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MMT Estudos Complementares

Conteúdo da 1º Parcial – GEOGRAFIA – 20/03


6° ANO

CAPÍTULO 1

 Paisagem e lugar

1. Paisagem
A paisagem se refere aos elementos que estão inseridos no espaço e que
podem ser detectados não só pela visão como também pelos demais sentidos
(como, audição e olfato), ou registrados por fotografias, pinturas, filmagens e
outras técnicas. Na paisagem estão reunidos elementos do presente e do
passado. É por meio dela que podemos observar o acúmulo de diferentes
tempos históricos.
2. Lugar
Em Geografia, “lugar” diz respeito ao sentimento de afetividade que as pessoas
desenvolvem em relação ao ambiente, que pode ser desde um cômodo da
casa até um parque ou o próprio bairro em que vivem. É possível ser também o
local onde mora algum de seus parentes ou um amigo querido, ou, até mesmo,
a região para onde você alguma vez viajou e desfrutou de momentos
agradáveis. Ou seja, para a Geografia, “lugar” apresenta significados diversos,
construídos pela experiência de cada indivíduo

 Paisagem natural e paisagem cultural

1. A paisagem natural é aquela onde o conjunto dos elementos naturais – a


vegetação, os rios, as formas do relevo, entre outros – apresenta-se
preservado, não sendo possível identificar nela interferências diretas do
ser humano. As paisagens naturais são encontradas em porções do
espaço que estão mais afastadas das grandes cidades ou de distritos
industriais, caracterizando-se como redutos de muitas espécies da fauna
e da flora.
2. paisagem cultural, ou humanizada, que se refere àquela na qual
predominam elementos como edificações, vias de circulação,
monumentos, cultivos agrícolas e áreas destinadas a pastagens. As
paisagens urbanas, ou seja, as que estão presentes nas cidades, são as
que mais bem representam uma paisagem cultural, exatamente por
concentrar grandes alterações que foram promovidas pelas sociedades
ao longo do tempo.

Capítulo 2

 Espaço natural e espaço geográfico

Espaço natural – que é tudo aquilo que existe no planeta e que não foi criado
ou modificado pela interferência direta da ação humana.
O espaço natural que é modificado pelas pessoas e passa a ser organizado
pela sociedade constitui o chamado espaço geográfico, também conhecido
como espaço antrópico (palavra utilizada para designar a ação humana), e se
refere a tudo o que a sociedade constrói e transforma ao longo do tempo.

 Espaço geográfico na atualidade

O ser humano foi modificando o meio natural para viver cada vez mais na
chamada “natureza artificializada” – uma expressão utilizada para representar a
transformação do meio natural em espaço geográfico.

Conforme avançam a ciência e os meios de comunicação, avança também o


modo como a sociedade organiza e representa o espaço geográfico e se
apropria (ou seja, toma posse) dele. Esse progresso torna-se ainda mais
evidente quando comparamos as sociedades primitivas com as sociedades
contemporâneas, ficando claro o distanciamento da relação entre o ser humano
e a natureza.

1. Sociedades primitivas
O homem inventava técnicas para retirar da natureza apenas o que
necessitava para sobreviver. Havia uma relação de proximidade com a
natureza.
2. Sociedades contemporâneas
O homem desenvolve técnicas e cria objetos para atender a necessidades
específicas, de acordo com o seu modo de vida. Há um afastamento da
natureza, uma vez que se passa a enxergá-la como algo a ser dominado.

 Espaço: acúmulo de tempos diferentes


As diversas marcas que o ser humano deixa no espaço muitas vezes se
referem a tempos distintos. Ou seja, em uma mesma porção do espaço, os
elementos que a compõem podem ser de diferentes períodos históricos. Isso
permite afirmar que, no espaço, o antigo convive com o novo, visto que os
diferentes elementos construídos ao longo do tempo são visíveis por todos que
circulam nesse espaço.
Um objeto que foi construído em um tempo histórico anterior ao que se vive
hoje, mas que ainda assim preserva as suas características originais, é o que
caracteriza o acúmulo de tempos no espaço. A essa característica dá-se o
nome de rugosidade espacial, pois ela reflete, no tempo presente, a existência
de objetos de diferentes idades.

CAPÍTULO 3

 A origem do ser humano

1. Hominídeo: refere-se às espécies de primatas que apresentam, entre


suas características principais, postura ereta, locomoção bípede no solo
e capacidade craniana superior se comparada à de outras espécies de
primatas. Atualmente, o único hominídeo existente é o ser humano.

2. Ao analisar a espécie humana, dois aspectos sempre chamaram a


atenção dos estudiosos: a habilidade de fabricar instrumentos e o
gradativo desenvolvimento de diferentes tipos de linguagem. Em todos
os ambientes em que se estabeleceu, o Homo sapiens desenvolveu
objetos, como ferramentas e outros utensílios, e deixou registros de sua
passagem por meio de esculturas e pinturas. Essas são as principais
características que diferenciam os seres humanos dos outros seres
vivos e que revelam a sua capacidade de agir com consciência no
espaço e, ao mesmo tempo, transformar a natureza ao seu redor,
gerando impactos tão intensos que são incomparáveis aos causados por
qualquer outro animal do planeta.

 As atividades de caça e coleta


Antes de desenvolver a agricultura, os seres humanos já viviam em pequenos
grupos sociais, que eram bem simples. Tratava-se de grupos de coletores e
caçadores que coletavam frutas e outros vegetais comestíveis e caçavam
animais diversos. Por essa condição, mantinham uma relação de grande
dependência com os recursos disponibilizados pela natureza.

 A sedentarização humana
Com o advento da agricultura, o ser humano passou a produzir seu próprio
alimento, deixando de depender apenas dos recursos extraídos da natureza
para sobreviver. Essa mudança na relação das pessoas com o meio natural
propiciou a sedentarização, ou seja, a fixação em uma área. Assim, o ser
humano também começou a domesticar diferentes espécies de animais, que
lhe serviam tanto para alimentação e auxílio no trabalho quanto para defesa e
companhia.

 Técnica e tecnologia

1. As técnicas são os saberes, os instrumentos e as habilidades


empregados de forma intencional em determinada atividade e servem
para atingir um resultado específico. O cultivo de um produto, por
exemplo, é uma técnica, assim como a fabricação artesanal de vasos.
Dessa maneira, toda técnica envolve uma capacidade de raciocínio
prévio para se atingir uma meta, ou seja, exige um “saber fazer”.
2. As tecnologias, por sua vez, referem-se aos estudos voltados ao
desenvolvimento e aperfeiçoamento das técnicas, as quais são
aplicadas na produção de objetos que garantam ao ser humano maior
autonomia no meio em que vive. Assim, as máquinas que auxiliam nas
atividades agrícolas, as ferramentas empregadas na construção civil e
os satélites artificiais usados para transmissão de informações são
apenas alguns exemplos de produtos frutos da tecnologia. Cada
tecnologia é o resultado de conhecimentos acumulados ao longo da
história, pois engloba instrumentos e métodos que foram sendo
sistematizados ao longo do tempo.

 Trabalho e emprego

1. Qualquer atividade realizada com determinada finalidade é


chamada de trabalho.

2. Já o emprego pode ser compreendido como uma atividade de


trabalho remunerada realizada de forma regular, a qual serve
para assegurar o sustento do indivíduo que a desempenha, a fim
de garantir as necessidades básicas dele, como moradia,
alimentação e proteção.

 Divisão social do trabalho

A divisão social do trabalho é a maneira como as diversas tarefas são


organizadas e distribuídas em sociedade. Entre elas, existe uma
conexão, que caracteriza uma interdependência, visto que os
trabalhadores não desempenham suas atividades apenas para si, mas
para a sociedade como um todo.
Com o surgimento da atividade industrial, a divisão social do trabalho se
intensificou, diversificando, ao longo do tempo, as tarefas produtivas e
administrativas e passando a exigir cada vez mais qualificação dos
trabalhadores.

- Mercado de trabalho: constituído por aqueles que procuram força de


trabalho (empregadores) e por aqueles que a oferecem (empregados).

 Empregadores, empregados e trabalhadores autônomos

Os empregadores são aqueles que detêm capital, o que lhes permite contratar
para exercer diferentes funções um ou mais empregados, os quais, por sua
vez, não precisam dispor de recursos próprios para desempenhar uma função,
mas apenas de sua capacidade de trabalho.
Já os trabalhadores autônomos são os profissionais que oferecem seus
serviços para empresas e outros indivíduos, mas que, diferentemente dos
empregados, não dependem de um empregador, pois desenvolvem suas
atividades com capital próprio.

 Desemprego

1. O desemprego tecnológico, ou estrutural, por exemplo, origina-se das


alterações tecnológicas nos sistemas de produção ou nos padrões de
consumo da sociedade; isso faz com que determinadas atividades
econômicas e profissões se tornem ultrapassadas.
2. O desemprego cíclico, ou conjuntural, é aquele relacionado diretamente
a uma crise econômica, ocasionando o encolhimento do mercado de
trabalho e a demissão em massa de trabalhadores.
3. Já o subemprego se refere às atividades que são desempenhadas sem
garantias legais e cuja remuneração, geralmente, possui níveis abaixo
do limite mínimo para garantir as necessidades básicas de um cidadão.

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