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CERTIFICAÇÃO AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS

ANCORD

SEJA FODA!

Por: A.A

CONSIDERAÇÕES SOBRE O RESUMO E PROVA:

- Os conteúdos tradicionais de cursos não são aderentes a prova, busquem muito mais conteúdo em materiais
adicionais porque a prova cobra muito mais do que os cursos entregam;
- Leiam todas as instruções, circulares e leis que caem na prova e que constam no edital;
- Se atentem e saibam todos os detalhes de cada módulo e assunto, tributações, liquidações, percentuais,
exceções etc.;
- Sejam estratégicos, os módulos que pedem 50% de habilitação, já são 48 questões da prova. Módulo de
Lavagem de Dinheiro são apenas 4 questões, não vacilem neste;
- Não desistam dos seus sonhos, se reprovar 1,2,3 vezes, não parem!
- Este é um resumo de um mero estudante, não sou professor, portanto, podem existir pequenos erros;
- Baseei esse material e Apostilas da TOP CVM, PQO da B3, Suno Research, Apostila Eu Me Banco e TopInvest.
Além de materiais complementares de simulados e outras fontes;
- Façam simulados e aprendam com eles, anotem os erros e detalhes e refaçam;
- Colocarei o gabarito dos principais simulados no final da apostila.

LINK DOS SIMULADOS:

https://drive.google.com/drive/folders/1552VWhZurbpWOKGI5BW0hwPmAI5bQv0_?usp=sharing

https://chat.whatsapp.com/CRi8RxGcS6v4VDAO6hzF7n

https://mega.nz/#F!BNw3HA6b!TvwrgOjxs3pllfOqn1wOig
(Curso do Mundo Financeiro)

LINK DOS GRUPOS DE ESTUDOS

https://t.me/joinchat/Lq0JoRUuDNDVuqEXHfNkpQ

https://chat.whatsapp.com/FsU3QqkfLgy0LasMVKEnhy

https://chat.whatsapp.com/CRi8RxGcS6v4VDAO6hzF7n

Estudem para valer, que a Benção de Deus esteja sobre vós!!!

Módulos com mínimo obrigatório: 1, 2, 8, 14 – 50% de acertos.

MÓDULO 1 – ATIVIDADES DO AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTO


ATIVIDADES DO AAI

- Prospecção/Captação de clientes
- Recepção/Registro de ordens no sistema de negociação
- Prestar informações sobre produtos e serviços da instituição contratante/ não pode indicar produto ou
emitir opinião.
- Deve assinar o código de conduta no CÓDIGO DE AUTORREGULAÇÃO DA ANCORD.
- É contratado da corretora e preposto perante o cliente (art.1 da 497 e art.4 do código de conduta do
Ancord).
- Remuneração: % pactuado entre AAI e Corretora sobre as receitas das operações por ele intermediadas.
- O código de conduta deve estar no site da ANCORD e da CORRETORA
- A lista com os nomes de todos os AAI devem estar publicadas: No site da CORRETORA (art. 8 inciso IV do
- código de conduta) , no site da CVM (497 cap. 2) e no site da ANCORD (CVM 497 cap. 4 artigo 19)
- O programa de educação continuada é feito pela ANCORD, mas a CVM é quem aprova.

Ele também atua como distribuidor, no qual deve esclarecer sempre informações sobe produtos e serviços sem
fazer recomendações.

A adesão ao Código de Conduta Profissional dos AAIs é formalizada mediante celebração do Termo de Adesão
presente no Código de Conduta de Autorregulação da ANCORD.

AAI é responsável civil e administrativamente no exercício de suas atividades, pelos prejuízos resultantes de seus
atos dolosos ou culposos e pelos que infringirem normas legais ou regulamentares.

AAI não pode comprar ou vender valores mobiliários por conta dos investidores, não pode prestar consultoria aos
investidores nem elaborar relatórios.

EXIGÊNCIAS PARA EXERCER FUNÇÃO DE AAI PESSOA FISICA

- Não estar inabilitado de exercer cargo em empresas supervisionadas pelo: BACEN, CVM, SUSEP, PREVIC;
- Não pode estar impossibilitado de administrar seus bens por medida judicial;
- Não pode estar condenado por crime falimentar, lavagem de dinheiro etc.;
- Quem credencia é a ANCORD, quem registra é a CVM;
- Ensino médio completo ou equivalente;
- Ser aprovado no exame de qualificação técnica;
- SEMPRE OBRIGATÓRIO CONTRATO ENTRE AAI E A CORRETORA.

EXIGÊNCIAS PARA EXERCER FUNÇÃO DE AAI PESSOA JURIDICA

- Exclusiva para finalidade de ser AAI


- Sociedade Simples
- Deve conter no nome a frase: Agente Autônomo de Investimento
- Vedada a participação em outras empresas
- Todos os sócios devem ser AAI
- Cada sócio só pode ser sócio de uma empresa AAI
- Devem sempre usar o logo da corretora em tamanho igual ao da sua empresa em toda sua papelaria e site.
- Sem prejuízo das responsabilidades decorrentes de sua conduta individual, todos os sócios são responsáveis,
perante a CVM, perante a entidade credenciadora e perante as entidades autorreguladoras competentes,
na forma do art. 22, pelas atividades da sociedade.

PEDIDO DE CANCELAMENTO DA PJ, pode ser deferido pela CVM, desde que seja apresentado
- Seu distrato social ou mudança de seu objeto, com registro no Órgão competente.
- Comprovante de rescisão contratual de distribuição e mediação de valores mobiliários ou declaração de que não
mantém contrato de distribuição e mediação de valores mobiliários com instituição integrante do sistema de
distribuição.

SUPENSÃO OU CANCELAMENTO DO CREDENCIAMENTO

- Pedido formulado pelo próprio AAI


- Identificação de vícios ou falhas
- Perda das condições necessárias
- Aplicação de penalidade de suspensão ou cancelamento
- Aplicação pela CVM das penalidades previstas em legislação e da decisão da suspensão ou cancelamento do
credenciamento na forma do item IV, cabe recurso à CVM, no
- Prazo de 5 dias úteis, com efeito suspensivo;

- Para atuar como CONSULTOR, ANALISTA ou ADMINSTRADOR de carteira de investimento, o AAI deve pedir
O CANCELAMENTO do registro pela CVM.

AAI que ficar suspenso, fica impedido de exercer a atividade EXONERANDO-SE do cumprimento das obrigações
previstas, inclusive, de pagar a taxa compulsória.

O AAI que pedir suspensão do seu credenciamento só pode pedir novamente depois de 3 (TRÊS ANOS).

O credenciamento do AAI pode ser suspenso ou cancelado pela Ancord, no caso de aplicação das penalidades
previstas na lei 6.385, pela CVM.

VEDAÇÕES AAI

- O AAI só pode ter contrato com mais de uma instituição contratante caso seja representante; porém para
atividade de EXCLUSIVAMENTE de fundos de investimento, há essa possibilidade.
- Não pode receber ou entregar qualquer dinheiro/ação/valor mobiliário como forma de pagamento;
- Não pode ser procurador ou representante de cliente perante instituições integrantes do sistema de
distribuição.
- Não pode delegar a terceiros a atividade fim;
- Não pode ser consultor de carteiras de investimento, analista de investimento, administrador de carteira de
- Investimento;
- Não pode contratar com cliente serviços de consultoria;
- Descumprimento causa advertência e multa;
- Não pode atuar como preposto de instituição com a qual não tenha contrato;
- Não pode confeccionar ou enviar extratos a clientes;
- Não pode usar senhas ou assinaturas eletrônicas exclusivas de clientes;

AAI NÃO realiza alterações na carteira de investimento dos clientes da sua carteira.

EXERCICIO DA ATIVIDADE

- Agir com probidade, boa fé e ética profissional;


- Cuidado e diligência Deveres do AAI;
- Observar a legislação vigente, o código de conduta, normas e procedimentos da instituição contratada;
- Zelar pelo SIGILO das INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS;
- Pagar trimestralmente a taxa de fiscalização (compulsória) da CVM;
- Em caso de reclamação contra si, o AAI tem o direito de receber a cópia integral das gravações de suas
conversas com clientes feitas pela Corretora.
- Seguir rigorosamente o CONHEÇA SEU CLIENTE
A CVM poderá por solicitação do AAI, suspender a autorização para o exercício da sua atividade por um período
contínuo de até 12 meses consecutivos, não renovável, mediante a apresentação de COMPROVANTE DE RETIRADA
DE SUA PARTICIPAÇÃO NA SOCIEDADE DE AAI.

MATERIAIS DO AAI

- Deve ser aprovado pela instituição contratante, estar de acordo com a legislação;
- Sempre fazer referência expressa à instituição contratante e ter os dados de contato da ouvidoria da corretora;
- NÃO pode usar termo PARCEIRA, AFILIADA, ASSOCIADA;
- No caso de PJ, identificar CADA UM dos AAI integrantes dela;
- Materiais devem ser previa e expressamente aprovados pela instituição integrante do sistema de distribuição
que o contratou.

Caso não seja aprovado, causa infração grave e suspensão do credenciamento.

PENALIDADES
- Exercício em desacordo com a CVM 497.
- Credenciamento baseado em declarações e documentos falsos.
- Inobservância das vedações da CVM 497.

OBRIGAÇÕES DAS CORRETORAS


- Fazer contrato com os AAI
- Manter por no mínimo 5 ANOS todos os registros do AAI, a partir de sua rescisão, em caso de processo
administrativo, todos os registros, documentos e comunicações, internas e externas, inclusive eletrônicos,
relacionados à contratação e à prestação de serviços de cada agente autônomo por ela contratado. (pode ser por
meio digital).
- Deve manter a listagem de AAI contratados atualizada em seu site e na CVM. Tem 5 dias úteis da contratação,
rescisão ou alteração, para atualizar a lista.
- A Corretora responde perante clientes e terceiros por todos os atos do AAI contratado.
- Comunicar IMEDIATAMENTE a CVM, ANCORD e entidades autorreguladoras quando souber, sobre indícios
de infração do código de conduta e normas da CVM.
- Fazer contato periódico com os clientes.
- Acompanhar as operações de própria titularidade dos AAI contratados
- Informar IMEDIATAMENTE à ANCORD a extinção de contrato com AAI ou com pessoa jurídica de que ele
participe;
- -Instituir sistema de gravação dos diálogos travados com seus clientes, seja diretamente ou via AAI;
- -Manter sistemas de segurança de telefonia, tecnologia da informação e de arquivamento de documentos
físicos;
- -Prevenir riscos relativos à interrupção das operações, estabelecendo plano de continuidade adequado para
os negócios;
- A Instituição Contratante deverá enviar à ANCORD mensalmente até o dia 05, relatório de reclamações
recebidas pela sua ouvidoria em relação aos serviços de Agentes Autônomos de Investimento, de firma individual
e de Sociedades de AAI.

ANCORD- AGENTE CREDENCIADOR / CÓDIGO DE CONDUTA

- Responsável pelo Programa de Educação Continuada.


- Ter auto regulação.
- Ter o código de conduta dos AAI e fiscalizar seu cumprimento.
- Aplicar teste de aptidão para credenciamento.
- CVM aprova previamente o código de conduta, o teste de aptidão, programa de educação continuada e
critérios e procedimentos utilizados pela ANCORD.
- A ANCORD tem 5 dias úteis para mandar para CVM os dados cadastrais dos AAI: credenciados, suspensos e
cancelados
- Os recursos das decisões de suspensão ou de cancelamento de credenciamento deverão ser enviados à CVM,
para os fins do parágrafo 2º do art. 9º, no prazo de 5 (cinco) dias úteis contados da sua interposição.
- O cancelamento de contrato entre AAI e corretora tem que ser informado a CVM em até 5 dias e seu nome
deve ser retirado da lista de AAI da corretora e da ANCORD.

A ANCORD como órgão regulador deve comprovar estrutura adequada e capacidade técnica e estrutura de
autorregulação que conte com capacidade técnica.

CONFLITO DE INTERESSE: Deve priorizar os interesses do cliente acima do seu próprio. Todos os conflitos de
interesse identificados ou suspeitados deverão, obrigatória e imediatamente, ser reportados ao cliente e à
instituição contratante.

PENALIDADES POR DESCUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE CONDUTA DO AAI:


Para os AAI:
- Advertência
- Multa
- Suspensão temporária por 90 dias
- Cancelamento do credenciamento
- CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: é o órgão responsável por julgar infrações ao código de ética dos AAI e ao
código de auto regulação da Ancord.

Para as Corretoras:
- Advertência
- Multa (nesse caso o valor não excederá R$ 500mil reais, ou 50% do valor da emissão irregular, ou 3x o
montante da vantagem econômica obtida ou da perda evitada em decorrência do ilícito.)

- Multa Cominatória (para a corretora e para o AAI): R$ 100 por dia, com limite de 30 dias de atraso, a partir do dia
seguinte ao fim do prazo para cumprimento da obrigação. Após o prazo, a ANCORD cobrará a multa e pode abrir
processo administrativo sancionador.

100 REAIS PARA PESSOA FÍSICA DE MULTA COMINATÓRIA


200 REAIS PARA PESSOA JURÍDICA DE MULA COMINATÓRIA

Nos julgamentos das INFRAÇOES das normas legais sob sua competência, a CVM pode REDUZIR as penalidades que
venha aplicar, aquelas que tenham sido impostas pela entidade credenciadora.

AAI que não comunicar à CVM no prazo de 5 dias úteis qualquer alteração cadastral no prazo de cinco dias úteis
será sujeito ao pagamento de multa cominatória de 100 reais A PARTIR do dia seguinte do término do prazo.

• Ao AAI QUE:
Não encaminhar à ANCORD as informações e documentos solicitados;
Não mantiver seu cadastro atualizado junto à ANCORD; e
Impedir, ou de qualquer modo dificultar o acesso da ANCORD às suas instalações.
• A INSTITUIÇÃO CONTRATANTE:
Quando não cumprir prazos estabelecidos por este Código de Conduta Profissional e pelo Código de Auto regulação
da ANCORD;
Não encaminhar à ANCORD as informações e documentos solicitados;
Não mantiver seu cadastro atualizado junto à ANCORD;

É A INSTITUIÇÃO CONTRATANTE que faz a fiscalização das atividades do AAI;


Deve também nomear um DIRETOR responsável pela implementação e cumprimento das normas, bem como
identificá-lo e fornecer seus dados de contato na página da rede mundial de computadores.

MÓDULO 2 – LAVAGEM DE DINHEIRO


Lavagem de dinheiro é o processo pelo qual o criminoso transforma, recursos obtidos através de atividades
ilegais, em ativos com uma origem aparentemente legal.

A lei 9613/98 tem por finalidade:


- Estabelecer um novo tipo penal;
- Preservar o sistema financeiro nacional contra os crimes envolvendo lavagem de dinheiro;
- Dispor sobre os procedimentos no tocante ao julgamento dos crimes envolvendo lavagem de dinheiro.

Crime de lavagem de dinheiro: Ocultar ou dissimular, a natureza, origem, localização, disposição, movimentação
ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.
- É considerado lavagem de dinheiro todo dinheiro obtido através de infração penal.
• Colocação – coloca o dinheiro dentro do sistema através de depósitos em
caixas ou balcão de bancos, compras de bens, joias, carros, quadro, etc. O objetivo
principal da colocação é remover o dinheiro do seu local de aquisição, limitando o
perigo de rastreamento.

• Ocultação – segunda fase, para dificultar o rastreio, fazem várias


transferências para contas anônimas ou fantasmas.

• Integração – o dinheiro volta “com aparência de limpo” para o sistema.

Em movimentações de R$ 10.000,00 (pode ser dentro do mês) sendo suspeito ou em qualquer movimentação,
acima de R$ 50.000,00 em espécie para os dois casos, o COAF (ATRAVES DO SISCOAF) deve ser informado.

Toda operação igual ou acima de R$ 10.000,00 deve ficar registrada no Banco.

• Pena será reduzida de um a dois terços e começará a ser cumprida em regime aberto, podendo o juiz deixar
de aplicá-la ou substituí-la por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar
espontaneamente com as autoridades;
• Multa máxima de 20 MILHÕES, OU O DOBRO do valor da operação, ou o dobro do lucro real obtido. Também
estão sujeitos a mesma pena (multa + reclusão de 3 a 10 anos) aqueles que ocultar ou dissimular A utilização
de bens, direitos ou valores provenientes de infração penal:
1. os converte em ativos lícitos;
2. Os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, movimenta ou
transfere;
3. Importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.
• Pena para lavagem de dinheiro: Multa + Reclusão de 3 a 10 anos. Pena pode ser reduzida de 1 a 2/3 se fizer
delação.
• Pena pode ser aumentada de 1 a 2/3 se for crime reiterada ou através de organização criminosa

• Toda operação igual ou acima de 10 mil reais em um mesmo mês do calendário para uma mesma pessoa ou
grupo de pessoas traz suspeita de crime de lavagem de dinheiro.
• Deve sempre ser mantido registro de TED e chegar acima de R$1.000,00;
• Diretor responde sobre os crimes para o maior órgão de combate à lavagem de dinheiro: BACEN.
• Depósito, saque e cartão pré-pago de R$50.000,00, é indícios de crime. Isso inclui tanto espécie brasileiro de
dinheiro quanto estrangeira que seja equivalente a R$50.000,00 (ex: U$250.000 dólares).
• Prazo para manter registro, transferências, cartão Pré-Pago é de 5 anos, mas a CVM pode pedir que esse
prazo se estenda de forma ilimitada.
• Situações que não seja possível manter a atualização cadastral do cliente são toleradas, porque em regra é
manter a atualização sempre correta, mas as vezes o cliente some, não da satisfação, viaja por muito tempo.
• Bancos devem identificar seus clientes, manter cadastro atualizado e arquivar os registros das transações
por 5 anos.
• Alienação antecipada dos bens.

Três atividades bastante visadas na lavagem de dinheiro:


- Companhias Seguradoras;
- Mercado imobiliários;
- Jogos de azar e sorteios.

As Instituições Financeiras autorizadas a funcionar pelo BACEN devem coletar e manter atualizadas referente a PJ,
devem abranger as pessoas naturais autorizadas a representa-las (pessoas jurídicas), bem como a cadeia de
participação societária, até alcançar a pessoa natural caracterizada como beneficiário final.

CRIMES QUE CARACTERIZAM LAVAGEM DE DINHEIRO:

- Extorsão mediante sequestro;


- Contrabando ou tráfico de armas, de terrorismo e seu financiamento.

Crime de caixa 2 por exemplo, não é considerado lavagem, está ligado à ordem tributária.

A Justiça Federal é a responsável por julgar processos de crimes de lavagem de dinheiro

Acordo de Leniência: Delação feita por empresa (CNPJ), quando a Pessoa Jurídica faz acordo para delatar alguém,
dar informações sobre qualquer fato do crime. A pessoa física faz o mesmo processo, chamado de delação.

INDÍCIOS DE LAVAGEM DE DINHEIRO

▪ Aumento volume de depósitos sem causa aparente;


▪ Troca de grande quantidade de notas de pequeno valor por notas de maior valor;
▪ Grandes quantias de troca por moedas estrangeiras;
▪ Cheque administrativos, ordens de pagamento;
▪ Movimentação de recursos em fronteiras;
▪ Movimentação incompatível com patrimônio;
▪ Numerosas contas;
▪ Abertura de conta em agência localizada em aeroporto, rodoviária ou porto;
▪ Utilização de cartão de crédito não compatível com capacidade financeira.

PRECAUÇÕES a serem tomadas para coibir a lavagem de dinheiro:


- Conhecer os funcionários;
- Conhecer as leis específicas anti-lavagem de dinheiro;
- Acompanhar a movimentação do cliente.
- Evitar transações onde não seja possível identificar o beneficiário final.

PPE:
- No caso de pessoa politicamente exposta, é contado nos últimos 5 anos.
- A instituição financeira deve manter em seus registros as movimentações do cliente 5 anos a contar do
primeiro dia do ano seguinte ao encerramento da conta ou término da operação.
- Pessoa politicamente exposta pode fazer delação premiada a qualquer momento, mesmo depois de ser
julgado.
- Presidente de sindicato, prefeitos e presidente de câmara de vereadores de cidades que não são capitais NÃO
são PPE.
- Familiares de primeiro grau de pessoa politicamente exposta também é politicamente exposta. ENTIADO
TAMBÉM É CONSIDERADO PPE.
- ESTRANGEIROS: Considerar como PEP a pessoa que exerce ou exerceu funções públicas proeminentes em um
país estrangeiro, tais como chefes de estado ou de governo, políticos de alto nível, altos servidores governamentais,
judiciais, do legislativo ou militares, dirigentes de empresas públicas ou dirigentes de partidos políticos. Países de
FRONTEIRA devem ter atenção especial!

Deve ser contado RETROATIVAMENTE o desempenho em função pública, para que o cliente seja PPE, a partir da
DATA da relação de negócio com o AAI.

As pessoas referidas no Artigo 9º, bem como aos administradores das pessoas jurídicas, que deixem de cumprir as
obrigações previstas nos Artigos 10 e 11 serão aplicadas, cumulativamente ou não, pelas autoridades competentes,
as seguintes sanções:

- Advertência;
- Cassação da autorização para operação ou funcionamento;
- Inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do cargo de administrador das pessoas
jurídicas referidas no Artigo 9º.

COAF

Finalidade: disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar ocorrências suspeitas de
atividade ilícita.
- COAF é o principal órgão contra lavagem de dinheiro.
- As comunicações de Boa-fé ao COAF não acarretarão responsabilidade civil ou administrativa.
- Além de Bancos devem combater a lavagem de dinheiro, empresas que comercializam JÓIAS, METAIS
PRECIOSOS e OBRA DE ARTE.
- Coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações que viabilizem ações rápidas e
eficientes no combate à ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores.
- O COAF deve ser comunicado no prazo de 24 horas;
- O COAF deverá, ainda, coordenador e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações que
viabilizem ações rápidas e eficientes no combate a ocultação ou dissimulação de bens, direitos ou valores.
- O COAF poderá requerer aos órgãos da Administração Pública as informações cadastrais bancárias e
financeiras de pessoas envolvidas em atividades suspeitas.
- O Presidente do COAF será indicado pelo Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública e nomeado pelo
Presidente da República.
- Caberá recursos das decisões do COAF relativa as aplicações de penas administrativas ao CONSELHO DE
RECURSOS do Sistema Financeiro Nacional.
- O COAF terá organização e funcionamento definidos em estatuto aprovado por decreto do Poder Executivo.

CVM 301/99

O Cadastro de clientes deve ser atualizado em prazo não superior a 24 meses.


É cliente ativo o cliente que teve movimentação ou tenha apresentado saldo nos últimos 24 meses.

MÓDULO 3 – ECONOMIA
O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país durante certo período.
Isso inclui do pãozinho até um avião produzido pela Embraer, por exemplo. O índice só considera os bens e serviços
finais, de modo a não calcular a mesma coisa duas vezes. A matéria-prima usada na fabricação não é levada em
conta. No caso de um pão, a farinha de trigo usada não entra na contabilidade.

PIB Real: não é levada em conta a inflação. Os bens utilizados para fabricação do produto final podem ser chamado
de ‘’insumos’’.

Demanda agregada é quando eu agreguei de valor para o PIB, ou seja, o preço do produto por exemplo, final
diminuído da Matéria Prima, do bem que já tinha antes da finalização do produto.

PIB Nominal: medida do crescimento do produto físico a preços crescentes.


PIB= Consumo+ Investimentos + Gastos do governo + Saldo da balança comercial (Exportação – Importação)

PIB= C+I+G+NX

Cerveja Gelada Itaipava É NX

PIB= SERVIÇOS + INDUSTRIA + AGRICOLA

PIB Real = PIB Nominal / Deflator do PIB

>PIB = Crescimento econômico

INFLAÇÃO: aumento persistente e generalizado de preços.

Meta da inflação: definida pelo CMN, utiliza o IPCA

DÉFICIT PRIMÁRIO = despesa > arrecadação (não considera juros).


DÉFICIT NOMINAL = despesa considera juros.

SUPERÁVIT PRIMÁRIO = ARRECADAÇÃO – GASTOS, EXCETO JUROS


SUPERÁVIT NOMINAL = ARRECADAÇÃO – GASTOS, JUROS DÍVIDA, MEDIDA MAIS COMPLETA.

Remessas de lucros, juros, royalties, seguros, viagens internacionais forem menores que o recebido do exterior,
teremos um SUPERÁVIT NA BALANÇA DE SERVIÇOS.
Remessas de lucros, juros, royalties, seguros, viagens internacionais forem maiores que o recebido do exterior,
teremos um DÉFICIT NA BALANÇA DE SERVIÇOS.

Três principais funções da moeda = MEIO DE TROCA, UNIDADE DE CONTA E RESERVA DE VALOR.

A reserva de valor é a utilização para comprar algo no futuro, transferindo o poder da compra.

COPOM

Formalmente, as competências do Copom são definir a meta da Taxa Selic e divulgar o Relatório de Inflação. A
taxa de juros fixada na reunião do Copom é a meta para a Taxa Selic (taxa média dos financiamentos diários, com
lastro em títulos federais, apurados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia), a qual vigora por todo o período
entre reuniões ordinárias do Comitê. É composto atualmente é diretoria colegiada do BACEN;
É o Copom quem define a taxa de juros “Selic – Meta”.

As reuniões ordinárias do Copom dividem-se em duas sessões, sendo a primeira sessão reservada às apresentações
técnicas de conjuntura econômica e a segunda destinada à decisão da meta da Taxa Selic. 8 vezes por ano.

Além do Presidente e dos Diretores do Banco Central, membros do Comitê, participam da primeira sessão da
reunião os chefes dos seguintes departamentos do Banco Central: Departamento de Operações Bancárias e de
Sistema de Pagamentos (Deban), Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab), Departamento
Econômico (Depec), Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep), Departamento das Reservas Internacionais
(Depin) e Departamento de Assuntos Internacionais (Derin). A primeira sessão dos trabalhos poderá contar, ainda,
com a presença de outros servidores do Banco Central, quando autorizados pelo Presidente.

OITO MEMBROS.

O calendário anual das reuniões ordinárias será divulgado mediante Comunicado do Diretor de Política Monetária
até o fim do mês de junho do ano anterior, admitindo-se ajustes até o último dia do ano de sua divulgação.

Ao final de cada trimestre civil (março, junho, setembro e dezembro), o Copom publica o documento "Relatório de
Inflação", que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e financeira do País, bem como apresenta suas
projeções para a taxa de inflação.

A partir da Resolução Nº 3.868 de Dezembro de 2017, o instrumento do viés para a Taxa Selic Meta foi extinto.

- Uma vez definido o viés, compete ao presidente do BACEN a tarefa de executar;


- Reunião em dois dias (terças e quartas), sendo o primeiro dia reservado para apresentação de dados e discussões
e no segundo dia acontece a votação e definição da taxa de juros;
- Calendário de reuniões (8 vezes ao ano) divulgado em até o fim de Outubro, podendo reunir-se
extraordinariamente, desde que convocado pelo Presidente do Banco Central;

- Divulgação da ATA de reunião em 6 dias úteis em português e 7 dia úteis em Inglês.

SELIC
Taxa de financiamento diário do governo por 1 dia útil. A taxa Selic refere-se à taxa de juros apurada nas operações
de empréstimos de um dia entre as instituições financeiras que utilizam títulos públicos federais como garantia.
O Bacen opera no mercado de títulos públicos para que a taxa Selic efetiva esteja em linha com a meta da Selic
definida na reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom).

TAXA SELIC = CUSTO PRIMÁRIO DO DINHEIRO (taxa paga pelos títulos públicos federais). Precifica o dinheiro e
controla a inflação.

- Taxa Selic Efetiva ou Taxa Selic Over – cada operação compromissada entre bancos tem uma taxa Selic específica.
Diariamente, o Banco Central calcula a média das taxas de todas as operações compromissadas executadas. Essa
média é a Taxa Selic Efetiva.

- Taxa Selic Meta – é a taxa Selic definida como meta pelo Banco Central, através do Comitê de Política Monetária
(Copom). O Banco Central, por meio de instrumentos de política monetária, age para fazer com que a Taxa Selic
Efetiva convirja para a Taxa Selic Meta que ele considera ideal.

CDI (taxa do DI) – CDI são títulos emitidos por instituições financeiras com o objetivo de transferir recursos entre
Instituições que têm reserva e Instituições que necessitam de capital para repor o seu caixa. É a sigla de Certificados
de Depósito Interbancário. Lastreiam as operações interbancárias com garantia de títulos privados. Divulgada no
site da CETIP.

TAXA REFERENCIAL – TR
Atualmente, a TR se configura como uma taxa de juros de referência, ou seja, um indicador geral da economia
brasileira. Por isso, é utilizada na hora de calcular o rendimento de determinadas aplicações financeiras.
Para obter o valor da TR deve se dividir a T.B.F por um redutor, que resultará na TR.
Calculada pela média das LTNs;
É calculada e divulgada pelo BACEN;
É usada para Índice de Correção Monetária;
Utilizada para FGTS, Poupança e financiamentos imobiliários.

T.B.F – TAXA BÁSICA FINANCEIRA

A Taxa Básica Financeira (TBF) é um indexador utilizado no sistema financeiro do país – ou seja, uma taxa utilizada
para reajustar o valor de algumas aplicações financeiras.

A TBF é aplicada como base para o cálculo da Taxa Referencial, influenciando o FGTS, os títulos públicos, a
poupança, entre outras aplicações. Criada em 1995 pelo Conselho Monetário Nacional, a TBF tem uma natureza
diferente dos outros indexadores utilizados na economia brasileira – como o IPCA e o IGPM, por exemplo.

O seu valor é calculado a partir dos CDBs e RDBs pré-fixados que os bancos emitiram nos últimos 30 dias. A Taxa
Básica Financeira é justamente a média ponderada da taxa de juros desses títulos.

TJLP – TAXA DE JUROS DE LONGO PRAZO

A taxa de juros de longo prazo tem período de vigência de um trimestre-calendário e é calculada a partir dos
seguintes parâmetros:
1. Meta de inflação calculada pro rata (todo dia) para os doze meses seguintes ao primeiro mês de vigência da
taxa, inclusive, baseada nas metas anuais fixadas pelo CMN.
2. Prêmio de risco.
Fixada pelo CMN e divulgada até o último dia útil do trimestre imediatamente anterior ao de sua vigência.
- UTILIZADA PELO BNDES.
IPCA (ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO)

O IPCA é um índice que mede a variação de preços de mercado para o consumidor final. Estabelecido pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mensalmente, ele representa o índice oficial da inflação no Brasil. É um
bom termômetro para avaliar perdas no poder de compra ao longo do tempo.

Ele é sempre divulgado no início do próximo mês de referência. Até o dia 10 de cada mês.

Calculado desde 1979, então, o IPCA identifica uma variação nos preços do comércio. Ele é utilizado pelo Banco
Central para monitorar a inflação. Aumento persistente e generalizado dos preços.

Ela é realizada em estabelecimentos comerciais, domicílios, com prestadores de serviços e concessionárias de


serviços públicos.

NA PROVA A CORRETA É 10 METRÓPOLES E 3 CIDADES.

O período de coleta do IPCA ocorre entre o 1º e o 30º (ou 31º) dia de cada mês. O objetivo é identificar, por meio
do levantamento, os preços cobrados efetivamente ao consumidor, em pagamentos à vista.
É nossa medida oficial de inflação.

INFLAÇÃO DE DEMANDA

Este é o tipo de inflação relacionada à procura por produtos e serviços: quando há mais procura do que a
quantidade ofertada pelo mercado. Seguindo a lei da oferta e demanda, quando a demanda está em um nível muito
acima do que a oferta, é normal que ocorra um aumento de preços.

A primeira vez que a inflação de demanda foi observada nos primórdios do Plano Real. Na época, a estabilidade da
economia gerou um consistente aumento nos salários e as famílias passaram a consumir significativamente mais
produtos de diversos nichos, que até então tinham uma oferta estável. A consequência: os preços aumentaram.

INFLAÇÃO DE CUSTOS

Inflação de custos ou também chamada de inflação de oferta, consiste na ocasião em que ocorre um aumento dos
custos de produção, como:

- Matéria prima; Mão de Obra; Tributos; Fontes de Energia; Taxas de Juros.

Isso acaba reduzindo o incentivo para a produção, reduzindo a oferta no que se diz respeito à procura. Um exemplo
deste cenário foi quando, há alguns anos, houve um aumento na tarifa de energia elétrica e acabou refletindo nos
custos de produção industrial.

INFLAÇÃO INERCIAL

Entre os tipos de inflação existentes, a inercial não tem ligação com a oferta e a demanda, mas sim com a
perspectiva de inflação, baseada na histórica da situação econômica de um país.

Basicamente, é causada por questões especulativas. A falta de confiança por parte do mercado gera um círculo
vicioso no qual há a indexação de economia. Em outras palavras, índices de inflação são criados servindo de reajuste
de salários e preços e causam uma espiral inflacionária.
IGP – ÍNDICE GERAL DE PREÇOS

Calculado pela Fundação Getúlio Vargas, o IGP (Índice Geral de Preço) é um índice que abrange vários setores e
registra as variações de preços de matérias-primas industriais e agropecuárias, de produtos intermediários e de
bens e serviços finais.

Está relacionado com atacado, ou seja, grandes valores que estão sendo negociados, portanto é composto por:
60% do Índice de Preços por Atacado (IPA);
30% Índice de Preços ao Consumidor (IPC);
10% Índice Nacional de Custo de Construção (INCC).

Com a alta do dólar, o IGP-M é o índice mais afetado pelo dólar.

IGP-M: Entre os dias 21 e 20; 21 do mês anterior até o dia 20 do mês de referência;
IGP-DI: Entre os dias 1 e 30, mês cheio;
IGP-10:Entre os dias 11 e 10;
São indicadores do nível geral de preços da economia: IPC, IGP-M, IGP-DI O índice que mais afeta o IGPM é o IPA.

O que difere o IGP-M/FGV e o IGP-DI/FGV é que as variações de preços consideradas pelo IGP-M/FGV referem ao
período do dia vinte e um do mês anterior ao dia vinte do mês de referência e o IGP-DI/FGV refere-se a período do
dia um ao dia trinta do mês em referência.

Questão de prova= o IPC/FIPE mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo.

INPC
Tem o objetivo de mensurar as variações de preços da cesta de consumo das populações assalariadas com
rendimento de 1 a 5 salários mínimos. Mede a inflação de preços da cesta de consumo das famílias.
NA PROVA A CORRETA É 10 METRÓPOLES E 3 CIDADES).
Calculado entre 01 a 30 do mês de referência.

CÂMBIO
Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda
nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação
comumente utilizada seja a dessa moeda. Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 3,10,
significa que um dólar dos Estados Unidos custa R$ 3,10.

A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à outra. As cotações apresentam taxas para a
compra e para a venda da moeda, as quais são referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no
mercado de câmbio pelo Banco Central.

A liquidação do contrato de câmbio ocorre quando da entrega de ambas as moedas, exceto em dias não úteis nas
praças das duas moedas envolvidas.

Se a taxa de câmbio diminuir, as exportações nacionais serão DESESTIMULADAS.

PTAX

O Banco Central coleta e divulga as taxas médias praticadas no mercado interbancário, isto é, a taxa média do dia
apurada com base nas operações realizadas naquele mercado, conhecida por "taxa PTAX", a qual serve como
referência, e não como taxa obrigatória. É a taxa que expressa a média das taxas de câmbio praticadas no mercado
interbancário. Divulgada pelo BACEN.
Todas as operações de câmbio devem ser registradas no SISBACEN.

A taxa PTAX é uma média das cotações do dólar no mercado, calculada pelo BACEN. Ela é utilizada para liquidação
de contratos no mercado financeiro.

Taxa SPOT: “dólar pronto”, compra e venda imediata de moedas estrangeiras.

Taxa Forward: Taxa negociada no mercado a prazo (contrato a termo).

No Brasil a flutuação do Câmbio é SUJA.

DEALER: Instituições financeiras que atuam por conta e risco, no mercado financeiro intermediando operações de
compra e venda de títulos.

BALANÇA COMERCIAL

BALANÇA COMERCIAL
Mede o resultado das transações de bens entre o Brasil e o resto do mundo. As exportações são os bens que
vendemos e as importações são os que compramos do exterior.

Balanço de Pagamentos
Registro sistemático dos fluxos de valores econômicos entre residentes e não residentes de uma economia em
determinado período.

Balança de Serviços
Mede a diferença entre as receitas recebidas e as despesas pagas pelo pais a título de serviços, ou seja, royalties,
seguros, viagens internacionais etc.
POLÍTICA MONETÁRIA

É a política monetária que reflete diretamente no mercado financeiro, representa a atuação do governo e das
autoridades monetárias para controlar a liquidez da economia, com um efeito mais direto na quantidade de moeda
e circulação, na disponibilidade de crédito e taxas de juros praticada na economia. O responsável para conduzir a
política monetária é o Bacen.

Controla a quantidade de dinheiro em circulação, adequa os meios de pagamentos, para combater, inclusive, a
inflação. A inflação é a perda de valor da moeda, ela se dá por alta nos preços de bens e serviços.

COMPULSÓRIO

São reservas bancárias que os bancos comerciais são obrigados legalmente a manter junto ao Banco Central, que
correspondem a um percentual sobre os seus depósitos à vista.

Um aumento nas taxas de depósito compulsórios reduz a capacidade dos bancos de criação da moeda escritural,
atuando assim como um indutor do aumento das taxas de juros praticadas pelo mercado.

Parte dos valores dos bancos que é depositava no BACEN, se o valor do Compulsório aumenta, a liquidez reduz e
os juros aumentam. Bancos teriam menos dinheiro para emprestar. Uma elevação na alíquota do depósito
compulsório provoca uma redução da liquidez e uma elevação nas taxas de juros.

Ex: Se o Banco Central decide diminuir a oferta de dinheiro no mercado, o efeito no curto prazo mais provável seria
um aumento na taxa de juros.

Ex: São fatores que tendem a elevar a oferta monetária na economia: Diminuição do recolhimento compulsório;
diminuição da taxa de redesconto e compra de títulos públicos pelo Banco Central.

REDESCONTO

O redesconto é o empréstimo que os bancos comerciais podem tomar do BACEN para cobrir eventuais problemas
na liquidez. A taxa cobrada sobre esses empréstimos é denominada taxa de redesconto.

Taxas de redesconto elevadas sinalizam que os bancos enfrentarão maiores custos se tiverem problemas na
liquidez. Para evitar esse risco, a tendência será essas instituições reduzirem o crédito, de forma a deterem um
maior nível de reservas, diminuindo o risco de terem que solicitar auxílio ao BACEN. Uma menor oferta de crédito,
por sua vez, induzirá uma elevação na taxa de juros, portanto, um controle na inflação.

É taxa de juros cobrada pelo BACEN pelos empréstimos concedidos aos Bancos.

OPEN MARKET

É a compra ou venda de título público federal executada pelo BACEN. É o melhor e mais eficaz instrumento para
fazer política monetária, por ter um resultado imediato e confiável. Leilão de título público federal. A ideia aqui é a
expansão da economia.
Comprar T.P.F dos Bancos = aumentar inflação, expansão economia.
Vender T.P.F aos Bancos = Diminuir/Controlar inflação, não há expansão.

Juros altos reduz o PIB porque o crédito fica mais caro e as pessoas consomem menos, então a atividade econômica
reduz.

• POLÍTICA FISCAL

Tem como principais metas equilibrar os gastos e as receitas do governo. Assim como as companhias, o Governo
também tem que controlar seus gastos de forma a fazer com que estes sejam inferiores as suas receitas, pois caso
isso não aconteça existirá a necessidade do governo tomar recursos emprestados de terceiros para financiar os
gastos excedentes.

Os dois principais fatores que são utilizados no controle da política fiscal são: níveis de Gastos Públicos e dos
Impostos.

Há dois tipos principais de política fiscal realizada pelo Governo:

• Expansionista: Visa principalmente elevar a demanda, através do aumento de seus gastos e do seu déficit
de forma a estimular a economia, pode gerar inflação.
• Contracionista: A meta é reduzir a demanda agregada para se tentar controlar a inflação.

Três Objetivos:
- Estabilização macroeconômica: Deixar a economia redonda. Empregos, salários, etc;
- Redistribuição de renda; Alocação de Recursos. Tentar dar mais para os mais pobres e tirar um pouco dos ricos;
- Alocação de recursos: Aqueles bens ou serviços que o mercado é deficitário, ou seja, que é necessário para a
população, exemplo construção de hospital.
- Superávit/Déficit primário: resultado positivo/negativo de receitas vs. Despesas do governo, antes do pagamento
de juros.

A responsabilidade da gestão e controle de toda dívida pública federal interna ou externa é da Secretaria do
Tesouro Nacional.

As reservas internacionais de um país são formadas por ativos em moedas estrangeiros, como títulos, depósitos
bancários, que podem ser usados para pagamento de dívidas internacionais.

• POLÍTICA CAMBIAL

O objetivo do Governo é equilibrar suas contas externas e principalmente a taxa de câmbio no país. A taxa de
câmbio pode ser definida como a relação de troca da moeda nacional em relação à moeda de outro país, ou seja,
a taxa de câmbio é a quantidade de moeda nacional necessária para se adquirir a moeda de outro país.

Com o câmbio desvalorizado, precisa-se de uma quantidade maior de moeda nacional para a mesma quantidade
de moeda de outro país, ou seja, é um cenário desfavorável para exportação uma vez que ao vender a mercadoria
ele estará recebendo mais da moeda nacional e, por outro lado, uma situação desfavorável para importação.

Se o BACEN quiser desvalorizar o real frente ao dólar irá realizar um swap cambial reverso.

Por que juros altos impactam na atividade econômica (PIB)?

Com um cenário de juros altos, o crédito fica mais caro (custo do dinheiro), com isso as pessoas consomem menos
(menos compras), resultando em uma atividade econômica menor (indústrias produzem menos, pois a demanda
está menor).

Por que não temos juros baixos para que a atividade econômica (PIB) cresça?
Em um cenário de juros baixos, o crédito fica mais barato (custo do dinheiro), com isso as pessoas consomem mais
(mais compras), resultando em uma atividade econômica maior. Porém, esse aquecimento na demanda (procura
por produtos/serviços) irá gerar um aumento nos preços (lei da oferta e demanda), gerando muitas vezes inflação
(que se estiver em um nível muito alto não é positivo para o país).

• Política de Rendas

É uma série de regulamentações para determinar um valor mínimo de remuneração do fator de produção. É por
isso que existe o salário mínimo pelo fator de produção, que neste caso por exemplo, é o trabalho, que tem como
remuneração o SALÁRIO.

A principal preocupação referente à política de rendas é que o aumento do consumo das classes assistidas possa
pressionar os preços dos produtos gerando inflação.

Controle de operações cambiais;

BRASIL: Flutuante sujo;


É suja porque o Câmbio é determinado pelo mercado com interferência do Bacen.
Ex: Se o Banco Central deseja intervir no mercado de câmbio para desvalorizar o real frente ao dólar, ele pode
realizar: Uma operação de swap cambial reverso.

TOME NOTA

A diferença entre FINANCIAMENTO (recursos com fim específico e tem o bem como garantia) e EMPRÉSTIMO (sem
fim específico e tem risco de crédito).

MÓDULO 4 – SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL


Define-se o Sistema Financeiro Brasileiro (SFB) como o conjunto de instrumentos, mecanismos e instituições que
asseguram a canalização da poupança para investimento, ou seja, dos setores que possuem recursos financeiros
superavitários para os que desejam ou necessitam de recursos (deficitários).

O Sistema Financeiro Brasileiro e segmentado em cinco grandes mercados.

Duas principais funções:

- Prestação de serviços de gerenciamento de recursos;


- Intermediação financeira.

CMN - CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

É o órgão máximo do SFN, responsável pela formulação das diretrizes gerais do sistema e, em especial, pela
coordenação das políticas monetária, creditícia, orçamentaria e da dívida pública interna e externa.

CMN é o órgão Máximo do Sistema Financeiro Nacional (IMPORTANTE).

Composição: Presidente do Bacen, Ministro da Fazenda (Presidente do conselho); Ministro do Orçamento,


Planejamento e Gestão.
Tente gravar as palavras chaves como: Autorizar, fixar, Disciplinar, Limitar, Regular.
Lembre‐se que o CMN é um órgão NORMATIVO assim não executa tarefas. Quem executa as ordens do CMN é o
Bacen e a CVM.
Dentre suas funções estão:
- Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia;
- Regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos;
- Orientar a aplicação dos recursos das instituições;
- Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros;
- Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
- Coordenar as políticas monetárias, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa.
- Definir a meta de inflação.

Para um banco estrangeiro funcionar no Brasil, deve haver um decreto do Presidente da República. Quem autoriza
um banco nacional a funcionar é o BACEN, mas o internacional é o Presidente.

Banco Central do Brasil – BACEN

Principal órgão executivo do sistema financeiro. Faz cumprir todas as determinações do CMN;

Tente memorizar as palavras chaves como: formular, regular, administrar, emitir, receber, autorizar, fiscalizar,
controlar, exercer e conduzir.

O Bacen faz parte do COPOM, que é responsável por determinar as taxas de juros do país.

Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, também criada pela Lei 4.595/1964. Possui personalidade jurídica e
patrimônio próprio.

Pode ser considerado também como Autarquia Federal e agente da sociedade na promoção da estabilidade do
poder de compra da moeda.

Incumbe ao Bacen, além de executar a política monetária (que, desde 1999, e regida pela sistemática de metas
para a inflação), administrar as reservas internacionais e controlar o crédito e os fluxos de capitais estrangeiros. O
Bacen atua, ainda, como autoridade supervisora das instituições financeiras ou equiparadas.

Uma de suas funções é administrar a SELIC.

O Bacen desempenha também um importante papel na mitigação do risco sistêmico, sendo responsável por
assegurar estabilidade sistêmica como “emprestador de última instancia” das instituições financeiras e
administrador do sistema de pagamentos. O Bacen tem a capacidade de interferir diretamente nas instituições cuja
insolvência poderia ter consequências de ordem sistêmica, dado o alto grau de integração do sistema financeiro.

Outras funções tradicionais desempenhadas pelo Bacen são, por exemplo, a emissão de moeda, o recolhimento do
compulsório, a realização de operações de redesconto e a regulação dos serviços de compensação de cheques.

8 DIRETORES, ou até 9 membros contando o ministro da economia.

É por meio do BACEN que o Governo intervém diretamente no SFN.

CIRCULARES: Atos normativos pelos quais o BACEN, por delegação, cria normas para o SFN, ou, também por
delegação, regulamenta as normas contidas em resoluções do CMN;
CARTAS CIRCULARES: Instrumentos para esclarecer dúvidas ou divergências quanto à interpretação e à aplicação
de disposições normativas;
COMUNICADOS: Documentos administrativos de âmbito externo, que têm por finalidade divulgar deliberaço ou
informação relacionada à área de atuação do BACEN.

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM

Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, instituída pela Lei 6.385/1976. É responsável por regulamentar,
desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de títulos e valores mobiliários.

Entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e
patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica,
mandato fixo, estabilidade de seus dirigentes, autonomia financeira e orçamentária.

A administração da CVM fica a cargo de 1 (um) Presidente e 4 (quatro) diretores nomeados pelo Presidente da
República, aprovado no Senado Federal.

Órgão NORMATIVO voltado para o desenvolvimento do mercado de títulos e valores mobiliários (ações,
debêntures, bônus de subscrição e opções de compra e venda de mercadorias).

Objetivos:
- Estimular o investimento no mercado acionário, assegurar o funcionamento da B3, proteger os titulares/clientes
contra emissões fraudulentas, manipulação de preços e outros atos ilegais.
- Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação dos títulos emitidos pelas sociedades anônimas de
capital aberto;
- Fortalecer o mercado de ações.
- Tarifas e corretagem e emolumentos.

A CVM é o BACEN do mercado mobiliário.

TESOURO NACIONAL

A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) foi criada 10/03/1986 conforme decreto nª 92.452. Tem responsabilidade
no equilíbrio entre receita/despesa pública. Faz isso a partir da emissão e implementação da política referente aos
títulos públicos. Responsável pela garantia da transparência do gasto público.

É o órgão central do Sistema de Administração Financeira Federal e do Sistema de Contabilidade Federal. De uma
certa forma por ser definido como caixa do governo, pois capta recursos no mercado, via emissão primária de
títulos, para financiamento da dívida interna do governo (LFT, NTN, LTN), através do Tesouro Nacional.
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP)

Autarquia vinculada ao Ministério da Economia, responsável pelo controle e pela fiscalização do mercado de
seguro, previdência privada aberta e capitalização.

Suas principais funções são:


- Fiscalizar a constituição, a organização, o funcionamento e a operação das Sociedades seguradoras, de
capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradores;
- Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular efetuada através das operações de seguro,
previdência privada aberta, de capitalização e resseguro.

Cabe ainda a Susep zelar pela defesa dos interesses dos consumidores nos mercados supervisionados por ela;

Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados; promover a
estabilidade dos mercados sob sua jurisdição; zelar pela liquidez e pela solvência das sociedades que integram o
mercado; disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens
garantidores de provisões técnicas.

SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (PREVIC)

Autarquia vinculada ao Ministério da Economia, mas relacionado à Previdência Social, responsável por fiscalizar as
atividades das entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão).

Suas principais funções são: fiscalização e supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência
complementar e execução das políticas para o regime de previdência complementar operado pelas entidades
fechadas de previdência complementar, observando, inclusive, as diretrizes estabelecidas pelo CMN e pelo CNPC.

Diretoria Colegiada da Previc é composta por: DIRETOR SUPERINTENDENTE e QUATRO DIRETORES, escolhidos entre
pessoas de boa reputação e competência a serem indicados pelo Ministro de Estado da Previdência Social e
nomeados pelo Presidente da República.

Assim, a rentabilidade da aplicação é composta por uma taxa predefinida no momento da compra do título mais a
variação de um indexador.

SEGUROS:

Só CNSP e CNPC são cobrados na Ancord.


CNSP( CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS)

Atribuições:
- Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados;
- Fixar as características gerais dos contratos de seguros, previdência privada aberta e capitalização;
- Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;
- Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Previdência Privada Aberta e de
Capitalização, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações;
- Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor;

CNPC (CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR)

Órgão colegiado que integra a estrutura do Ministério da Previdência Social, tendo como competência regular o
regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar (fundos de
pensão).

São órgãos NORMATIVOS para o mercado de previdência e de seguros.


- Quem fiscaliza o lado CNSP (normatiza diretrizes gerais) é a SUSEP. Seguros Privados. CNSP cuida de previdência
privada aberta (qualquer pessoa pode contratar), mercado de seguros em geral, seguradoras, resseguros (é um
seguro do seguro), títulos de capitalização.
- Quem fiscaliza o lado do CNPC (normatiza diretrizes gerais) é a PREVIC. Previdência complementar. CNPC cuida
de previdência privada fechada, fundos de pensão.
- Mandato de dois anos, permitida uma única recondução;
- Reuniões ordinária, trimestralmente.

BOLSA DE VALORES- B3

Com a fusão com a CETIP deu origem a B3 – Brasil, Bolsa, Balcão.

Atividades:
- Desenvolve, implanta e provê sistemas para a negociação de ações, derivativos de ações, títulos de renda fixa,
títulos públicos federais, derivativos financeiros, moedas à vista e commodities agropecuárias.
- Realiza o registro, a compensação e a liquidação de ativos e valores mobiliários transacionados e a listagem de
ações e de outros ativos, bem como divulga informação de suporte ao mercado.
- Atua como depositária central dos ativos negociados em seus ambientes, além de licenciar softwares e índices.
Possui uma robusta estrutura de clearings de ações, derivativos, câmbio e ativos, que atua de forma integrada, com
o Banco BM&F.

Está sujeita à regulação e à supervisão da Comissão de Valores Mobiliários e do Banco Central do Brasil.

Os Agentes de Custódia da B3 são constituídos pelas corretoras de valores e pelas distribuidoras de valores e
agentes de custódia.

B3 tem poder AUTORREGULATÓRIO.

BOLSAS DE VALORES
Sociedades anônimas ou associações civis formadas para manter local ou sistema adequado ao encontro de seus
membros e à realização de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, em mercado livre e
aberto, organizado e fiscalizado por seus membros e pela CVM.

Os produtos negociados na B3 incluem ações, títulos de renda fixa, opções, futuros e outros derivativos
(commodities, juros, moedas).

BSM- SUPERVISÃO DE MERCADOS

BM&FBOVESPA Supervisão de Mercados (BSM) atua na fiscalização do mercado de valores mobiliários, cuja
integridade busca fortalecer. A BSM foi desenhada à luz dos melhores padrões internacionais de supervisão e
fiscalização privada dos mercados de bolsa; e dos marcos de excelência regulatória pública dos mercados de valores
mobiliários, mundialmente reconhecidos.

Auto regulação de todos os mercados da BM&FBOVESPA Atua na fiscalização dos mercados de valores mobiliários.
Órgão auxiliar da CVM na regulação dos mercados de bolsa. Se ele está de acordo com as diretrizes que a CVM e a
CMN estabelecem.

Uma das principais funções é estabelecer as normas e os regulamentos necessários ao desempenho de suas
funções.

As responsabilidades da BSM são:


✓ Fiscalizar e supervisionar os participantes do mercado e a própria B3;
✓ Identificar violações à legislação e à regulamentação vigentes, condições anormais de negociação ou
comportamentos que possam colocar em risco a regularidade de funcionamento, a transparência e a
credibilidade do mercado;
✓ Instaurar e conduzir processos administrativos disciplinares;
✓ Administrar o Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP).

Administra o MRP: Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízo. Utilizado para benefício do investidor. (até o máximo
possível previsto na regulação).

Faz investigação a fim de identificar violação de mercado, condições anormais de negociação, riscos de
funcionamento de mercado.

Busca violação do mercado, condições anormais de negociação e riscos de funcionamento do mercado.

Vale lembrar que a BSM atua em duas frentes:


➢ Supervisão de Mercado
➢ Auditoria de Participantes

No acompanhamento direto do mercado, a supervisão é voltada para as operações cursadas nos mercados à vista
e de derivativos, de forma a detectar desvios que possam estar relacionados à realização de operações irregulares.

As operações são selecionadas com utilização intensiva de recursos computacionais e estatísticos à procura de
indícios de irregularidades ou condutas prejudiciais ao desenvolvimento normal dos mercados.

Esta atividade tem como objetivo identificar operações, investidores e participantes que tenha infringido o disposto
na regulamentação em vigor e nas normas e procedimentos da BM&FBOVESPA, especialmente em relação a
exercício irregular de atividade no mercado de valores mobiliários; condições artificiais de demanda, oferta ou
preço; práticas não equitativas e uso de informações privilegiadas.

Principais frentes de atuação:


✓ Supervisão de mercado (monitoramento de 100% das ofertas e negócios realizados nos mercados da B3 para
identificar irregularidades);
✓ Auditoria (sobre todos os participantes da B3 para verificar aderência às normas e identificar possíveis
infrações às regras do mercado);
✓ Processos disciplinares e outras ações de enforcement (orientação, persuasão ou disciplinamento em caso de
infração às normas);
✓ Ressarcimento de prejuízos (limite de R$ 120 mil); e
✓ Desenvolvimento do mercado (educação, aprimoramento normativo e relacionamento institucional com
participantes, reguladores e órgãos externos).

→ Supervisão de Mercado e Auditoria de Participantes


Consiste no monitoramento das operações nos mercados à vista e de derivativos dos mercados da B3 e de
inspeções em seus participantes. O objetivo é verificar o cumprimento das normas legais e regulamentares pelas
pessoas autorizadas a operar no mercado, apontar eventuais deficiências e acompanhar as medidas adotadas
para saná-las.

Tem como objetivo identificar operações, investidores e participantes que tenham infringido o disposto na
regulamentação em vigor e nas normas e procedimentos da B3.

A auditoria é detectiva. A fiscalização pode ser realizada tanto nas dependências da instituição como a distância.
Identificados indícios de irregularidades graves em quaisquer atividades de supervisão, é proposta a instauração
de processo administrativo para apurar eventuais infrações, e se confirmado, as penalidades:
✓ Advertência;
✓ Multa;
✓ Suspensão (até 90 dias); e
✓ Inabilitação temporária (até 10 anos);

SPB - SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO

Sistemas e procedimentos para o processamento e a liquidação de operações de transferência de fundos, de


operações com moeda estrangeira ou com ativos financeiros e VMs monitorando em tempo real as reservas.
Testado pelo Bacen, pelas instituições financeiras e pelas Câmaras (Pagamentos, de Ativos, de Câmbio e de
Derivativos).

Visa evitar o risco sistêmico.

A função básica de um sistema de pagamentos é transferir recursos, bem como, processar e liquidar pagamentos
para pessoas, empresas, governo, BACEN e instituições financeiras, ou seja, praticamente todos os agentes
atuantes em nossa economia. Foi criado para reduzir significativamente riscos e manter o sistema financeiro
nacional entre os mais modernos no mundo – seguro, eficiente, ágil e transparente.

Conjunto de regras, sistemas e mecanismos utilizados para transferir recursos e liquidar operações financeiras
entre empresas, governos e PFs.

➢ DOC: Ordem de transferência de fundos por intermédio da qual o cliente emitente, correntista ou não de
determinado banco, transfere recursos para a conta do cliente beneficiário em outro banco.
➢ TED: Ordem de transferência de fundos por intermédio da qual o cliente emitente, correntista ou não de
determinado banco, transfere recursos para a conta do cliente beneficiário em outro banco. Operação realizada
pelo sistema LBTR, em tempo real (online).
➢ TEC: Instrumento por intermédio do qual o emitente, pessoa física ou jurídica, ordena a uma instituição
financeira que ela faça um conjunto de transferências de fundos para destinatários diversos, clientes de outras
instituições.
➢ LDL: Liquidação Diferida Líquida – as operações são liquidadas pelo valor líquido compensado entre as
partes envolvidas, em horários predeterminados ao longo do mesmo dia. Ressalte-se que é possível ser aceita uma
operação sem recursos disponíveis no momento, mas que estarão disponíveis até o final do dia.
➢ LBTR: Liquidação Bruta em Tempo Real – liquida em tempo real operação por operação, somente se existir
saldo nas respectivas contas. Modelo adotado no STR, administrado pelo Banco Central.

Após a reforma de 2002, passo a ser adotado o sistema de liquidação chamado LBTR - Liquidação bruta em tempo
real; Lei 10.214 – Marco legal do novo SPB;

REDE DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – RFSN

Estrutura de comunicação de dados que suporta as mensagens trocadas entre as instituições titulares de conta de
reservas bancárias ou de conta de liquidação no Bacen, as câmaras e os prestadores de serviços de compensação
e de liquidação, a Secretaria do Tesouro Nacional – STN e o Bacen no âmbito do SPB.

SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE RESERVAS – STR

Sistema de liquidação bruta em tempo real de transferência de fundos entre seus participantes, gerido e operado
pelo Bacen.

É por seu intermédio que ocorrem as liquidações das operações realizadas nos mercados monetário, cambial e de
capitais, entre as instituições financeiras titulares de contas no Bacen, com destaque para as operações de política
monetária e cambial do Bacen, a arrecadação de tributos e as colocações primárias, resgates e pagamentos de juros
dos títulos da dívida pública federal pelo Tesouro Nacional.

Participam do STR, além do Banco Central do Brasil, os titulares de Conta Reservas Bancárias e os titulares de Conta
de Liquidação.

As transferências de fundos são processadas por meio de lançamentos nas contas mantidas pelos participantes no
Banco Central. O sistema constitui-se no coração do sistema financeiro nacional, pois é por ser intermédio que
ocorrem as liquidações das operações realizadas nos mercados monetária, cambial e de capitais, entre as
instituições financeiras titulares de contas no BCB, com destaque para as operações de política monetária e cambial
do BACEN, a arrecadação de tributos e as colocações primárias, resgates e pagamentos de juros dos títulos da dívida
pública federal pelo Tesouro Nacional.

Participam do STR, além do Bacen, os titulares de Conta Reservas Bancárias e os titulares de Conta de Liquidação.
A titularidade de Conta Reservas Bancárias é obrigatória para os bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira
comercial e caixas econômicas, e facultativa para os bancos de investimento, os bancos de câmbio, bancos de
desenvolvimento e os bancos múltiplos sem carteira comercial.

Já a titularidade de Conta de Liquidação é obrigatória para as entidades prestadoras de serviços de compensação


e de liquidação que operam em sistemas considerados sistemicamente importantes, e facultativa para as entidades
responsáveis por sistemas de compensação e de liquidação não considerados sistemicamente importantes, bem
como instituições financeiras não bancária autorizadas a operar pelo Banco Central.

SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE FUNDOS – SITRAF

É um sistema operado pela Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), liquida Transferências Eletrônicas
Disponíveis (TED). Os participantes enviam as ordens de pagamento (TED), que são liquidadas nas contas mantidas
no próprio SITRAF, debitando-se as contas dos participantes emitentes e creditando-se as contas dos participantes
beneficiários.

Sistema de Liquidação Diferida das Transferências Interbancárias de Ordens de Crédito – SILOC

Assim como a COMPE, o SILOC utiliza mecanismo de liquidação diferida líquida, isto é, as obrigações são
acumuladas por um período e, posteriormente, liquidadas em bloco pelo valor multilateral líquido, em sessões de
liquidação específicas.

É um sistema também operado pela Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), que compensa e efetua a
liquidação de vários produtos:
✓ Boletos de pagamento;
✓ Documentos de Crédito (DOC);
✓ Transferências Especiais de Crédito (TEC);
✓ Liquidação interbancária de cartões de débito e crédito;
✓ Operações realizadas nas redes compartilhadas de caixas eletrônicos (ATM); e
✓ Liquidação interbancária dos Títulos em Cartório pagos na Rede Bancária.

CENTRALIZADORA DE COMPENSAÇÃO DE CHEQUES – COMPE

A Compe liquida as obrigações interbancárias relacionadas com cheques de valor inferior ao VLB-Cheque (R$ 250
mil). Cobrindo todo o território nacional, adota a troca da imagem digitalizada e dos outros registros eletrônicos
do cheque, tomando desnecessário o transporte do cheque físico da instituição acolhedora para a instituição
sacada (instituição do emissor do cheque).

Participam obrigatoriamente da Compe instituições titulares de conta Reservas Bancárias ou de Conta de


Liquidação nas quais sejam mantidas contas de depósito movimentáveis por cheque e, facultativamente, as demais
instituições financeiras não-bancárias titulares de Conta de Liquidação. O Banco do Brasil S.A., executante da
Compe, fornece o apoio necessário ao seu funcionamento.

CÂMERAS DE LIQUIDAÇÃO E COMPENSAÇÃO (CLEARING)

Termo utilizado para designar instituições que, prestam serviços de compensação e liquidação de operações
realizadas em bolsas de valores ou em outros mercados organizados ou não.

São empresas atuantes nos chamados mercados de balcão organizados ou bolsas, porem podem existir operações
que sejam feitas utilizando-se do mercado de balcão não organizado. A seguir vamos especificar as atividades de
cada uma delas.

Executa a liquidação da compra e venda dos ativos registrados com seus vencimentos;
Atesta a veracidade dos títulos e das condições de compra.

SELIC → TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS


Clearing da B3 → TÍTULOS PRIVADOS (EX-CETIP)

TÍTULOS PÚBLICOS MUNICIPAIS E ESTADUAIS → B3, EX CETIP


AÇÕES E DERIVATIVOS → B3, EX CBLC

Títulos de Renda Fixa são liquidados em D+0 ou D+1, dependendo do horário da operação.

SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA – SELIC

O Selic destina-se ao registro de títulos e de depósitos interfinanceiros por meio de equipamento eletrônico de
teleprocessamento, em contas gráficas abertas em nome de seus participantes, bem como ao processamento,
utilizando-se o mesmo mecanismo, de operações de movimentação, resgate, ofertas públicas e respectivas
liquidações financeiras.

O Selic é o depositário de todos os títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo Bacen, por isso processa a emissão,
o resgate, o pagamento de juros e a custódia dos mesmos. Outros títulos governamentais são custodiados na CETIP.
A SELIC não é responsável pela custódia de operações compromissadas lastreadas em TPFs.

É gerido pelo Bacen e tem parceria com a ANBIMA.

É um sistema de liquidação em tempo real, onde a liquidação de operações é sempre condicionada à


disponibilidade do título negociado na conta de custódia do vendedor e à disponibilidade de recursos por parte do
comprador.

CENTRAL DE CUSTÓDIA E DE LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA DE TÍTULOS – CETIP

Depositaria de títulos de renda fixa privados e de títulos públicos não depositados no SELIC. A Cetip processa a
emissão, resgate e a custódia desses títulos, procedendo também ao pagamento de juros e demais eventos
referentes a esses títulos. Maioria dos títulos nela depositados são escriturais.

INSTITUIÇÕES INTEGRANTES DO MERCADO FINANCEIRO

Bolsa — instituição que mantem um local apropriado ou sistemas de negociação eletrônica onde instituições
previamente autorizadas podem negociar (em nome próprio ou para seus clientes) títulos, valores mobiliários,
derivativos e mercadorias.

Entidade de Registro — instituição que mantém um sistema eletrônico para registro das transações efetuadas
pelos participantes do mercado.

Sistema de Liquidação — possibilita que os ativos sejam transferidos e liquidados por meio de registros.

Contraparte Central (CCP) — se interpõe entre as contrapartes originais dos contratos negociados, de forma que
estes fiquem "comprados" e "vendidos" para com a CCP. Esse mecanismo reduz os riscos de liquidação das
operações.

Central Depositária — mantém contas de depósito de valores mobiliários e oferece serviços de guarda
centralizada e de tratamento de eventos incidentes sobre esses ativos:
✓ Transferências de fundos interbancárias liquidadas em tempo real, em caráter irrevogável e incondicional:
redução dos riscos de liquidação nas operações interbancárias e do risco sistêmico ("efeito dominó “);
✓ Conta Reservas Bancárias: a transferência de fundos entre contas passou a ser condicionada à existência de
saldo na conta do participante emitente da correspondente ordem, o que gerou redução no risco de crédito
incorrido pelo BCB;
✓ Liquidação bruta em tempo real em caráter irrevogável e incondicional - passou a ser utilizada também nas
operações com títulos públicos federais cursadas no Selic, o que se tornou possível com a interconexão entre esse
sistema e o STR.

SEGMENTAÇÃO DO MERCADO

Mercado Financeiro – conjunto de instituições pertencentes ao Sistema, pode ser segmentado em Mercado:
Monetário, de Crédito, de Capitais e Cambial.

Mercado Monetário: controle da oferta de moeda e das taxas de juros à vista, de curto e curtíssimo prazo com
objetivo a garantir a liquidez da economia. O Bacen atua praticando a Política Monetária.

Mercado de Crédito: atuam diversas instituições financeiras ou não, prestando serviços de intermediação de
recursos de curto e médio prazo para consumo ou capital de giro. O Bacen é o órgão responsável pelo controle,
normatização e fiscalização.

Mercado de Capitais: Tem como objetivo canalizar recursos de médio e longo prazo, através das operações de
compra e de venda de títulos e valores mobiliários, efetuadas entre empresas, investidores e intermediários. A
CVM é o órgão responsável pelo controle, normatização e fiscalização.

Mercado de Câmbio: No Brasil o controle cambial é feito pelo Bacen que normatiza e fiscaliza as operações de
câmbio. As operações são classificadas como: compra de câmbio (compra moeda estrangeira); venda de câmbio
(vende moeda estrangeira), e, arbitragem (troca duas moedas estrangeiras).

A liquidação de contrato de câmbio ocorre quando há a entrega de ambas as moedas, nacional e estrangeira, para
liquidação pronta devem ser em até dois dias úteis da data da contratação, excluindo os dias não uteis nas praças
das duas moedas envolvidas.

MÓDULO 5 – INSTITUIÇÕES E INTERMEDIADORES FINANCEIROS


- São instituições financeiras

• Bancos comerciais, de investimento, de desenvolvimento e múltiplos com carteira comercial, sociedades


de crédito, financiamento e investimento (“financeiras”), caixas econômicas e cooperativas de crédito.

BANCOS MÚLTIPLOS

Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e
acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento
e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e
investimento.
Os Bancos Múltiplos foram criados com o objetivo de racionalizar a administração das instituições financeiras
atuantes em diversos segmentos de mercado.
2 CARTEIRAS, SENDO 1 OBRIGATORIAMENTE COMERCIAL OU DE INVESTIMENTOS.

Um banco múltiplo deve ser constituído com um CNPJ para cada carteira, podendo ter apenas 1 balanço. Dentro
do Banco Múltiplo podemos ter três tipos de bancos: investimento, comercial e de desenvolvimento. Além desses,
podemos ter sociedades: SCI, Sociedade de arrendamento Mercantil e Sociedade de Crédito de Financiamento e
Investimento.

Os bancos múltiplos com carteira comercial são considerados instituições monetárias. Todo o banco múltiplo que
não tem a carteira de investimento, obrigatoriamente terá a carteira comercial, ou seja, será uma instituição
monetária.

Se tiver carteira de Investimentos será fiscalizado pelo BACEN e CVM. Se não tiver, será fiscalizado apenas pelo
BACEN.

BANCOS COMERCIAIS

Instituições financeiras públicas ou privadas que tem como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos
necessários para financiar, a curto ou a médio prazo, o comércio, indústria, as empresas prestadoras de serviços,
as PF e terceiros no geral;

Deve ser S/A e deve conter no nome a expressão ‘’Banco’’; São a base do sistema monetário.

Recebem recursos de quem tem (captação) através de depósito à vista (C.C), depósito a prazo (CDB) e RDB, e os
distribuem a quem necessita (empréstimo).

Fornece crédito de CURTO e MÉDIO PRAZO para PF, comércio, indústria e empresas prestadoras de serviços.

Captação de Recursos: Captam recursos via depósitos a prazo (CDB/RDB), repasses de recursos externos, internos
e venda de cotas de fundos. NÃO TEM poupança.

Não podem conceder crédito imobiliário.

BANCOS DE INVESTIMENTOS

Instituições financeiras de natureza privada, reguladas e fiscalizadas pelo Bacen e CVM, especializadas em
operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para
suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros.

Criados para conceder crédito de MÉDIO e LONGO PRAZO para EMPRESAS. Captam recursos através de CDB/RDB
ou venda de cotas de fundos.
- Não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos
e venda de cotas do fundo;
Administração de fundos de investimentos, capital de giro, IPO e Underwriting, Capital Fixo.
- Tem que possuir a expressão ‘’banco de investimentos no nome’’.
- São especializados em participação societária de caráter temporário.

FISCALIZADOS PELO BACEN E CVM.


CAIXA ECONÔMICA ÚNICO REPRESENTE: CEF

Trata-se de instituição assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar depósitos à vista, realizar operações
ativas e efetuar prestação de serviços. Uma característica distintiva da Caixa é que ela prioriza a concessão de
empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho,
transportes urbanos e esporte.

Também não é considerada um BANCO, é uma empresa pública.

Objetivo: prioriza concessão de empréstimos/financiamentos a projetos nas áreas de assistência social, saúde,
educação, transportes urbanos e esporte.

Captação de Recursos: depósitos a vista (principal característica); abertura de crédito simples ou conta corrente;
cobrança de tarifas; emissão de CDB e RDB; prestação de serviços e obtenção de recursos junto a Instituições
oficiais.

Aplicação de recursos: crédito direto ao consumidor, financiamento de bens de consumos duráveis, empréstimo
com garantia de penhor industrial e caução de títulos, aplicação dos recursos oriundos do FGTS etc.

Monopólio: detém o monopólio do empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação, venda de bilhetes
de loteria federal e recolhimento e aplicação de recursos oriundos do FGTS.

Além de centralizar o recolhimento e posterior aplicação de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS), integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da
Habitação (SFH).

Cunho Social. Foca empréstimos para educação, saúde etc.


- LOTERIA É EXCLUSIVIDADE da Caixa Econômica Federal.
- PENHOR DE BENS é exclusividade da Caixa Econômica. (Monopólio)
- Ela se destaca pelo crédito imobiliário.
- Detém mais da metade do crédito imobiliário do Brasil.
Pode operar com CDC, financiando bens de consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e
caução de títulos;

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES

O principal instrumento do Governo Federal para o financiamento de longo prazo e investimento em todos os
segmentos da economia brasileira.

Para isso, apoia empreendedores de todos os portes, inclusive pessoas físicas, na realização de seus planos de
modernização, de expansão e na concretização de novos negócios, tendo sempre em vista o potencial de geração
de empregos, renda e de inclusão social para o País.

O apoio do BNDES ocorre por meio de financiamento a investimentos, subscrição de valores mobiliários, prestação
de garantia e concessão de recursos não reembolsáveis a projetos de caráter social, cultural e tecnológico. O Banco
atua por meio de produtos, programas e fundos, conforme a modalidade e a característica das operações.

Empresa pública Federal. 100% do Governo. Ele NÃO É UM BANCO DE DESENVOLVIMENTO.


Principal executor da política de investimento para LONGO PRAZO do governo federal.
Objetivos: Impulsionar o desenvolvimento econômico do país, fortalecer o setor empresarial nacional, criar polos
de produção, diminuir os desequilíbrios regionais.

Capta recursos via > PIS PASEP, Tesouro Nacional, Bons, FAT e Debêntures.

Apesar de conter "desenvolvimento" em seu nome, o BNDES não é banco de desenvolvimento, conforme a
resolução [394 de 1976] (todo banco de desenvolvimento deve ser estadual), o BNDES, é uma entidade que compõe
a administração pública indireta e atualmente vinculada ao Ministério da Economia.

Também chamado de banco de fomento, é o mais conhecido no Brasil. A instituição tem por objetivo estimular o
crescimento das empresas e financiar novos negócios, por meio de linhas de crédito. A composição da taxa de juros
varia de acordo com a forma de apoio.

BNDESPAR: subsidiária dedicada ao fomento por meio de investimentos em valores mobiliários. Que é uma
empresa que empresta dinheiro para empresa XPTO e assume assim parte das ações tornando-se sócio e
assumindo uma garantia de crédito em cima disso.

BNDES FINAME - Financiamento de máquinas e equipamentos, divide-se em linhas de financiamento, com


objetivos e condições específicas. Os bens devem ser novos, de fabricação nacional e credenciado pelo BNDES.

BNDES FINEM – Conteúdos culturais e editoriais a partir de R$ 10 milhões para produção.

BNDES FUNTEC – Apoio financeiro não reembolsável a projetos de pesquisa aplicada, desenvolvimento
tecnológico.

COOPERATIVAS DE CRÉDITO

Cooperativa de crédito é uma instituição financeira formada pela associação de pessoas para prestar serviços
financeiros exclusivamente aos seus associados. Os cooperados são ao mesmo tempo donos e usuários da
cooperativa, participando de sua gestão e usufruindo de seus produtos e serviços.

Captação de Recursos: Conta Corrente - depósitos à vista e a prazo (sem a emissão de certificado), somente de
associados, de empréstimos, repasses e empréstimos em outras entidades financeiras, cobrança de contribuição
mensal e de doações.

Os associados têm poder igual de voto independentemente da sua cota de participação no capital social da
cooperativa. O cooperativismo não visa lucros, os direitos e deveres de todos são iguais e a adesão é livre e
voluntária.

No entanto, assim como partilha das sobras, o cooperado está sujeito a participar do rateio de eventuais perdas,
em ambos os casos na proporção dos serviços usufruídos.

Atuam na distribuição de cotas de fundos de investimento abertos, de fundos classificados como de curto prazo
referenciados e de renda fixa, vedada a distribuição que cobre taxas de performance, ingresso ou de saída.

MÍNIMO 20 COOPERADOS.

Setor Primário (Ex Agricultura), também podem ser formadas por funcionários de uma empresa; Se igualam a uma
instituição financeira (lei 5.764/71).
PARTE DO VALOR DEPOSITADO VAI PARA O BANCO DO BRASIL para ser a reserva matemática, dessa forma reduz a
liquidez da cooperativa.

FGC COOP = VAI ATÉ 250MIL.

Estão autorizadas a atuar na distribuição de cotas de fundos de investimento aberto, obedecendo, neste caso, a
regulamentação do BC e da CVM, que atualmente determina que as instituições podem realizar a distribuição de
fundos classificados como de curto prazo, referenciados e de renda fixa, vedada a distribuição daqueles que cobrem
taxas de performance, ingresso ou de saída.

SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO – SCI

Instituição Financeira constituída sob a forma de sociedade anônima, integrantes do SFN, especializada em
operações de financiamento imobiliário. Deve conter em seu nome a expressão “Crédito Imobiliário”.

O foco da SCI consiste no financiamento para construção de habitações, na abertura de crédito para compra ou
construção de casa própria e no financiamento de capital de giro a empresas incorporadoras, produtoras e
distribuidoras de material de construção.

Atualmente, em decorrência da sua condição de repassadora, as SCIs têm atuado de forma mais limitada, voltando-
se para operações específicas, como o programa “Minha Casa, Minha Vida”.

Captação de recursos: repasses da CEF; recursos próprios; depósitos de poupança (principal recurso) e
interfinanceiros; LH; LCI; repasses e refinanciamentos contratados no País; empréstimos e financiamentos
contraídos no exterior e outras formas autorizadas pelo Bacen.

RESUMINDO A CAPTAÇÃO > LCI, POUPANÇA, LH, REPASSE CEF.

Não tem C.C;

- Prazo máximo de financiamento são 35 anos.


- O FGTS pode ser utilizado se o valor do imóvel for até 750 mil ou 650 mil, depende do valor dos imóveis no estado.
- Até o imóvel ser quitado o mesmo fica em Alienação Fiduciária.
- É S.A, com fins lucrativos.

Além de financiamento direto a PF, emprestam recursos a empresas para empreendimentos imobiliários (compra,
construção e capital de giro para essas empresas.

Constituem operações passivas dessas instituições os depósitos de poupança, emissão de letras e cédulas
hipotecárias.

SOCIEDADE DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (FINANCEIRAS)

As sociedades de crédito, financiamento e investimento (SCFI), conhecidas como “financeiras”, são instituições
privadas que fornecem empréstimo e financiamento para aquisição de bens, serviços e capital de giro.

São instituições NÃO BANCÁRIAS e tem como principal característica conceder crédito para aquisição de bens,
serviços e capital de giro.
Muitas das financeiras não ligadas a bancos fazem parte de conglomerados econômicos e operam como braço
financeiro de grupos comerciais ou industriais. É o caso, por exemplo, de algumas lojas de departamento e
montadoras de veículos que possuem suas próprias financeiras, concentrando suas operações no financiamento
de seus próprios produtos.

Captação de Recursos: Captam recursos por meio de aceite; colocação de LC e através de depósitos a prazo, sem
emissão de certificados, Recibo de Depósito Bancário (RDB); Depósitos Interfinanceiros (DI); operações de cessão
de créditos e Depósitos a Prazo com Garantia Especial do Fundo Garantidor de Créditos (DPGE). NÃO TEM C.C

Características: Crédito pulverizado; não mantem conta corrente; operações passivas estão limitadas a 12 vezes o
seu patrimônio; taxas altas em função do alto nível de inadimplência.

As SCFIs também podem operar em nichos que não são atendidos pelos conglomerados bancários, principalmente
nos empréstimos e financiamentos com características específicas (risco mais elevado, financiamento de veículos
usados, convênios com estabelecimentos comerciais).

Financia BENS DURÁVEIS através de CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR (CDC).

Crédito PULVERIZADO (muitas operações com valores baixos); Exemplo BV Financeira/ Losango.

SOCIEDADES CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS - SCTVM E SOCIEDADES


DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS – SDTVM

São instituições financeiras constituídas como sociedades anônimas ou sociedades por quotas de responsabilidade
limitada. Sua principal função é a de promover, de forma eficiente, a aproximação entre compradores e vendedores
de títulos, valores mobiliários e ativos financeiros, dando a estes negociabilidade adequada através de operações
no sistema eletrônico na Bolsa.

É fiscalizada pela CVM e pelo BACEN (pois também atua com contratos de câmbio e isso é do Bacen). É uma S.A e
depende de autorização da CVM para funcionar.

Operam nas bolsas de valores e mercadorias. (compra, venda e distribuição de títulos e valores mobiliários). É igual
a SDTVM (Bacen e CVM nº17).

- Uma corretora pode atuar também por conta própria;


‐Têm a função de dar maior liquidez e segurança ao mercado acionário;
-Podem administrar fundos e clubes de Investimento;
-São instituições financeiras reguladas e fiscalizadas pelo BACEN e CVM.
- A corretora pode ou não ser credenciada como membro de compensação. Aqueles que não possuem esse status
devem contratar um membro de compensação, que se responsabilizará financeiramente por suas operações junto
à clearing house.

CORRETORAS DE CÂMBIO

As corretoras de câmbio atuam, exclusivamente, no mercado de câmbio, intermediando operações entre clientes
e bancos ou comprando e vendendo moedas estrangeiras de/para seus clientes, diretamente ou através de
correspondentes cambiais (empresas contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas
pelo Banco Central para a prestação de serviços de atendimento no mercado de câmbio). Também podem comprar
ou vender moedas estrangeiras de/para outras instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio.
Constituídas na forma de S/A ou Ltda, deve constar na denominação social a expressão “Corretora de Câmbio”.
Supervisionadas pelo Bacen.

Objetivo: intermediação de câmbio e taxas flutuantes, entre clientes/bancos ou comprando/vendendo moedas


estrangeiras de/para seus clientes.

Popularmente conhecidas como casas de câmbio, por sua expressiva atuação na compra e venda de moeda
estrangeira em espécie, as corretoras de câmbio também realizam operações financeiras de ingresso e remessa de
valores do/para o exterior e operações vinculadas a importação e exportação de clientes pessoas físicas e jurídicas,
desde que limitadas ao valor de US$ 100.000,00 ou o seu equivalente em outras moedas.

A diferença com relação aos bancos que operam em câmbio é que estes, além de atuarem sem limites de valor,
podem realizar outras modalidades de operação como financiamentos a exportações e importações,
adiantamentos sobre contratos de câmbio e operações no mercado futuro de dólar em bolsa de valores.

MERCADO DE BALCÃO E BOLSA

Mercado de Balcão ORGANIZADO: ambiente informatizado e transparente de registro ou de negociação. Tem


Auto- regulamentação. Menor risco e mais transparência. Espaço físico ou sistema eletrônico, destinado à
negociação ou ao registro de operações com valores mobiliários por um conjunto determinado de pessoas
autorizadas a operar, que atuam por conta própria ou por terceiros.
São considerados como mercados organizados: as bolsas de valores, de mercadorias e de futuros, e os mercados
de balcão organizados.
NÃO É LISTADO E BOLSA.

Mercado SOMA: primeiro OTC organizado no Brasil. Nesse mercado é a companhia que oferece todo o suporte ao
registro eletrônico, depósito, negociação entre outros fatores.

Mercado organizado: esse mercado, como o próprio nome já diz, possui uma toda uma estrutura organizada para
a negociação dos títulos e valores mobiliários. Nesses casos, existe um sistema eletrônico que torna possíveis
operações de compra e venda, permitindo que os investidores fechem negócios remotamente.

Mercado desorganizado: esse mercado é representado e movimentado por agentes intermediários, tais como
instituições financeiras, corretoras, entre outros.

Este ambiente é administrado por instituições autorizadas a funcionar pela CVM e por ela supervisionadas. São as
chamadas instituições auto reguladoras, entre elas corretoras, bancos, etc.

As transações do mercado de balcão são feitas por telefone ou eletronicamente entre as instituições financeiras e
não têm um local físico definido.

Existem uma série de requisitos que uma instituição deve obedecer para atuar como intermediário financeiro,
englobando a conduta, a fiscalização e a aplicação de penalidades aos infratores.

Mercado de Balcão NÃO organizado: é o mercado de títulos e valores mobiliários cujos negócios NÃO são
supervisionados por entidade auto reguladora. Mercados de Balcão no geral, usam meio eletrônico ou telefone.
Não possuem local físico definido.

Mercado de Bolsa de Valores: local onde se negociam ações de empresas de capital aberto (públicas e privadas) e
outros instrumentos financeiros como debêntures e opções.
TOME NOTA = POSSUEM STATUS DE AUTORREGULADORAS AS ENTIDADES DE BOLSA DE VALORES E ENTIDADES DE
MERCADO DE BALCÃO ORGANIZADO.

BOLSA DE NOVA IORQUE – (NYSE – NEW YORK STOCK EXCHANGE)

New York Stock Exchange (Bolsa de Valores de Nova Iorque, em português), cuja abreviação oficial é NYSE, é a bolsa
de valores de Nova Iorque. Está localizada em Manhattan, na Wall Street. É administrada pela NYSE Euro next.

O New York Stock Exchange foi criado em 1792. A bolsa de valores nova-iorquina está localizada no distrito de
Manhattan, na Wall Street, no centro financeiro da cidade. Na bolsa de valores são transacionadas ações das
maiores empresas americanas. Em 2006, a NYSE juntou-se à Euronext, formando assim o primeiro mercado de
capitais pan-atlântico.

É considerada uma das mais famosas instituições financeiras da Cidade de Nova Iorque. É a maior bolsa de valores
dos Estados Unidos, e, juntamente com a NASDAQ e a American Exchange, uma das mais influentes do mundo.
Principal índice é o DOWN JONES, igual o índice Ibovespa.

NASDAQ (NATIONAL ASSOCIATION OF SECURITIES DEALERS AUTOMATED QUOTATIONS)

O NASDAQ (National Association of Securities Dealers Automated Quotations) é uma Bolsa de valores eletrônica,
constituída por um conjunto de corretores conectados por um sistema informático. Esta bolsa lista mais de 3.200
ações de diferentes empresas (este número já superou 5.000 no ano de 2000), em sua maioria de pequena e média
capitalização.
Caracteriza-se por compreender as empresas de alta tecnologia em eletrônica, informática, telecomunicações,
biotecnologia, etc.

O nome NASDAQ procede de National Association of Securities Dealers Automated Quotation System (Sistema
Eletrônico de Cotação da Associação Nacional de Intermediários de Valores), o organismo responsável do mercado
não regulado nos EUA.

Tem sua origem na petição do Congresso dos Estados Unidos à comissão que regula a bolsa (SEC) de que realizara
um estudo sobre a segurança dos mercados. A elaboração deste relatório detectou que os mercados não regulados
eram pouco transparentes.

BOLSA DE VALORES DE TÓQUIO

A Bolsa de Valores de Tóquio é a segunda maior bolsa de valores do mundo em valor de mercado, atrás apenas da
New York Stock Exchange.
Está localizada em Tóquio, Japão e está entre as bolsas mais dinâmicas e importantes do mundo.
Seu índice de referência é o NIKKEI 225. Pregão ou sistema eletrônico.

MÓDULO 7 – ADMINSTRAÇÃO DE RISCOS


RISCO: Probabilidade de perda ou ganho numa decisão de investimento. Grau de INCERTEZA de retorno de um
investimento. Refere-se a possibilidade de ter um retorno DIFERENTE do esperado. Presente em todos os
investimentos.

RENTABILIDADE: ganho ou perda obtida em determinado investimento.


ABSOLUTA: o fundo rende 0,80% no mês. Já é prevista a rentabilidade. A própria rentabilidade do investimento
SEM COMPARAR com outra rentabilidade.

RELATIVA (Benchmark): o fundo rendeu 85% do CDI no mês. Quando a rentabilidade é comparada com outra
rentabilidade.

OBSERVADA: relacionada ao PASSADO. Rentabilidade divulgada que já EFETIVAMENTE OCORREU.


ESPERADA: representa uma EXPECTATIVA de retorno. Relacionada ao FUTURO. Reflete uma EXPECTATIVA de
Rentabilidade, portanto é uma previsão e pode não ocorrer.

Quanto maior o risco, maior o potencial de retorno.

RISCO DE LIQUIDEZ

Muitos vendedores e poucos compradores. Impossibilidade de vender um ativo pelo preço e no momento
desejado.
Impossibilidade de vender um determinado ativo pelo preço atual e no instante desejado. Se possível a transação
ocorreria grande perda de valor. Se conseguir vender, terá que aceitar um preço muito abaixo do mercado.

O risco de liquidez refere-se a dificuldade em vender ativos que são poucos negociados e isso pode influenciar na
avaliação de risco de uma instituição.

RISCO DE MERCADO

Potencial oscilação dos preços de um ativo durante um período de tempo, ou seja, os preços dos ativos
naturalmente oscilam, alguns mais outros menos. Sinônimos de mercado: VOLATILIDADE, DESVIO-PADRÃO.

Quanto maior oscilação, maior o risco de mercado. Desvio padrão mensura o tamanho da oscilação. Risco de
mercado é representado pelos desvios em relação ao resultado esperado.

Risco de mercado é mais referente a um ativo, risco sistemático é de um sistema inteiro.

RISCO OPERACIONAL

Probabilidade de perdas decorrentes de Falhas Humanas, de processos, de sistemas e de vendas externos, incluído
o risco legal associado a essas falhas.

Incluem-se dentro do risco operacional:


• Fraudes internas;
• Fraudes externas;
• Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho;
• Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços;
• Danos a ativos físicos próprios ou em um uso pela instituição;
• Aqueles que acarretem a interrupção das atividades de instrução;
• Falhas em sistemas de tecnologia da informação;
• Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades na instituição;

RISCOS DE MERCADO EXTERNO

Conceito: oscilações na taxa de câmbio, mudanças no cenário macroeconômico mundial.

RISCO DA CONTRAPARTE

É facilmente confundido com risco de crédito. Por estar relacionado ao fato da outra parte não cumprir sua
responsabilidade na negociação.
Quando a contraparte do ativo é o emissor de um título de renda fixa por exemplo, o risco é de crédito. Quando a
contraparte é outro investidor, o risco é de contraparte.

RISCO DE CRÉDITO

O risco de crédito é a probabilidade de que o tomador de recursos NÃO QUEIRA ou NÃO POSSA cumprir seus
compromissos de dívida.
Quando vão emitir alguma obrigação (dívida) no mercado primário as empresas emissoras contratam agências de
RISCO para atribuir uma nota de crédito a obrigação que será lançada. Esta nota será melhor ou pior dependendo
da PROBABILIDADE de inadimplência da Empresa Emissora.

DIVERSIFICAÇÃO
Diversificação: Gerenciamento de riscos. Reduzir os riscos de perdas, funciona apenas para o risco NÃO sistêmico
(específico).

VAR – VALUE-AT-RISK

Perda máxima dentro de um período com intervalo de confiança. É uma metodologia para avaliação de risco de
Mercado.
É um instrumento de medição de risco bastante usado por instituições financeiras, que representa a perda máxima
de uma carteira de ativos para um dado nível de confiança e um dado horizonte de tempo.

Com base no histórico de um determinado ativo e estudos estatísticos, o investidor poderá saber através do VaR
quando sua carteira está exposta ao risco de um determinado espaço de tempo.
Sobre o VaR (Value-at-Risk), quanto maior for o nível de confiança da estimativa maior a probabilidade de acertar
quanto será o VaR.
Quanto maior for o nível de confiança, maior o VAR.

Uma instituição financeira detectou que o seu VaR está acima do limite desejado, que ação a instituição deverá
tomar: Reduzir a sua posição em risco a um nível inferior ao VaR limite.

De acordo com Nassim Taleb, o VaR é falho por pressupor que o mercado pode ser representado por uma curva
normal, desconsiderando os efeitos ‘’fora da curva’’.

VaR Paramétrico = ele projeta a rentabilidade e tenta encontrar o comportamento futuro da carteira em análise.

VaR Não Paramétrico = calcula as possíveis perdas financeiras de um investimento utilizando histórico do passado.

EXEMPLO: VAR DE 1%, PARA 1 DIA, COM 95% de confiança. Significa que este fundo pode perder em 1 dia, 1% do
seu fundo com 95% de probabilidade.
Os outros 5% são relacionados a stress test.

Com o cálculo do VaR é possível obter o valor esperado da máxima perda, ou pior perda, em um horizonte de
tempo com um intervalo de confiança. É uma técnica de gerenciamento de risco que tem que ser visto como algo
necessário, mas não deve ser usado como uma ferramenta independente.

Geralmente, o horizonte de tempo que usamos no VaR, são períodos curtos, de no mínimo 1 dia e no máximo 1
mês, é uma medida indicada para horizontes de curto prazo.

As empresas brasileiras que querem ter acesso a capitais externos e que precisam preparar demonstrativos
financeiros de acordo com a legislação americana, podem utilizar o disclosure de risco através do VaR.

Value at Risk deve conter sempre no mínimo 3 premissas:

- Estimativa de perda máxima (valor monetário);


- Horizonte de tempo (intervalo de tempo);
- Grau de confiança (probabilidade de perda);

SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO

Conhecido como método de Monte Carlo ou MMC, a simulação de Monte Carlo é uma série de cálculos de
probabilidade que estimam a chance de um evento futuro acontecer. Assim, são feitas diversas simulações para
calcular probabilidades de um acerto ou perda.

Coloquei sobe esse modelo de gestão de risco porque já caiu na prova pedindo a diferença entre simulação Monte
Carlo e método analítico.

DURATION DE MACAULAY

Prazo médio ponderado do título de renda fixa. Prazo médio de vencimento de uma carteira. A duration é uma
medida de risco. Quanto maior ela for, maior será o risco da carteira.
O conceito de duração exprime a sensibilidade do preço de um título prefixado a mudanças nas taxas de juros.

Proposta inicialmente como forma de uniformizar fluxos futuros de caixa de títulos, equiparando, em termos de
prazo, papéis com cupons e amortizações intermediárias a prefixados, a duração permite somar prazos de
diferentes fluxos de caixa.

A duração de Macaulay depende de três fatores: o prazo restante para resgate do título, o fluxo de pagamento dos
cupons e a taxa de remuneração do papel, expressando a vida efetiva de um título.
A Duration de uma carteira de títulos de renda prefixados influencia positivamente o VaR da carteira, ao passo que
a convexidade reduz o VaR.

DURATION MODIFICADA

Duration modificada é um modelo de cálculo realizado para determinar qual é o percentual de mudança na
duration de um título, a cada variação de 1% na taxa de juros. Para refrescar a memória, duration é o nome dado
ao tempo que um título de renda fixa prefixado leva para gerar o rendimento prometido ao investidor.

A modified duration é uma medida de sensibilidade da variação percentual do valor de uma carteira em relação à
variação de um ponto percentual na taxa de juros.

CONVEXIDADE DA DURATION

A convexidade traz benefícios ao investidor diante de mudanças nos juros de mercado. Um título mais convexo
produz maior valorização e menor redução de preço quando as taxas de juros flutuam no mercado que outro menos
convexo.

Quanto maior a convexidade de um título, maior a proteção revelada diante de um aumento nas taxas de juros e
mais altos os ganhos esperados provenientes de uma redução dos juros.

CORE (CLOSEOUT RISK EVALUATION)

Modelo de gerenciamento de risco utilizado pela câmara BM&F BOVESPA.


Ex: Título com prazo de 6 anos, preço

TÚNEIS DE NEGOCIAÇÃO
Gestão de risco operacional mais eficiente
O PUMA Trading System BM&FBOVESPA conta com três tipos de túnel de preço, quais sejam o “túnel de rejeição”,
“túnel de leilão” e “túnel de proteção”, com finalidades complementares. Os túneis alteram durante o dia, de forma
dinâmica, acompanhando o mercado.

▪ Túneis de Rejeição
O objetivo do Túnel de Rejeição é diminuir a ocorrência de erros operacionais, evitando a inclusão de ofertas
errôneas no sistema de negociação. As ofertas de compra e de venda inseridas no sistema de negociação que
estiverem fora do túnel de rejeição são automaticamente recusadas pelo sistema. Atua na entrada da oferta
(regiões de preço consideradas aceitáveis para negociação). A bolsa pode definir um túnel para ofertas de compra
e outro para ofertas de venda.

O sistema operacional da B3 não prevê limites de VOLUME, mas apenas de preço.

▪ Túneis de Leilão
Atua no fechamento do negócio.
O Túnel de Leilão, em geral, é mais estreito que o Túnel de Rejeição. Quando atingido, causa o acionamento, de
forma automática, de processo de leilão.
No caso de leilão acionado por túnel, o algoritmo adotado é o de maximização da quantidade negociada e geração
de todos os negócios a um único preço (fixing).

▪ Túneis de proteção
O Túnel de Proteção é o intervalo de variação de preços estabelecido pela BM&FBOVESPA, com o objetivo de
prorrogar, automaticamente, o encerramento dos leilões ou dos calls de abertura e de fechamento, caso o preço
teórico infrinja seus limites inferior e superior. O cálculo dos referidos limites é efetuado considerando- se o preço
do negócio realizado antes do início do leilão, ou, quando da ausência deste, os preços de fechamento ou de ajuste
do contrato.

A BM&FBOVESPA poderá desativar ou alterar a configuração de qualquer túnel durante a sessão de negociação.
A Bolsa também poderá, a seu critério, submeter qualquer operação registrada a leilão, ainda que tal operação
esteja compreendida dentro dos túneis de leilão.
Os atuais limites de oscilação diária de preços permanecem inalterados.
Regra de túnel de negociação para contratos futuros de taxa média de depósitos interfinanceiros de um dia (DI1)
Exclusivamente para os contratos futuros de taxa média de depósitos interfinanceiros de um dia, as regras de túnel
de negociação são:

refere-se aos valores dos túneis de Rejeição e das quantidades máximas por oferta.

Limite de Oscilação – é um limite que limita a oscilação que um contrato pode ter, tanto valorização quanto
desvalorização. Essas alterações podem acontecer a qualquer momento.
É ESTÁTICO ao longo do dia.

CIRCUIT BREAKER – mecanismo de controle de oscilação do índice BOVESPA que interrompe os Negócios quando
as cotações registradas ultrapassam limites estabelecidos de baixa. “Escudo” à volatilidade excessiva em momentos
atípicos de mercado.

Interrompe por 30 minutos todos os negócios na Bolsa quando o IBOVESPA atinge um limite de baixa de 10% em
relação ao índice de fechamento do dia anterior.

REGRA 1

Quando o Ibov atingir limite de baixa de 10% em relação ao índice de fechamento do dia anterior, os negócios na
B3, em todos os mercados, serão interrompidos por 30 (trinta) minutos.

REGRA 2

Quando o Ibov atingir limite de baixa de 15% em relação ao índice de fechamento do dia anterior, os negócios na
B3, em todos os mercados, serão interrompidos por 1 (uma) hora.

REGRA 3

Reaberto os negócios, caso a variação do Ibov atinja uma oscilação negativa de 20% (vinte por cento) em relação
ao índice de fechamento do dia anterior, a B3 poderá determinar a suspensão dos negócios em todos os mercados
por prazo definido a seu critério.

REGRAS GERAIS

a) Não haverá acionamento das regras 1,2 ou 3 na última meia hora de funcionamento do Pregão;
b) Ocorrendo a interrupção dos negócios na penúltima meia hora de negociação, na reabertura dos negócios,
o horário será prorrogado em no máximo mais 30 (trinta) minutos corridos.
ATIVIDADES E MODELOS DE LIQUIDAÇÃO E COMPENSAÇÃO DE CLEARING

Clearing
Câmara ou prestadora de serviços responsável pelo registro, acompanhamento, compensação e liquidação das
operações.

SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia)


Sistema informatizado que se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional (todos são
eletrônicos), bem como ao registro e a liquidação de operações com os referidos títulos. Liquidadas em tempo real.

Participantes: bancos, caixas econômicas, sociedades distribuidoras e corretoras de valores mobiliários, Bacen,
fundos, entidades abertas e fechadas de previdência complementar, seguradoras, resseguradores locais e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen.

Administração: Bacen com a parceria da Anbima. Horário de funcionamento: 6:30 às 18:30, todos os dias úteis.
Localizada no RJ.
Se a conta do vendedor não apresentar saldo suficiente de títulos, a operação é mantida em pendência pelo prazo
máximo de 60 minutos ou até as 18h30, o que ocorrer primeiro.

- B3
Compensa, liquida e controla o risco das obrigações decorrentes de operações à vista e de liquidação futura com
qualquer espécie de valor mobiliário, títulos, direitos e ativos. A garantia de que uma operação será efetivamente
liquidada, nos termos e prazos estabelecidos.

Quando da aceitação de uma operação pela câmara, ocorre a novação das obrigações decorrentes desta operação;
a B3 torna-se assim a contraparte central e assume as posições de comprador, perante o vendedor; e de vendedor,
perante o comprador da operação. Em situação de inadimplência, a Clearing assume exposição direta aos riscos de
mercado e de liquidez.

O risco de mercado é dado pelo risco de perdas em decorrência da variação de preço das posições em valor superior
ao das garantias; o risco de liquidez está relacionado à inexistência de condições adequadas para a execução das
garantias no prazo devido.

RECOMPRA

A Bolsa realiza operações especiais, de modo a permitir que os vendedores faltantes cumpram com suas
obrigações e os compradores recebam o que compraram. Uma dessas operações consiste na realização de uma
operação de empréstimo, na qual o vendedor assume a posição de tomador do empréstimo no BTC, por meio de
um sistema conhecido como BTC automático. Porém, para que essa operação se concretize, o ativo desejado
deve estar disponível para empréstimo no Banco de Títulos - BTC.

Se não houver ativo disponível para aluguel, inicia-se operação de recompra do ativo. A ordem de recompra,
como é chamada, é uma operação em que a Bolsa autoriza o participante representante do investidor comprador
da operação, a realizar a recompra do ativo que havia sido adquirido na data da operação e não recebido por
falta de entrega.

Como o prazo de liquidação normal da operação se encerra em D+2, considerando-se D+0 a data da operação
original, a câmara de compensação e liquidação envia a ordem de recompra ao participante em D+3, caso o ativo
objeto da operação de venda não seja entregue até a manhã de D+3.
Cetip S/A – Balcão organizado de Ativos e derivativos
Depositária principalmente de títulos de renda fixa privados e títulos públicos estaduais e municipais. Com poucas
exceções os títulos são emitidos escrituralmente (eletrônicos). Registro, depósito, negociação e liquidação de ativos
e títulos privados. As operações de compra e venda realizadas no mercado de balcão. Conforme o tipo de operação
e horário a liquidação se dá em D+0 ou D+1.

Alguns títulos liquidados e custodiados no CETIP: CDB, RDB, debêntures, DI, Letra Hipotecária, Letra de Câmbio,
notas promissórias e SWAP.

B3 – Câmara de Câmbio: clearing de câmbio da B3


Realiza registro, compensação, liquidação e gerenciamento de risco de operações do mercado brasileiro
interbancário de dólar à vista.

Objetivo básico: eliminar o risco de principal, ou seja, o risco associado a perdas decorrentes de problemas de
Liquidação das operações, quando o Agente comprador paga Moeda Nacional, mas não recebe Moeda Estrangeira
devido à inadimplência do Agente vendedor, ou vice-versa. Aceita apenas operações que envolve o dólar americano
e a liquidação é feita em D+2.

Custódia de Títulos
- Câmara de Ações (antiga Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC): órgão da B3 que presta serviços
de compensação, liquidação e gerenciamento de Risco de Operações do Segmento Bovespa, e é também
responsável pela prestação de serviços de custódia e central depositária dos ativos negociados na B3.
- O Serviço de Depositária da Câmara mantém estrutura de Contas de Custódia individualizadas sob
responsabilidade dos Agentes de Custódia.
- Agente de Custódia: instituição responsável, perante seus clientes e a Câmara, pela administração de Contas de
Custódia própria e de seus clientes junto ao Serviço de Depositária.

Clearings B3 = dólar americano D+2


SELIC = líquida todos os títulos públicos em D+0.
CETIP = liquida todos os títulos privados (CDB, debêntures, contratos de swap, LH, LI, LC). Atua em D+0 para uns
títulos e D+1 para outros. Liquida também títulos públicos municipais ou estaduais.
CBLC = liquida todos os títulos da bolsa incluindo derivativos (mercado futuro, opções e termo) em D+2.

CENTRAL DEPOSITÁRIA

Ele é tudo onde é feito a contabilização, custódia (guarda dos ativos) e pagamento de proventos e bonificações.

Ativos elegíveis para depósito junto ao Serviço de Depositária da Câmara, são:


Ações de companhias abertas; certificados de investimento; quotas de fundos; recibos de subscrição; bônus de
subscrição; debêntures; notas promissórias; lingotes de ouro; certificados de ouro; e outros, a critério da Câmara.

Nos ambientes de bolsa, todas as informações sobre os negócios, como os preços, as quantidades e horários, entre
outras, devem ser publicadas com no máximo 15min de atraso.

As Administradoras de mercados de bolsa devem manter sistemas de controle de riscos e mecanismo de


ressarcimento de prejuízos, para assegurar aos investidores o ressarcimento de prejuízos decorrentes de erros ou
omissões das instituições intermediadoras ou seus administradores e empregados.

TOME NOTA
TEVE UMA QUESTÃO DE PROVA MAIS OU MENOS ASSIM:
QUAL ALTERNATIVA NÃO CORRESPONDE AS DEFINIÇÕES DE RISCO DE MARSCHALL ?
R: RISCO COMO FATOR DE INCERTEZA

MÓDULO 7 – MERCADO DE CAPITAIS


O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que visa proporcionar liquidez aos títulos
de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É um segmento do sistema financeiro
responsável por intermediar negociações entre quem precisa captar recursos para financiar projetos e quem deseja
investir.

Renda Variável: Rendimento não conhecido, não podem ser pré-determinados. Possibilitam maiores ganhos, mas
incorrem em maiores riscos.

Ação: menor fração do capital social de uma empresa.

UNDERWRITING

Agentes Underwriter: Bancos de investimento, Banco Múltiplo com carteira de investimento, SDTVM e SCTVM.

MERCADO PRIMÁRIO: É onde ocorre o primeiro lançamento dos produtos financeiros, como ações, debêntures,
CDB, etc. É nesse mercado que esses ativos têm sua primeira negociação.

No mercado primário ocorre que o fluxo de quem compra o produto para o seu emitente. Apenas nesse mercado
ocorre o fluxo de recursos dos fornecedores últimos de fundos para os tomadores últimos de fundos, ou seja,
ocorre o fluxo de recursos dos fornecedores de fundos para aqueles que deles necessitam, tanto para
investimentos quanto para consumo.
É no mercado primário que a empresa obtém recursos para seus investimentos, visando o financiamento de seus
projetos ou seu emprego em outras atividades produtivas.

MERCADO SECUNDÁRIO:
É onde os títulos já existentes se transferem de um proprietário para outro. Neste mercado, não significa aumento
ou diminuição de recursos para financiar novos empreendimentos. A função deste mercado é dar liquidez aos
papéis negociados no mercado primário.
Negociação de ativos, TVM. Lucratividade e liquidez.

IPO – INITIAL PUBLIC OFFERING


Quando uma empresa registra suas ações pela primeira vez para negociação em mercado de balcão organizado e
bolsas de valores. Com isso ela possibilita que outras pessoas sejam sócias do seu negócio.

O investidor, ao enviar sua reserva, poderá fazer das seguintes formas:


• ORDEM A MERCADO: é quando o investidor, ao fazer sua reserva, não estabelece valor para compra das
ações e está disposto a pagar o preço que for negociado no mercado;
• ORDEM LIMITADA: nesse caso o investidor limita sua compra a um determinado valor, ficando de fora da
operação caso o valor da ação seja superior ao limite estabelecido pelo investidor.

A empresa precisa:
- Ser de capital aberto (solicitar autorização da CVM para obter o registro de companhia aberta);
- Ter ações listadas em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado;

Underwriting é o lançamento de ações ou títulos que é feita mediante subscrição pública.

UNDERWRITING GARANTIA FIRME (STRAIGHT)

Nesse processo, o underwriter assegura garantia firme de colocação, assumindo o compromisso de adquirir toda
quantidade de títulos não colocados junto ao mercado. Empresa assegura o recurso e o risco de mercado fica para
o IF que intermedia a operação.

Traz vantagem para o investidor, porque se as instituições financeiras estão dispostas a assumir o risco da operação,
é porque confiam no êxito do lançamento, uma vez que não há interesse de sua parte em imobilizar recursos por
muito tempo.

Risco assumido é por parte da Instituição Financeira.

UNDERWRITING MELHORES ESFORÇOS (BEST EFFORTS)

É o lançamento de ações no qual a instituição financeira assume apenas o compromisso de fazer o melhor esforço
para colocar o máximo de uma emissão junto à sua clientela, nas melhores condições possíveis e num determinado
período de tempo.

Risco assumido da própria empresa.

UNDERWRITING RESIDUAL (STAND-BY)

A empresa emissora garante a colocação de pelo menos parte das ações. Em uma parte da emissão, ocorre o regime
de melhor esforço, e na outra, garantia de subscrição.

O risco assumido é tanto da empresa quanto da instituição financeira.

AÇÕES

• Ações ordinárias: ações que, além de proporcionarem participação nos resultados da empresa aos seus
titulares, conferem o direito a voto em assembleias gerais.
• Ações preferenciais: ações que garantem ao acionista a prioridade no recebimento de dividendos (geralmente
em percentual mais elevado do que o atribuído as ações ordinárias) e no reembolso de capital, no caso de
dissolução da sociedade. Em geral, não conferem direito a voto em assembleia.

Só pode ser emitido as ações preferenciais sem direito a voto, desde que sejam cumpridos alguns dos requisitos
abaixo:
• Direito de receber 25% do lucro líquido ajustado (com dividendo mínimo igual a 3% do patrimônio).
• Direito de receber um dividendo 10% maior do que aquele pago às ações ON.
• Direito de Tag Along na mesma proporção oferecida às ações ON.

BOOKBUILDING

É o processo que tem como objetivo definir o preço justo para uma oferta pública de valores mobiliários, através
de análise da demanda pelo ativo, realizada um coordenador junto com investidores institucionais.

Dessa forma, a empresa poderia ter uma noção do preço que poderia praticar seu IPO, além do número de ações
ou títulos a serem oferecidos. Por isso, além de uma ‘’pesquisa de mercado’’, o book building funciona como um
reserva de compra para os interessados.

Bookbuilding é utilizado tanto para ofertas primárias ou secundárias. Logo, o processo pode ser usado no
lançamento de ações, emissões de títulos (como debêntures, bonds, títulos privados) ou cotas de um fundo.

(CURIOSIDADE) Normalmente o processo de BookBuilding acontece da seguinte forma:

a) Definição de quais investidores institucionais e agentes do mercado serão contatados;


b) Definição do intervalo de preços (mínimo e máximo) da oferta, analisando a situação da empresa e o
momento do mercado;
c) Apresentação da oferta para o mercado, seja presencialmente (roadshows, palestras, eventos) ou via
documentos (prospectos e notificações;
d) Consulta sobre o interesse dos potenciais investidores;
e) Indicação da intenções de compra (quantidade e valor) pelos investidores interessados;
f) Listagem das ofertas recebidas pela operação;
g) Definição do preço justo da operação, juntamente com coordenador da oferta (normalmente, um banco de
investimentos);

BLOCK TRADE

Também conhecido como ‘’ordem em bloco’’, o block trade é uma operação aberta onde é negociado um número
significativo grande de ativos ao mesmo tempo. Ou seja, um block trade ocorre quando uma mesma oferta coloca
na bolsa, de uma só vez, uma quantidade expressiva de ações para ser vendida.

O que decide se deve ocorrer um block trade é a quantidade de ações, no caso do Brasil:

➢ - A oferta de ações que corresponda a mais de 0,9% do free-float do mercado;


➢ - A transação que corresponda a mais de 3,5% da movimentação média diária do papel nos últimos 20 dias.

Pela magnitude da operação, os block trades normalmente acontecem sob a forma de leilão. Além disso, para
realizar um block trade, normalmente os vendedores do ativo precisam avisar sua intenção ao mercado financeiro
com antecedência.

BOOK ENTRY

São registros de propriedades de ativos e movimentações feitas de forma escritural e eletrônica.

OFERTA PÚBLICA SUBSEQUENTE ("FOLLOW ON")


Se a empresa já tem suas ações negociadas em mercado secundário, essa operação será denominada “Oferta
Subsequente”.

Liquidação de compra e vendas de ações: Física e Financeira = D+2.

TIPOS DE AÇÕES

PN: Preferência no recebimento de dividendos e recebe 10% a mais que as ordinárias. Preferência no caso de
dissolução da empresa. Não vota.
Não podem emitir MAIS que 50% em ações Preferenciais.

Ações preferenciais tem preferência em relação aos acionistas ordinários em caso de Reembolso de Capital.

ON: Ordinária tem direito a voto. Cada ação = 1 voto.


Máximo de PN emitidas deve ser 50%. Máximo de ON emitidas deve ser 100%. Mínimo de 50%.
Caso fique 3 exercícios seguidos sem receber dividendos, a PN passa a ter direito a voto.
Unit: Composta por 55 ON e 50 PN.

Quando o prêmio de risco do mercado de ações AUMENTA, o valor das ações ordinárias cairia epara compensar os
investidores pelo risco elevado.

UNITS = é como se fosse um pacotinho de ações, que envolvem ações PN e ON no mesmo conglomerado. Exemplo
disso é SANB11, Banco Inter.

DIVIDENDOS

Dividendos são parte do lucro apurado de uma sociedade anônima, distribuídos na forma de remuneração aos
acionistas, por ocasião do encerramento do exercício social.

O retorno financeiro de um investimento em ações se dá por meio de variação nas cotações das ações:
DIVIDENDOS.

Essa remuneração pode ser paga na forma exclusivamente em dinheiro, dependendo do estatuto de cada empresa,
pago proporcionalmente pela quantidade de ações do investidor, atraindo novos investidores as companhias.

Acionista não pode ser privado do recebimento de dividendos.

São ISENTOS de IR.

No Brasil, existe a obrigatoriedade de que empresas de capital aberto paguem ao menos 25% de seu lucro líquido
do exercício na forma de dividendos para seus acionistas

O valor distribuído em forma de dividendos é descontado do preço da ação.

Juros sobre capital próprio > Proventos pagos em dinheiro como os dividendos, sendo, porém, dedutíveis do lucro
tributável da empresa, ou seja, é visto como despesa. Valor que a companhia reduz de sua base de cálculo para
pagamento em dinheiro, assim como os dividendos, porém, tem tributação de 15% na fonte.

É sempre distribuição de lucro retido. Limitados ao valor equivalente à correção do patrimônio líquido pela TLP.

Ele é definido pela política de dividendos da empresa.


Bonificação > Distribuição de NOVAS ações GRATUITAS para os atuais acionistas em função de aumento de capital.
Excepcionalmente pode ocorrer a distribuição de bonificação em dinheiro.

Valor de bonificação é deliberado na assembleia geral e corresponde à uma parte dos lucros da empresa que
ficaram retidos na conta de reservas da empresa.

Direito de Subscrição

É uma ação nominativa concedida aos acionistas atuais. Funciona como um direito de preferência na compra de
novas ações que venham a ser emitidas pela empresa. Dessa forma, o acionista pode impedir que a sua participação
seja diluída quando a companhia efetuar um aumento de capital tendo o direito de comprar novas ações e
continuar com o mesmo percentual de participação que possui.

Em outras palavras, as ações que a empresa deseja emitir serão primeiramente oferecidas aos atuais acionistas. É
um benefício porque geralmente é oferecido para os sócios com uma cotação abaixo do mercado.

o Subscrição Particular > novas ações são emitidas e são vendidas SOMENTE aos ATUAIS acionistas ou a um
grupo restrito.
o Subscrição Pública > é aberta a qualquer investidor.

Bônus de Subscrição > são títulos oferecidos por uma empresa de capital aberto, que conferem a seus acionistas o
direito de subscrever ações do capital social dela, respeitando o limite de capital autorizado no estatuto. Um título
que ela emitia para quaisquer investidores, que no futuro eles podiam comprar ações. Hoje em dia na prática não
existe mais.

Tanto bônus e direito, os dois tem prazos de validade. O direito é apenas ao acionista da Cia Emissora, o bônus não.

Outra definição de bônus de subscrição > título emitido por S.A., de capital autorizado, que dá ao seu titular nas
condições do certificado, o direito de comprar ações da companhia.

CUSTÓDIA FUNGÍVEL

Serviço de custódia em que os valores mobiliários depositados, quando retirados podem ser substituídos por outros
na mesma quantidade, qualidade e espécie. Os valores mobiliários não terão necessariamente identificação de
número ou série, nem marcas ou outras características que os individualizem. Veja Comissão de Valores Mobiliários
- CVM.

O valor retirado na custódia fungível é o mesmo valor depositado, na prova pode perguntar a % você marca o
100%, pois apesar de não retirar exatamente os mesmos bens depositados você retira o valor equivalente, se
você depositou X você retira X.

CUSTÓDIA INFUNGÍVEL

O percentual de resgate é sempre de 100%, ou seja, resgatando a totalidade dos ativos mantidos.

INPLIT: Reduz a quantidade de ações aumentando o valor de cada ação (Menor risco). Ex. tinha 200 ações a 5 reais
cada e virou 100 ações a 10 cada.
- O capital da empresa NÃO vai mudar;
- Os acionistas não ganham nem perdem;
- Aumenta o preço da ação;
- Reduz a quantidade de ação;
- Tem o objetivo de diminuir o risco, a empresa está com muito risco.
- Também chamado de agrupamento;

SPLIT: Aumenta a quantidade de ações reduzindo o valor da ação. (Maior liquidez) Tanto no Inplit quanto no Split,
o capital do investidor não se altera.
- Aumenta a quantidade de ações;
- Reduz o valor da ação;
- O valor de mercado não se altera;
- Ação está cara;
- A empresa quer aumentar liquidez;
- Também chamado de desdobramento.

REPASSE DE OPERAÇÕES

O repasse de operações é o procedimento por meio do qual o participante-origem de uma operação e o respectivo
membro de compensação, transferem a responsabilidade pela administração de risco, pela administração de
posição e pela liquidação, derivadas da operação, ao participante-destino e ao respectivo membro de
compensação, mediante a confirmação, explícita ou tácita, do participante-destino.

O repasse de operações é operacionalizado por meio do processo de alocação descrito no item 5.2.1 admitindo-
se, inclusive, a possibilidade de repasse parcial da operação.

O participante-origem é o participante de negociação pleno que realiza a operação nos ambientes de negociação,
por conta e ordem de comitente, de outro participante de negociação pleno, participante de liquidação ou
participante de negociação.

O participante-origem é responsável pelas seguintes atividades:


O participante-destino é o participante de negociação pleno ou o participante de liquidação que recebe a
operação via repasse realizado pelo participante-origem.

O participante-destino é responsável pelas seguintes atividades:


1. Alocação da operação quando a conta destino do repasse for uma conta máster ou uma conta brokerage;

2. Controle da posição, inclusive no que diz respeito à administração de risco; e

3. Compensação e liquidação da operação.

O participante-origem permite que a câmara utilize e transmita ao participante-destino as informações do


ambiente de negociação relacionadas à operação repassada.

TIPOS DE REPASSE

Brokerage: Este tipo de repasse ocorre por ordem do participante-destino, que emite a ordem diretamente para
o participante-origem, para cumprimento e subsequente devolução das operações. O participante-origem e o
participante-destino envolvidos no repasse do tipo Brokerage devem estar vinculados por contrato, que
estabeleça os direitos e os deveres de cada parte.
Tripartite: Este tipo de repasse é realizado por ordem emitida pelo comitente ou pelo intermediário que o
represente diretamente para o participante-origem, para posterior repasse da operação ao participante-destino,
no qual devem ser mantidas as posições e efetuadas as correspondentes liquidações.

ÍNDICE PAYOUT

O payout se refere à porcentagem do lucro líquido distribuído, na forma de dividendos ou juros sobre capital
próprio, aos acionistas da empresa.

O Índice de Payout é um percentual e é calculado da seguinte forma:


Índice de Payout = Dividendos declarados/Lucro Líquido

Uma empresa que aplica uma política de payout de 50% irá distribuir aos seus acionistas metade dos lucros obtidos
em um determinado período.

Para o seu cálculo, o montante pago em juros sobe o capital próprio deve ser somado ao valor pago em dividendos.

Se uma empresa apresenta payout elevado, pode significar que a empresa não visualiza oportunidades de
investimento elevadas no curto prazo que possam comprometer seu fluxo de caixa.

TAG ALONG

É um mecanismo previsto nas leis da S.A. que visa dar mais garantia aos acionistas minoritários, nos casos de
mudança no controle da companhia.

Se a empresa garantir um Tag Along de 100 % significa que o acionista minoritário receberá 100% do valor por ação
recebido pelo controlador, no caso de venda da empresa.
O mínimo estabelecido pelas S.A. é de 80%.

Entretanto, pela lei, o Tag Along só é garantido aos acionistas que possuem papéis ordinários. Já aqueles que
detém ações preferenciais não se enquadram, a não ser que decida estender os benefícios aos demais acionistas,
lembrando que caso resolva conceder esse benefício, deve constar no Estatuto.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

Conjunto de regras e práticas com a finalidade de alinhar os objetivos da Administração da companhia aos
interesses dos acionistas.
- Conjunto de práticas adotadas pela empresa, para atrair capital financeiro e humano.
- Objetivo de assegurar a todos os acionistas equidade, transparência, responsabilidade pelos resultados e
obediência as leis.

SÃO 5 TIPOS DE GOVERNANÇAS DA BOLSA

NOVO MERCADO

• Somente ações ON;


• 25% de Free Float ou 15% caso o nível de volume (Average Trading Volume) ultrapasse os 25mm;
• Reunião pública anual realizada em até 5 dias úteis após a divulgação de resultados trimestrais ou das
demonstrações financeiras;
• Adesão à CAM (Câmara de Arbitragem de Mercado);
• Demonstrações financeiras: Português e Inglês.
• Conselho de administração com no mínimo 3 membros, dos quais 2 ou 20% (o que for maior) devem ser
independentes, com mandato unificado de até 2 anos.
• TAG ALONG DE 100% PARA ON;

NÍVEL 2

• 25% de Free Float;


• Conselho de administração com mínimo de 5 membros, com mandato unificado de 2 anos, sendo 20%
independentes;
• Calendário público de eventos corporativos;
• Demonstração FINANCEIRAS; INGLÊS e PORTUGUÊS
• Tag Along de 100% para ON e PN;
• Adesão a CAM obrigatório;
• Negociado em Bolsa;
• ON e PN

NÍVEL 1

• Negociado em Bolsa
• Ações ON e PN;
• 25% de Free Float;
• Mínimo de 3 membros, com mandato unificado de até 2 anos;
• Demonstrações financeiras: português;
• Tag Along de 80% para ações ON;
• Apresentação de um calendário anual de eventos corporativos;

BOVESPA MAIS

• Indicado para empresas de médio e pequeno porte, que buscam crescimento e maior credibilidade;
• Oferta de ações geralmente para poucos investidores, causando uma baixa liquidez. Os acionistas têm
perspectiva de longo prazo;
• Somente ações ON;
• Permite efetuar a listagem SEM OFERTA PÚBLICA, ou seja, pode listar a sua empresa e tem até 7 anos pra
atingir 25% de Free Float;
• São isentas da taxa de análise para list em de emissores (taxa cobrada pela B3 para listagem das
companhias) e recebem desconto regressivo na anuidade, sendo 100% primeiro ano;
• Só mercado de balcão;
• Mínimo 3 membros, com mandato unificado de até 2 anos;
• Tag Along de 100% para ações ON;
• Reunião pública anual: Facultativa;
• CAM OBRIGATÓRIO.

BOVESPA MAIS NÍVEL 2

• Pode ter ações PN e ON;


• Não há exigência mínima de ações em circulação no momento da listagem, mas tem até 7 anos para
atingir o mínimo de 25% de Free Float.
• Mínimo de 3 membros, com mandato unificado de até 2 anos;
• Tag Along de 100% para ON e PN;
• Realizar OPA no caso de cancelamento de registro de companhia aberta pelo valor econômico;
• Adere a CAM para soluções de conflitos societários;

TREP = TRANSPARENCIA/RESPONSABILIDADE/EQUIDADE E PRESTAÇÃO DE CONTAS.

PRINCIPAIS ÍNDICES DO MERCADO

- Ibovespa: Mais utilizado e o mais importante índice brasileiro, composto pelas ações de maior liquidez dos
últimos 12 meses. É revisado quadrimestralmente o resultado de carteira teórica de ativos composta por ações
de companhias listadas na B3 que atendam a critérios:
− Representar, em conjunto, 85% do total do Índice de Negociabilidade;
− Presença em 95% dos pregões;
− Apresentar, em termos de volume, participação superior a 0,1% do total;
− Não ser classificado como Penny Stock (ativos com valor médio inferior a R$ 1,00).

ÍNDICE IBX = Índice que avalia o retorno de uma carteira composta pelas ações, selecionadas pelo critério de
liquidez.

Índices Amplos

Tem como ideia refletir o mercado de forma ampla, não só setores específicos, mas de forma geral.

- Índice Bovespa: Companhias que respondem por mais de 85% do número de negócios e do volume financeiro
verificados no mercado a vista (lote-padrão) da BM&FBOVESPA.
- Índice Brasil Amplo: Indicador do desempenho médio das cotações de todos os ativos negociados no mercado a
vista (lote-padrão) da BM&FBovespa que atendam a critérios mínimos de liquidez e presença em pregão, de
forma a oferecer uma visão ampla do mercado acionário.
- IBrX 100: É composto pelos 100 ativos com o maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações
brasileiro.
- IBrX 50: É composto pelos 50 ativos com o maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações
brasileiro.
- Índice de Governança Corporativa (IGC): é um indicador que apresenta o desempenho médio das cotações dos
ativos de empresas que, em teoria, tem melhor governança de sua gestão. Ele abrange as empresas listadas no
Novo Mercado ou nos Níveis 1 ou 2 da B3.
- Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE): é uma ferramenta para análise comparativa da performance das
empresas listadas na B3 sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica,
equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa.
- Circuit Breaker: é um mecanismo utilizado pela B3 que permite, na ocorrência de movimentos bruscos de
mercado, o amortecimento e o rebalanceamento brasileiro das ordens de compra e de venda. Esse instrumento
constitui-se em um "escudo" à volatilidade excessiva em momentos atípicos de mercado.

QUESTÃO: As oscilações nos índices acionários da B3 indicam o desempenho médio de uma carteira teórica de
ações ao longo do tempo.

Índices de Segmento

▪ - IVBX-2 – índice valor Bovespa: É composto por 50 papéis escolhidos em uma relação de ações
classificadas em ordem decrescente por liquidez/valor de mercado, a partir da 11ª.
▪ - MLCX - ÍNDICE MID-LARGE CAP: As empresas que, em conjunto, representam 85% do valor de mercado
total da Bolsa são elegíveis para participarem.
▪ - SMLL - ÍNDICE SMAL CAP: É um índice de retorno total, indicador do desempenho médio das cotações
dos ativos de uma carteira composta de empresas de menor capitalização. Os ativos devem estar fora da
lista do 85% do valor de mercado de todas as empresas listadas.
▪ - DIV • ÍNDICE DE DIVIDENDOS: indicador do desempenho médio das cotações dos ativos emitidos por
companhias abertas que se destacaram em termos de remuneração dos investidores, sob a forma de
distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio.

Índices Setoriais

▪ IEE Índice de Energia Elétrica: ações mais líquidas do setor de energia elétrica.
▪ INDX - Índice do Setor Industrial - Ações mais líquidas do setor industrial.
▪ ICON - Índice de Consumo: Ações mais representativas do setor de consumo cíclico e não cíclico.
▪ IMOB - Índice Imobiliário: Ações mais representativas do setor: construção civil, intermediação imobiliária
e exploração de imóveis.
▪ FNC- Índice Financeiro: Ações mais representativas dos setores de intermediários financeiros, serviços
financeiros diversos, previdência e seguros.
▪ IMAT- Índice Materiais Básicos: Ações mais líquidas do setor de materiais básicos.
▪ UTIL- Índice De Utilidade Pública: Ações mais líquidas dos setores de energia elétrica, água e saneamento
e gás.
▪ Índices de Sustentabilidade
▪ ISE- Índice De Sustentabilidade Empresarial: - Empresas com responsabilidade social e sustentabilidade
empresarial.

DEBÊNTURES

São títulos de crédito de LONGO PRAZO emitidos por S.A.(não financeira) de capital AUTORIZADO (aberta) Sua
finalidade é captar recursos para financiar os projetos de investimento ou saldar dívidas, capital fixo.

As debentures garantem ao seu comprador uma remuneração de juros periódicos, prêmio e outros rendimentos
fixos ou variáveis e reembolso específico do principal (valor nominal da debênture) na data do seu vencimento,
podem ter garantias, não dando direito de participações nos bens ou lucros da empresa.

Não existe padronização das características deste título, ou seja, a debênture pode incluir:

• Qualquer prazo de vencimento;


• Amortização (pagamento do valor nominal) programada na forma anual, semestral, trimestral, mensal ou
esporádica, no percentual que a emissora decidir;
• Remunerações através de correção monetária ou juros;
• Remunerações através do prêmio (podendo ser vinculado à receita ou lucro da emissora);
• Direito dos debenturistas: além das três formas de remuneração, o debenturista pode gozar de outros
direitos/atrativos, desde que estejam na escritura, com o propósito de tornar mais atrativo o investimento
neste ativo;
• Conversão da debênture em ações da companhia;
• Como regra geral, o valor total das emissões de debêntures de uma empresa não poderá ultrapassar o seu
capital social;
• Resgate antecipado: as debêntures podem ter na escritura de emissão cláusula de resgate antecipado, que
dá ao emissor (a empresa que está captando recursos) o direito de resgatar antecipadamente, parcial ou
totalmente as debêntures em circulação;
• Pode ter sua cláusula repactuada, se essa cláusula tiver na escritura da debênture;

Como regra geral, o valor total das emissões de debêntures de uma empresa não poderá ultrapassar o seu capital
social.
- Longo Prazo. Prazo mínimo 360 dias. Não tem prazo máximo. (importante)
- O investidor que tem debêntures é chamado de Debenturista.
- Agente fiduciário: representante dos debenturistas.
- Não é coberto pelo FGC!
- Pode ter resgate antecipado (a depender da escritura).
- No caso de debêntures incentivadas: setor de logística e transporte, prazo mínimo de 4 anos, isentos de IR
para PF, menor alíquota para PJ de 15%.

Deve constar, obrigatoriamente, na escritura da debênture a informação de intervenção de um Agente Fiduciário.

GARANTIAS DA DEBÊNTURE

RE FLU QUI SU – dica para decorar as garantias.

REAL – ativos especificados cedidos em garantia via hipoteca, penhor ou anticrese. Fornecida pela emissora
pressupõe a obrigação de não alienar ou onerar o bem registrado em garantia, tem preferência sobre outros
credores, desde que averbada no registro.
FLUTUANTE: investidor tem privilégio sobre os ativos em geral da empresa. Assegura à debênture privilégio geral
sobre o ativo da companhia, mas não impede a negociação dos bens que compõem esse ativo. Ela marca lugar na
fila dos credores, e está na preferência, após as garantias reais, dos encargos trabalhistas e dos impostos.
QUIROGRAFARIA: ou sem preferência, não oferece privilégio algum sobre o ativo da emissora, concorrendo em
igualdade de condições com os demais credores quirografários (sem preferência), em caso de falência da
companhia.
SUBORDINADA: na hipótese de liquidação da companhia, oferece preferência de pagamento tão somente sobre o
crédito de seus acionistas.

Agente Fiduciário: função de proteger o interesse dos debenturistas, fiscalizando e verificando o cumprimento das
condições estabelecidas na escritura de emissão.
Em caso de inadimplemento, o agente fiduciário pode executar garantias reais, requerer falência também.

CROSS DEFAULT: Quer dizer que se uma dívida do emissor vencer e ele ficar inadimplente, as debêntures também
estarão vencidas automaticamente. O contrário é verdadeiro, ou seja, se ele não pagar a debênture, ou os juros,
as outras dívidas podem ser declaradas vencidas automaticamente. É como se fosse um “bloco único” de
obrigações inter-relacionadas.
Escritura: documento legal com as condições da emissão.

DO REGISTRO DA DEBÊNTURE

As debêntures podem ser registradas de duas maneiras:

➢ Debêntures Nominativas: estas são emitidas em nome do investidor inicial e, dessa forma, tanto o controle
quanto o registro de transferências da debênture são feitos em livro próprio da companhia emissora em
questão.
➢ Debêntures Escriturais: também possuem essa característica de terem o seu controle e registro de
transferências feitos pela empresa, mas o título em si é guardado em uma conta de custódia por meio de
uma instituição financeira – geralmente uma corretora de valores – no nome do investidor.
DAS CLASSES DA DEBÊNTURE

➢ Classe Simples = estas não possuem o benefício da conversão em ações, servindo apenas ao propósito de
financiamento da empresa emissora;
➢ Classe Permutáveis = Ao final do período estabelecido no título ou em algum outro prazo estabelecido pela
empresa, pode ser convertido em ações de outra companhia do mesmo conglomerado, não
necessariamente da empresa emissora.
➢ Classe Conversível = Podem ser convertidas, ao final do período estabelecido no título ou em algum outro
prazo definido pela empresa, em ações da própria companhia.

DEBÊNTURES INCENTIVADAS

Debêntures incentivadas são títulos de renda fixa emitidos com finalidade a finalidade de captar recursos para
projetos específicos e de interesse para o desenvolvimento do país. Basicamente, esses títulos funcionam como
um empréstimo. No caso, quem investe em debêntures incentivadas está emprestando dinheiro para a empresa
que emitiu o título.

As debêntures incentivadas, também chamada de debêntures de infraestrutura, foram regulamentadas pela lei
12.431 de 2011 — cuja finalidade era criar um investimento que pudesse aumentar a captação de recursos para
setores importantes para a infraestrutura do país.

- Principais setores = logística, transporte, aviação civil, energias, mineração, saneamento básico;
- Só podem emitir debêntures incentivadas empresas de capital fechado;
- Prazo mínimo de 4 anos; Resgate mínimo de 24 meses.
- IMPOSTO DE RENDA ISENTO PARA PESSOA FÍSICA;
- Menor alíquota de IR para PESSOA JURÍDICA, ou seja, 15%.

NOTAS PROMISSÓRIAS (COMMERCIAL PAPER)

São Curto prazo

❖ S.A aberta e fechada podem emitir, para capital de giro;


❖ Prazo mínimo 30 dias;
❖ Prazo máximo: S.A aberta = 360 ano. S.A fechada: 180 dias;
❖ Promessa de pagamento, igual debênture;
❖ Pode ser empresa aberta ou fechada. NÃO PODE SER empresa financeira;
❖ Renda Fixa;
❖ Tributação Tabela regressiva de IR. Cobrança no resgate;
❖ Precisam de agente colocador – SCTVM ou SDTVM;
❖ Podem ser resgatadas antecipadamente;
❖ NÃO possui garantia real;
❖ Possui data certa de vencimento;
❖ Pode ser pré ou pós –fixada;
❖ Negociada em Mercado de Balcão Organizado;

Exemplo de emissores de Notas Promissórias:


- BNDES
- Companhia Hipotecárias;
- Sociedade de Crédito e Arrendamento Mercantil.
Um commercial paper é um título emitido por sociedade não financeira que é negociável, representativo de uma
dívida de curto prazo.

IMPOSTO DE RENDA PARA DEBÊNTURES E NOTA PROMISSÓRIA

Funciona como a Renda Fixa, regressivo.


22,5% até 180 dias.
20% de 181 a 360 dias.
17,5 % de 361 a 720 dias.
15% acima de 720 dias.
Cobrança no resgate, responsável é a IF que paga os rendimentos.

São tributados também, os rendimentos de renda fixa, os rendimentos auferidos

- Operações conjugadas que permitam obtenção de rendimentos predeterminados, tais como: Mercados de
opções de compra e venda em bolsa de valores, de mercadorias, e de futuros (box), mercado a termo nas bolsas
de venda coberta e sem ajustes diários e no mercado de balcão.

À tributação em derivativos, no mercado futuro, adota-se o regime de tributação definitiva e a responsabilidade


pelo recolhimento é do contribuinte.

Debêntures x Nota promissórias (Commercial Papers)


1
Podem emitir debêntures, além de SA Abertas não financeiras: Sociedade de Arrendamento Mercantil,
Companhias Hipotecárias e o BNDES Participações.

Debêntures Nota promissórias


Objetivo Captação de recursos para finan- Captação de recursos para
ciamento de CAPITAL FIXO financiamento de CAPITAL DE
GIRO
Prazo LONGO PRAZO CURTO PRAZO
Que pode emitir SA Abertas1 SA Aberta e SA Fechada
Quem não pode emitir Instituições Financeiras Instituições Financeiras

Prazo mínimo para 360 dias 30 dias


resgate
Prazo máximo para Não tem – SA Aberta: 360 dias
resgate – SA Fechada: 180 dias
DEPOSITARY RECEIPTS (DR’S)

Instrumento financeiro negociável, emitido por um banco, representado um valor mobiliário publicamente
negociado e emitido por uma empresa estrangeira.
Do ponto de vista do Brasil, DRs são recibos de depósitos lançados por empresas brasileiras que desejam (e podem)
colocar ações no mercado internacional. Estes recibos têm como lastro as ações destas mesmas empresas.

Quando uma empresa de capital aberto deseja ter suas ações negociadas em outro país, é necessário que ela
guarde as ações em um banco brasileiro, esse banco passa para um banco americano, esse banco emite um papel
que equivale a essas ações que é chamado de DR. Se for dentro dos EUA é ADR, se não é GDR.

ADR’S – AMERICAN DEPOSITARY RECEIPTS

São títulos lastreados em ações de empresas estrangeiras. Ou seja, o ADR é um certificado, negociado internamente
nas bolsas do EUA, que representa uma ou mais ações de empresas de fora dos Estados Unidos.

Os ADR’s são instrumentos negociáveis que representam a propriedade indireta de ‘’Securities’’ emitidas por
companhias sediadas fora dos E.U.A. São cotados em US$ e podem ser negociados em Bolsa de Valores americanas
ou nos mercados Over the Counter ‘’OTC’’, mercado de balcão onde são negociados as ‘’Securities’’ não cotadas na
bolsa).

São emitidos por um banco norte-americano (banco depositário), evidenciando a propriedade de ‘’American
Depositary Receipts’’. Estes por sua vez representam uma certa quantidade de ‘’Securities’’ emitidas por
companhias sediadas fora do EUA. Mantida em custódia por um banco sediado (banco custodiante) no País de
origem delas.

Portanto, investidores estadunidenses conseguem investir na Bolsa de Valores brasileira, indiretamente,


comprando um ADR da PETR4, da Vale ou da Gerdau, por exemplo, da mesma forma que compram ações de
empresas do seu país.

De forma simétrica aos BDRs, a colocação de ADRs junto aos investidores norte-americanos e realizada por meio
de programas de ADRs.

1) Primeiro, um banco nacional compra as ações de uma empresa do seu país, seja no mercado primário (ações
recém emitidas) ou no mercado secundário (ações já existentes). Ou seja, no país de origem da empresa,
uma instituição financeira compra os papéis e fica comprometida pela sua custódia.

2) Nos EUA, uma instituição financeira americana compra uma grande quantidade dessas ações dos bancos
nacionais. Após adquiridas, essas ações são agrupadas em lotes — e cada lote se transforma em um título,
o ADR.

3) Então, os papéis dessas empresas podem ser transacionados no mercado norte-americano através de uma
instituição financeira, onde os papéis ficam sob custódia, para intermediar e para circular os recibos das
empresas.

4) Com isso, nos Estados Unidos, outra instituição financeira emite os recibos das ações e os vende na bolsa
de valores. Eles lançados em cada uma das bolsas americanas — como a Bolsa de Nova York (NYSE)e
a Nasdaq.

NÍVEIS ADR

❖ ADR NÍVEL 1

- É o tipo mais básico, com poucas exigências quanto a divulgação de informações sobre a empresa; empresas
estrangeiras não têm qualificações ou não desejam ser listadas em bolsa.
- Negociação feita apenas no mercado de balcão americano;
- A empresa não é obrigatória a lançar novas ações no mercado.

Mercados: BALCÃO
Exigências da SEC = FLEXÍVEL
Oferta Pública = NÃO
Padrão Contábil = não há exigência

❖ ADR NÍVEL 2

Pode ser patrocinada ou não patrocinada. No caso da patrocinada conta com o apoio da empresa emissora da ação
para que aumente sua visibilidade no mercado externo. Já no caso da ADR não patrocinada não tem participação
alguma da empresa emissora.

- Não capta recurso;


- Não emite novas ações;
- As demonstrações financeiras devem estar de acordo com o US GAAP – UNITED STATES GENERALLY ACCEPTED
ACCOUNTING PRINCIPLES;
- Devem estar alinhadas com os padrões da SEC, CVM AMERICANA;
- Maior liquidez do que o tipo anterior.
- Listado em Bolsa ou Cotado na Nasdaq;

Mercados: BOLSA
Exigências da SEC = TOTAL
Oferta Pública = NÃO
Padrão Contábil = AMERICANO

❖ NÍVEL 3

- Há captação de recursos, negociados no mercado primário;


- Há emissão de novas ações;
- Há registro completo na SEC;
- É comercializado na Bolsa;
- Potencial de levantar capital e conquistar uma maior visibilidade nos mercados de bolsa dos Estados Unidos.

Mercados: BOLSA
Exigências da SEC = TOTAL
Oferta Pública = SIM
Padrão Contábil = AMERICANO
❖ ADR NÍVEL 144-A

- Há captação de recursos;
- É negociado no mercado de balcão;
- Não é necessário registro na SEC;
- Apenas para investidores qualificados.

ADR PATROCINADO = é emitido com colaboração direta da empresa estrangeira. Nesse caso, a companhia celebra
um contrato diretamente com o banco depositário dos EUA para fazer planos de manutenção de registros,
distribuição de comunicações aos acionistas, pagamento de dividendos e outros serviços. Podem ser listados nas
principais bolsas de valores e são considerados de certa forma, seguros.

ADR NÃO PATROCINADO = é emitido sem a cooperação da empresa estrangeira. Podem ser iniciadas por um
corretor ou instituição que deseja estabelecer um mercado de negociação nos EUA. Porém, essa modalidade não
é listada em bolsa, podendo ser negociada apenas no mercado de balcão.

Os principais riscos presentes nas ADR’s são = POLÍTICO, CAMBIAL e INFLACIONÁRIO.

Além disso, a tributação dos ADRs também segue as mesmas regras aplicadas para qualquer operação com ações
normais.

- GDR é a mesma coisa, porém é negociado em outro país que não seja nos EUA.

Tributação ADR
15% - Até 5 milhões
17,5% - 5 até 10 milhões
20% - 10 até 30 milhões
22% - Mais que 30 milhões

BDR’s – BRAZILIAN DEPOSITARY RECEIPTS

Os BDRs são certificados representativos de valores mobiliários de emissão de companhias abertas, ou


assemelhadas, com sede no Exterior e emitidos por instituição depositaria no Brasil.

Os BDRs tem como lastro valores mobiliários emitidos no Exterior, que podem ser provenientes do mercado
secundário ou de novas ofertas públicas.

A transferência de titularidade dos BDRs ocorre de forma equivalente aos demais valores mobiliários brasileiros,
podendo ser transacionados em bolsas de valores ou no mercado de balcão. Atualmente, na B3, todos os BDRs são
negociados em mercado de bolsa.

A emissão dos BDRs deve ser realizada por instituições brasileiras, denominadas instituições depositárias, que são
autorizadas a funcionar pelo Banco Central e habilitadas pela CVM.

BDR PATROCINADO = Esse tipo de BDR tem como característica principal o fato de que a companhia de fora do
país deve solicitar a uma instituição depositária a sua intenção de ter seus ativos negociados aqui no Brasil.

BDR NÍVEL I

1 – NÃO PATROCINADO

Envolvimento da empresa = NÃO


Registro na CVM = PROGRAMA
Oferta pública = NÃO
Mercado = Mercado de Balcão NÃO ORGANIZADO ou segmento específico dentro de balcão organizado ou bolsa
de valores;
Investidores = QUALIFICADO
Padrão Contábil = PAÍS DE ORIGEM

1 – PATROCINADO

Envolvimento da empresa = SIM


Registro na CVM = PROGRAMA
Oferta pública = NÃO
Mercado = Mercado de Balcão NÃO ORGANIZADO ou segmento específico dentro de balcão organizado ou bolsa
de valores;
Investidores = QUALIFICADO
Padrão Contábil = PAÍS DE ORIGEM

A DIFERENÇA DO NÍVEL 1 PATROCINADO E DO NÍVEL 1 NÃO PATROCINADO É QUE A EMPRESA CUSTODIANTE


‘’PATROCINA’’ O BDR.

Os BDRs patrocinados nível I só podem ser adquiridos no Brasil por instituições financeiras, fundos de investimento,
administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM, em relação aos seus
próprios recursos, entidades fechadas de previdência complementar, empregados da empresa patrocinadora ou
de outra empresa integrante do mesmo grupo econômico e pessoas físicas ou jurídicas com investimentos
financeiros superiores a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais).

Devem divulgar, no Brasil, todas as informações que a companhia emissora está obrigada a divulgar em seu país de
origem;

BDR NÍVEL II e III

Os BDRs patrocinados nível II e III caracterizam-se por exigir registro da companhia emissora na CVM e serem
admitidos à negociação em mercados de balcão organizado ou bolsa de valores. A diferença entre eles é que o BDR
patrocinado nível III é registrado na hipótese de distribuição pública simultânea no exterior e no Brasil.

O emissor estrangeiro que patrocine programa de certificados de depósito de ações – BDR Nível II ou Nível III deve
obter o registro na categoria A.

Além disso, define que os emissores que tenham sede no Brasil ou cujos ativos localizados no Brasil correspondam
a 50% (cinquenta por cento) ou mais daqueles constantes das demonstrações financeiras individuais, separadas ou
consolidadas, prevalecendo a que melhor representar a essência econômica dos negócios para fins dessa
classificação.

Entretanto, os emissores registrados na CVM como estrangeiros antes de 31 de dezembro de 2009 ficaram
dispensados da comprovação desse enquadramento para fins de registro de oferta pública de distribuição de BDR
e programas de BDR.

Tem por característica principal a exigência de registro da companhia emissora na CVM e serem admitidos para a
negociação em bolsa ou mercados de balcão organizado, o que não acontece no NVL I.

A diferença entre nível II e nível II é que no caso do nível três é registrado na hipótese de distribuição pública
simultânea no exterior e no Brasil.
SEMELHANÇA BDR NÍVEL 2 e 3 = só podem ser patrocinados e estão disponíveis para todos os tipos de investidores.
Em ambos, é necessário que a companhia emissora seja registrada na CVM.

DIFERENÇA = no BDR de Nível 2, não há oferta pública. Já o BDR de Nível 3 envolve uma oferta pública de BDRs no
Brasil, simultaneamente à oferta de ações no exterior, onde se enquadra o programa do Santander.

BDR NÃO PATROCINADO

A regulamentação prevê ainda a existência do BDR não patrocinado, que consiste no programa instituído por uma
ou mais instituições depositárias emissoras de certificado, sem que exista um pré acordo com a companhia
emissora dos valores mobiliários objeto do certificado de depósito, somente admitindo negociação nos moldes do
BDR Patrocinado Nível I.

Questão de prova: TEM UM LANÇAMENTO DE UMA AÇÃO DE EMPRESA BRASILEIRA NOS EUA É NECESSÁRIO:
R: 2 BANCOS. 1 para emitir as ADRs no EUA. 1 para custodiar as ações aqui no Brasil.

Instituição Custodiante = a instituição, sediada no país em que são negociados os valores mobiliários, autorizada
por órgão similar à CVM a prestar serviços de custódia.

Instituição Depositária = a instituição que emitir, no Brasil, o correspondente certificado de depósito, com base nos
valores mobiliários custodiados no exterior.

Tributação de BDR

Alíquota de 15% para swing trade com 0,005% na fonte


Day trade 20% cada operação sendo 1% retido na fonte
Dividendos de ações estão isentos de IR.
Questão de prova:
Diferença de tributação de dividendos de BDR para dividendos de ação comum? No BDR a pessoa física tem
alíquota progressiva para dividendo de 0% a 27,5%, já no caso de ação comum os dividendos possuem isenção
de imposto de renda.

PROGRAMA DE BDR

Portanto, em regra, uma instituição depositária adquire, no exterior, ações de uma companhia emissora e os
mantém em conta de custódia.

Em seguida cria no Brasil um programa de BDR, certificado de depósito de ações, que pode ser do nível I,
patrocinado ou não, II ou III, conforme características citadas acima e os registra na CVM para negociação em
mercados regulamentados, cumprindo as exigências específicas do tipo de programa e comprometendo-se com a
divulgação das informações exigidas em cada caso.

Se o programa for nível II ou III, junto com o registro do programa, a instituição requererá também o registro de
companhia da emissora.

O registro de programa nível III será feito na hipótese de distribuição simultânea do valor mobiliário no exterior e
no Brasil, que também deverá observar as normas da instrução CVM 400, de 29 de dezembro de 2009.

Os BDRs são, então, negociados nos mercados em que foram admitidos à negociação e conforme as regras
estabelecidas para cada um deles.
Não pode compensar com o mês anterior.

Operação de Day trade tem somente liquidação financeira.


As liquidações física e financeira das operações com ações acontecem ambas em D+2.

Horários de negociação dos mercados de ações:


ALGUNS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

1. PREGÃO

Na B3 e realizado diariamente pregão de compra e venda de ativos, exceto nos feriados definidos e comunicados
por Ofício Circular. O pregão eletrônico se desenvolve segundo as normas estabelecidas no Manual de
Procedimentos Operacionais da B3.

PUMA Trading System BM&FBOVESPA – desenvolvido conjuntamente com o CME Group, é a plataforma eletrônica
de negociação responsável pelo processamento da negociação nos mercados de ações, derivativos, câmbio pronto
e renda fixa privada.

A Bolsa divulga, anualmente, o calendário para o ano seguinte. São admitidos os seguintes ativos para negociação:
• Ações, debentures e demais títulos e valores mobiliários de emissão de companhia aberta;
• Carteiras referenciadas em valores mobiliários negociados em bolsa de valores ou mercado de balcão
organizado;
• Derivativos sobre os valores mobiliários admitidos a negociação;
• Notas promissórias registradas para distribuição pública;
• Cotas de fundos de investimento do tipo fechado;
• Certificados de Deposito de Valores Mobiliários (BDRs) com lastro em valores mobiliários de emissão de
companhias abertas, ou assemelhadas, com sede no Exterior;
• Opções não padronizadas de compra e de venda sobre valores mobiliários;
• Outros títulos e valores mobiliários autorizados pela CVM e pelo Diretor Presidente da B3.

Importante
• Não há pregão aos sábados, domingos e feriados.
• Excepcionalmente, e a critério da B3, também poderão ser autorizadas a negociação quaisquer outras espécies
de títulos e valores.
• As operações a prazo, cujos vencimentos ocorrerem em dia em que não houver funcionamento do pregão, são
automaticamente prorrogadas para o primeiro dia útil subsequente em que houver negociação.

REPASSE DE OPERAÇÕES

O repasse de operações é o procedimento por meio do qual o participante-origem de uma operação e o respectivo
membro de compensação, transferem a responsabilidade pela administração de risco, pela administração de
posição e pela liquidação, derivadas da operação, ao participante-destino e ao respectivo membro de
compensação, mediante a confirmação, explícita ou tácita, do participante-destino.

1. Registro da ordem no sistema do participante e execução da ordem no ambiente de negociação; e

2. Alocação da operação em conta que possua vínculo de repasse previamente estabelecido.

O repasse de operações é operacionalizado por meio do processo de alocação descrito no item 5.2.1 admitindo-
se, inclusive, a possibilidade de repasse parcial da operação.

O participante-origem é o participante de negociação pleno que realiza a operação nos ambientes de negociação,
por conta e ordem de comitente, de outro participante de negociação pleno, participante de liquidação ou
participante de negociação.
O participante-origem é responsável pelas seguintes atividades:
O participante-destino é o participante de negociação pleno ou o participante de liquidação que recebe a
operação via repasse realizado pelo participante-origem.

O participante-destino é responsável pelas seguintes atividades:


1. Alocação da operação quando a conta destino do repasse for uma conta máster ou uma conta brokerage;

2. Controle da posição, inclusive no que diz respeito à administração de risco; e

3. Compensação e liquidação da operação.

O participante-origem permite que a câmara utilize e transmita ao participante-destino as informações do


ambiente de negociação relacionadas à operação repassada.

LEILÃO DA B3

Se a quantidade de um ativo negociada em certo pregão for superior a 10 vezes a média história dos últimos 30
pregões haverá leilão com duração de 60 minutos.

Sobre a dinâmica dos leilões de ações na B3: Pode-se alterar a oferta desde que se melhorando condições de preço
e/ou quantidade.

Sobre os limites de oscilação dos contratos futuros da B3: Para os contratos agropecuários é igual a 7% e para os
financeiros é igual a 10%.

➢ Horário de Negociação

After Market

Denomina-se o período de negociação que ocorre fora do horário regular de pregão. Atualmente funciona das
17:30h às 18:00h. Este horário é definido pela Diretoria que poderá alterá-lo quando entender necessário. A
margem de flutuação das operações é limitada a 2% e a quantidade de negócios não pode ultrapassar a R$ 100
mil por investidor computado o valor investido durante o pregão normal.

PRÉ-ABERTURA = procedimento adotado no Sistema Eletrônico de Negociação, pelo qual é feito o registro de
ofertas de compra e venda antes do início do período de negociação, que tem por objetivo dar origem a formação
do preço que servira de base para quando do início dos negócios; 15 minutos antes da abertura.

PRÉ-FECHAMENTO = procedimento adotado no Sistema Eletrônico de Negociação, pelo qual é feito o registro de
ofertas de compra e venda antes do término do período de negociação regular, tendo por objetivo dar origem a
formação do preço de fechamento do ativo em referência.

Call de Abertura: Denomina-se o período compreendido nos minutos que antecedem a abertura das negociações
na Bolsa de Valores.

Call de Fechamento: denomina-se o período compreendido nos minutos finais de negociação é utilizado para os
papéis pertencentes às carteiras teóricas dos índices calculados pela Bolsa de Valores e para as séries de opções
de maior liquidez. 5 minutos antes de fechar o pregão. Leilão começa 16h55min porque a bolsa fechar as 17h.
O Call de abertura e de fechamento, tem o objetivo de fazer com que os papéis se processem de forma
transparente, sendo suas regras as mesmas adotadas para o fixing no sistema eletrônico de Negociação.

As operações realizadas no After-Market serão registradas no próprio dia em que foram realizadas e obedecerão
ao ciclo de liquidação deste dia, de acordo com as regras e procedimentos estabelecidos pela CBLC.
As ofertas registradas durante o Pregão regular e não canceladas, serão passíveis de fechamento durante o After-
Market.

Atualmente o After-Market funciona das 17:30 às 18:00 tanto para o mercado a vista quanto para o fracionário,
e o investidor pode utilizar o home broker ou a mesa de operações das corretoras para emitir ordens de compra e
venda de ações. A margem de flutuação das cotações é limitada a 2%.

➢ TIPOS DE ORDENS E DE OFERTAS

Tipos de Ordens

- Ordem a mercado: específica somente a quantidade e as características dos ativos, devendo ser executada no
ato. É utilizado quando um player precisa executar rapidamente, com uma certa urgência, uma determinada
quantidade de lotes.
Ex: Se um player precisa realizar a compra de 50 contratos de Dólar, imediatamente, enviará uma ordem de
compra a mercado de 50 contratos, isso quer dizer que esse player irá consumir todas as ofertas disponíveis nos
melhores preços até que sua ordem de 50 contratos seja totalmente executada.
- Ordem limitada: ordem por preço igual ou melhor. São intenções de venda e compra dos participantes. São elas
que fazem a composição do book de ofertas.
- Ordem administrada: investidor define a quantidade e a descrição do ativo e a corretora irá administrar o
melhor momento para a oferta.
- Ordem discricionária: quando um administrador de carteira compra para vários investidores. cabendo a ele
estabelecer as condições em que a ordem deve ser executada.
- Ordem de financiamento: constituída por uma ordem de compra ou de venda de um ativo ou direito em um
mercado administrado pela Bolsa, e outra juntamente de venda ou compra do mesmo ativo ou direito, no mesmo
ou em outro mercado também administrado pela bolsa.
- Ordem stop: especifica o preço do Ativo ou direito a partir do qual a ordem deverá ser executada. Ordens stops
não entram para o book de ofertas, não fazem parte da fila de execução do book de ofertas. São sempre enviadas
acima da cotação do mercado no caso de compra, ou abaixo da cotação do mercado no caso de venda.
- Ordem casada: quando uma ordem está vinculada a outra, podendo ser com ou sem limite de preço. Só cumpre
se a outra ordem for cumprida também.
- Ordem Monitorada: é aquela em que o comitente, em tempo real, decide e determina ao intermediário as
condições de execução.

Quanto à validade, as ofertas (ordens encaminhadas à BOVESPA) podem ser:

• Validade para o dia: só é válida para o dia em que foi encaminhada;


• Validade até a data especificada: oferta terá validade até a data especificada (máximo de 30 dias);
• Validade até cancelar: a oferta terá validade até que o investidor a cancele (máximo de 30 dias);
• Validade tudo ou nada: a oferta só tem validade quando é encaminhada, sua execução é feita integralmente ou
o sistema a cancelará;
• Validade execute ou cancele: a oferta só tem validade quando é encaminhada, o sistema executará a
quantidade possível e cancelará o saldo remanescente automaticamente.

➢ TIPOS DE OFERTAS (PREGÃO ELETRÔNICO)


- Oferta Limitada: aquela que o preço é atribuído quando do registro da oferta. Significa, em caso de oferta de
compra, que a sua execução não poderá se dar a um preço maior que o limite estabelecido.
- Oferta ao Preço de Abertura: oferta de compra ou venda que deve ser executada ao preço de abertura do leilão
ou das fases de Pré-abertura e Pré-fechamento.
- Oferta a Mercado: é aquela que deve ser fechada a preço de mercado. Executada ao melhor limite do preço
oposto no mercado.
- Oferta Stop: baseada em um preço de disparo. neste preço e acima para uma oferta de compra e neste preço e
abaixo para uma oferta de venda. Especificação do preço do ativo a partir do qual a ordem deve ser executada.
- Oferta a Qualquer Preço: oferta que deve ser totalmente executada independentemente do preço de execução
(não tem preço limite); este tipo de oferta somente está disponível para a fase contínua de negociação.
- Oferta de Direto: registro simultâneo de duas ofertas que se cruzam, e que são registradas pela mesma
corretora.
- Oferta Válida para a Sessão: válida até o fechamento do negócio, caso de não fechamento, até o final da sessão
de negociação do dia em que foi registrada.
- Oferta de Execução Total: somente será aceita caso a sua quantidade total seja imediatamente fechada, caso
contrário, será cancelada.
- Oferta de Execução Imediata: aquela que somente será aceita caso uma parcela da sua quantidade seja
imediatamente fechada, sendo a quantidade restante automaticamente cancelada.
- Oferta Block trade: é uma oferta de grande lote de ações antigas, com colocação junto ao público através do
mercado de bolsa e/ou de balcão.
- Oferta Pública de Aquisição de Ações - OPA: pode ser realizada para adquirir ações com o objetivo de fechar o
capital de uma determinada empresa ou para aumentar a participação acionária de um investidor, objetivando o
controle ou para adquirir a participação de investidores minoritários em função de uma troca de controle.

QUESTÃO DE PROVA
Os investidores clientes finais que registram eles próprios suas ordens de compra e venda no sistema de
negociação (conhecido como ‘’Home Broker’’) fazem suas operações através:

A) Da sessão DMA
B) Da sessão Repassador
C) Da sessão Mesa de Operações
D) Da sessão DMA Gestor

Na modalidade conhecida como Direct Market Access (DMA), o investidor, cliente final, acessa diretamente o
PUMA Trading System por meio de tela de negociação desenvolvida por um provedor externo de software ou
pelo próprio participante. O acesso direto deve ser autorizado e controlado pelo PN ou PNP.

HÁ DIFERENTES TIPOS DE OPAS

Para cancelamento de registro; por aumento de participação acionária; por alienação de controle acionário;
voluntária; para aquisição de controle e concorrente.

Aspectos importantes da OPA - Deve respeitar as seguintes condições, ser:


- Sempre dirigida indistintamente aos titulares de ações da mesma espécie e classe daquelas que sejam objeto da
OPA;
- Realizada de maneira a assegurar tratamento equitativo aos destinatários, permitir-lhes a adequada informação
quanto à companhia objeto e ao ofertante, e dotá-los dos elementos necessários à tomada de uma decisão;

- Previamente registrada na CVM, quando corresponder e segundo a modalidade adequada;


- Intermediada por corretora ou distribuidora de títulos e valores mobiliários ou instituição financeira com
carteira de investimento;

- Lançada por preço uniforme, ou com preços diversos conforme a classe e espécie das ações, desde que
compatível com a modalidade de OPA e se justificada a diferença pelo laudo de avaliação da companhia;

- Instruída com laudo de avaliação da companhia sempre que se tratar de OPA formulada pela própria
companhia, pelo acionista controlador ou por pessoa a ele vinculada; e

- Efetivada em leilão em bolsa de valores ou entidade de mercado de balcão organizado, salvo se, tratando-se de
OPA voluntária ou para aquisição de controle, que não estejam sujeitas a registro.

As operações que ultrapassem certos limites de quantidade são submetidas a leilão, obedecendo aos seguintes
parâmetros:

- Leilão imediato: quando o lote de ações está entre 5 e 10 vezes a média, ou representa de 0,50% a 0,99% das
ações ordinárias. Operações cujo preço apresente oscilação entre 10% e 20% (exclusive) sobre o último negócio
realizado com ações, recibos e direitos.
- Leilão com anúncio prévio de 15 minutos: operações cujo preço apresente oscilação igual ou superior a 20%
sobre a última operação realizada; no caso específico de ações, recibos e direitos com altíssima liquidez, operações
cujo preço apresente variação superior a 5% sobre a última operação realizada no mesmo pregão; se o ativo estiver
sendo negociado pela primeira vez; ou se não houve operação anterior no mesmo pregão e nos 5 pregões
anteriores.
- Leilão com anúncio prévio de 1 hora: lote superior a 10 vezes a média ou entre 1% e 2,99% das ações
ordinárias, ou entre 3% a 4,99% das ações preferenciais;
- Leilão com anúncio prévio de 1 dia útil: lotes que representem de 3% a 6% das ações ordinárias, ou de 5% a 20%
das ações preferenciais;

IMPORTANTE: As operações cujo preço apresente oscilação acima do admitido em relação ao preço base são
submetidas a leilão. Para definição do preço base é considerada a última cotação no Mega Bolsa onde foi
negociada a maior quantidade nos últimos 30 pregões.

Apregoação por leilão: realizada com destaque das demais, mencionando se, obrigatoriamente, o ativo, o lote e
o preço.

ESPÉCIES DE APREGOAÇÃO
- Apregoação por leilão comum: Denomina-se apregoação por leilão comum toda aquela em que é facultada a
interferência de vendedores ou compradores. A apregoação por leilão comum será realizada mesmo sem a
concordância dos operadores compradores e vendedor. Durante a apregoação por leilão comum, ficam
suspensas as negociações para o ativo em referência.
- Apregoação por leilão especial: toda aquela realizada com destaque das demais e em que é somente permitida
a interferência de operadores para compra a melhor preço.
- Apregoação por oferta: aquela em que o Operador demonstra sua intenção de comprar/vender Ativos,
inserindo oferta no sistema, por meio de comando específico, no qual especificará, obrigatoriamente, o Ativo, o
lote e o preço.
- Apregoação: forma pela qual o Operador anuncia a sua intenção de realizar operação de compra ou de venda
de Ativos.
- Apregoação direta não intencional: uma mesma corretora se propõe a comprar e vender um mesmo ativo para
clientes (comitentes) diversos. Registrando no sistema as ofertas de compra e venda.
- Apregoação direto intencional: Uma mesma corretora se propõe a comprar e vender um mesmo ativo para
clientes diversos, registrando apenas a operação direta no sistema.

Serviço de Empréstimo de Ativos da Câmara (BTC)

A função da central de compensação e liquidação (clearing house) é garantir o cumprimento e a integridade


assumidos por compradores e vendedores.

Permite o registro de ofertas e o fechamento de Operações contra as ofertas registradas e o registro de


Operações previamente pactuadas entre Investidor doador e tomador de Ativos por meio do contrato de
empréstimo diferenciado.

A Câmara atua como contraparte central nas operações de empréstimo


Ativos elegíveis: ações emitidas por companhias abertas admitidas à negociação no Segmento Bovespa e outros
Ativos, a critério da Câmara.
Investidor Doador: cede ativos em empréstimo.
Investidor Tomador: recebe ativos emprestados.

IMPORTANTE
DIREITO A VOTO = TOMADOR
PAGAR ALUGUEL = TOMADOR
PROVENTOS = DOADOR

Os investidores tomadores de ativos podem utilizar esses ativos emprestados para as seguintes finalidades:
• Vendê-los no mercado à vista.
• Utilizá-los na liquidação de operações realizadas no mercado à vista (sistema voluntário e compulsório).
• utilizá-los como garantia para operações nos mercados de liquidação futura.
• utilizá-los como cobertura no lançamento de opções de compra.
• transferi-los para outra conta de custódia.
• retirá-los do Serviço de Depositária da Câmara.
• outras formas de utilização que a Câmara venha a definir.

Quando uma pessoa aluga as ações ON, quem é que vota nas assembleias?
R: TOMADOR

REGULAMENTO OPERACIONAL DO SEGMENTO BOVESPA

ATIVOS NEGOCIÁVEIS
• Ações, debêntures e demais TVMs de emissão de companhia aberta carteiras referenciadas em valores
mobiliários negociados em Bolsa de Valores ou mercado de balcão organizado.
• Derivativos sobre os valores mobiliários admitidos à negociação.
• Notas promissórias registradas para distribuição pública.
• Quotas de fundos de investimento do tipo fechado.
• Quotas representativas de certificados de investimento audiovisual.
• Certificados de Depósito de Valores Mobiliários (BDRs) com lastro em valores mobiliários de emissão de
companhias abertas com sede no exterior.
• Opções não padronizadas (Warrants) de compra e de venda sobre valores mobiliários.
• Outros TVMs autorizados pela CVM e pelo Diretor Presidente da Bolsa.
Warrant = Warrant é um título de garantia emitido pelo vendedor de uma commodity que expressa o crédito e o
valor de mercadorias em depósito. Ou seja, assim como o próprio nome sugere (o significado de Warrant é
garantia), esse título assegura ao comprador que o título está lastrado fisicamente em uma mercadoria de valor.

O Warrant é um título de crédito regulamentado em 1903 e que se mantém inalterado há mais de cem anos.
Junto ao Conhecimento de Depósito (emitido no mesmo ato que o Warrant), consistiu na base da duplicata e da
fatura

ATIVOS ACEITOS COMO GARANTIA CORRENTE NACIONAL


• Títulos públicos.
• Ouro ativo financeiro.
• Ações de companhias abertas admitidas à negociação em bolsas de valores.
• Títulos da dívida corporativa.
• Títulos negociados nos mercados internacionais.
• Cartas de fiança bancária.
• Cartas de fiança ou cartas de crédito emitidas por instituições sediadas no exterior.
• Seguro de crédito de companhias sediadas no país ou no exterior.
• Outros ativos ou instrumentos.

Inadimplência

- Caso haja inadimplência por parte dos clientes, agentes de compensação devem formalizar a ocorrência e
solicitar a execução das garantias.

- Caso a execução da garantia de um investidor inadimplente seja insuficiente para a cobertura de seus débitos, a
Câmara, a seu exclusivo critério, pode determinar a execução das garantias excedentes do mesmo investidor
junto a outros agentes de compensação.

- A execução de títulos depositados nas instituições depositárias internacionais em conta de titularidade da


Câmara se processará de acordo com as leis do Brasil, prevalecendo à jurisdição brasileira.

Margem de garantia

- Reavaliação diária das garantias necessárias para que as obrigações com derivativos e empréstimos possam ser
liquidadas se houver inadimplência.

- O cálculo é feito pelo sistema CM-TIMS ao nível do investidor final.

- A margem de garantia requerida é constituída de dois componentes.

Margem de prêmio: custo de liquidação do portfólio do investidor, dado:


Pelo valor de fechamento dos prêmios - posições no mercado de opções.
Pela diferença entre a cotação de fechamento do ativo subjacente no mercado à vista e a cotação a termo, no
caso de posições no mercado a termo.
Pela cotação de fechamento do ativo-subjacente no mercado à vista, no caso de posições no mercado de
empréstimo de ativos.

Margem de risco: valor adicional necessário para a liquidação do portfólio caso ocorra variação adversa nos
preços de mercado, com base em 10 cenários.
IMPORTANTE: É divulgado, anualmente, o calendário dos dias e horários de negociação, para o ano seguinte, não
haverá expedientes nos sábados, domingos e feriados.

TOME NOTA

Free Float: É a porcentagem das ações que a empresa coloca em negociação na bolsa de valores. O ideal é de 25%,
se colocar menos as ações ficam com baixa liquidez.
Follow On OU oferta subsequente: é o processo no qual uma empresa que já tem capital aberto e já emitiu ações
volta ao mercado para ofertar mais papeis, a distribuição pode ser primária ou secundária.
Follow Up: é o acompanhamento de um processo após a execução da etapa inicial (fase seguinte do lançamento
de um projeto).
LISTADAS: São as empresas que entram na bolsa de valores e tem que ser de capital aberto.
Valor de uma ação: É chamado de Nominal.
A B3 é uma sociedade anônima com finalidade lucrativa.
Empresa de Capital Aberto: nem todas são listadas na bolsa, mas toda empresa listada na bolsa tem que ser de
capital aberto.
Mercado secundário: sua principal função é dar liquidez ao mercado primário.

O Índice Preço/Lucro (P/L) é a medida ou múltiplo mais comum para se avaliar a atratividade do preço de uma ação
relativamente ao preço de outras ações, no curso e médio prazo.

Em relação a uma Sociedade Anônima fechada é permitido concentração do capital em poucos acionistas.

Formador de Mercado ou Market Maker: finalidade de garantir a liquidez mínima e uma referência de preço para
um determinado ativo. Pode ser CTVM, DTVM, Banco de investimento ou banco Múltiplo com carteira de
investimentos.

MÓDULO 8 – FUNDOS DE INVESTIMENTOS


Conceito: É uma comunhão de recursos, constituído sob a forma de condomínio, destinado à aplicação em ativos
financeiros.
Ex: títulos da dívida pública, contratos derivativos, ações, debêntures, cotas de fundos de investimento, títulos de
emissão de instituições financeiras, etc.

Fundo aberto: Os cotistas podem solicitar o resgate das suas cotas a qualquer tempo. O número de cotas do fundo
é variável, ou seja, quando um cotista aplica, novas cotas são geradas e o administrador compra ativos para o fundo;
quando um cotista resgata, suas cotas desaparecem, e o administrador é obrigado a vender ativos para pagar o
resgate. Por isso, os fundos abertos são recomendados para abrigar ativos com liquidez mais alta.

Pode ter perda de rentabilidade se for um fundo aberto com carência. Precisa constar no regulamento se perde ou
não.

Fundo fechado: O cotista só pode resgatar suas cotas ao término do prazo de duração do fundo ou em virtude de
sua eventual liquidação. Ainda há possibilidade de resgate destas cotas caso haja deliberação neste sentido por
parte da assembleia geral dos cotistas ou haja esta previsão no regulamento do fundo.

Caso queira vender suas cotas antes, pode vender para outro cotista interessado em ingressar no fundo, no
mercado secundário, no caso de amortização de cotas e na data de liquidação.
Caso o fundo fechado não consiga vender todas as suas cotas em uma subscrição pública, terá seu registro
cancelado.

Não há come cotas em Fundos Fechados.

FUNDO EXCLUSIVO: São aqueles fundos constituídos para receber aplicações exclusivamente de um único cotista.
Somente investidores profissionais podem ser cotistas de Fundos Exclusivos. A marcação a mercado é facultativa.
É autorizado a utilizar a cota de abertura.

FUNDO RESTRITO: São constituídos para receber investimentos de um grupo restrito de cotistas, normalmente os
membros de uma única família, ou empresas de um mesmo grupo econômico. Existem fundos restritos para
investidor qualificado, como por ex: fundos de direitos creditórios (fundos arriscadíssimos, risco de inadimplência).

INVESTIDOR QUALIFICADO: AAI, administrador de carteira, consultor de valores, investidores profissionais, valor
acima de R$1 MM PF ou PJ JUNTO COM assinatura na declaração por escrito.

INVESTIDOR PROFISSIONAL: AAI (CVM 555), administrador de carteira, consultor de valores, Instituições
financeiras, seguradoras e capitalização, fundos de investimento, clubes de investimento, previdência
complementar, acima de R$ 10 MM PF e PJ JUNTO COM assinatura na declaração por escrito. A exigência de 10
milhões é referente ao PATRIMÔNIO, ou seja, pode criar um fundo exclusivo por exemplo de 7 milhões.

FUNDOS DE INVESTIMENTO COM CARÊNCIA


O regulamento do fundo pode estabelecer prazo de carência para resgate, com ou sem rendimento. Tem resgate
após o término da carência.
Caso exista o resgate antes do término da carência, terá incidência de cobrança de IOF a alíquota de 0.5% ao dia.

FUNDO PASSIVO: buscam acompanhar um determinado “benchmark”, menor liberdade na seleção dos ativos.

FUNDO ATIVO: buscam obter melhor desempenho para SUPERAR o “benchmark”.

FUNDO ALAVANCADO: é um tipo de fundo que utiliza a alavancagem (ou seja, a tomada de dinheiro emprestado
no curto prazo) para realizar seus investimentos. Dessa forma, esse tipo de fundo multiplica seus aportes,
impulsionando o seu investimento sem que seja preciso um maior capital inicial. Trata-se de uma opção disponível
no mercado, mas traz consigo um altíssimo risco. Pode ter PL negativo.

DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS COTISTAS

1. Direito de ser INFORMADO por parte do Administradora do Fundo:

- Política de Investimentos;
- Objetivo do Fundo;
- Taxas;
- Carência;
- Não conta com garantia do FGC.

2. Tem que ter ACESSO a:

- Prospecto do fundo;
- Regulamento;
- Composição da carteira do fundo;
- Patrimônio líquido do fundo;
- Valor da cota;
- Rentabilidade do fundo;

3. Tem direito de RECEBER:

- Extrato mensal quanto a sua posição;


- Extrato anual para IR;

4. Obrigações do cotista:

- É obrigação do cotista fazer um novo aporte em caso de patrimônio líquido negativo;


- Pagar as taxas que o fundo cobra;
- Assinar termo adesão;

A demonstração contábil de um fundo de investimento deve ser divulgada anualmente.

PARTICIPANTES DE UM FUNDO e SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES

Instituição financeira, que podem administrar fundos de investimento:


- Bancos de Investimentos;
- Banco Múltiplo (que tenha na sua carteira a ‘’carteira de investimento’’);
- SDTVM ou CTVM;

- Administrador: Responsável legal pelo funcionamento do fundo. Controla todos os prestadores de serviço, e
defende os interesses dos cotistas. Responsável por comunicação com o cotista.
Funções do adm:
• manter atualizado registro dos cotistas, livro de ata de assembleia, pareceres dos auditores, registros
contábeis e documentação relativa as operações.
• Pagar multas
• Elaborar e divulgar informações
• Custear todas as despesas inclusive prospecto
• Manter serviços de atendimento ao cotista
• Observar o regulamento
• Cumprir deliberações da assembleia
• Fiscalizar os serviços prestados
• Atualizar lista dos prestadores de serviço na CVM
• Comunicar todo ato ou fato relevante que possa influir na decisão do cotista através de correspondência
e no sistema de envio de documentos na página da CVM.
• Responsável pelos tributos perante a República Federativa do Brasil.

DEVE PUBLICAR:

DIARIAMENTE = valor da cota


MENSALMENTE = publicar extrato
SEMESTRALMENTE = divulgar desempenho
ANUALMENTE = demonstração contábil

- Custodiante: Responsável pela ‘’guarda’’ dos ativos do fundo. Responde pelos dados e envio de informações
dos fundos para os gestores e administradores. ‘’Conta corrente dos fundos’’.
- Distribuidor: Responsável pela venda das cotas do fundo. Pode ser o próprio administrador ou terceiros
contratados por ele. Deve conhecer muito bem o fundo e sempre adequar bem ao perfil do investidor. Como se
fosse um gerente de banco.

- Gestor: Responsável pela compra e venda dos ativos do fundo (gestão) segundo política de investimento
estabelecida pelo regulamento. Quando há aplicação no fundo, cabe ao gestor comprar ativos para a carteira.
Quando houver resgate o gestor terá́ que vender ativos da carteira. ‘’ A gestão compreende o conjunto de decisões
que, executadas com observância dos termos do regulamento e do prospecto, determinam a performance do
Fundo de Investimento’’, auto regulação da ANBIMA cap. 10 Art. 29.

Gestor de fundo pode comprar no máximo:


20% de ativos de uma mesma instituição financeira.
10% de ativos de uma mesma instituição NÃO financeira.

- Auditor Independente: Todo fundo deve contratar um auditor que audite/acompanhe as cotas do Fundo pelo
menos uma vez por ano. Mandará uma ‘’posição’’ para a CVM para dizer se este Fundo está andando de acordo
com a legislação. Ele que emite parecer sobre a demonstração financeira da movimentação do patrimônio líquido
de um fundo de investimento.

É vedado ao administrador e ao gestor, em nome do fundo:


• Receber depósitos em conta corrente;
• Contrair ou efetuar empréstimos;
• Prestar fiança ou aval;
• Vender cotas a prestação;
• Prometer rendimento
• Realizar operações fora da bolsa
• Utilizar recurso do fundo para pagamento de seguro
• É permitida a utilização de ativos para garantia somente para serviços autorizados pelo BACEN.

Assembleia geral de cotistas

- Caso queiram trocar a política de investimento são obrigados a convocar a Assembleia;


- Uma cota, um voto; Vantagem para quem tem muito dinheiro, ou seja, muitas cotas;
- Se for aumentar a taxa de administração, é necessário.
- Se for diminuir a taxa de administração, não é necessário;
- É autorizado a solicitar assembleia um cotista ou grupo de cotista desde que possuam pelo menos 5% da
quantidade de cotas.

AGO- anualmente sobre demonstrações contábeis, até 120 dias após o término do exercício social e 30 dias após a
disponibilização das demonstrações aos cotistas.
AGE- as demais assembleias, que são as extraordinárias.

Após 90 dias, o fundo que tiver PL médio inferior a R$ 1 MM por dia, por período de 90 dias consecutivos, deve ser
imediatamente liquidado ou incorporado a outro fundo.

Cotas de Abertura: Divulgada diariamente no começo do dia, sempre referente ao dia anterior, juntamente com a
taxa de juros. Fundos com pouca volatilidade são os que podem usar cota de abertura.

DOCUMENTOS DOS FUNDOS:


- Regulamento: Regras de funcionamento e operacionalização; Legislação; Normas; deve falar sobre as taxas.
Quem é o adm, se é aberto se é fechado etc. Registro do Fundo, Taxas.
Não é obrigatório constar no regulamento informações sobre tributação e desempenho.

- Formulário de informações complementares: Disponível no site do administrador e do distribuidor; política


de investimento; aqui que toma ciência dos riscos; Tributação, Gestão de Riscos.

- Lâmina de informações essenciais: Resumo das características operacionais, informações essenciais;


principais indicadores de desempenho, resumo de objetivos e política de investimento. Horários de aplicação e
resgate e valores mínimos de movimentação, além das taxas de administração e performance. Deve ser atualizada
mensalmente até o dia 10 de cada mês com os dados do mês anterior.

- Termo de adesão: Contrato para ser realizado a aplicação; aqui afirmo que estou cientes dos riscos.

MARCAÇÃO A MERCADO: Reconhecer todos os dias o valor a mercado de seus ativos.


A marcação a mercado faz com que o valor das cotas de cada Fundo reflita, de forma atualizada, a que preço o
administrador dos recursos venderia cada ativo a cada momento (mesmo que ele o mantenha na carteira).
Objetivo: evitar transferência de riqueza entre cotistas.

TAXAS DOS FUNDOS

Taxa de administração: Remunera o ADM/Gestor. Cobrado e deduzido diariamente. Reduz o VALOR da COTA.
Incide sobe o P.L. do fundo. RENTABILIDADE do Fundo já desconta a taxa. Nunca vai ser isenta, mesmo que o
Patrimônio Líquido seja negativo.
Taxa de Performance: A taxa de performance é um % cobrado sobre o ganho extra além do indicador, por exemplo
se for melhor que o CDI, o tanto que for melhor é cobrado esse %.
- É cobrado semestralmente.
- Linha d’agua é o recorde próprio. Tem que bater esse recorde para cobrar taxa de performance novamente. Nem
todo fundo cobra. Sempre cobrado após romper próprio limite.
Taxa de ingresso ou saída: não são comuns, mas podem ser cobradas. A de saída normalmente é cobrada quando
o investidor quer sair antes do prazo de resgate.
A de ingresso incide sobre o aporte e a taxa de saída incide sobre o resgate.

Arbitragem = Comprar e vender o mesmo ativo com características ligeiramente diferentes, ganhando o diferencial
do preço.
Ex: comprar uma ação ON e venda de uma ação PN do mesmo emissor. Nesse caso, o administrador não está
fazendo aposta com relação à direção da bolsa, mas apenas com relação do diferencial de preços entre esses dois
ativos.

Market Timing = Alguns fundos de ações permitem o aumento ou diminuição da exposição à bolsa. Este
movimento, quando acertado, é um poderoso instrumento para bater o benchmark. Assim, se o gestor avaliar que
a bolsa tem perspectivas ruins, ele pode expor o fundo em, por Ex, 80% do seu PL à variação da bolsa.

Stock Picking = significa selecionar ações que você acredita que vai superar a média do mercado. Aposto em ações
com maior potencial de retorno.

FUNDOS DE RENDA FIXA

São fundos que buscam retorno por meio de investimentos em renda fixa.

- É aceito títulos sintetizados via derivativos.


- Excluem-se estratégias que impliquem exposição em renda variável;
- Mínimo 80% da carteira investido em Renda Fixa;
- Vedada taxa de performance, SALVO se for fundo exclusivo para Investidor Qualificado;
- Sempre será sobre taxa de juros ou IPCA;
- IR no Resgate na fonte pelo Administrador do fundo seguindo a tabela regressiva;]
- IR COME COTAS recolhido pelo administrador do fundo / 15% se for LP, 20% se for CP. Sempre no último dia de
Maio e Novembro. É afetado na QUANTIDADE de cotas.

Estes fundos geralmente têm ativos ligados à variação da taxa de juros doméstica ou índice de inflação.

FUNDOS DE RENDA FIXA DE CURTO PRAZO

Devem investir seus recursos, exclusivamente, em títulos públicos federais ou privados de baixo risco de crédito
com prazo máximo a decorrer de 375 dias e prazo médio da carteira, inferior a 60 dias.

- Rentabilidade geralmente atrelada à taxa SELIC ou CDI;


- Bem conservados em relação ao risco, sendo compatíveis com objetivos de investimento de curto prazo por conta
da baixa oscilação nas taxas de juros.
- Vedada taxa de Performance, SALVO se for para investidor qualificado;
- Derivativos, somente para hedge da carteira;
- IR DE 20%, tem come cotas e no resgate.

Fundo de Renda Fixa para classificação CVM deve ter títulos com prazo máximo a decorrer de 375 dias.

Para a Receita Federal, para fins de tributação, o número é de 365 dias.

FUNDO RENDA FIXA SIMPLES

Fundo de renda fixa com baixíssimo risco, fácil acesso e pequeno custo de administração. Seu principal objetivo é
incentivar a poupança e a aplicação em fundos de investimento.

- Mínimo 95% em Títulos Públicos Federais;


- CVM dispensa termo de adesão, nem API;
- Não pode cobrar taxa de performance;
- O benchmark deve ser a SELIC;
- Não pode investir no exterior;
- Pode investir até 50% da sua carteira em crédito privado;
- Obrigatoriamente FUNDO ABERTO;
- Pode fazer Hedge para proteção exclusiva do fundo.

FUNDO RENDA FIXA REFERENCIADO

O fundo mais comum são os fundos referenciados à taxa DI. Estes fundos se assemelham bastante com os ETF’s.

- Mínimo de 95% atrelado ao indicador;


- Mínimo de 80% do seu patrimônio em TPF ou RF de baixo risco;
- Pode investir em Derivativos para proteção do capital;
- Precisam ter o nome a denominação do seu indicador de desempenho;

FUNDO RENDA FIXA DÍVIDA EXTERNA


Recebem este sufixo os fundos que concentrem no mínimo 80% de seu patrimônio em títulos representativos
da dívida externa de responsabilidade da União, mantidos fora do país.

Para o investidor no Brasil, este fundo é uma forma ágil e de baixo custo operacional para aplicar em papéis
do governo brasileiro negociados no exterior.

- Mínimo de 80% da carteira em dívida externa;


- Pode ter taxa de Performance;
- IR no Resgate na fonte pelo ADM;
- IR COME COTAS pelo ADM;
- Se for LP 15%, se for CP 20%; Come Cotas sempre no último dia de Maio e Novembro.
- Limite de 10% em operações de Hedge ou Caixa dentro do fundo.

FUNDO RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO

É um tipo de fundo que aplica mais de 50% da carteira alocada em crédito privado, que é título de renda fixa cujo
emissor seja uma empresa e não o governo, podendo ser uma empresa pública.

- Tem que constar no nome crédito privado;


- Documento extra: destaca no termo de adesão a ciência do risco, por ser um fundo mais arriscado que os
outros.

FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS – FIC

São fundos que ao invés de investir diretamente nos ativos objetos de seu regulamento, optam por adquirir cotas
de outros fundos de investimento.

Os FIC são divididos nas mesmas classes dos FI e só podem aplicar em cotas de fundos desta mesma classe, com
exceção dos FIC Multimercado que, por sua própria natureza, podem aplicar em quaisquer outros tipos de
fundos.

- Mínimo 95% do PL em cotas de outro fundo, exceto Multi Mercado;


- Outros 5% em depósito à vista;
- TPF ou Renda Fixa compromissadas;
- FIC MULTIMERCADO pode comprar cotas da onde quiser;
- TRIBUTAÇÃO = 15% de come cotas;

Se for LP = segue tabela regressiva


Se for CP = até 180 dias 22,5% e acima de 180 dias 20%

FUNDO DE AÇÕES

É o fundo que investe em ações, bônus de subscrição, BDRs/ADRs e cotas de fundo de ações.

- Pode ter taxa de performance desde que supere o benchmark;


- Aplica em renda variável;
- IR DE 15% na fonte recolhido pelo administrador;
- Se for investir no mercado de acesso, em ações de companhia listadas neste mercado, pode investir apenas 2/3
do PL do fundo;
- Pode investir apenas 33% em renda fixa, tais como debêntures.
Não tem come cotas.

FUNDO MULTIMERCADO

Devem apresentar política de investimento que envolva vários fatores de risco, sem o compromisso de
concentração em nenhum fator em especial, podendo investir em ativos de diferentes mercados – como renda
fixa, câmbio e ações – e utilizar derivativos tanto para alavancagem quanto para proteção da carteira.

São compatíveis com objetivos de investimento que, além de procurar diversificação, tolerem uma grande
exposição a riscos na expectativa de obter uma rentabilidade mais elevada.

Podem compensar com fundo referenciado desde que seja do mesmo administrador.
Pode ter taxa de performance.

FUNDO CAMBIAL

Devem manter no mínimo 80% de seu patrimônio investido em ativos que sejam relacionados, direta ou
indiretamente (via derivativos), à variação de preços de uma moeda estrangeira, ou a uma taxa de juros
denominada cupom cambial.

Os mais conhecidos são os chamados Fundos Cambiais Dólar, que buscam acompanhar a variação de cotação
da moeda americana. Geralmente o crédito do resgate se dá no dia seguinte ao da solicitação.

Fundos cambiais devem ter como principal fator de risco de sua carteira a variação de preços de moeda
estrangeira ou do cupom cambial.

IR NO FUNDOS DE INVESTIMENTO

Curto Prazo =>PMP < 365 dias

Dois fatos geradores de IR:


- Resgate:
- Come Cotas: Ele é uma antecipação do imposto devido. Ele é semestral. Sempre na menor alíquota possível.

Até 6 meses ------- 22,5%


6 a 12 meses ------- 20%

Longo Prazo =>PMP > 365 dias

Até 6 meses ------- 22,5%


6 a 12 meses ------- 20%

12 a 24 meses ------- 17,5%


+ 24 meses ------- 15%
IMPORTANTE: tributação de fundos de investimentos grande maioria é com tabela regressiva de 22,5% a 15%
FIP – 15% no resgate
FIA – 15% no resgate
FII – 20% na venda (alienação) de cotas, rendimentos para PF é isento de IR
Fundos com come cotas – sempre com a menor alíquota, se for fundo de curto prazo é 20% se for fundo de longo
prazo é 15%.

TOME NOTA SOBRE FUNDOS

- É devida uma multa de 0.5% do valor do resgate, a ser paga pelo administrador do fundo, por dia de atraso no
pagamento do resgate das cotas.
- A cota de um fundo aberto não pode ser objeto de cessão ou transferência, exceto nos casos de: decisão judicial
ou arbitral – operações de cessão fiduciária – execução de garantia – sucessão universal – dissolução de sociedade
conjugal ou união estável por via judicial ou escritura pública que disponha sobre a partilha de bens – transferência
de administração ou portabilidade de planos de previdência.

- Já as cotas de um fundo fechado podem ser transferidas, mediante termo de cessão e transferência, assinado
pelo cedente e pelo cessionário, ou por meio de negociação em mercado organizado em que as cotas do fundo
sejam admitidas à negociação.
OBS 1: a transferência de titularidade fica condicionada à verificação, pelo administrador, do atendimento das
formalidades estabelecidas no regulamento e na presente instrução.
OBS 2: na hipótese de transferência por meio de negociação em mercado organizado, cabe ao intermediário
verificar o atendimento das formalidades estabelecidas no regulamento e na presente instrução.

Questão: Administrador gastou mais que o devido contratando as coisas para o fundo. Como proceder?
R: CONVOCAR ASSEMBLEIA

MÓDULO 9 – OUTROS FUNDOS DE INVESTIMENTOS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII

O fundo de investimento imobiliário é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em


empreendimentos imobiliários, tais como a construção e a aquisição de imóveis para posterior comercialização
ou a aquisição de imóveis prontos para auferir renda de locação. Permitindo a aquisição de títulos como CRI, LCI,
certificados de potencial adicional de construção etc.

- Cotista não pode solicitar resgate de suas cotas por ser um fundo fechado e tal resgate só pode acontecer se
houver liquidação do fundo deliberada pela assembleia geral de cotistas ou no término do prazo de duração dos
fundos que funcionam com prazo determinado.

- Como são fundos fechados, geralmente todos possuem as cotas registradas para negociação na bolsa de valores
ou mercado de balcão organizado.

- O cotista não pode exercer direitos sobe os ativos do fundo, por outro lado, ele também não responde por
qualquer obrigação legal ou contratual do administrador ou relativa aos imóveis integrantes do fundo.

TRIBUTAÇÃO
O investidor pessoa física será isento de imposto de renda quando:
✓ O cotista beneficiado tiver menos que 10% das cotas do Fundo;
✓ O FII tiver menos que 50 cotistas;
✓ As cotas do FII forem negociadas exclusivamente em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado.

O investidor deverá prestar atenção a esta regra, pois caso as condições citadas não sejam atendidas,
ocorrerá retenção de 20% do rendimento distribuído a título de Imposto de Renda, qualquer que seja o cotista.

- Isenção do imposto apenas para dividendos, eventuais ganhos de capitais serão tributados em 20%.

IMPOSTO DE RENDA NO FUNDO IMOBILIÁRIO


ALÍQUOTA: Inclusive pessoa jurídica isenta, sujeitam-se à incidência do imposto sobre a renda na
fonte à alíquota de 20% (vinte por cento).
RECOLHIMENTO: Até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de
apuração.
INCIDÊNCIA: Os ganhos de capital e Rendimentos.
COMPENSAÇÃO DE PERDAS: Perdas incorridas na alienação de cotas de fundo de investimento
imobiliário só podem ser compensadas com ganhos auferidos na alienação de cotas de fundo da
mesma espécie.
RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO: Administrador do Fundo
ISENÇÃO: Ficam isentos do imposto sobre a renda na fonte e na declaração de ajuste anual das
pessoas físicas, os rendimentos distribuídos pelos fundos de investimento imobiliário cujas cotas
sejam admitidas à negociação exclusivamente em bolsas de valores ou no mercado de balcão
organizado.
Será concedido somente nos casos em que o fundo de investimento imobiliário possua, no Mínimo,
50 (cinquenta) cotistas;
Não será concedido ao cotista pessoa física titular de cotas que representem 10% (dez por cento) ou
mais da totalidade das cotas emitidas pelo fundo de investimento imobiliário ou cujas cotas lhe
derem direito ao recebimento de rendimento superior a 10% (dez por cento) do total de rendimentos
auferidos pelo fundo.
Uma vez constituído e autorizado o funcionamento do Fundo, admite-se que 25% de seu patrimônio,
no máximo e temporariamente, seja investida em cotas de FI e/ou em Títulos de Renda Fixa.

Esta parcela pode ser maior se expressamente autorizado pela CVM, com a justificativa do administrador do Fundo.

FUNDO FECHADO;
TAXA DE ADM É NO MÁXIMO 5% DO ALUGUEL;
NEGOCIADO NA B3 OU MERCADO DE BALCÃO;
DEVE SER REVERTIDO NO MÍNIMO 95% DOS LUCROS PARA OS COTISTAS.

FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES – FIP

Também conhecido como Fundo de Private Equity, é destinado exclusivamente a investidores qualificados e
deve ser constituído sob a forma de condomínio fechado.
Seus recursos são destinados à aquisição de ações, debêntures, bônus de subscrição e outros títulos e valores
mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações de emissão de companhias abertas ou fechadas.
Tais aquisições devem propiciar ao fundo, como regra geral, participação no processo decisório da companhia
investida, com efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão.

- Mínimo de 90% do PL em ações, debêntures, bônus de subscrição ou valores mobiliários conversíveis ou


permutáveis em ações de empresas com o intuito de fazer parte do processo decisório, podendo elas, ser abertas
ou fechadas;
- Investimento em debêntures simples limitado a 33% do patrimônio do fundo.
- FUNDO FECHADO;
- Apenas para investidor qualificado;
- Precisa de autorização da CVM;
- Não se pode realizar uma nova oferta pública sem ter sido totalmente subscrita as cotas de uma oferta anterior
(ou cancelado o saldo remanescente);
- Não se qualifica como Oferta Pública quando as cotas são emitidas para os cotistas atuais do fundo;

FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS – FIDC

O FIDC destina parcela preponderante de seu patrimônio líquido para aplicação em direitos creditórios, que são
direitos e títulos representativos de crédito, originários de operações realizadas nos segmentos financeiro,
comercial, industrial, imobiliário, de hipotecas, de arrendamento mercantil e de prestação de serviços.

- Direitos creditórios são recebíveis de uma companhia;


- Mínimo de 50% do patrimônio em Direitos Creditórios;
- Pode ser fundo ABERTO OU FECHADO;
- Apenas investidor qualificado;
- 3-50 participantes;
- 1 cotista pode deter no máx. 40%;
- Troca de ações não são tributadas;
- Se o FIDC for fundo aberto, será liquidado ou incorporado a outro fundo, se mantiver PL médio inferior a
R$500.000,00 mil reais durante 3 meses consecutivos ou 3 meses após autorização CVM.

Cotas Sênior: possuem preferência no recebimento do valor do resgate ou amortização. Almejam uma
rentabilidade prefixada. Ou seja, se o fundo tiver uma rentabilidade inferior à prevista, os cotistas seniores terão
sua rentabilidade fixa assegurada e os cotistas subordinados receberão um pagamento menor, resultado do que
sobrou dos lucros. Portanto, é a cota adequada para aqueles avessos ao risco.

Cota Mezanino: Modalidade intermediária de risco. Possui prioridade de pagamento em relação às cotas de classe
subordinada, e subordinação em relação às cotas de classe sênior. Suas condições variam para cada fundo.

Cota Subordinada: Estas cotas possuem direito a resgate ou à amortização subordinados às cotas mezanino e
sênior. Isto é, os detentores deste tipo de cota só receberão os rendimentos depois que os cotistas das outras
classes receberem a sua parte. Sendo assim, assumem a maior parte do risco de inadimplência.

Dessa forma, a cota de classe subordinada funciona como uma garantia adicional de recebimento e de
rentabilidade para a cota de classe sênior. Mas, em compensação, se o fundo tiver uma rentabilidade maior que a
prevista, os cotistas subordinados terão uma rentabilidade superior à dos cotistas seniores, que continuarão com
a mesma taxa fixa acordada.

A remuneração dos cotistas seniores, com base no benchmark do fundo, poderá ser complementada pelas cotas
subordinadas, e até o limite destas, sendo proibida por legislação a promessa de rendimento predeterminado aos
condôminos.

FUNDOS DE INVESTIMENTO EM ÍNDICE DE MERCADO – FUNDOS DE ÍNDICE

Conhecidos também como ETFs (Exchange Traded Funds), são fundos de investimento que visam refletir as
variações e rentabilidade de um índice de referência (índice subjacente).

Tem como objetivo principal refletir as variações e rentabilidade do índice de referência por prazo
indeterminado.

- FUNDO ABERTO (SEMPRE);


- Cotas negociadas em bolsa de valores;
- Não tem IOF;
- IR é de 15% se for SW, se for DT é de 20%;
- Lote padrão = 10 cotas;
- 95% do fundo tem que comprar em ativos ligados ao índice que está atrelado.

A metodologia de cálculo do índice subjacente assume que quaisquer cupons, dividendos, juros sob capital
próprio, sejam imediatamente reinvestidas na mesma proporção da composição da carteira teórica, mesmo que
tais Distribuições não sejam imediatamente pagas ou distribuídas.

FUNDO DE INVESTIMENTO EM EMPRESAS EMERGENTES (FIEE)

Constituído sob a forma de fundo fechado. Carteira direcionada para valores mobiliários de emissão de empresas
emergentes.

É composto de 75% de suas aplicações em ações, debêntures conversíveis em ações, ou bônus de subscrição de
ações de emissão de empresas emergentes.

Pequenas e médias empresas – Empresa que apresente faturamento líquido anual, ou faturamento líquido anual
consolidado, inferiores a R$ 300 MILHÕES.

- Prazo máximo de 10 anos;


- FUNDO FECHADO;

Pode ter uma subclassificação chamada de Capital Semente, que irá aplicar em empresas com faturamente anual
de até 16mm.

Questão de prova, tributação em fundos imobiliários:


PJ: 20% de IR sobre ganhos de capital e sobre rendimentos.
PF: 20% de IR sobre ganhos de Capital, mas isento sobre rendimentos (yield);

NÚMERO MÁGICOS DOS FUNDOS

➢ 95%
- FIC
- RENDA FIXA SIMPLES
- RENDA FIXA REFERENCIADO
- ETF – FUNDO DE ÍNDICES

➢ 80%
- Fundos de Renda Fixa
- Fundos Renda Fixa Dívida Externa
- Fundo Cambial

➢ 67%
- Fundos de ações
- Clubes de Investimento

➢ 50%
- Fundos em Direitos Creditórios
- Fundo de Crédito Privado

➢ 90%
- Fundo em Participações – FIP

MÓDULO 10– SECURITIZAÇÃO DE RECEBÍVEIS

A securitização de recebíveis é a conversão de recebíveis, chamados de créditos, em títulos ou valores mobiliários,


emitidos posteriormente. Securitização de ativos empresariais são sociedades de ativos empresariais naturais de
operações práticas pela indústria, comércio ou prestadora de serviços.

Essa operação, visa gerar recursos imediatos ao caixa da empresa, gerando benefícios, tais como: aumentar a
capacidade produtiva; maior poder de compra; aumento do capital de giro.

- SECURITIZAÇÃO: Processo através do qual uma variedade de ativos financeiros ou não‐financeiros é


“EMPACOTADA” na forma de títulos que podem ser vendidos aos investidores. O direito de receber, onde tem que
constar no balanço, é no balanço do proprietário.

Produtos de securitização no Brasil: cotas de FIDC, CRI, CRA.

Em um processo de securitização de recebíveis, esses recebíveis devem estar registrados no balanço da SOCIEDADE
DE PROPÓSITO ESPECÍFICO, SPE.

Participantes do processo de securitização:


CREDOR – cedente da operação, fornece os ativos para securitizar
DEVEDOR –é o sacado da operação, tem obrigação de pagar
COMPANHIA SECURITIZADORA – empresa que emite os certificados de recebíveis que serão comprados pelos
investidores.
INSTITUIÇÃO INTERMEDIÁRIA –originam os recebíveis, estruturam a operação e fazem a distribuição dos
certificados aos investidores.
INVESTIDORES – compram os certificados e recebem os fluxos financeiros dos recebíveis que servem de lastro à
operação.
Apenas companhias securitizadoras podem emitir certificados de recebíveis.

Em uma operação de securitização de recebíveis, os recebíveis devem estar registrados no Balanço da empresa que
originou esses recebíveis.

CRI e CRA não tem IR na PF e NÃO são garantidos pelo FGC.

PUMA Trading System BM&FBOVESPA – desenvolvido conjuntamente com o CME Group, é a plataforma eletrônica
de negociação responsável pelo processamento da negociação nos mercados de ações, derivativos, câmbio pronto
e renda fixa privada.

Os recebíveis devem estar registrados no balanço da Sociedade De Propósito Específcio.

Uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) capta recurso, por meio de emissão de títulos de crédito, visando
adquirir direitos creditórios.

Em um processo de recebíveis o pagamento do fluxo financeiro originário é pago para a Securitizadora.

A expressão securitização é usada no mercado para designar um ativo transferível.

Cotas de FIDC são produtos de Securitização também, pois os títulos de direitos creditórios que os FIDC aplicam, é
uma securitizadora que cria.

O devedor é a parte que se compromete a fazer os pagamentos ao credor pois faz pagamentos periódicos para a
Securitizadora, que utiliza o fluxo para remunerar os investidores.

MÓDULO 11– CLUBES DE INVESTIMENTOS


Um clube de investimento é um grupo composto por pessoas com o mesmo objetivo: investir conjuntamente
em títulos e valores mobiliários. Ou seja, os participantes de um clube de investimento se unem e juntam suas
economias para realizar investimentos no mercado, como se fossem um investidor só.

• Nenhum cotista pode ter mais de 40% do total de cotas do clube;


• Só pode ter 33% em ativos que sejam menor risco de ações.
• Deve ter a carteira composta por 67% no mínimo em Ações, bônus e recibos de subscrição, debêntures
conversíveis em ações de companhia aberta, cotas de fundo de índice de ações;
• Tributado como Fundo de Ações, 15% (alíquota única) no valor do resgate sobre o lucro obtido com a
valorização das cotas. Não há tributação no ambiente interna do clube, apenas para o cotista no resgate;
• É vedada gestão por AAI;
• SÃO FUNDOS ABERTOS;
• Troca de ações DENTRO do clube NÃO são tributados;
• Assembleia de cotista para DRE, ANUALMENTE;
• Mensalmente o ADM deve enviar extrato com valor do PL, cotas e despesas do clube;
• Se o gestor for cotista do clube, não pode receber remuneração por isso; O investidor participa diretamente
no clube;
• Pode ser com prazo determinado ou indeterminado de duração;
• É vedada negociação de cotas de clube em mercados regulamentados de TVM;
• O clube deve ter ESTATUTO e ser RESGISTRADO na B3 através do seu administrador;
• O responsável pelo recolhimento do IR é feito pelo administrador do clube;
• Fato gerador do IR: somente o resgate;
• Compensação de perdas pode acontecer desde que seja o mesmo administrador;
• Registro é feito na b3, fiscalização e regulação é de competência da B3 e da CVM.
• O montante que exceder 67% pode ser aplicado em outros valores mobiliários, sendo vedado o lançamento
em opções a descoberto. Risco muito grande, por isso opções a descoberto não pode.
• Pode ter opções para HEDGE.

A entidade administradora de mercado organizado deve à CVM mensalmente, relatórios sobre as carteiras dos
clubes, informações sobre reclamações de cotistas e relatórios sobre possíveis inobservâncias de leis/regras, além
de extrato contendo valor do PL, das cotas e das despesas do clube.
Semestralmente deve mandar o PL e o número de cotistas de cada clube bem como as demonstrações financeiras
anuais.

As contas, informações periódicas de natureza contábil, e demonstrações financeiras do CLUBE DE


INVESTIMENTOS devem obedecer, a norma específica da CVM.

O que precisa para ser gestor de um clube de investimento?


R: Ser cotista e ser eleito pela assembleia.

Mula que o adm de fundo de investimento para por atraso de transmitir informação periódicas?
R: R$500,00.

Deve constar em no Estatuto de um Clube de Investimentos:


- Taxa de Adm e Taxa de Performance;
- Prazo de Duração;
- Exercício social do clube;
- Qualificação do adm e do gestor (se houver);
- Política de Investimentos e condições para aplicação e resgate de cotas;

ADM do clube NÃO pode adquirir cotas de um clube que ele administra.

Registro do clube deve ocorrer em administrador de mercado organizado.

NÃO é obrigatório constar o nome dos cotistas no Estatuto do Clube de Investimentos;

FUNDOS COM APLICAÇÃO MÍNIMA DA CARTEIRA 95%

➢ FIC
➢ FUNDO RENDA FIXA SIMPLES
➢ FUNDO RENDA FIXA REFERENCIADO
➢ ETF
➢ FUNDO IMOBILIÁRIO – MÍNIMO DE 95% da rentabilidade deve ser repassada para os cotistas.

FUNDOS COM APLICAÇÃO MÍNIMA DA CARTEIRA EM 80%

➢ FUNDOS DE RENDA FIXA


➢ FUNDOS RENDA FIXA DÍVIDA EXTERNA
➢ FUNDO CAMBIAL

FUNDO COM APLICAÇÃO MÍNIMA DA CARTEIRA EM 67%


➢ FUNDOS DE AÇÕES
➢ Clubes de Investimentos

FUNDO COM APLICAÇÃO MÍNIMA DA CARTEIRA 50%

➢ FUNDOS DIREITOS CREDITÓRIOS


➢ FUNDO DE CRÉDITO PRIVADO

FUNDO COM APLICAÇÃO MÍNIMA DA CARTEIRA EM 90%

➢ FUNDO EM PARTICIPAÇÕES

FUNDOS QUE POSSUEM COME COTAS

MU = MULTIMERCADO
RE = RENDA FIXA (TODOS)
CA = CAMBIAL

MÓDULO 12– MATEMÁTICA FINANCEIRA


Esse módulo o ideal é que façam algum curso de matemática financeira de cursos gratuitos disponíveis no mercado,
tais como MUNDO FINANCEIRO, BRADESCO.

Ler sobre matemática não funciona muito bem.

MONTANTE= CAPITAL+JUROS

JUROS SIMPLES: J=C x I x T ( i = taxa unitária ex:


0,02)
JUROS COMPOSTOS: M= C x (1+i )^t

Desconto comercial simples: Tb chamado de desconto bancário, calculado sobre o valor NOMINAL do título.
Desconto = valor nominal – valor atual

D = N x I x T, onde N= valor nominal

Taxa proporcional = Juros simples – só dividir no tempo. Ex: 12% AA = 1% AM Taxa equivalente = Juros compostos

TMA – Taxa mínima de atratividade


É a taxa de juros que representa o mínimo que um investidor se propor a ganhar quando faz um investimento, ou
o máximo que um tomador de dinheiro se propõe a pagar quando faz um financiamento.

• Se a TIR de um projeto exceder a Taxa Mínima de Atratividade significa que o projeto ou investimento é
viável.
• Se a TIR de um projeto ficar abaixo da TMA o mesmo deve ser rejeitado.
• Se a TIR de um projeto for igual a TMA a decisão de seguir com o projeto fica por conta dos
gestores/investidores.

VPL: Valor presente líquido


É o quanto os futuros pagamentos somados a um custo inicial estariam valendo atualmente.
VPL com entrada: G7 (Begin) e o fluxo normal (ATENÇÃO AO ENUNCIADO)
VPL: O vpl de um fluxo financeiro representa o preço de um ativo de renda fixa. O preço de negociação do ativo,
para um mesmo prazo é ELEVADO quando ocorre uma queda na taxa de juros. Observa-se uma
valorização no preço de mercado do título.
Taxa Real: taxa nominal descontada a inflação.

TIR: Taxa interna de retorno


A taxa interna de retorno de um fluxo de caixa é aquela que anula o resultado da diferença
entre o capital inicial do fluxo e o somatório dos valores presentes diferidos no tempo (VPL =0).
Se um fluxo de caixa representa um projeto financeiro a taxa interna de retorno do
projeto indica que: para taxas de atratividade esperadas maiores que a taxa interna de retorno, não
devemos investir, pois o VPL do projeto é negativo.

MÓDULO 13– MERCADO FINANCEIRO


TÍTULOS DE RENDA FIXA

São títulos e valores mobiliários que têm o seu valor nominal atualizado por rentabilidade previamente definida
(prefixados) ou por um indicador previamente divulgado tais como à variação futura de um indicador, que pode
ser um índice de preços (IGP-M, IPCA, etc.), uma taxa referencial de juros (SELIC, TR. TJLP, CDI, etc.), ou taxa de
câmbio entre a moeda nacional e uma moeda estrangeira.

O emissor/tomador e o investidor/aplicador estabelecem no ato da operação a forma de remuneração a ser


utilizada.

As operações devem ser realizadas no mercado de balcão e registradas em sistemas centralizados de liquidação e
custódia. O Selic no caso de títulos públicos, a B3, no caso de títulos de renda fixa privada.

NEGOCIAÇÃO DOS TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS

LEILÕES

A maioria das emissões de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal interna ocorre sob forma competitiva, por
meio de leilões, com preços múltiplos (exceção aos leilões de LFT e NTN-B, realizados na modalidade de leilão
holandês, ou preço único). Esses leilões são realizados em sistema eletrônico do Bacen. Cada participante pode
propor até cinco ofertas para cada um dos títulos ofertados.

Não há sistemas Tap system (o administrador da dívida pública fixa o preço de venda dos títulos), sendo os leilões
tradicionais a principal forma de emissão dos títulos competitivos.

A emissão tanto dos títulos ofertados em leilão, quanto dos emitidos pelo Programa Tesouro Direto processa-se
exclusivamente sob a forma escritural, mediante registro dos respectivos direitos creditórios.

O processo de leilão origina-se a partir de Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional, tomando públicas as
condições específicas de cada leilão, dentre as quais:
- Tipo, quantidade, prazo, taxa de juros e demais características de cada título ofertado;
- Data base, que servira como data de referência para atualização do valor nominal dos títulos;
- Data e hora limite para a apresentação das propostas;
- Data e hora da divulgação do resultado do leilão;
- Data da emissão, liquidação financeira e vencimento dos títulos;
- Critério de seleção das propostas e sistema eletrônico a ser utilizado.

Podem participar diretamente dos leilões, apresentando propostas, apenas as instituições habilitadas no sistema
eletrônico disponibilizado pelo Bacen.
As propostas são listadas obedecendo-se ordem decrescente de preços (ordem crescente de taxas), no caso dos
leilões de venda (ocorre o inverso nos leilões de compra) e a seleção das propostas vencedoras tem os seguintes
critérios:
- Melhor preço para o Tesouro Nacional (critério tradicional) ou preço único para todas as propostas aceitas,
sendo que serão acatadas aquelas de preços iguais ou superiores ao mínimo aceito, no caso de leilões de venda, e
preços iguais ou inferiores ao máximo aceito, no caso dos leilões de compra.

IMPORTANTE: As Instituições Financeiras podem utilizar os títulos públicos para compor exigências de fundos e de
depósitos compulsórios, servir de lastro a aplicações de seus clientes, ou vendê-los a outras instituições no mercado
secundário.

TÍTULOS PÚBLICOS – TPF

Os títulos públicos federais são mecanismos de financiamento do governo via mercado financeiro, uma vez que o
BACEN vende-os às instituições financeiras, a uma determinada taxa de juros, os compradores pagam à vista e vão
ao mercado diariamente obter recursos, repassando esses títulos aos investidores, com o compromisso de
recomprá-los no dia seguinte e pagando uma taxa diária.

TPF não são considerados valores mobiliários.

São emitidos com 3 finalidades:


- Financiar o déficit orçamentário/
- Realizar operações para fins específicos, definidos em lei;
- Refinanciar a dívida pública.

Formas de emissão:
- Ofertas públicas competitivas (leilões);
- Emissões diretas para finalidades específicas definidas em lei;
- Vendas diretas para PF (Tesouro Direto).

Tesouro Direto: sistema de negociação de títulos públicos federais em mercado de varejo através da internet,
diretamente ao INVESTIDOR.

Recompra diária, ou seja, liquidez diária;


SEM JUROS PERIÓDICOS
TÍTULO RENTABILIDADE
LFT – Letras PÓS-FIXADA; Tesouro que segue a Selic, LFT nome antigo. Indicado para sinais de alta de
Financeiras do taxa de juros; Pode ser negociado ao par, preço justo; Pode ser com deságio ou com ágio.
Tesouro Indexado a taxa SELIC; Pagamento de juros no vencimento; Dias úteis/252; Rentabilidade:
Taxa Selic acumulada no período, acrescida de ágio ou deságio no momento da compra;
T depois do F, PÓS Rentabilidade nominal;

VINCULADA A SELIC OVER.

LTN – Letra tesouro PREFIXADA; indicada para sinais de queda da taxa de juros; Recebe só no vencimento; Pré-
nacional fixado com deságio sobre o Valor Nominal; Pagamento de juros no vencimento; Padrão de
contagem de dias: úteis/252; Taxa predefinida no momento da compra (para títulos
O T antes do N, PRE mantidos até o
vencimento). Proporciona rentabilidade nominal;

NTN-B PRINCIPAL – JUROS+IPCA; Paga juros só no final; Indexado ao IPCA; Pagamento de juros no vencimento;
Nota do Tesouro Padrão de dias
Nacional Série B úteis/252;
NTN-H Indexado a Taxa Referencial (TR);
Resgate em parcela única no vencimento;

COM JUROS PERIÓDICOS


TÍTULO RENTABILIDADE
NTN-B Notas do JUROS+IPCA; Paga juros semestrais; Indexado ao IPCA com juros de 6% ao ano; Pagamento
Tesouro Nacional semestral de juros; Padrão de contagem de dias: dias úteis/252 dias; Proporciona
rentabilidade real, já que seu Valor
Nominal é atualizado pelo IPCA.

NTN-C JUROS+IGPM; Indexado ao IGP-M;


com juros de 6% a.a (exceção NTN-C 2031); Pag. Semestral de Juros;
NTN-D JUROS+ VARIAÇÃO DOLAR; Indexado
a cotação do dólar (PTAX); Pagamento semestral de juros; Padrão de contagem de dias:
30/360; Taxa predefinida no momento da compra + variação do dólar (para
títulos mantidos até o vencimento;

NTN-F PREFIXADA; Juros semestrais; Taxa pré-fixada de 10% ao ano; Pagamento semestral de juros;
Taxa predefinida no momento da compra (para títulos mantidos até o vencimento);
Proporciona rentabilidade nominal;
Título Rendimento Indexador Pagamento de Juros
Letras do Tesouro Prefixado Não há No vencimento
Nacional (LTN)
Letras Financeiras do Pós-fixado Taxa SELIC-over No vencimento
Tesouro (LFT)
Nota do Tesouro Pós-fixado IPCA + Pré No vencimento
Nacional (NTN-B
Principal)
Nota do Tesouro Pós-fixado IPCA + Pré Semestralmente
Nacional (NTN-B)
Nota do Tesouro Prefixado Não há Semestralmente
Nacional (NTN-F)

Quem não quer correr o risco de reinvestimento deve aplicar em títulos SEM CUPOM.

Fração mínima que o investidor pode comprar de TPF é 0,01%.

Limite máximo de compra PF de TPF é 1MM.

Os cupons pagos semestralmente são nos meses JANEIRO E JULHO, lembre-se do J&J.

PRODUTOS DE RENDA FIXA:

CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO – CDB

O CDB é um título representativo de depósito à prazo, emitido por bancos comerciais, bancos de investimento e
bancos múltiplos – além, é claro, da Caixa Econômica Federal. Empréstimo de dinheiro ao Banco; É uma ‘’dívida do
banco’’.

IMPOSTO DE RENDA RECOLHIDO NA FONTE, TEM TABELA REGRESSIVA E IOF ATÉ 29º DIA.

Prazos mínimos de emissão:


⯀ CDB prefixado ou corrigido pela variação da taxa DI: a partir de 1 dia;
⯀ CDB corrigido pela TR ou TL: 1 mês;
⯀ CDB corrigido pela TBF: 2 meses;
⯀ CDB corrigido pelo IGPM: 1 ano. Não há referências sobre prazo máximo de emissão

Algumas características principais e importantes:

- Podem ser negociados no mercado secundário;


- Pode ser endossável;
- A recompra antecipada é facultativa ao emissor, ou seja banco pode oferecer ou não liquidez diária do título.
- Possui cobertura do FGC pois possui risco de crédito;
- Título com risco de liquidez e de mercado também;
- Caso o título seja pós fixado, o seu risco de mercado é mitigado, pois acompanha a variação da taxa de juros por
exemplo, caso ele seja atrelado a taxa de juros;
- É registrado, custodiado e liquidado na Clearing da B3;
- A distribuição é feita por bancos e corretoras.

Recibo de Depósito Bancário (RDB)

Investimento de renda fixa que representa promessa de pagamento, em data futura, do valor do depósito a
prazo, acrescido da rentabilidade (como o CDB).
Diferença em relação ao CDB: não pode ser negociado nem resgatado antes do vencimento (salvo em situações
excepcionais).

Pode ser emitido por bancos comerciais, de investimento ou múltiplos, além de bancos de desenvolvimento, a CEF,
Financeiras e as cooperativas de crédito (para seus associados).

DEPÓSITO INTERFINANCEIRO – DI

As negociações entre os bancos geram a Taxa DI, referência para a maior parte dos títulos de renda fixa ofertados
ao investidor. É hoje o principal benchmark do mercado.

A Taxa DI é obtida ao se calcular a média ponderada das taxas das transações prefixadas, extra grupo e com prazo
de um dia efetuadas na B3 entre instituições financeiras.

Como a taxa para o prazo de um dia é muito pequena, convencionou-se divulgá-la de forma anualizada. Essas
transações são fechadas por meio eletrônico e registradas na B3.

CDI (CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERFINANCEIRO)

Os Certificados de Depósito Interbancário são os títulos de emissão das instituições financeiras, que lastreiam as
operações do mercado interbancário.

Suas características são idênticas às de um CDB, mas sua negociação é restrita ao mercado interbancário. Sua
função é, portanto, transferir recursos de uma instituição financeira para outra. Em outras palavras, para que o
sistema seja mais fluido, quem tem dinheiro sobrando empresta para quem não tem.

A taxa média diária do CDI é utilizada como parâmetro para avaliar a rentabilidade de fundos, como os DI, por
exemplo. O CDI é utilizado para avaliar o custo do dinheiro negociado entre os bancos, no setor privado e, como o
CDB (Certificado de Depósito Bancário), essa modalidade de aplicação pode render taxa de prefixada ou pós-fixada.

- Sem resgate prévio;


- Pouquíssimo utilizado, mas pode proporcionar taxas melhores pelo fato de não ter resgate; Só essas
diferenças do CDB;

LETRA DE CÂMBIO- LC

São títulos utilizados, também, como instrumento de captação pelas financeiras, são emitidos com lastro em uma
transação comercial, ou seja, quando elas emprestam algum valor para alguém, essa pessoa saca, por
procuração, uma LC contra a financeira, que a aceita e lança no mercado.

É como se fosse um CDB, entretanto, enquanto o CDB é emitido por bancos, a Letra de Câmbio é emitida por uma
empresa que deseja aumentar seu capital.

- Não tem a ver com moeda estrangeira;


- Estrangeira Pode ser pré ou pós fixado;
- Podem ser emitida por:
Bancos múltiplos; Bancos Comerciais, Bancos de Desenvolvimento, Banco de Investimento, Sociedades de Crédito,
Financiamento e Investimento, Caixas Econômicas, Companhias Hipotecárias e Sociedades de Crédito Imobiliário e
BNDES.

- Prazo mínimo de dois anos;


- Vedado o resgate, total ou parcial, antes do vencimento pactuado;
- Valor nominal de no mínimo R$ 150.000,00;
- Pode ter como remuneração taxa de juro prefixada, combinada ou não, com taxas flutuantes, sendo vedada a
emissão com cláusula de variação cambial.
- Pagamento periódico de rendimentos será feito em intervalos de, no mínimo, 180 dias;
- Tem IR e IOF;
- Podem ser negociados pelos registradores;
- Tem garantia do FGC, até 250 mil;

LETRA HIPOTECÁRIA- LH

São títulos emitidos pelas instituições financeiras autorizadas a conceder créditos hipotecários; (Ex: CEF, Banco
Múltiplo tendo carteira de crédito imobiliário), SCI, Companhias Hipotecárias);
- Juros fixos e flutuantes;
- Pode ser pré ou pós fixada Isento de IR na PF;
- Prazo mínimo de 180 dias e máximo não superior aos créditos hipotecários que servem de garantia;
- Garantida pelo FGC, até 250 mil
- Prazo mínimo é de 6 meses, o máximo é: 30 anos (igual a carteira de crédito hipotecária);

LETRA IMOBILIÁRIA- LI

Título de crédito nominativo, transferível e de livre negociação, vinculado à Carteira de Garantias submetida ao
regime de separação patrimonial.

- Isento de IR na PF;
- Emitido por sociedade de crédito imobiliário;
- Nominativos
- Transferíveis
- Livre negociação;

LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO – LCI

As sociedades de crédito imobiliário e os bancos de investimento podem captar depósitos a prazo com correção
monetária através de letras de crédito imobiliário, podendo estabelecer convênios com bancos comerciais para
funcionarem como agentes do SFH (Sistema Financeiro de Habitação) . É um título de captação para financiamentos
imobiliários.

A LCI não pode ser resgatada a qualquer momento, mas é possível negociá-la no mercado secundário.

ISENTO DE IMPOSTO DE RENDA PARA PF.


PJ SEGUE TABELA REGRESSIVA, TRIBUTADO NA FONTE.

Prazos:
Prazo mínimo de vencimento / resgate da Letra de Crédito Imobiliário (LCI) é de:
⯀ 36 meses contados da data de sua emissão, quando atualizada mensalmente por índice de preço;
⯀ 12 meses contados da data de sua emissão, quando atualizada anualmente por índice de preços;
⯀ 90 dias contados da data de sua emissão. Nos demais casos, é vedado o pagamento dos valores relativos à
atualização apropriados desde a emissão quando ocorrer o resgate antecipado, total ou parcial da LCI emitida com
previsão de atualização mensal por índice de preços em prazo inferior a 36 meses.
⯁ Prazo máximo do título não pode exceder o prazo máximo da carteira de crédito que
dá lastro à operação;
⯁ Como não há resgate antes de 90 dias, o IOF, mesmo para PJ, não será cobrado;
⯁ Pessoa Jurídica paga IR conforme tabela regressiva;
⯁ Isenção de IR para investidor PF. (estou repetindo esse tópico porque é importante
pra caramba, vai por mim).
⯁ É um título custodiado e liquidado na Clearing de renda fixa da B3.

- Tem garantia do FGC;


- Emitido por Instituição Financeira;
- Não possui liquidez diária;

LETRA DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO – LCA

É um título de crédito nominativo, de livre negociação. Portanto, é um título utilizado para captar recursos para
participantes da cadeia do agronegócio.

LCA é um título de crédito nominativo e de livre negociação representativo de promessa de pagamento. Possui
lastro em direitos creditórios do agronegócio, tais como empréstimos e financiamentos direcionados a produtores
rurais ou cooperativas para produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização.

Prazos:
⯀ Prazo mínimo de 12 meses se for atualizada anualmente por índice de preços (IPCA ou IGP-M);
⯀ Prazo mínimo de 90 dias se não for atualizada por índice de preços (se for indexada ao DI, por exemplo);
⯀ Prazo máximo do título não pode exceder o prazo máximo da carteira de crédito que dá lastro à operação.
⯁ Prazo máximo do título não pode exceder o prazo máximo da carteira de crédito que dá
lastro à operação;
⯁ Como não há resgate antes de 90 dias, o IOF, mesmo para PJ, não será cobrado;
⯁ Pessoa Jurídica paga IR conforme tabela regressiva;
⯁ Isenção de IR para investidor PF.
⯁ É um título custodiado e liquidado na clearing de renda fixa da B3.

LEMBREM MUITO BEM DAS TRIBUTAÇÕES DE CADA COISA, É IMPORTANTÍSSIMO.

CERTIFICADOS DE OPERAÇÕES ESTRUTURADAS – COE

É um instrumento que permite que o investidor comum possa investir, com poucos recursos, em operações
estruturadas e com as mais diversas estratégias. É um instrumento inovador e flexível que mescla elementos de
Renda Fixa e Renda Variável. Traz, ainda, o diferencial de ser estruturado com base em cenários de ganhos e perdas
selecionadas de acordo com o perfil de cada investidor. É a versão brasileira das Notas Estruturadas, muito
populares na Europa e nos Estados Unidos.

Características:
⯁ O lastro do título é, costumeiramente, o penhor rural;
⯁ Não tem cobertura do FGC;
⯁ Pode ser negociado no mercado primário ou secundário;
⯁ Pode ser negociado no mercado de balcão sem registro na clearing;
⯁ Para ser negociado no mercado secundário é imprescindível que tenha sido registrado
na clearing de ativos;
⯁ Será custodiada na clearing da B3;
⯁ Investidor PF está isento de IR;
⯁ Investidor PJ vai pagar IR conforme a tabela regressiva;
⯁ É possível a liquidação física do título. Em outras palavras, o investidor pode comprar uma CPR para um
produtor de soja, por exemplo, e no vencimento do título não recebe dinheiro, mas recebe a soja produzida. Esse
tipo de contrato é muito comum entre os produtores e as exportadoras. Ou seja, a empresa que vai exportar,
financia a produção para ser vendida no mercado externo. Esse tipo de negociação pode ser dispensado do
registro na clearing;

O COE terá, por definição, data de vencimento, datas de observação e rentabilidade previamente acordada. Vamos
desenhar um COE aqui para você entender o mecanismo? Nosso COE vai comprar índice Nasdaq, peso chileno e
ações do Google. O vencimento desse nosso COE será daqui 2 anos e teremos datas de observação a cada 6 meses,
com a seguintes regras:
⯀ Observação 1: (6 meses). Se todos os ativos valorizarem, na média, 10%, pagamos os 10% para o investidor e
liquidamos o COE. Se a valorização média dos ativos for inferior a 10%, não pagamos os investidores e continuamos
com o COE;
⯀ Observação 2: (12 meses). Se todos ativos valorizarem, na média, 15%, pagamos os 15% para os investidores e
liquidamos o COE. Se a valorização média dos ativos for inferior a 15%, não pagamos os investidores e continuamos
com o COE;
⯀ Observação 3: (18 meses). Se todos os ativos valorizarem, na média, 20%, pagamos os 20% para os investidores
e liquidamos o COE. Se a valorização média for inferior a 20%, não pagamos os investidores e continuamos com o
COE;
⯀ Observação 4: (24 meses). Essa observação vai acontecer no vencimento e, portanto, não há o que observar,
pois o COE vai liquidar independente do resultado. Assim, se os ativos renderem na média de 25%, pagamos 25%
aos investidores e liquidamos o COE. Se os ativos renderem, na média, menos que 25%, pagamos aos investidores
10%.

• O COE é um instrumento tributado de acordo com a tabela regressiva de IR, independente do que exista
dentro do COE.
• O COE, para ser distribuído, precisa de um documento chamado DIE – Documento de Informações
Essenciais. Como o nome sugere, é um documento que contém todas as informações necessárias para
subsidiar a decisão do investidor.

O último tópico da lista imensa acima trata sobre as modalidades do COE. Um COE pode ser emitido nas seguintes
modalidades:

⯀ Valor Nominal Protegido: nessa modalidade, o investidor não corre risco de perder todo ou parte do
investimento. Na pior das hipóteses, o valor investido é 100% resgatado ao final do COE (sem qualquer correção);
⯀ Valor Nominal em Risco: nessa modalidade, o investidor corre risco de perder tudo ou parte do que investiu. Se
a estratégia de investimento não for vencedora, o investidor pode ter algum prejuízo ao final do COE.

• Bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento e caixas econômicas podem emitir esse
certificado;

LETRA FINANCEIRA – LF

A Letra Financeira (LF) é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras com a finalidade de captar
recursos de longo prazo, dado que tem vencimento superior a dois anos. Em contrapartida, oferece aos
investidores melhor rentabilidade do que outras aplicações financeiras com liquidez diária ou com prazo inferior
de vencimento. Desta forma, a LF beneficia tanto as instituições financeiras que necessitam captar recursos
quanto os investidores que possuem montante relevante para aplicações de longo prazo.

A Letra Financeira visa alongar a forma de captação das IF’s, melhorando o gerenciamento entre ativo e passivo.

SUA TRIBUTAÇÃO SEGUE TABELA REGRESSIVA E É RECOLHIDO NA FONTE.

A LF não pode ser emitida com valor nominal unitário inferior a:

• R$150.000,00, se não contiver cláusula de subordinação; ou


• R$300.000,00, se contiver cláusula de subordinação.

No caso da LF emitida com cláusula de subordinação, seus detentores têm seu direito de crédito condicionado ao
pagamento de outras dívidas da instituição emissora em caso de falência ou inadimplência. Contudo, este tipo de
LF oferece benefícios contábeis aos emissores e, por esse motivo, tende a proporcionar uma melhor
remuneração quando comparada com a LF sem cláusula de subordinação.

As cláusulas de subordinação podem tornar elegível a composição do patrimônio de referência da instituição


emissora, conforme abaixo:

• Letra Financeira elegível - Nível II (LFSN) – contém cláusula de subordinação que torna o instrumento elegível a
compor o capital de nível II do patrimônio de referência da instituição emissora; ou
• Letra Financeira elegível - Capital Complementar (LFSC) – contém cláusula de subordinação que torna o
instrumento elegível a compor o capital complementar da instituição emissora.

Podem ser emitidas com opção de recompra pela instituição emissora, caso não seja indexada à taxa DI e possua
prazo superior a quatro anos, e com cláusula prevendo a antecipação do vencimento, caso seja utilizada para
operações ativas vinculadas.

• Tem prazo mínimo para vencimento de 24 meses, sem possibilidade de recompra ou resgate antes desse
prazo, e prazo mínimo para pagamento de rendimentos de 180 dias. Deve ser emitida de forma escritural,
mediante registro em sistema de registro e de liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central.
• Sua remuneração poderá ser por juros fixos ou flutuantes. A LF pode ser negociada de forma privada entre as
instituições financeiras e seus clientes ou pode ser objeto de oferta pública.
• Não conta com garantia do FGC;
• Possui grande risco de crédito por ser um título privado;
• Por ser um título com vencimento mais longo, admite-se pagamento de cupons periódicos. Em outras
palavras, o investidor pode receber o rendimento do título em sua conta periodicamente enquanto o principal
continua aplicado;
• Remuneração: taxa de juros prefixada, combinada ou não com taxa flutuante ou índice de preço – vedada a
emissão com cláusula de variação cambial;
• Os rendimentos auferidos serão tributados no resgate seguindo tabela de IR regressiva, conforme regras de
renda fixa. Do IOF não há cobrança. Pode deixar o principal aplicado e receber apenas os cupons na conta
corrente.

São ISENTOS de IR:


LCI, LCA, CRI, CRA, LI, LH, CPR, CCI, poupança.
cobertas pelo FGC até 250 mil
CDB, RDB, LH, LI, LC

TRIBUTAÇÃO PARA TÍTULOS PÚBLICOS E PRIVADOS

Aplicações:

CDB/RDB;
Letras Hipotecária;
Letras Imobiliárias;
Letra de Câmbio;
Letras Financeiras;
Títulos Públicos Federais: LFT, LTN e NTN.
Alíquota:

22,5% è aplicações de até 180 dias;


20,0% em aplicações de 181 a 360 dias;
17,5% em aplicações de 361 até 720 dias;
15,0% em aplicações acima de 720 dias.
Cobrança: no resgate.
Responsável pelo Recolhimento: A Instituição Financeira ou pessoa jurídica que efetuar o pagamento dos
rendimentos. Exemplo: Banco, Corretora, distribuidora etc.

ISENÇÕES: Aplicações em Letras Hipotecárias, CRI, CPR, LCA e Cadernetas de Poupança, Pessoa Física é ISENTO da
Cobrança de Imposto de Renda.

MÓDULO 14– MERCADO DE DERIVATIVOS

Derivativos são instrumentos financeiros onde são estabelecidos valores econômicos com base em um
outro ativo, em relação a um período no futuro.
Ou seja, como o nome bem diz, derivativos nada mais são do que contratos com um prazo definido que
possuem o seu preço derivado de algum ativos. Esses ativos podem ser uma ação, uma commodity, a inflação
acumulada em um período, a taxa básica de juros ou qualquer outra variável com significado econômico.

Conceito: Os derivativos são instrumentos financeiros cujos preços estão ligados a outro ativo que lhes
serve de referência. Por exemplo: o mercado futuro de café e uma modalidade de derivativo cujo preço depende
dos negócios realizados no mercado a vista de café, seu instrumento de referência.

Podem ser celebrados em mercados organizados (ex: bolsa de valores ou mercado de balcão) ou ser negociado de
maneira bilateral entre as partes envolvidas.

Temos categorias gerais:

Compromissos a termo (forward commitments) = o comprador concorda em adquirir do vendedor um ativo


subjacente em uma data futura, específica por um preço pré determinado na origem. Podem ser customizados.
Exercício contingencial = os contratos celebrados somente geram efeitos de pagamento caso eventos aleatórios
específicos se realizem.

Questão de prova da ANCORD


Os derivativos constituem o instrumento de mercado mais eficaz para eliminar o risco da variação de
preços dos bens econômicos, permitindo a permuta desses riscos. Embora o surgimento dos mercados futuros
esteja ligado aos produtos agrícolas, atualmente as operações nas bolsas de futuros envolvem ativos financeiros,
moedas, índices, metais (ouro, prata, etc.)

- Derivativos agropecuários: têm como ativo-objeto commodities agrícolas, como café, boi, milho, soja e
outros;
- Derivativos financeiros: têm seu valor de mercado referenciado em alguma taxa ou índice financeiro, como
taxa de juro, taxa de inflação, taxa de câmbio, índice de ações e outros;
- Derivativos de energia e climáticos: têm como objeto de negociação energia elétrica, gás natural, créditos
de carbono e outros.

Os derivativos são negociados no mercado financeiro com as finalidades descritas a seguir.

Os clientes que façam operações com derivativos em mercado organizado devem conter um contrato específico.
HEDGE

É como um seguro de preço. Tem como objetivo proteger o valor de um ativo contra possíveis variações
futuras. Uma empresa com dívida em dólar, por exemplo, pode comprar contratos futuros desta moeda, se
protegendo contra perdas que poderiam ser causadas por aumento na cotação da moeda.

Da mesma forma, um pecuarista pode assumir uma posição vendedora no mercado futuro, garantindo o
preço de venda e se protegendo contra queda no preço da arroba do boi gordo. Hedge é a operação realizada no
mercado derivativo que visa fixar antecipadamente o preço de uma mercadoria ou ativo financeiro de forma a
neutralizar o impacto de mudanças no nível de preços.

O hedger busca proteção contra a oscilação de preços. A principal preocupação não é obter lucro em
derivativos, mas garantir o preço de compra ou de venda de determinada mercadoria em data futura. Por exemplo:
o importador que tem passivo em dólares compra contratos cambiais no mercado futuro, porque teme alta
acentuada da cotação dessa moeda na época em que precisará comprar dólares no mercado à vista.

ALAVANCAGEM

Diz-se que os derivativos possuem grande poder de alavancagem, já que a negociação com esses
instrumentos exige menos capital do que a compra do ativo à vista. Assim, ao adicionar posições de derivativos aos
investimentos, pode-se aumentar a rentabilidade total a um custo mais barato.

ESPECULAÇÃO

O especulador é um participante cujo propósito básico é obter lucro. Diferentemente dos hedgers, os
especuladores não têm nenhuma negociação no mercado físico que necessite de proteção. Sua atuação consiste
na compra e na venda de contratos futuros apenas para ganhar o diferencial entre o preço de compra e o de venda,
não tendo nenhum interesse pelo ativo-objeto.

O especulador pode manter posições em aberto de um dia para o outro, por períodos mais ou menos longos,
como pode, também, fazer uma aposta direcional de preços ao longo de um mesmo dia, realizando uma compra e
uma venda não simultâneas para o mesmo vencimento, na mesma sessão de negociação, executando o chamado
day-trade. Ao final daquele dia, seu resultado será a diferença apurada entre preço de venda e preço de compra

ARBITRAGEM

Significa tirar proveito da diferença de preços de um mesmo produto negociado em mercados diferentes.
O objetivo é aproveitar as discrepâncias momentâneas que eventualmente acontecem no processo de formação
de preços dos diversos ativos e mercadorias e entre vencimentos.
O arbitrador é o participante que tem como meta o lucro, mas praticamente não assume riscos. A estratégia
do arbitrador é comprar no mercado em que o preço está mais barato e vender no mercado em que está mais caro,
lucrando um diferencial de compra e venda praticamente imune a riscos, porque sabe exatamente por quanto irá
comprar e vender.
Normalmente o diferencial de preços utilizado pelo arbitrador para realizar suas operações é muito
pequeno, e os lucros vêm da quantidade e do volume das operações. As estratégias partem do pressuposto de que
mercados e contratos são afetados pelas mesmas circunstâncias econômicas.
Em consequência, a expectativa é de que os preços das duas (ou mais) posições oscilem em sincronia. Se,
por algum motivo, os preços estiverem desalinhados ou não se moverem em conjunto, poderá surgir uma
oportunidade de lucro.
À medida que os arbitradores compram no mercado A e vendem no B, aumentam a procura no mercado A
(e, consequentemente, os preços) e a oferta no mercado B (causando queda de preços). Em determinado
momento, os dois preços tendem a se equilibrar no valor intermediário entre os dois preços iniciais. O arbitrador
acaba agindo exatamente como um árbitro, pois elimina as distorções de preços entre mercados diferentes.

MERCADO DE OPÇÕES

No mercado de opções, negocia-se o direito de comprar ou de vender um bem por um preço fixo numa data
futura. Quem adquirir o direito deve pagar um prêmio ao vendedor. Este prêmio não é o preço do bem, mas apenas
um valor pago para ter a opção (possibilidade) de comprar ou vender o referido bem em uma data futura por um
preço previamente acordado.
O objeto de negociação pode ser um ativo financeiro ou uma mercadoria, negociados em pregão, com
ampla transparência. O comprador da opção, também chamado titular, sempre terá o direito do exercício, mas não
obrigação de exercê-lo. O vendedor da opção, também chamado lançador, terá a obrigação do exercício caso o
titular opte por exercer seu direito.

PONTOS IMPORTANTES:
- Negociado em Balcão ou Bolsa;
- Pode ter compensação;
- Não possui risco de contraparte;
- Compensação só com mercado futuro;
- Não pode ter valor intrínseco negativo, mas valor tempo pode;
- Liquidação apenas financeira;

COISAS QUE INFLUENCIAM PREÇO DAS OPÇÕES:

PRAZO / VOLATILIDADE / TAXA DE JUROS / PREÇO DO ATIVO

INFLUENCIAM O PREÇO DO PRÊMIO = VALOR INTRÍNSECO E VALOR TEMPO.

Ativo-objeto: É o bem, mercadoria ou ativo que se está negociando;


Lançador: O lançador se obriga a fazer a transação específica sempre e quando o titular desejar. Em retorno recebe
do titular um pagamento sob a forma de prêmio.
Titular da opção: É o comprador da opção, é aquele que tem o direito de exercer a opção, pagando ao lançador
um prêmio por este direito.
Prêmio: É o valor pago pelo titular ao lançador da opção para ter direito de comprar ou vender o objeto da opção;
Preço de exercício da opção (strike): operação pela qual o titular da opção exerce o seu direito pelo preço de
exercício.

Exemplos:

PETRI34 (opção de compra de ação da Petrobras com vencimento em Setembro e preço de exercício de R$ 34,00),

VALEO48 (opção de venda de ação da Vale com vencimento em Março e preço de exercício de R$ 48,00),

BBDCF26 (opção de compra de ação do Bradesco com vencimento em Junho e preço de exercício de R$ 26,00),

BVMFW14 (opção de venda de ação da BM&F Bovespa com vencimento em Novembro e preço de exercício de R$
14,00).

TIPOS DE OPÇÕES

Opção de compra (ou call): o titular/comprador adquire o direito de comprar o ativo-objeto do contrato,
mas não a obrigação, por preço fixo (preço de exercício), em data futura acordada pelas partes (data de exercício
ou vencimento). Para obter o direito de comprar, paga ao lançador/vendedor um valor chamado de prêmio.
Opção de venda (ou put): o titular adquire o direito de vender o objeto do contrato, mas não a obrigação,
por preço fixo (preço de exercício), em data futura acordada pelas partes (data de exercício ou de vencimento).
Para ceder o direito de venda ao titular/comprador, o lançador/vendedor recebe um valor chamado de prêmio.

POSIÇÃO CALL PUT


Titular/comprador Direito, mas não obrigação de Direito, mas não obrigação de
comprar vender
Lançador/vendedor Obrigação de vender Obrigação de comprar

CLASSIFICAÇÕES DO MODELO

Modelo americano: a opção pode ser exercida a qualquer momento, até a data de vencimento acordada
entre as partes. Na B3, o exercício pode ocorrer a partir do dia seguinte ao da abertura da posição até a data de
vencimento acordada entre as partes.
Modelo europeu: a opção somente pode ser exercida na data de vencimento acordada entre as partes.
Modelo asiático: quando o direito se refere a uma média de preços durante certo período. Por exemplo:
um banco pode vender a uma empresa importadora o direito de comprar dólares a um preço médio observado em
determinado período (ou em um número preestabelecido de operações de câmbio).

CLASSIFICAÇÕES DO OBJETO

Opção sobre mercadoria a vista ou disponível: quando o objeto da opção e um ativo ou uma mercadoria
negociada no mercado à vista.
Opção sobre contrato futuro: quando o objeto da opção e o contrato futuro.
Opção sobre contrato a termo: quando o objeto da opção e um contrato a termo.

Ao analisar o valor de uma opção verifica-se que ele e formado por duas partes. Por se tratar de um direito (de
compra ou venda) que poderá ser exercido em determinado prazo ou data, a opção pode ter valor em função da
alternativa imediata de exercício ou pela possibilidade de vir a ser exercida posteriormente. Isso nos leva a
distinguir “valor intrínseco”do “valor tempo’’.

OPÇÕES DE COMPRA

In the Money = Valor da ação-objeto acima do valor de exercício da ação;


Out of The Money = Valor da ação-objeto abaixo do valor de exercício da opção;
At the Money = Valor da ação-objeto igual (perto) ao valor de exercício da opção;

OPÇÕES DE VENDA

In the Money = Valor da ação-objeto abaixo do valor de exercício da ação;


Out of The Money = Valor da ação-objeto acima do valor de exercício da opção;
At the Money = Valor da ação-objeto igual (perto) ao valor de exercício da opção;

Opções negociadas na Bolsa tem sempre seu vencimento na 3ª segunda-feira de cada mês.

Valor intrínseco= Preço à vista – preço de exercício


Não pode ser negativo, se for negativo, o valor intrínseco é igual a 0.
Em opções só é exigido garantia do LANÇADOR.

Venda Coberta = o lançador de uma opção possui as ações que lança no mercado.
Venda Descoberta = O lançador não possui as ações, busca no mercado.

➢ TITULAR DE UMA OPÇÃO DE COMPRA


O titular acredita que o preço à vista do ativo-objeto (PV) vai subir e que, na data de vencimento, será maior
que o preço de exercício (PE) mais o prêmio pago. Caso isso ocorra, exercerá seu direito de comprá-lo pelo preço
de exercício, quando poderá vendê-lo por preço maior no mercado à vista, obtendo lucro na operação.
Observe que, se o preço à vista atingir 125, exercerá seu direito de comprar por 100 e venderá o ativo-objeto
no mercado à vista por 125, obtendo lucro de 25 (125 – 100). Como ele gastou 10 com o prêmio, seu lucro líquido
será de 15.

Quando se deve usar esse tipo de operação? Quando você acreditar no movimento de alta de preços, pois a
posição em opção de compra representa uma posição altista.

Quais são suas características? Essa operação apresenta prejuízo limitado ao prêmio pago pelo titular da opção,
ou seja, seu risco está limitado ao prêmio da opção. Os lucros, porém, são ilimitados, uma vez que, quanto mais o
preço à vista (PV) subir além do nível determinado por PE + prêmio, maior será o ganho do titular da opção.

➢ LANÇADOR DE UMA OPÇÃO DE COMPRA

A expectativa do vendedor, evidentemente, é oposta à do comprador. O vendedor acredita que o preço à vista
do ativo-objeto (PV) não vai subir e que, na data de vencimento, não será maior que o preço de exercício (PE) mais
o prêmio (PR). Caso isso ocorra, ele ficará com o valor do prêmio pago pelo comprador da opção. Por outro lado,
se o preço à vista subir e alcançar valores maiores que PE + PR, o vendedor poderá ser exercido.

Quando se deve usar esse tipo de operação? Quando a expectativa for de queda para os preços do ativo-objeto,
pois esta é uma posição baixista.

Quais são suas características? Essa operação tem prejuízo ilimitado para o lançador. Quanto mais o preço à
vista subir para além do nível determinado por PE + prêmio, maior será a perda para o lançador da opção.

➢ TITULAR DE UMA OPÇÃO DE VENDA

O comprador da put acredita que o preço à vista do ativo-objeto (PV) vai cair e que, na data de vencimento,
será menor que o preço de exercício (PE) menos o prêmio pago (PR). Caso isso ocorra, exercerá seu direito de
vender pelo preço de exercício e recomprará o ativo-objeto pelo preço menor no mercado à vista, obtendo lucro
na operação.
Observe que, se o preço à vista atingir 50, exercerá seu direito de vender o ativo-objeto por 100 e o recomprará
no mercado à vista por 50, obtendo lucro de 50 (100 – 50). Como ele gastou 10 com o prêmio, seu lucro líquido
será de 40.

Quando se deve usar esse tipo de operação? Quando a expectativa for de queda para os preços do ativo-objeto,
pois esta é também uma posição baixista.

Quais são suas características? Essa operação apresenta prejuízo limitado ao prêmio pago pelo titular da opção,
ou seja, seu risco está limitado ao prêmio da opção. Os lucros, contudo, são ilimitados, uma vez que, quanto mais
o preço à vista (PV) cair além do nível determinado por PE – prêmio, maior será o ganho do titular da opção.

➢ LANÇADOR DE UMA OPÇÃO DE VENDA

O lançador da put acredita que o preço à vista do ativo-objeto (PV) vai subir e que, na data de vencimento, será
maior que o preço de exercício (PE) menos o prêmio (PR). Caso isso ocorra, ficará com o valor do prêmio pago pelo
comprador da opção. Por outro lado, se o preço à vista cair e alcançar valores menores que o PR, poderá ser
exercido.
Quando se deve usar esse tipo de operação? Quando a expectativa for de elevação ou estabilidade para os
preços do ativo-objeto, pois esta é uma posição altista.

Quais são suas características? Essa operação apresenta prejuízo ilimitado para o lançador. Quanto mais o preço
à vista cair para níveis inferiores a PE – prêmio, maior será a perda para o lançador da opção. Seu lucro é limitado
ao prêmio recebido do titular da opção.

MERCADO A TERMO

O contrato a termo foi a primeira modalidade de derivativo conhecida pela sociedade. Aqueles contratos,
ainda primitivos, já apresentavam o conceito básico das negociações a futuro – contrate agora e acerte o
pagamento depois. Atualmente, os contratos a termo são negociados sobre mercadorias, ações, moedas, títulos
públicos, dentre outros.
A seguir, são apresentadas suas características e aplicações. Como comprador ou vendedor de um contrato
a termo, você se compromete a comprar ou vender certa quantidade de um bem (mercadoria ou ativo financeiro)
por um preço fixado, ainda na data de realização do negócio, para liquidação em data futura.
No mercado a termo, as partes se obrigam a liquidar, em uma data definida entre elas, no futuro, a operação
combinada no presente.

PONTOS IMPORTANTES:
- Negociado em Balcão ou Bolsa;
- Liquidação FÍSICA e FINANCEIRA;
- Só o COMPRADOR pode antecipar;
- Comprador dá garantia em dinheiro;
- Vendedor pode ser o próprio ativo objeto;

Os contratos a termo são negociados sobre mercadorias, ações, moedas, títulos públicos, dentre outros. A
seguir, são apresentadas suas características e aplicações.
O comprador ou vendedor de um contrato a termo se compromete a comprar ou vender certa quantidade
de um ativo (mercadoria ou ativo financeiro) por um preço fixado, ainda na data de realização do negócio, para
liquidação em data futura.

COBERTURA, no mercado a termo de ações da BOVESPA, é O DEPÓSITO DOS ATIVOS OBJETO DA OPERAÇÃO
POR PARTE DO VENDEDOR A TERMO.

Compra-se ou vende-se um ativo com vencimento em data futura Prazo:


Questão de prova: mínimo de 16 e Máximo de 999 dias CORRIDOS.
Contratos NÃO padronizados
O preço a termo é fixado na abertura do negócio e é formado pelo preço à vista+ taxa de juros, que varia
conforme o prazo da transação. (Questão de prova)
Formação de preço a termo: preço à vista + juros + prazo
Pode ser liquidado antecipadamente. Garantia exigida de AMBAS as partes.
Os direitos e proventos das ações objeto pertencem ao COMPRADOR.
Termo FLEXÍVEL- o comprador pode substituir as ações-objeto do contrato.

No vencimento (tn ), o vendedor entrega a commodity negociada, conforme definido no contrato, e o comprador
paga o valor combinado em t0 . Note que a mercadoria não troca de mãos até a chegada da data de entrega acertada entre
as partes.
Observe que:
T0 é o momento atual no qual se desenvolve a negociação a termo;
tn é a data do vencimento, data em que as partes estão obrigadas a cumprir o contrato;
Comprador é quem se obriga a pagar, em tn , o preço negociado no presente, nas condições definidas pelo contrato
a termo; .
Vendedor é quem se obriga a entregar o(s) produto(s) no vencimento do contrato, nas condições nele determinadas;
.
Operação é o ato de negociação em que as partes definem os itens do contrato (quantidade, qualidade, condições
de entrega e de liquidação financeira). O preço da operação é resultado da barganha entre compradores e vendedores.
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DO MERCADO A TERMO

✓ Negociação: os contratos a termo podem ser encontrados em bolsa, mas são mais comumente negociados
no mercado de balcão (contratos bilaterais negociados fora das bolsas).
✓ Ausência de mobilidade de posições: em geral, os contratos a termo são liquidados integralmente no
vencimento, não havendo possibilidade de sair da posição antes disso. Essa característica impede o repasse
do compromisso a outro participante. Em alguns contratos a termo negociados em bolsa, a liquidação da
operação a termo pode ser antecipada pela vontade do comprador.

Entre os principais contratos a termo negociados no mercado internacional e no Brasil, destacam-se os de


moedas.
Numa operação desse tipo, dois agentes acertam, na data zero, a cotação pela qual liquidarão a operação de
câmbio entre duas moedas, na data do vencimento do contrato.
Na B3 podem ser realizadas operações a termo de ações, de ouro e com títulos do Tesouro Nacional, no
mercado de bolsa, e podem ser registradas negociações no mercado de balcão com contratos a termo de metais,
índice DI e de moedas.
As operações a termo recebem a denominação NDF (Non Deliverable Forward) quando, no dia do vencimento,
as partes somente liquidam a diferença entre o preço negociado no contrato a termo e o observado, nesse dia, no
mercado à vista.

Tanto para o comprador como para o vendedor no mercado a termo, e em ambas as situações (alta ou queda
de preços), o prejuízo não será visto propriamente como prejuízo e, sim, como algo que se deixou de ganhar, como
um prêmio de seguro.
Quando o participante entra no mercado com a finalidade de obter proteção, renuncia a possível ganho para
não incorrer em prejuízo efetivo.
Os participantes do mercado preferem os contratos futuros, dadas algumas dificuldades apresentadas pelos
contratos a termo, dentre elas:
- Impossibilidade de recompra e revenda. Os contratos a termo não oferecem a possibilidade de
intercambialidade de posições, isto é, nenhuma das partes consegue encerrar sua posição antes da data de
liquidação, repassando seu compromisso a outro participante;
- Risco de inadimplência e de não cumprimento do contrato. Os contratos a termo exigem garantias mais altas
do que as que são exigidas para os futuros.

MERCADO FUTURO

Há duas coisas que você precisa saber sobre os futuros antes de entender seu funcionamento: o mercado futuro e
uma evolução do mercado a termo; e os contratos futuros são negociados somente em bolsa.

Questão de prova, formação do preço futuro = Preço à vista + custo de carrego + prêmio pela incerteza

Tal como no contrato a termo, o comprador ou o vendedor se compromete a comprar ou a vender certa
quantidade de um ativo (mercadoria ou ativo financeiro) por um preço estipulado para liquidação em data futura.
A principal diferença e que, no mercado a termo, os compromissos são liquidados integralmente nas datas de
vencimento; no mercado futuro, esses compromissos são ajustados financeiramente as expectativas do mercado
acerca do preço futuro daquele bem, por meio do procedimento de ajuste diário (que apura perdas e ganhos).

PONTOS IMPORTANTES:
- SOMENTE BOLSA;
- OBRIGATÓRIO DEPÓSITO DE MARGEM GARANTIA, TAMBÉM SEUS RECURSOS SUFICIENTES PARA HONRAR OS
AJUSTES DIÁRIOS;
- NÃO HÁ LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA;
- AJUSTE DIÁRIO SEMPRE EM D+1;
-LIQUIDAÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA;
O mecanismo de funcionamento do mercado futuro imprimiu característica importante na negociação
para liquidação futura: a competitividade. A homogeneidade dos produtos, a transparência e a velocidade das
informações e a livre mobilidade de recursos permitem que os preços se ajustem conforme as leis de mercado, ou
seja, de acordo com as pressões de oferta e procura.

Como os participantes podem entrar e sair do mercado a qualquer momento, os futuros tornaram-se muito
importantes para as economias em face de sua liquidez.

Os contratos padronizados possuem estrutura previamente padronizada por regulamentação de bolsa,


estabelecendo todas as características do produto negociado, como cotação, data de vencimento, tipo de
liquidação e outras.

A padronização dos contratos é condição imprescindível para que a negociação possa ser realizada em
bolsa. Imagine um pregão no qual cada um dos participantes negociasse determinado tipo de boi ou café com
cotações e unidades de negociação diferentes. A negociação de pregão seria impraticável.

Graças a padronização, os produtos em negociação se tornam completamente homogêneos, tornando


indiferente quem está comprando ou vendendo a mercadoria. Todas as condições sob as quais os ativos serão
transferidos de uma contraparte para outra são estabelecidas por meio das especificações do contrato, definidas
pela Bolsa. Apenas dois itens podem variar na B3: o número de contratos ofertados e o preço negociado entre as
partes.

✓ Objeto de negociação: é a descrição do ativo cuja oscilação de preços está em negociação. Exemplo: ações,
dólar, café, boi.
✓ Cotação: e a unidade de valor em reais atribuída a cada unidade do objeto de negociação. Exemplo: reais
por saca, reais por dólares.
✓ Unidade de negociação: e o tamanho do contrato. Exemplo: o tamanho do contrato de cafe e de 100 sacas
de 60kg; o do dólar e de US$50.000,00.
✓ Meses de vencimento: meses em que serão liquidados os contratos.
✓ Liquidação: forma pela qual o contrato será liquidado (física ou financeira).

AJUSTE DIÁRIO

É mecanismo de equalização de todas as posições no mercado futuro, com base no preço de


compensação do dia, resultando na movimentação diária de débitos e créditos nas contas dos clientes, de acordo
com a variação negativa ou positiva no valor das posições por eles mantidas.
Assim, os participantes recebem seus lucros e pagam seus prejuízos de modo que o risco assumido pela
câmara de compensação das bolsas se dilua diariamente até o vencimento do contrato.
O ajuste diário no mercado futuro corresponde ao mecanismo por meio do qual as posições mantidas em
aberto pelos clientes são acertadas financeiramente todos os dias, segundo o preço de ajuste do dia. Trata-se da
diferença diária que a parte vendedora recebe da parte compradora quando o preço no mercado futuro cai, e
paga quando o preço sobe.
Esse mecanismo implica a existência de um fluxo diário de perdas ou ganhos na conta de cada cliente de
forma que, ao final do contrato, todas as diferenças já tenham sido pagas. Contribui, assim, para a segurança das
negociações, já que, a cada dia, as posições dos agentes são niveladas.

Cotação apurada diariamente pela Bolsa, segundo critérios preestabelecidos, utilizada para o ajuste diário das
posições no mercado futuro. Em geral, o preço de ajuste e determinado no call de fechamento.

Call de fechamento: representa alternativa de definir o preço de ajuste com base no último preço praticado (no
fechamento) do mercado. A concentração de operações no call facilita a obtenção de preço representativo e visível
ao mercado. Além do call de fechamento, alguns mercados realizam outros calls, na abertura ou no meio da sessão.
Contratos Futuros:
• Boi gordo
• Açucar Cristal
• Café Arabica
• Milho
• Soja
• Etanol
• IBOVESPA
• Câmbio
• CDI

Aluguel de ações- BTC


Acionistas disponibilizam suas ações para empréstimos. É uma forma extra de remuneração.
Quem aluga, deposita garantias.
Operação feita através de Corretora, com deposito da margem de garantia na CBLC, por meio de agentes de
compensação, que são responsáveis pelas operações.

São contratos intercambiáveis e que favorecem o encerramento antecipado das posições.

MERCADO SWAP

Swap consiste em um acordo entre duas partes para troca de risco de uma posição ativa (credora) ou
passiva (devedora), em data futura, conforme critérios preestabelecidos. As trocas (swaps) mais comuns são as
de taxas de juro, moedas e commodities.
No mercado de swap, você negocia a troca de rentabilidade entre dois bens (mercadorias ou ativos
financeiros), a partir da aplicação da rentabilidade de ambos a um valor em reais. Por exemplo: swap de ouro ×
Ibovespa.
Os swaps são contratos negociados no mercado de balcão, não são padronizados e os tipos mais comuns
são os swaps de taxa de juros. Por serem negociados em balcão, não existe a possibilidade de transferir posição a
outro participante, o que obriga o agente a carregá-la até o vencimento. Nos swaps, como nos contratos a termo,
não há desembolso de recursos durante sua vigência (ajustes diários). A liquidação e essencialmente financeira e
feita pela diferença entre os fluxos no vencimento.

PONTOS IMPORTANTES:
- Negociado na antiga CETIP;
- Mercado de Balcão ou Bolsa;
- Não tem compensação de perdas;
- Possui risco de crédito e mercado;
- APENAS LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA;
- HEDGER NÃO SOFRE RISCO DE MERCADO;
- Pode ter antecipação, apenas via acordo bilateral entre as partes.

Swap consiste em um acordo entre duas partes para troca de risco de uma posição ativa (credora) ou
passiva (devedora), em data futura, conforme critérios preestabelecidos. As trocas (swaps) mais comuns são as
de taxas de juro, moedas e commodities.
No mercado de swap, você negocia a troca de rentabilidade entre dois bens (mercadorias ou ativos financeiros), a
partir da aplicação da rentabilidade de ambos a um valor em reais. Por exemplo: swap de dólar × Ibovespa.

Se, no vencimento do contrato, a valorização do dólar for inferior a variação do Ibovespa negociada entre
as partes, recebera a diferença a parte que comprou Ibovespa e vendeu dólar. Nesse exemplo, será a instituição A.
Se a rentabilidade do dólar for superior a variação do Ibovespa, recebera a diferença a parte que comprou dólar e
vendeu Ibovespa. No caso, a instituição B.
Considere o exemplo de um swap muito comum no mercado brasileiro: dólar × taxa pre. Sua forma de cotação e a
diferença entre a taxa de juro doméstica e a variação cambial – o cupom cambial. O valor dos indexadores incide
sobre o valor de referência comum acordado entre as partes.

Importante
• Contraparte: participante que negocia o swap.
• Variável: preço ou taxa que será apurada ao longo de um período para valorizar o parâmetro.
• Valor de referência: valor inicial sobre o qual incidira a valorização do parâmetro. Pode ser chamado de principal
ou notional.
• Parâmetros: fórmulas para cálculo dos fluxos; formam o conjunto de informações responsáveis pela valorização
do contrato.
• Prazo: período de duração do contrato de swap.

Desse mercado participam, principalmente, as instituições financeiras, as quais, de acordo com a legislação
brasileira, devem estar sempre em uma das pontas do swap; e seus respectivos clientes, que podem ser outras
instituições financeiras, pessoas físicas ou empresas na o financeiras, que utilizam esse instrumento para gerenciar
os riscos embutidos em suas posições, reduzir o custo de captação de fundos, especular sobre os movimentos do
mercado ou proteger-se da oscilação das variáveis sobre outro contrato de swap.

Existem ainda dois outros agentes: o swap broker e o swap dealer. O swap broker identifica e localiza as duas partes
que firmam o compromisso no swap. O swap dealer e o agente que se posiciona em uma das pontas de um swap
quando surge o interesse de uma instituição pelo contrato, até que ele mesmo encontre outra instituição que
queira ser a contraparte em seu lugar.

TOME NOTA:
- Se o valor de ajuste diário, for positivo, será creditado ao comprador da posição e debitado ao vendedor da
posição, a liquidação financeira será em D+1.
- Aplicadores em título de renda pós fixados devem vender contratos (taxas) para se proteger de queda na taxa
de juros ou deve comprar contratos (taxa), apostando na alta da taxa de juros.
- Um Avicultor com medo da alta do milho, se protege comprando contratos futuros de milho.
- Operações ex-pit: constituem negócios realizados fora do pit de negociação ou pregão, de uma bolsa. Porém,
atende a necessidade de hedge ou operacionais, sem interferência do mercado.
- Nas operações de Câmbio a alíquota máxima de IOF cobrada é de 25%.

Operações que envolvem troca de:


• Moedas
• Índices
• Taxas de Juros

Contratos de SWAP tem liquidação em D+1.

Empresa importadora: receita em reais e dívida em dólar. Troca a rentabilidade (swap) da variação do CDI pela
rentabilidade do câmbio (dólar) para que as dívidas não venham superar o retorno das aplicações.
Fica ativa em câmbio (compra o retorno da oscilação cambial) e passiva em CDI (vende o retorno das taxas de
juros).
Empresa exportadora: receita em dólar e dívida em reais. Troca a rentabilidade do câmbio (dólar) pela
rentabilidade da variação do CDI, para que os juros de suas dívidas não venham superar a variação do câmbio.
Passiva em câmbio e ativa em CDI (compra o retorno das taxas de juros)
MERCADO ALIQUOTA RECOLHIMENTO ISENÇÃO
MERCADO 15%(incidência de IR retido na fonte Contribuinte através de DARF e Isenção dos 0,005% na
A TERMO de 0,005% sobre a diferença positiva pago até o último dia útil do mês fonte, se a soma de
entre o preço a termo e o preço à subsequente ao da apuração. todas as operações do
vista na data da liquidação, retido mês for igual ou
pela inferior a R$1,00.
instituição intermediadora).

MERCADO 15% (incidência de IR retido na fonte Contribuinte, através de DARF. Não há.
DE OPÇÕES de 0,005% sobre o resultado positivo A apuração deverá ser feita para
da soma algébrica dos prêmios pagos cada ativo ISOLADAMENTE,
e recebidos no mesmo dia.) Day porém o DARF pode ser único.
trade=20% Apurado mensalmente e pago
até o último dia útil do
mês subsequente ao da
apuração.
MERCADO 15% (incidência de IR retido na fonte Contribuinte através de DARF e Isenção dos 0,005% na
FUTURO de 0,005% sobre a soma positiva dos pago até o último dia útil do mês fonte, se a soma de
ajustes diários, retido pela instituição subsequente ao da apuração. todas as operações do
intermediadora). mês for igual ou
Day trade= 20% inferior a R$1,00.

SWAP Regressivo com mínimo de 15% Pela PJ que fizer o pagamento Não há.
do rendimento.

Questões importantes de assuntos gerais do conteúdo.

1 - Se um país registrar forte desvalorização cambial de sua moeda, é provável que o PIB desse país
R: aumente devido aos preços mais baratos de seus produtos e consequentemente aumente as exportações moeda
mais barata aumenta a exportação que aumenta o PIB.
2 - São funções da SELIC
R: custodiar títulos públicos federais enquanto CETIP trata de títulos privados e alguns títulos públicos as operações
interbancárias são liquidadas na CETIP
3 - É uma desvantagem do índice preço/valor patrimonial
R: Os valores contábeis são afetados pelos padrões de contabilidade, os quais podem variar entre firma e países.
4 – Para o governo financiar o déficit fiscal:
R: Para financiar o déficit fiscal, os governos através do tesouro nacional vendem títulos no mercado financeiro e
também podem elevar impostos reduzir tarifas e barreiras de importação em geral é medida de contenção de
inflação interna, através do aumento de competitividade em território nacional
exemplo: o aprofundamento da abertura econômica brasileira em 1994 aumentar depósito compulsório, medida
do banco central para reduzir a liquidez na economia
5 - Venda a descoberto de 100 ações a R$35,00 com recompra a R$2000,00 e um dividendo de R$2,00 por ação,
da uma retorno de:
R: 35 x 100 = 3500 investidos na venda a recompra foi a 2000 logo 3500 menos 2000 da uma diferença de 1500
reais, porém o vendedor a descoberto deve pagar qualquer dividendo de dívida para o investidor que emprestou
(alugou) a ação. Então a conta fica em 3500 – 2000 = 1500 – 200 = 1300 de lucro líquido nessa operação;
6 – Se um debênture está sendo negociado com deságio, as taxas de juros (YTM) estão mais altas que a taxa de
cupom. Assim sendo, para debêntures com desconto taxa de cupom < current yield < YTM
7 - Quem custodia os COE’s
R: CETIP

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