Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Reforma Tributária foi aprovada na noite do dia 06/07 no Plenário da Câmara dos
Deputados, foram com 382 votos a favor, 74 contra. Os destaques e o segundo Turno de
votações foram votados no dia 07/07.
A matéria ainda terá que ser aprovada pelo Senado Federal que analisará o texto encaminhado
pela Câmara. No Senado, a PEC será revisada e, caso existam alterações, o texto do Senado
retornará à Câmara dos Deputados que analisará apenas as mudanças do Senado.
No Senado, o despacho da mesa diretora do Senado definirá tramitação. É possível que o tema
seja analisado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) pelo Grupo de Trabalho de
Avaliação do Sistema Tributário Nacional, de autoria do Senador Vanderlan Cardoso
(PSD/GO) e que teve sua primeira reunião realizada no dia 14/06/23.
No Senado, a PEC também será avaliada em dois turnos de votação, sendo que em cada turno
precisará da aprovação de 3/5 dos senadores, ou seja, 49 senadores.
1
Como fica com a Reforma Tributária?
Tributos IVA
Unificados DUAL
Transição Incidência
Regimes Incentivos
Específicos Fiscais
Compensação
Alíquotas de Créditos
2
Sobre os regimes de tributação atuais
Regime Tributário: É o conjunto de normas que determinará quais são os tributos aplicados à
sua empresa, como e em quais períodos eles devem ser pagos. O regime de tributação é feito a
partir do primeiro pagamento do imposto federal. Ao realizar a opção para o ano vigente, a
empresa deve mantê-la até o final daquele exercício.
O Simples Nacional, tributo pago por micro e pequenas empresas, não será mudado. Porém
pode haver impacto no tributo. Atualmente, todos os tributos são unidos na guia do Simples
para ser paga. Ao alterar a forma de cálculo, a cobrança pode ser alterada, especialmente para
quem vive como pessoa jurídica. Em suma, o simples nacional continuará abarcando os tributos
que irão suceder ao ICMS, ISS, PIS e COFINS. Assim sendo, o contribuinte poderá optar por
pagar englobadamente com os demais tributos que não foram afetados pela reforma como, ou,
caso deseje, poderá pagar os novos tributos, IBS e CBS, separadamente.
https://istoedinheiro.com.br/o-que-fica-mais-caro-apos-aprovacao-da-reforma-tributaria/
3
Com a reforma tributária o CBS substituirá o IPI, PIS e COFINS, já o IBS substituirá o ICMS e
o ISS.
Em 2026, haverá cobrança de 0,9% do CBS e 0,1% do IBS — alíquotas que serão usadas como
teste inicial da reforma. Em 2027, PIS e Cofins serão extintos e entrará em vigor o IVA.
A partir de 2029, haverá redução escalonada dos tributos estaduais e municipais (ICMS e ISS),
com elevação gradual do IVA estadual e municipal. Em 2033, os impostos antigos serão
extintos.
Sobre as Ações realizadas pelo CAU/BR até o momento e as Ações propostas no Senado:
A AIP-CAU/BR de posse do relatório prévio de votação do relator da PEC 045 na Câmara dos
Deputados, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP/PB), identificou que o texto do substitutivo da
PEC poderá onerar consideravelmente os profissionais ligados às profissões regulamentadas,
tendo em vista as alterações nas alíquotas propostas no substitutivo.
Dito isso, a AIP-CAU/BR participou de reunião virtual com o deputado Luiz Carlos Hauly que
aconteceu com outras entidades para fins de tentar viabilizar a inclusão dessa emenda com o
relator de plenário da PEC, deputado Aguinaldo Ribeiro. A reunião com o deputado Hauly foi
importante para passar o pleito das entidades, porém não foi eficiente uma vez que o deputado
não demonstrou ser possível a inclusão desse pleito no momento, sendo mais oportuna a
tentativa em lei complementar futura.
4
Em ações paralelas, a AIP-CAU/BR, realizou audiências com alguns deputados e deputadas
para fins de viabilizarmos a proposta de emenda junto ao relator. Foram realizadas, portanto,
reuniões com os seguintes parlamentares: Erika Kokay (PT/DF), Luiz Carlos Busato
(UNIÃO/RS), Alencar Santana (PT/SP), Denise Pessôa (PT/RS), Joaquim Passarinho (PL/PA).
No Senado Federal, assim que for definido o processo de tramitação da matéria, continuaremos
a empreender esforços junto aos senadores para que os serviços prestados por profissões
regulamentadas tenham o tratamento tributário adequado.