerado uma moralidade, ou seja,
uma representação simbólica onde as
personagens encarnam vícios ou virtudes
com o objetivo de moralizar a sociedade.
• Estrutura externa – esta peça tem apenas
um ato, uma vez que não há qualquer
mudança de cenário. E, apesar de Gil
Vicente não usar a divisão em cenas, nós
podemos fazer corresponder a cada
entrada das personagens uma cena.
Assim, o texto consta de onze cenas.
• Estrutura interna – Sendo o texto
composto de pequenas ações, tendo cada
uma delas uma forma muito semelhante
( breve apresentação de cada
personagem, argumentação com o Diabo
e Anjo e embarque numa das barcas) e
não havendo qualquer ligação entre as
várias sequências, não podemos afirmar
que haja um enredo.
• O percurso que cada personagem faz é
muito semelhante: chegam ao cais,
dialogam com o Diabo, vão à barca da
Glória, falam com o Anjo e retornam à
barca do Inferno, aonde quase todas
embarcam.
• A presença do Parvo no cais e a sua
intervenção impede que a peça se torne
monótona.
• Breve resumo de cada cena
• CARACTERÍSTICAS:
Sedutora ao extremo, prostituta, alcoviteira e
feiticeira.
• SÍMBOLOS: Seiscentos virgos postiços,
três arcas de feitiços, três armários de
mentiras, brigas, confusões, casamentos
desfeitos...
Veio uma Alcoviteira, per nome Brízida Vaz, a qual chegando à
barca infernal, diz desta maneira:
• SÍMBOLOS: um bode