Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Palestrantes:
Alberto Macedo – Doutor pela USP e Consultor Técnico da ANAFISCO;
Senador Major Olimpo – Subrelator da Comissão mista da Reforma Tributária;
Vitor Puppi – Presidente da ABRASF;
Elizabeth Guedes – Presidente da ANUP;
Hugo Leal – Deputado Federal. Membro Comissão mista da Reforma Tributária;
Eduardo Tuma – Vereador e Presidente da Câmara Municipal de São Paulo.
Moderadores:
Eduardo Muniz – Adv. (sócio da Bento Muniz Advocacia) e Proc. do Distrito Federal;
Renato Nunes – Advogado e sócio do Machado Nunes Advogados
Finalmente, o advogado aduziu que para alguns setores haverá um aumento abrupto
na tributação, o que gera mais uma preocupação entre as entidades envolvidas (como
exemplo os setores de saúde e educação), mostrando-se necessário o presente
movimento.
A transição das propostas é algo que precisa ser cuidadosamente analisada, visando
evitar problemas, ainda mais neste momento pós Covid-19. Nessa toada, o Dr. Alberto
apresentou diversos elementos, como as possíveis perdas decorrentes das atuais
propostas (Ex.: aumento de preços, não devolução de créditos, aumento de alíquotas,
queda na qualidade dos serviços públicos, entre outros), fazendo um
comparativo/diagnóstico do sistema atual e as possibilidades de resolução de
problemas do sistema tributário, através de métodos simplificadores.
Importante consideração feita é que a redução de tributos, não traz, por si só,
simplificação do sistema tributário. Por isso a necessidade de melhores discussões,
como a promovida pelo movimento “simplifica já”, que apresenta condições simples,
parametrizadas e efetivas na tributação (exemplos apresentados: ICMS, ISS e Tributos
Federais), que podem ser uma melhor proposta para a reforma tributária.
Senador Major Olimpo – A proposta do “simplifica já” visa aperfeiçoar o que está
obsoleto, razão pela qual entende que o movimento proposto pode auxiliar nas
propostas já apresentadas no Senado e na Câmara, a fim de resolver a situação
vivenciada por todos, diante de um sistema tributário arcaico e complexo.
Vitor Puppi – O tributo existe para custear os serviços públicos; assim, as propostas
apresentadas no Congresso Nacional propõem um (re)balanceamento nas contas
públicas.
É preciso pensar em uma proposta que altere o menos possível a Constituição Federal,
mantendo um sistema revolucionário, como o apresentado pelo movimento do
“simplifica já”, sem prejudicar o cidadão e os contribuintes como um todo.
Hugo Leal – Se a reforma tributária fosse o maior dos problemas a serem enfrentados
no nosso ordenamento, acredita que já teria acontecido. Por isso, entende que o
primeiro passo para a reforma do sistema tributário nacional, é a simplificação. O maior
desafio é que os entes estejam abertos a discutir uma possível perda de receitas, a fim
de possibilitar a simplificação do sistema.