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N-2163 Soldagem e Trepanação em Equipamentos, Tubulações e Dutos em Operação
N-2163 Soldagem e Trepanação em Equipamentos, Tubulações e Dutos em Operação
C JUL / 2002
SOLDAGEM E TREPANAÇÃO EM
EQUIPAMENTOS, TUBULAÇÕES E
DUTOS EM OPERAÇÃO
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Segurança Industrial
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho -
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as
suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
SUMÁRIO
1 OBJETIVO............................................................................................................................................................... 4
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES................................................................................................................... 5
3 DEFINIÇÕES........................................................................................................................................................... 6
4.2.3 EXECUÇÃO.......................................................................................................................................9
5.2 INSPEÇÃO.............................................................................................................................................. 12
6 SOLDAGEM .......................................................................................................................................................... 14
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6.3.3 EXECUÇÃO.....................................................................................................................................21
8 TREPANAÇÃO ...................................................................................................................................................... 24
8.4.2 EXECUÇÃO.....................................................................................................................................25
ANEXO A - FIGURAS................................................................................................................................................ 29
FIGURAS
FIGURA A-1 - ESQUEMA TÍPICO DE UM EQUIPAMENTO DE TREPANAÇÃO...................................................29
FIGURA A-3 - PENETRAÇÃO DO ARCO DE SOLDA ATÉ A PERFURAÇÃO DA TUBULAÇÃO OU DUTO ........31
FIGURA A-5 - TIPOS DE SISTEMAS DE FIXAÇÃO UTILIZANDO MACACO HIDRÁULICO E CORRENTE ........32
FIGURA A-6 - ESQUEMA TÍPICO DE CHANFRO COM MATAJUNTA EMBUTIDO PARA SOLDA
LONGITUDINAL DE DUPLA CALHA ...............................................................................................33
_____________
/OBJETIVO
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1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições para a realização de trabalhos envolvendo a instalação de
conexões e reparos estruturais, execução de soldagem e trepanação em equipamentos,
tubulações de processo e dutos, terrestres ou marítimos, que estejam em operação
(alinhados com a planta, pressurizados com fluxo, com produto ou seus resíduos).
1.2 Esta Norma somente se aplica a soldagem com os processos a arco elétrico.
1.4 Esta Norma se aplica a soldagem em paredes com espessura mínima de 5 mm.
Espessuras de 3 mm a 5 mm, apesar de possíveis de serem soldadas em inúmeros casos,
devem ser cuidadosamente analisadas caso a caso devendo receber tratamento especial
pela Inspeção.
Notas: 1) A soldagem de aços ferríticos tipo Cr-Mo deve ser analisada caso a caso pela
Inspeção, pois são de soldabilidade bem mais crítica que a de aços C, C-Mn
e C-Mn microligado.
2) Outros materiais tais como alumínio e suas ligas, cobre e suas ligas, níquel e
suas ligas, plástico, ferro fundido, entre outros, podem requerer procedimentos
especiais de trepanação ou de soldagem que não fazem parte do escopo desta
Norma.
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2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para
a presente Norma.
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3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.14.
Avaliação a ser realizada pela Engenharia (Projeto) e pela Inspeção, através da metodologia
de mecânica da fratura e de análise de tensões, do efeito combinado do trinômio
descontinuidades-propriedades mecânicas-tensões atuantes (ou possíveis de atuarem), de
modo a evitar que efeitos existentes levem a falhas catastróficas em equipamentos,
tubulações e dutos em operação.
3.2 Conexão
3.3 Duto
Conduto fechado destinado ao transporte de fluido sob pressão fora das unidades
operacionais.
3.4 Equipamento
Qualquer fluido que possa causar danos à máquina de trepanação ou ao aço soldado por
reação química ou eletroquímica.
Qualquer fluido que possui ponto de fulgor inferior a 70 °C e a pressão de vapor absoluta não
excede 2,8 kg/cm2 a 37,7 °C.
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Reforço metálico, compatível com o metal base, instalado por soldagem (por exemplo,
dupla-calha, bacalhau, enchimento com solda, conector mecânico etc.) em uma área
defeituosa do equipamento, tubulação ou duto em operação, de modo a recompor sua
resistência mecânica em função das condições de projeto (ver FIGURA A-2 do ANEXO A).
3.14 Tubulação
Conduto fechado que se diferencia de duto pelo fato de movimentar ou transferir fluido sob
pressão dentro dos limites de uma planta industrial ou instalação de produção ou
armazenamento de petróleo e seus derivados.
a) Engenharia (Projeto);
b) Inspeção de Equipamentos;
c) Operação;
d) Execução;
e) Segurança Industrial, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional (SMS).
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4.1.3 Deve ser elaborado ou revisado um procedimento detalhado, por escrito, para
trepanação e soldagem, antes de se iniciar cada atividade, de forma a garantir que todas as
etapas necessárias foram cumpridas. Esses procedimentos devem conter no mínimo:
procedimento de instalação de conexão, de soldagem e de trepanação; procedimentos e
instruções de segurança, saúde, proteção contra incêndio, ação em caso de emergência e
outros cabíveis. Esses procedimentos devem ser aprovados pelos representantes listados no
item 4.1.1.
4.1.4 A execução do início e término dos serviços deve ser notificada aos usuários dos
produtos transportados assim como a comunidade próxima ou proprietários de terrenos na
área em questão ou em suas proximidades.
4.2 Atribuições
4.2.1 Inspeção
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4.2.2 Operação
4.2.3 Execução
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Nota: Estas informações devem ser obtidas com a Operação, fornecedores do material
ou a partir da Ficha de Informação de Segurança Para Produtos Químicos
(FISPQ).
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Nota: A conexão deve ser considerada como provisória, caso não atenda a padronização
requerida.
Nota: Caso não seja permitido pela norma de projeto, esta conexão deve ser
considerada como provisória.
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Nota: O espaço anular entre as luvas de reforço e sua respectiva tubulação não deve
ultrapassar 3 mm.
5.2 Inspeção
Nota: Qualquer dupla laminação detectada não deve exceder uma área superior a
500 mm2 ou 25 mm de comprimento em qualquer direção.
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Notas: 1) Para cálculo do percentual de carbono equivalente deve ser utilizada a seguinte
fórmula:
5.3 Execução
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Nota: O reforço de solda deve ser cuidadosamente removido com disco abrasivo, ou
ferramenta apropriada, a uma distância de no mínimo 50 mm além da conexão ou
dupla-calha a ser instalada e na presença do supervisor de soldagem designado.
6 SOLDAGEM
6.1.2 Na soldagem de dutos e tubulações deve ser garantida uma vazão mínima do produto
durante a execução do serviço.
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6.1.4 Em dutos enterrados no solo com proteção catódica externa por corrente impressa,
deve ser verificado o potencial de proteção eletroquímico na região onde deve ser executada
a soldagem.
Nota: Eventualmente, uma limitação da dureza máxima da ZTA a 264 HB pode ser
necessária, caso o potencial medido localmente na região a ser soldada esteja
mais negativo que -1 100 mV Cu/Cu2SO4 (potencial “off”), ou que se tenha
histórico de medições abaixo deste valor. [Prática Recomendada]
6.2.1.2 As variáveis essenciais de soldagem (onde uma mudança dessas variáveis afeta a
aprovação do procedimento de soldagem) em soldas com fluxo a serem consideradas são:
a) processo de soldagem;
b) configuração da junta;
c) composição química do material (mudanças superiores a 0,01 no CEIIW);
d) diâmetro e espessura da tubulação/conexão (devem ser agrupados);
e) diâmetro e tipo de consumível de soldagem;
f) gases de proteção e vazão;
g) características elétricas do processo;
h) direção de soldagem;
i) número de soldadores;
j) pré-aquecimento;
k) temperatura interpasse;
l) técnica de amanteigamento/ passe de revenimento;
m) tipo de produto;
n) temperatura do produto e da linha;
o) pressão e vazão do produto (devem ser agrupados);
p) posição da tubulação/conexão (qualquer mudança superior a 20 °C);
q) aporte térmico de soldagem (mudanças superiores a 10 %).
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6.2.1.6 A tensão mínima de resistência do metal de solda deve ser selecionada para as
soldas longitudinais e circunferenciais, de acordo com o grau de resistência e espessura do
metal base e da conexão.
6.2.1.7 Para a soldagem de aços inoxidáveis austeníticos e o tipo Cr-Mo, o metal de solda
selecionado deve possuir composição química compatível com a do metal base.
6.2.1.8 Para espessuras menores que 15 mm, recomenda-se que somente eletrodos
básicos com diâmetro igual ou inferior a 3,2 mm (1/8”) sejam utilizados. [Prática
Recomendada]
6.2.1.10 Para espessuras igual ou acima de 5 mm, em materiais com limite de escoamento
inferior a 450 MPa, temperatura de operação inferior a 300 °C e tensão circunferencial não
superior a 72 % do limite de escoamento mínimo especificado, não há na maioria dos casos
necessidade de redução de pressão para execução da soldagem, exceto por motivos
excepcionais como, por exemplo, para proteção da equipe de trabalho caso haja a presença
de descontinuidades (corrosão, trincas, mossa), a ser verificado pela Inspeção.
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6.2.1.14 Deve ser evitada a soldagem por cima de regiões com mossa, cavas, trechos
enrugados, sulcos e reforço de soldas preexistentes.
6.2.1.15 A soldagem sobre soldas ERW (“electric resistance welding”) deve ser analisada
caso a caso pela Inspeção.
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Para soldagem em aços C (PN1) e C-Mn/C-Mn microligados (PN3) devem ser observados os
seguintes requisitos:
Notas: 1) Nos casos em que haja risco de trinca a frio, pode ser necessária a utilização de
pré-aquecimento, aportes térmicos mais elevados ou mesmo a adoção da
técnica de amanteigamento e passe de revenimento. [Prática Recomendada]
2) A viabilidade do uso do pré-aquecimento deve ser analisada caso a caso com
um teste de campo.
3) A utilização de algum tipo de pré-aquecimento deve ser, em algumas situações
específicas, item requerido pelo procedimento de soldagem (seja para aumentar
a difusão do hidrogênio durante o resfriamento ou mesmo para remover a
umidade superficial no local da soldagem).
Notas: 1) Maçarico tipo chuveiro (ar/oxigênio e propano ou acetileno) pode ser utilizado
quando requeridas temperaturas de pré-aquecimento de até 100 °C. [Prática
Recomendada]
2) Resistências elétricas também podem ser utilizadas em substituição ao GLP
para remoção da umidade superficial, somente quando a área a ser aquecida
for pequena (por exemplo: conexões para instalação de cupons de corrosão).
[Prática Recomendada]
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Nota: Caso seja realizado serviço de trepanação, a conexão instalada deve ser
considerada como instalação provisória devido à iminência de corrosão galvânica.
Em geral não devem ser soldados em operação, sendo analisado caso a caso pela
Inspeção.
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6.3.1 Inspeção
Nota: Para conexões de pequeno diâmetro (até 1 1/2”) deve ser utilizado ensaio por LP.
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6.3.2 Operação
6.3.3 Execução
a) garantir limpeza, com escova rotativa de aço compatível com o metal base, de
pelo menos 150 mm de cada lado da área a ser soldada (tanto do equipamento,
tubulação ou duto e da conexão ou reforço estrutural);
b) no momento da solda uma nova limpeza deve ser realizada em pelo menos
25 mm para cada lado do chanfro a ser soldado, incluindo parte interna e
externa;
c) após a limpeza, verificar se há alguma imperfeição da superfície do metal base
ou da conexão que impeça a execução da soldagem;
d) proteger a região a ser soldada de modo a garantir condições ambientais
adequadas para a soldagem (ausência de ventos fortes, chuva, ventania de
areia, corrente de ar úmido etc.);
e) recomenda-se que, na instalação de dupla-calha ou acessórios de grandes
dimensões, seu posicionamento e fixação seja auxiliado com correntes de aço e
macacos hidráulicos para melhor ajuste (FIGURA A-5 do ANEXO A); [Prática
Recomendada]
Nota: Deve-se evitar sempre que possível sua fixação por ponteamento.
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Nota: O amanteigamento localizado pode ser utilizado para eliminar tal problema.
[Prática Recomendada]
6.3.3.2 Soldagem
Nota: Caminhos de retorno via suporte de tubulação, peças soldadas ou estruturas não
devem ser permitidos.
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Nota: As descontinuidades não aceitas por norma de projeto (por exemplo abertura de
arco, entre outras), que não puderem ser removidas, devem ser avaliadas através
de ACE pela Inspeção.
6.3.3.4 Reparo
Deve ser previsto procedimento qualificado para reparo de descontinuidades, que venham a
ser encontradas na soldagem após etapa de inspeção não-destrutiva.
Para conexões com temperatura inferior a 90 °C, deve ser realizado teste hidrostático antes
do início do corte, sendo o procedimento detalhado a seguir:
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Nota: Caso não seja viável a execução do teste hidrostático da conexão ou derivação,
devido à temperatura do fluido no interior do equipamento ou duto, deve ser
realizado teste pneumático, seguindo as mesmas orientações de tempo de teste e
do cálculo da pressão de teste utilizada para o teste hidrostático (ver ANEXO B) ou
outro ensaio não-destrutivo.
7.1 A espessura mínima admissível de parede, onde será feito o furo, deve ser de 9 mm.
7.3 O furo para instalar válvulas de injeção deve ser feito com broca adequada, limitador de
profundidade e fluido de lubrificação. O furo deve ter profundidade de 6 mm a 7 mm.
7.4 A válvula de injeção deve ser compatível com a classe de pressão da caixa da gaxeta. A
rosca da válvula de injeção deve ser do tipo NPT.
7.5 Para efetuar o furo final deve ser utilizado, junto com a broca, um dispositivo que evite a
saída de produto, tal como o sistema da gaxeta.
8 TREPANAÇÃO
A trepanação não deve ser executada para os seguintes produtos: peróxidos, cloro e
substâncias cáusticas e ácidas, exceto para os casos em que sejam tomados cuidados
especiais para proteção da equipe e do equipamento de trepanação utilizado.
8.2.4 O material e o revestimento duro da broca ou do cortador devem ser adequados para
a efetiva penetração da parede metálica da tubulação, duto ou equipamento a ser trepanado.
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8.2.7 Devem ser seguidas todas as instruções operacionais constantes dos manuais de
operação das máquinas de trepanação.
8.4.1 Operação
8.4.2 Execução
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a) uma vez iniciada a tarefa, deve-se prosseguir sem interrupção até que a
trepanação tenha sido concluída e a válvula fechada;
b) deve-se sempre acompanhar o avanço da ferramenta através da orientação
pela marcação externa (prévia) do equipamento de trepanação, que determina
a magnitude de descida do seu eixo, para saber quando o corte está terminado;
c) devem ser atendidas as instruções do fabricante quando da recuperação da
broca e fechamento da válvula;
d) caso o recorte de chapa ou cupom se perca, não se deve fazer qualquer
tentativa para recuperá-lo com o equipamento de trepanação;
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9 CONDIÇÕES ESPECIAIS
Notas: 1) Nenhuma tentativa deve ser feita no sentido de trepanar ou soldar acima deste
nível em tanques de estocagem de petróleo sob pressão atmosférica, devido ao
risco potencial de criar uma atmosfera explosiva no espaço vapor do tanque.
2) Devem ser efetuadas medições do nível do tanque com uma trena manual, para
verificar a precisão dos medidores de nível remotos ou automáticos.
9.2.1 Em trepanação e soldagem acima ou abaixo do nível do terreno, deve haver acesso
fácil aos meios de escape do local.
9.2.2 Para assegurar que a atmosfera nas escavações e espaços confinados permaneça
segura para acesso e trabalhos a quente, devem ser realizados testes de teor de oxigênio,
vapores inflamáveis e contaminantes tóxicos no ar, sendo emitidas permissões de trabalho
contendo as exigências cabíveis e aprovando o acesso no espaço confinado e o trabalho a
quente a ser realizado no local.
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9.2.4 Devem ser consultadas as normas OSHA 29 CFR 1910 e CFR 1926 e norma
PETROBRAS N-2349 para orientação específica sobre a operação segura em espaços
confinados.
______________
/ANEXO A
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B-1 A pressão de teste hidrostático, executado antes da furação do duto, utilizado para
verificação das soldas da conexão soldada, deve ser determinada através da metodologia
proposta pela norma ASME WRC-406.
Passo 1: Determinar Mx
Mx = L / [0,5.Dot]1/2
Passo 2: Determinar Ch
Passo 3: Determinar Fe
Fe = 1,6.Ch.E.t / Do
Passo 4: Determinar Fa
Fa = Sy / FS para Fe / Sy ≥ 2,439
Fa = [0,7.Sy / FS].(Fe / Sy)0,4 para 0,552 < Fe / Sy < 2,439
Fa = Fe / Sy para Fe / Sy ≤ 0,552
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Passo 5: Determinar ∆P
∆P = 2.Fa.(t / Do)
PTH = Pop + ∆P
B-4 A pressão de teste hidrostático definida deve ser limitada, ainda, ao menor dos
seguintes valores:
a) 1,5.PClasse do duto; ou
b) FT.PMOP (máxima pressão de operação)
______________
/ANEXOS C e D
37
Nº: REV.
FOLHA:
de
ATA DE REUNIÃO
SOLDAGEM OU TREPANAÇÃO EM EQUIPAMENTO,
ASSUNTO:
TUBULAÇÃO OU DUTO EM OPERAÇÃO
LOCALIZAÇÃO:
PARTICIPANTES:
OPERAÇÃO:
EXECUÇÃO:
INSP. EQUIPAMENTOS:
SEGURANÇA INDUSTRIAL:
PROJETO:
DATA:
PREPARADO POR:
NOTA: TODOS OS ENVOLVIDOS NOS SERVIÇOS DEVEM RECEBER CÓPIA DESTA ATA.
1) A PRESENTE REUNIÃO TEVE O OBJETIVO DE DETERMINAR A NECESSIDADE DE EXECUTAR OS SEGUINTES SERVIÇOS DE SOLDAGEM OU
TREPANAÇÃO?
2) COM BASE NOS ITENS VERIFICADOS, DECIDIU-SE (NÃO) RECOMENDAR QUE OS TRABALHOS SEJAM FEITOS COM EQUIPAMENTO OU
DUTO EM OPERAÇÃO. NESTA REUNIÃO FORAM DEFINIDOS OS PROCEDIMENTOS QUE ESTÃO ANEXOS A ESTA ATA.
3) EXISTE POSSIBILIDADE DE ISOLAMENTO, PURGA, ESVAZIAMENTO OU OUTRA AÇÃO, QUE PERMITA A ELIMINAÇÃO DOS RISCOS
DECORRENTES DO CONTEÚDO DO EQUIPAMENTO OU DUTO, COM IMPACTO ECONÔMICO E AMBIENTAL ACEITÁVEL?
SIM NÃO
QUAL?
4) EMBORA EXISTA ESTA POSSIBILIDADE, RECOMENDA-SE QUE OS TRABALHOS SEJAM FEITOS EM OPERAÇÃO.
POR QUE?
5) OS TÉCNICOS ENVOLVIDOS NA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS JÁ VERIFICARAM SE EXISTE ALGUMA PENDÊNCIA E QUAIS, APRESENTADAS
NA LISTA DE VERIFICAÇÃO SUGERIDA PARA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS APRESENTADA NO ANEXO D?
SIM NÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2163 REV. C ANEXO C - FOLHA 01/03.
Nº: REV.
FOLHA:
de
ATA DE REUNIÃO
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA PARA SOLDAGEM E TREPANAÇÃO EM EQUIPAMENTOS,
TUBULAÇÕES OU DUTOS EM OPERAÇÃO
EQUIPAMENTO(S), DUTO(S) E TUBULAÇÕES EM OPERAÇÃO:
LOCALIZAÇÃO:
DESENHO(S):
TOXICIDADE:
CORROSIVIDADE:
INFLAMABILIDADE:
COMPOSIÇÃO
QUÍMICA:
ESTADO FÍSICO:
NOTA: TODOS OS ENVOLVIDOS NOS SERVIÇOS DEVEM RECEBER CÓPIA DESTE PROCEDIMENTO.
1.5 MANTER OS SUSPIROS E DRENOS DE PRODUTOS INFLAMÁVEIS OU TÓXICOS, PRÓXIMOS AOS LOCAIS FECHADOS, COM SEUS TAMPÕES
INSTALADOS E COM ETIQUETAS DE ADVERTÊNCIA AFIXADAS.
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2163 REV. C ANEXO C - FOLHA 02/03.
Nº: REV.
FOLHA:
de
ATA DE REUNIÃO
1.9 RUAS E ACESSÓRIOS A SEREM INTERDITADOS:
2.2 PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM, ELETRODOS A SEREM EMPREGADOS E AMPERAGEM DAS MÁQUINAS DE SOLDA:
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2163 REV. C ANEXO C - FOLHA 03/03.
Nº: REV.
FOLHA:
de
FOLHA:
de
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A e B
Não existe índice de revisões.
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Esta Norma foi toda alterada em relação a revisão
Toda
anterior
_____________
IR 1/1