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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Nº POP

Unidades Unidades da Atenção Básica Elaboração 20/03/2023


Data da
Área Assistencial Atenção Básica e Especializadas Aprovação AGUARDANDO

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I. OBJETIVO

Fornecer material permanente seguramente processado garantindo que os parâmetros


préestabelecidos para o reprocessamento (materiais seguramente limpos, desinfetados/esterilizados,
livres de biofilmes, endotoxinas e outros pirógenos e substâncias tóxicas utilizadas no processamento)
foram atingidos e que são reproduzíveis, conferindo segurança na prática utilizada.
Recomenda – se que todo o produto para saúde utilizado na Unidade de Saúde seja processado
na Central de Esterilização de Material – CME, independente do seu destino final.

II. ABRANGÊNCIA
 AMA BORACEA
 AMA PRATES
 AMA SÉ
 CR POP TT – JANAINA LIMA
 UBS BOM RETIRO
 UBS BORACEA
 UBS CAMBUCI
 UBS HUMAITÁ
 UBS NOSSA SENHORA DO BRASIL
 UBS REPÚBLICA
 UBS SANTA CECÍLIA
 UBS SÉ

III. SIGLAS E ABREVIATURAS


 CME – Central de Material e Esterilização

ELABORAÇÃO VALIDAÇÃO APROVAÇÃO LIBERAÇÃO


TIAGO FORTUNATO
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 CR POP TT – Centro de Referência de Saúde Integral para a Populaçao de Travestis e Transexuais
 UBS – Unidade Básica de Saúde

IV. RESPONSABILIDADES

 Auxiliar de saúde bucal


 Dentista
 Enfermeiro
 Técnicos de Enfermagem
 Técnico de saúde bucal

V. DEFINIÇÕES E PROCEDIMENTOS

CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO (CME) - unidade destinada à recepção, limpeza,


descontaminação, inspeção, preparo, esterilização, guarda e distribuição dos materiais utilizados nas
diversas unidades de um estabelecimento de saúde. Pode se localizar dentro ou fora da edificação
usuária dos materiais.
A classificação de áreas críticas, semicríticas e não críticas são feitas de acordo com o risco de aquisição
de infecção por clientes e profissionais. Este risco é determinado pelo volume de matéria orgânica presente no
ambiente e o grau de susceptibilidade do indivíduo e o tipo de procedimento realizado.

SALA DE EXPURGO - esta área é um espaço fisicamente definido para recepção, separação e
lavagem de produtos para saúde. A organização do expurgo visa o adequado processamento dos
referidos artigos.

Materiais necessários para uso diário:

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 EPI´s
 Avental impermeável longo,
 Luva grossa de cano longo e luva de procedimento,
 Máscara,
 Óculos protetor,
 Gorro e
 Sapatos fechados.
 Soluções:
 Detergente enzimático,
 Desinfetante - ácido peracético ou hipoclorito de sódio e,
 Álcool 70% específico para superfície.
 Escovas de cerdas macias - ex: escovas tipo de degermação de pele, escovas tipo dental e,
esponjas não abrasivas.
 Recipientes plásticos com tampa para cada tipo de solução.
 Falso tecido descartável ou papel absorvente que não solte partículas.
 Saco plástico de lixo branco (até 20 litros).

Estrutura fixa da sala:

 Recipientes plásticos com tampa, para:


 Detergente enzimático,
 Desinfetantes → ácido peracético ou hipoclorito de sódio e,
Água potável.
 Lixeira com tampa acionada por pedal;
 Mesa auxiliar ou bancada;
 Não é permitido armários fechados sob as pias.

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Cuidados diários com a sala:

 Checar os insumos necessários para o trabalho diário de lavagem e desinfecção dos produtos para
saúde da unidade;
 Manter as janelas abertas para ventilação do ambiente;
 Separar os produtos para saúde por tipo: instrumental, material de plástico e borracha;
 Organizar a bancada ao término de cada plantão, guardar todos os produtos utilizados na rotina
para limpeza e, desinfecção;
 Manter a sala limpa e organizada;
 Antes de retirar as luvas, lavar as mãos enluvadas; secar e guardar;
 Retirar os EPI(s) na sala e mantê-los limpos em local apropriado para secagem;
 Limpar as superfícies fixas (mesas, bancadas) com água e sabão liquido, na sequência passar álcool
70%;

Limpeza dos produtos para saúde:

 Diluir o detergente enzimático suficiente para o plantão e substituir o banho de imersão dos produtos
para saúde a cada carga processada;
 Utilizar duas caixas com detergente enzimático:
 Materias semi críticos;
 Materias críticos.
 Identificar os recipientes com a diluição enzimatica com data, horário e identificação do profissional
que realizou a diluição;
 Deixar os produtos para saúde(instrumental, inalador e extensor -“chicote”), imerso no detergente
enzimático pelo tempo recomendado pelo fabricante (rótulo);

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 Realizar limpeza mecânica manual por meio de escovas de cerdas macias (ex: escovas tipo de
degermação de pele; escovas tipo dental e esponjas não abrasivas), ou, automatizada (por jato sob
pressão ou ultrassônica);
 Enxaguar abundantemente com água potável corrente;
 Enxugar com falso tecido descartável ou papel absorvente que não solte partículas e/ou secar com
fluxo de ar.

Limpeza de Avental Impermeavél

Utilizados nas tarefas em que exista risco de umidade e respingo de líquidos diversos no corpo.

Limpeza e conservação:

 Lavar com água e detergente neutro.


 Enxaguar e secar cuidadosamente.
 Friccionar as superfícies externa e interna do avental com álcool 70 %.
 Esperar secar e repetir três vezes a aplicação.

SALA DE ESTERILIZAÇÃO - Os produtos para saúde são encaminhados para a área de preparo
para serem inspecionados quanto a integridade, limpeza, funcionalidade, embalados, esterilizados,
estocados e distribuídos.

Materiais necessários para uso diário:

 Papel grau cirúrgico ou crepado, ou manta de polipropileno;


 Tesoura;
 Indicador químico classe 1 (fita adesiva "zebrada") ou embalagem impregnada ou rótulo impregnado;

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 Indicador: biológico;
 Cadernos de registros do controles de esterilização;
 Carimbo de identificação do profissional.

Estrutura fixa da sala:

 Autoclave;
 Seladora, em caso do papel cirúrgico /polietileno/propileno;
 Armário ou prateleira para armazenamento e estocagem;
 Mesa auxiliar e/ou bancada de trabalho;
 Incubadoras para indicador biológico;
 Lixeira com pedal;
 Mesa tipo escrivaninha (se a área física permitir);
 Cadeira.

Cuidados diários com a sala:

 Checar a autoclave quanto: funcionamento elétrico e reservatório de água;


 Proceder diariamente a limpeza da câmara interna e externa da autoclave com água e detergente,
removendo o resíduo do detergente com pano umedecido com água;
 Manter a sala limpa e organizada.

Técnica de Preparo dos produtos para saúde:

 Higienizar as mãos;
 Colocar luvas de procedimento;
 Inspecionar o produto quanto a integridade, limpeza e funcionalidade;

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 Inspecionar o produto quanto a integridade, limpeza e funcionalidade;
 Embalar com invólucro recomendado;
 Lacrar;
 Identificar a embalagem( fita adesiva ou caneta marcado de material CME): nome do produto,
número do ciclo, número do lote(teste biológico), data da esterilização, data limite para uso e
identificação do profissional que preparou.

Esterilização dos produtos para saúde:

 Colocar na autoclave os produtos para saúde;


 Dispor os pacotes dentro da câmara, deixando espaço entre eles para facilitar a circulação do vapor
e drenagem do ar e do vapor;
 Ordenar os pacotes mais pesados em baixo;
 Utilizar até 70% da capacidade da câmara da autoclave, deixando as paredes da câmara livres sem
apoiar os pacotes;
 Colocar o indicador biológico, em no mínimo, 2 posições estratégicas, fundo e frente próximo ao
dreno, dependendo do tamanho da autoclave pode usar em outras posições;
 Ligar o aparelho conforme instruções do fabricante, fixadas em local de fácil acesso;
 Aguardar o ciclo de esterilização, observando se a temperatura e pressão corretas foram atingidas
 Ao termino do ciclo e, após o manômetro ter indicado ausência total de pressão, entreabrir a porta
por 10 minutos para a saída do vapor;
 Higienizar as mãos;
 Verificar a integridade, ausência de umidade e manchas nos pacotes;
 Não colocar os pacotes quentes em superfícies frias, para evitar a condensação do vapor que
ainda resta dentro deles.

PRAZO DE VALIDADE DOS ARTIGOS ESTERILIZADOS:

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É consenso na literatura que o prazo de validade deve ser estabelecido por cada serviço, de acordo com
as características do invólucro utilizado, do método de selagem das embalagens, número de manipulações dos
pacotes e das condições de estocagem.

CONDIÇÕES IDEAIS DE ESTOCAGEM:


 Setor fechado.
 Janelas fechadas.
 Ambiente limpo.
 Controle de temperatura e umidade (termohigrômetro).
 Armário de fácil visualização para controle dos lotes.

Considerando os processos de esterilização das unidades sob gestão da Associação


Filantrópica Nova Esperança, será determinado prazo de validade de até 30 (trinta) dias para todos
os artigos (críticos e semicríticos) e para os artigos não críticos prazo de até 60 (sessenta) dias
de validade.
Estes prazos de validade de esterilização estão embasados em estudo da literatura vigente.

MÉTODOS DE MONITORAMENTO DA ESTERILIZAÇÃO:

Monitoramento Biológico - É realizado por meio de indicador biológico contendo uma população de
aproximadamente 105 a 106 de microrganismos esporulados, comprovadamente resistentes ao agente
esterilizante a ser monitorado.
O monitoramento do processo de esterilização com indicador biológico deve ser feito diariamente, em
pacote desafio disponível comercialmente ou construído pelo CME ou pela empresa processadora, que deve ser
posicionado no ponto de maior desafio ao processo de esterilização.
No monitoramento do processo de esterilização dos produtos para saúde implantáveis deve ser

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adicionado um indicador biológico, a cada carga.
A carga só deve ser liberada para utilização após leitura negativa do indicador biológico.
A área de monitoramento do processamento de produtos para saúde deve dispor de sistema para guarda
dos registros dos monitoramentos.

 Identificar cada indicador biológico, com data, identificação da autoclave (para serviços que tenha
mais de uma autoclave), número do ciclo, hora do processamento, lote, posição do pacote (ex:
porta, meio e fundo);
 Colocar o indicador biológico no meio do maior “pacote desafio” das cargas processadas;
 Esterilizar a carga de maneira usual;
 Ao termino, deixar esfriar por 10 minutos antes de retirar o indicador biológico.

Incubadora:
 Ligar a incubadora e deixá-la aquecer por 1 hora;
 Colocar o tubete de plástico no local indicado na incubadora para que a ampola de vidro (interna no
tubete de plástico) seja quebrada, se necessário apertar manualmente o tubete de plástico antes de
colocar na incubadora;
 Manter a tampa da incubadora sempre fechada para manutenção da temperatura apropriada para a
incubação;
 Proceder da mesma forma com um indicador que não tenha sido submetido ao processo de
esterilização;
 Este indicador servirá como controle positivo e testará a incubadora, verificando se esta apresenta
as condições ideais de temperatura e se os esporos daquele lote de indicadores são viáveis;
 Incubar o indicador biológico por até 48hs, verificando periodicamente se houve crescimento
bacteriano. A cor do meio de cultura permanecerá violeta (negativo) ou amarela (positivo);
 Retirar as etiquetas identificadas dos tubetes de plástico para colar no livro de controle.

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Monitoramento químico - O indicador/integrador químico consiste em tiras de papel impregnado de tinta
termo crômica que mudam de cor e/ou forma quando expostas aos parâmetros de esterilização tempo e
temperatura.

Integrador químico - O que é: É um indicador químico que, quando colocado no pacote a ser
esterilizado, detecta se o agente esterilizante (vapor) atingiu o interior de cada um deles.

 Colocar um indicador/integrador químico no meio do maior das cargas processadas;


 Processar a carga de acordo com procedimentos estabelecidos e armazene o material;
 Abrir o pacote desafio (na CME), retirar o integrador, realizar a leitura individual Anexar e fazer a
anotação no caderno próprio;
 Os pacotes (que poderão ser definidos previamente por cada Unidade para receber de rotina ou
eventualmente o integrador) abertos nos setores (consultório de odontologia, sala de PCG
/colocação de DIU, sala de curativo), retirar o integrador, realizar a leitura individual e anexar
impresso padronizado ou prontuário.

Monitoramento físico - É realizado por meio da verificação da temperatura da autoclave,


indicada no termostato na etapa da esterilização.

 Registrar em livro próprio na CME o resultado da leitura dos controles (biológico, químico
e físico) com a data e nome do profissional que realizou a leitura;
 Colar a etiqueta do indicador biológico e o indicador químico;
 Registrar lotes de esterilização;
 Registrar eventos de manutenção da autoclave;
 Manter em local visível as de instruções de funcionamento da autoclave.

LIMPEZA TERMINAL NO CME - ARSENAL, ESTERILIZAÇÃO E EXPURGO

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Padronizar o processo de limpeza terminal de todas as áreas do setor CME, objetivando a redução da
sujidade e minimizando a possibilidade de contaminação ambiental de todas as superfícies horizontais e
verticais.
 Realizar a limpeza terminal semanalmente, em conjunto com a equipe de esterilização;
 Higienizar prateleiras, bancadas, equipamentos de todos os setores do CME semanalmente
inclusive o arsenal;
 Realizar anotação em impresso disponível no setor.

DESINFECÇÃO DE INALADORES

Materiais necessários para uso diário:

1. EPI (s): Avental impermeável longo, luva grossa de cano longo e luva de procedimento, máscara, óculos
protetor, gorro e sapatos fechados.
2. Recipientes plásticos com tampa para cada tipo de solução química (ácido peracético ou hipoclorito de
sódio).
3. Falso tecido descartável ou papel absorvente que não solte partículas.
4. Fita reagente para controle da eficácia da solução química (ácido peracético)
5. Fita adesiva para identificação dos recipientes plásticos (nome do produto, data de validade, nome do
profissional e COREN).
6. 01 baldes vazados.
7. Recipiente plástico grande com tampa para detergente enzimático;
8. Recipiente plástico grande com tampa para ácido peracético;
9. Recipiente plástico grande com tampa para armazenar o material contaminado;
10. Recipiente plástico grande com tampa para armazenar o material limpo e seco.

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Técnica de Desinfecção:

1. Secar o inalador e o extensor “chicote”;


2. Imergir na solução química: obs: preencher o lúmen do extensor;
3. Ácido peracético → 10 a 30 minutos conforme a recomendação do fabricante do produto (rótulo) → Obs:
Descartar a solução conforme a indicação da fita reagente e a recomendação do fabricante;
4. Enxaguar abundantemente com água potável corrente, inclusive o lúmen do extensor do inalador “chicote”;
5. Imergir em água potável corrente por 30 minutos, com objetivo de amenizar a impregnação do odor
característico do agente químico;
6. Enxugar com falso tecido descartável ou papel absorvente que não solte partículas. O lúmen do extensor
secar com fluxo de ar.

Técnica de preparo:
1. Higienizar as mãos;
2. Colocar luvas de procedimento;
3. Inspecionar o produto quanto a integridade, limpeza e funcionalidade;
4. Embalar com invólucro recomendado;
5. Lacrar;
6. Identificar no lacre (fita adesiva) nome do produto, data e nome do profissional que preparou.

Observações:
● Não deixar as compressas utilizadas sobre a pia;
● Não secar os inaladores com lençol ou campo cirúrgico;
● Os inaladores e máscaras devem ser lavados e desinfetados imediatamente após cada uso, mesmo que
sejam de uso único individual, visto que o material de inaloterapia propicia um meio ideal para o
desenvolvimento de bactérias patogênicas e contaminação cruzada;
● Caso não seja possível fazer a desinfecção imediata, mantê-los em recipiente exclusivo, fechado e
identificado como “Contaminado”;

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● As extensões, máscaras e inaladores deverão permanecer expostos até a secagem e armazenados em
recipiente plástico, tampado e identificado como “Desinfetado”;
● Deve-se evitar a circulação desnecessária de acompanhantes na sala de inalação;
● O material deverá sempre ser transportado em recipiente tampado.

VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Resolução RDC nº 15 de março de 2012.
Dispôe sobre os requisitos de boas práticas para o processamento de protudos para a saúde e das
outras provdências.
 SÃO PAULO. Secretária da saúde. Manual Técnico: normatização das rotinas e procedimemtos de
enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde, 2014.
 COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – COVISA. Informe Técnico nº 40 CENTRAL DE
MATERIAL – LIMPEZA, DESINFECÇÃO e ESTERILIZAÇÃO Unidades da Atenção Básica da Secretaria
Municipal de Saúde – São Paulo. Disponivel em:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/
informe_tcnico_40_esterilizacao_de_produtos_-
_unidades_da_atencao_basica_da_secretaria_municipal_de_saude_sp_out_2011_1320683437.pdf

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