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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

Instituto de Ciências Humanas


Departamento de Antropologia e Arqueologia
Disciplina: Arqueologia Clássica

O MUNDO DO OBELISCO NAS LÁPIDES CEMITERIAIS.

BÁRBARA MARIA BICHLER BORCK


PELOTAS-2018
BÁRBARA MARIA BICHLER BORCK

O MUNDO DO OBELISCO NAS LÁPIDES CEMITERIAIS.

Trabalho de conclusão da disciplina


Arqueologia Clássica, curso de Bacharel em
Antropologia e Arqueologia. Instituto de
Ciências Humanas da Universidade Federal de
Pelotas, Professor Dr. Pedro Luís Machado
Sanches apresentado em julho de 2018.

Pelotas-2018
Resumo:

O objeto desta pesquisa incide inicialmente em evidenciar o uso dos obeliscos


como lápides. As lápides marcam o lugar de descanso do falecido e dão aos vivos
uma pequena janela para o passado. Através de sua estrutura, estilo e palavras,
eles imortalizam os cidadãos do passado da comunidade a que pertence o
cemitério. Mas o nosso questionamento é como um símbolo pagão do Egito antigo
tornou-se um túmulo aceito nos cemitérios das Igrejas Cristãs? E desta forma surge
o interesse em perceber o poder destes monumentos escultóricos ao veicularem
construções simbólicas dos ritos cristãos.

Palavras-Chave: Obelisco. Lápides. Símbolo.


Desenvolvimento:

Pensamos nos cemitérios como lugares de morte, como representações


tangíveis da divisão entre os vivos e os mortos. Mas eles são muito mais do que um
local de descanso para os mortos. Cemitérios não são apenas o local de descanso
de ossos velhos e marcadores de mármore. Eles são um elo para o nosso passado,
um memorial para aqueles que foram antes, para aqueles que moldaram cidades e
estados e os transformaram nos lugares que amamos. Conforme Harry R. Bellomo:
Pirâmides, túmulos subterrâneos, templo funerários, catacumbas, cremações, rituais
funerários têm sido usados como uma tentativa de conservar os corpos e se
preservar a memória dos mortos, (BELLOMO. 2008. p.13). Uma gama de
comportamentos associados a sociedades do passado pode ser inferida a partir de
análises de cemitérios. O status social obtido durante a vida é refletido no tratamento
dos indivíduos na morte, ou seja, as distinções sociais feitas na vida são refletidas
naquelas feitas na morte. Neste estudo pretendemos fazer um recorte do simbolismo
utilizado para preservar esta memória, tratamos aqui do Obelisco como símbolo
tumular.

Que interpretação poderia ser dada ao nos depararmos com um obelisco


como uma lápide em um cemitério? Interpretações especulativas de alguns dos
projetos mais óbvios podem ser seguramente feitas por um observador perspicaz. A
ampulheta alada, por exemplo, nos diz que o tempo voa; a ampulheta a seu lado,
esse tempo parou para o falecido; a flor ou a árvore quebrada, essa vida foi
interrompida. Centenas de outros símbolos convidam a esse tipo de interpretação
simplista e fácil, mas e o Obelisco? Pois é curioso notar como um símbolo pagão
tornou-se um túmulo aceito pelos cristãos se consideremos, que, um dos
significados da palavra 'obelisco' literalmente significa 'vara de Baal' ou o órgão
reprodutor de Baal. Isso deveria ser especialmente chocante quando percebemos
que estes estão presentes em muitos cemitérios famosos e históricos, cemitérios
católicos, evangélicos, Maçons e tantos outros. Alias todos os pilares ou colunas
originalmente tinham um significado fálico e, portanto, eram considerados sagrados.
Pã, o deus-bode e deus da sensualidade, eram frequentemente representados por
um obelisco.

Para entender como o símbolo Obelisco foi parar no cemitério. Devemos


retomar a história das campanhas egípcias de Napoleão, as descobertas nos
túmulos dos faraós e a necessidade da nossa nova República pegar emprestado o
melhor das culturas antigas (Revival o grego, Revival o clássico, a proeminência dos
estudos clássicos, etc.) levaram a um ressurgimento do interesse pela cultura
egípcia antiga. Os obeliscos eram considerados de bom gosto, com linhas
elevadoras puras, associados à grandeza antiga, patrióticos, capazes de serem
usados em espaços relativamente pequenos e talvez o mais importantes, os
obeliscos eram menos caros do que os grandes e elaborados monumentos
esculpidos. Havia muitas razões culturais para os estilos de reavivamento do século
XIX. Desta forma não está correto atribuir somente a Maçonaria, enquanto parte da
influência cultural global, responsável pela prevalência de obeliscos. Richard Carrott
estudou o Revival Egípcio, no século XIX e o dividiu em três partes, sendo que a
terceira parte é justamente a fase denominada arqueológica que conforme o autor,
esta aconteceu com...

As intrusões de Napoleão de 1798-99 no Egito,


seguidas da presença britânica no Egito inspiraram
o Período Revivalista do Egito. Como os outros
reavivamentos clássicos nos Estados Unidos, o
Revival egípcio era uma moda temporária - uma
moda passageira. Durou o tempo suficiente para
ser substituído pelo período vitoriano. Infelizmente,
os monumentos de estilo do Período Revivalista
Egípcio encorajaram algumas pessoas mal
informadas a afirmar que os marcadores de estilo
egípcio eram usados por pagãos satânicos,
malignos, anticristãos e/ou adoradores de Osíris.
Muitos desses povos (anti-maçons) se opuseram à
Maçonaria e usaram as acusações de anticristãos
contra os maçons. Além disso, o uso de elementos
egípcios em monumentos não prova que o enterro
tenha sido de um maçom. A Praça Maçônica e a
Bússola em um marcador mais grave seriam uma
prova muito melhor da participação maçônica.
(CARROTT. 1978).

O coração e a alma da fraternidade interna e invisível (Maçonaria) é o


falicismo, a adoração do órgão sexual masculino ereto. O obelisco é o principal
símbolo dessa adoração, e é a razão por que vemos obeliscos por toda a parte
associados com a Maçonaria. Albert Pike disse a respeito dos obeliscos: "Daí a
importância do falo, ou de seu substituto inofensivo, o obelisco, erguido como um
emblema da ressurreição pelo túmulo da Deidade enterrada..." (PIKE, 2009, pág.
393) esta é a explicação para os obeliscos nos túmulos dos maçons, pois é "um
emblema da ressurreição da Deidade enterrada"; o maçom que faz parte da
sociedade invisível acredita que está se transformando em um deus ao longo de sua
vida, de modo que o obelisco em seu túmulo é simplesmente a manifestação visível
dessa crença.

Assim sendo, nos anos 1500, a Igreja Católica, já tinha também, um enorme
obelisco de oitenta e três pés e que foi colocado no centro da Praça de São Pedro. A
Igreja estava tentando converter os pagãos alterando o significado e aceitando as
estruturas com os seus motivos. Com o papado apoiando o uso de obeliscos, esses
tipos de monumentos começaram a ser usados no contexto cristão. Uma maneira
pela qual a Igreja ajudou a converter o símbolo foi adicionar um motivo cristão ao
topo do obelisco, na Praça de São Pedro, há o símbolo do papado e uma cruz
sagrada em cima do obelisco. (RYAN, 1992, p. 21).

Um obelisco é feito de quatro lados retangulares que se inclinam um para o


outro em um pequeno ângulo e cobertos por uma pirâmide. A forma originou-se no
Egito há milhares de anos e foi frequentemente usada como um meio de adorar os
deuses do sol. O Obelisco é certamente um dos monumentos "mais difundidos de
todas as formas de reavivamento” (CARROT. 2002) da arte do cemitério. E é
inevitável falar de obelisco no prisma histórico sem se deixar levar por seus
significados espirituais.

É uma pedra que é frequentemente monolítica (sem


emenda, ou feito de um só bloco de pedra), de uma
base quadrangular, colocado em posição vertical e
terminando com um topo pontudo. Foi colocado no
centro de grandes espaços abertos, nos templos do
deus solar RA. Surgiu, na época do período pré-
dinástico cultos, para uma grande pedra sagrada
que foi levantada no templo de Heliópolis, a “Cidade
do Sol”. Tal como acontece com as pirâmides, este
monumento tinha uma relação primitiva com o culto
solar. Como regra geral, obeliscos foram erigidos
em pares e servia para proteger o templo
magicamente. O obelisco é composto de duas
partes: o corpo e pirâmide. O corpo é um bloco
longo de uma seção tronco cônica e a pirâmide
simboliza os raios do sol. O topo é o ponto de uma
formação de pirâmide que coroa o monólito que
repousava sobre uma base. Era banhado em ouro,
um metal que os egípcios afirmam que era a “carne
dos deuses.” Os “obeliscos são oriundos das
pedreiras de granito de Assuão” (Figura 1).
(https://oslimpatrilhos.com/obelisco/).
Figura 1: Obelisco inacabado de Assuão - Fonte: https://oslimpatrilhos.com/obelisco.

Como já dito, o obelisco é uma antiga invenção egípcia. As pedreiras de


granito da região de Assuão forneceram aos antigos egípcios a matéria-prima
necessária para erguer obeliscos, templos, tumbas e estátuas colossais. Uma
curiosidade. Um desses colossos permaneceu inacabado no local, aparentemente
abandonado depois que uma fissura foi achada na pedra. Portanto, os egípcios
acreditavam que o espírito do deus do sol, Rá, habitava no obelisco, então, três
vezes ao dia, se possível, adoravam e faziam preces ao obelisco, sempre voltados
para o oriente. (Figura 2). Mas o obelisco em si, teria um significado maior, pois se
tratava explicitamente de uma representação há adoração ao sol (deus sol) como
um símbolo de Baal, mas também uma referência da masculinidade, o obelisco,
portanto seria o órgão masculino da reprodução, que passava aos olhos da nação e
dos reis como uma simbolização da vida.

No velho Egito, mastabas, pirâmides e hipogeus, com suas estatuas


funerárias, desenvolveram de maneira extraordinária a escultura dedicada aos
mortos (BELLOMO. 2008. p.39).

O maior obelisco no mundo o monumento a George Washington, na


capital norte-americana, foi criado pelos maçons em homenagem ao primeiro
presidente dos EUA. Desta forma podemos ter uma ideia de como o obelisco é
importante para os maçons, normalmente nos cemitérios onde haja maçons
enterrados, (Figura 3) pode-se observar que os túmulos que exibem obeliscos como
lápide.
Figura 2: Templo de Amon em Karnake. Fonte: https://oslimpatrilhos.com/obelisco.

Figura 3: Túmulos Maçons. Fonte: https://oslimpatrilhos.com/obelisco.

Portanto, o obelisco egípcio era originalmente um monumento aos deuses do


sol. Mas a combinação com a simbologia mortuária remonta para tempos bem antes,
pois por volta de 2400 a.C. “reis estavam construindo templos do sol em associação
com seus complexos mortuários” (RYAN, 1992, p. 3). Esta é a primeira vez na
história que obeliscos foram associados a cemitérios. Isso ocorre porque o deus do
sol nascente era um “guia para o submundo” (RYAN p. 3) e obeliscos foram
colocados na entrada de templos (Figura 4) voltados para o leste no sol nascente
(RYAN, 1992, p. 3).

Figura 4: Templo de Luxor- Deus Amom (1400 AC) Fonte:


http://www.wikiwand.com/pt/Templo_de_Luxor.

No final do século XIX, o Obelisco começou a ganhar popularidade nas


Américas, principalmente nos Estados Unidos da América, onde está localizado o
obelisco mais famoso da América. O monumento a George Washington, neste
momento, obeliscos começaram a simbolizar a paternidade, força e poder devido as
suas origens antigas na cultura egípcia. Portanto, se a forma do obelisco
simbolizava a masculinidade de um imperador, e, na cultura cristã, Deus é referido
como o Pai Onipotente, assim sendo, também se tornou apropriado para a Igreja
Católica, escolher o obelisco para incorporar em sua cultura, considerando que tem
uma história de representar a paternidade e poder. E a sua finalidade evoluiu para
uma sepultura do século XIX na América, e a forma física do obelisco passou a
representar fundações e paternidade em todo o mundo, com uma variedade de
instituições adotando um obelisco monólito. A arte funerária moderna foi então um
dos mais fortes meios de popularização da egyptomania, associando-a aos
conceitos de local sublime, detentor de uma aura de “sabedoria e mistério”, assim
como à ideia de eternidade.

Os cristãos acreditavam na ressurreição da alma e na ideia da vida após a


morte conforme a civilização egípcia, mas adequar o seu estilo à arte funerária
implicava questionar o não uso de símbolos cristãos, tão harmônicos nos jazigos-
capelas neogóticos. Neste período surgiram muitas criticas, mas os arquitetos da
Egyptomania justificavam o seu uso, alegando que além da simplicidade de sua
forma, o obelisco trazia um longo tempo na historia ocidental de símbolo agregado à
morte.

Desde então, pelo mundo afora encontramos cemitérios com pelo menos uma
lápide em forma de obelisco, ou um obelisco representando um monumento tumular.
Na Universidade da Carolina do Norte, no campus de Chapel Hill, há um grande
obelisco que marca os túmulos do primeiro presidente da Universidade, Joseph
Caldwell e sua esposa. (Figura 5). Este obelisco exibe a tradição egípcia de colocar
De que lugar essa
o obelisco em direção ao sol nascente. O costume de direcionar a leste o informação foi
retirada?

monumento funerário é predominante em inúmeras culturas. Por exemplo, no


cristianismo, se possível os mortos são orientados para o sol nascente, de modo
que, quando ressuscitarem na segunda vinda de Cristo, possam enfrentar o novo
dia.

Figura 5: Monumento a Joseph Caldwell-Photo courtesy Kamila Berge. Fonte:


https://docsouth.unc.edu/commland/monument/201/

Nestes cemitérios, a maioria dos obeliscos tem uma pessoa que foi um pai
enterrado embaixo deles. As exceções são aquelas que morreram jovens, onde, em
vez disso, os obeliscos são usados como um sinal cultural para homenagear os
filhos falecidos (RYAN, 1992, p. 12). No entanto, as crianças são uma grande
representação da paternidade, e, desta forma, é apropriado que elas também sejam
homenageadas dessa maneira. (Figura: 6)

Figura 6: Tumulo Filha do Pastor Heitmäster, localizado no cemitério de Bom Jesus, município de São
Lourenço do Sul. Arquivo: próprio.

Eram vários os benefícios econômicos em ter um obelisco como uma


lápide. Primeiro, era comumente usado como memorial no centro de um lote familiar.
Com seus múltiplos lados e, muitas vezes, base elaborada, isso emprestava mais
área de superfície, mais inscrições e mais pessoas para serem lembradas. Materiais
como pedra, mármore ou granito poderiam ser inacessíveis para uma família
construir lápides individuais (RYAN, 1992, p. 23), assim um obelisco era uma
solução para esse conflito, quando toda a família e mencionada. Por meio de
gravações, fornece a sensação de unidade que está associada às famílias. O
obelisco representa um símbolo físico de várias pessoas sendo de uma. Essa ideia
também é uma crença cristã comumente aceita.

Nos anos de 1800, quando a popularidade da arquitetura neoclássica


cresceu e com a aceitação do obelisco pela Igreja Católica, começamos a ver os
obeliscos erguidos em toda a América. Por volta do final da segunda metade do
século XIX, o gosto pela sepultura individualizada tornou-se importante referência
para as elites brasileiras urbanas, que logo se adaptariam aos novos padrões de uso
e apropriação dos espaços cemiteriais, assim como de suas lógicas de
enterramento. O esquema do urbanismo funerário seguiu de perto a orientação
europeia, repleto de estatuárias e de réplicas em miniatura inspiradas em
construções passadas.

O declínio dos obeliscos teve inicio nos anos 1900 e pode ser atribuído a
duas causas principais. No início do século XX, novas leis foram aprovadas em
vários estados que limitavam a altura e a largura de uma lápide. Isso tornou os
obeliscos um modelo menos favorável e, portanto, influenciou seu declínio de
popularidade. Outro fator econômico contribuinte pode ser derivado das duas
Guerras Mundiais na primeira metade do século XX. Durante esses tempos,
materiais e mão de obra teriam sido limitados, tornando mais difícil obter uma lápide
de obeliscos.

Considerações Finais

Este trabalho procurou fornecer uma visão geral do Obelisco como


monumento tumular e da mudança cultural que este período provocou. Um cemitério
reflete o fluxo local e histórico de atitudes sobre a comunidade, eles representam
uma fonte inesgotável de pesquisa podendo contribuir para estudos sobre a
formação étnica, crenças religiosas, arte, dentre outras possibilidades.

[...] reproduzem a geografia social das comunidades


e definem as classes sociais. [...] As sociedades
projetam nos cemitérios seus valores, crenças,
estruturas socioeconômicas e ideológicas. [...]a
analise permite conhecer múltiplos aspectos da
comunidade, constituindo-se em grandes fontes
para o conhecimento histórico(BELLOMO, 2008. p.
15).

Afinal, é uma comunidade dos mortos, criada, mantida e preservada pela


comunidade dos vivos. Tais concepções são registradas na visualidade das
construções das criptas, dos cemitérios, dos túmulos e dos rituais fúnebres que
refletem o grau de sensibilidade social e a consciência coletiva que o homem tinha e
tem diante dos seus mortos. Quais os limites, as implicações e ressonâncias que
estas imagens incorporam no imaginário coletivo? Ao prestar uma homenagem
póstuma ao seu ente querido, através de uma imagem, ou de um monumento, neste
caso especifico, o obelisco, está se considerando estas como filhas da saudade. O
conjunto simbólico destes obeliscos representando lápides, trazem não só o valor
relativo da perda, mas o conhecimento de fatos religiosos, políticos e ideológicos
que estão embutidos na construção de cada imagem e de cada monumento
funerário, e este fato é suficiente para identifica-los como objetos de memoria
histórica que contribuem para compreendermos as origens das práticas ritualísticas
de grupos sociais
Recomendo o site http://arqueologiaegipcia.com.br/ administrado por uma arqueóloga
(graduada e mestre em arqueologia pela Universidade Federal de Sergipe)

Referências:

BELLOMO, Harry R. Cemitérios do Rio Grande do Sul. Arte-Sociedade-


Ideologia. Porto Alegre. . Ed.EdiPUCRS. 2008. p.18- 59.

CARROTT, Richard. The Egyptian Revival: Its Sources, Monuments and


Meaning, University of California Press; First Edition edition (December 1978).
Disponível em: http://www.tngenweb.org/darkside/egyptian.html acesso em
31.07.2018.

PIKE, Albert. Moral e Dogma. Graus Filosóficos. Tomo IV. Tradução. Celes
Januário Garcia Junior Glauco Bonfim Rodrigues. Ed.YOD. 2009 p. 393.

RYAN, J. The Egyptian Obelisk as a Tombstone in two New England


Cemeteries. Columbia: South Carolina Institute of Archaeology and Anthropology,
the University of South Carolina Columbia. 1992

Referências da Web:

https://docsouth.unc.edu/commland/monument/201/.

https://www.fascinioegito.sh06.com/pedreira.htm.

http://www.ibiblio.org/cemetery/index.html.

https://oslimpatrilhos.com/obelisco/.

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