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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR

Henrique Batista Silva


5º Semestre
MAT:200012811/Turma: Terça-Feira

RESUMO LIVRO TEORIA DA PSICOLOGIA JURIDICA


CAPITULOS 1 E 4

SALVADOR
2023

Resumo:
Capitulo 1
Neste capitulo a autoria conecta e disserta sobre a psicologia, e primeiro ponto
define em qual casta do saber humano a matéria pertence, sendo ela filiada ao
“ser”, ou seja, características que são intrínsecas ao sujeito, objeto ou ideia a
qual representa. Enquanto o Direito é definido pela ciência do “dever-ser” a
qual a essência de algo é definido pela sua conduta.
Entretanto, ambas as ciências se cruzam possuindo pontos incomuns até o fim
das retas paralelas, desta maneira, a intersecção entre direito e psicologia
encontra-se a partir do momento em que o homem primitivo a qual possuía
como preocupação a perpetuação da espécie, finalmente enxergou que a única
maneira de alcançar o propósito estipulado seria viver em comunidade,
abandonando os seus anseios e desejos individuais, para uma convivência
social buscando o bem-estar geral. Sendo assim necessário o planejamento e
a execução de normas que regulassem o convívio em sociedade mitigando
certos comportamentos humanos que anteriormente eram validados pelo
ambiente hostil e mortífero que anteriormente os cercavam para uma versão
racional e mais civilizada da espécie.
Assim, dando continuidade à breve história da psicologia em meio a sociedade
humana, a obra traz em sua segunda parte conceitos abrangentes desta
renomada ciência, como a etimologia da palavra “Psicologia” a qual significa:
“estudo da mente” e partindo para as suas abordagens sendo elas a
abordagem psicológica visando estudar a biologia humana através da mente e
a psicodinâmica buscando explorar o inconsciente. Além disso, o capitulo
disserta sobre as fases da psicologia desde a sua antiguidade com os pais da
filosofia, Sócrates, Platão e Aristóteles, passando pelo medievo e a
modernidade destacando Descartes e sua concepção nativista do mundo
criando a separação de mente e corpo. O empirismo e a separação de mente e
corpo. Disserta-se posteriormente sobre a relativização da loucura nos séculos
anteriores até sua abordagem cientifica no século 19 levando a criação do
laboratório de psicologia na Universidade de Leipzig na Alemanha.
Assim, teóricos e estudiosos da área puderam desenvolver melhor suas teses
e teorias são eles: Tichtner e o estruturalismo dividindo o pensamento em três:
sensações físicas, sentimentos e imagens, William James e o funcionalismo
dissertava sobre os impactos que as experiências possuem sobre o cérebro e
consequentemente sobre o indivíduo e sua convivência social, Freud criando a
famosa psicanalise baseada em experiencias de pacientes histéricos que
transmitiam seus sintomas sendo assim a teoria do psicanalista explicava que
não temos controle total sobre nossa atitudes. Com Watson Skinner durante a
década de 1920 e o behaviorismo a qual acreditava que todos podiam ser oque
quisessem, tornando todos agentes do seu próprio condicionamento sendo
destaque até o inicio dos anos 60 onde o enfoque tornou-se para o
cognitivismo com o: agir o pensar o aprender etc.

Outras teorias também foram desenvolvidas como Gestalt e a psicolinguística


finalmente chegando ao conceito de psicologia jurídica A qual é o ramo do
direito em que busca elaborar normas jurídicas analisando comportamentos da
sociedade e regulando-os, destacando momentos marcantes para a área como
a escola positivista que defendia a predisposição dos indivíduos para o crime.
Sendo assim, a psiquiatria ganhou contornos de policia para tirar a “escória” da
sociedade de circulação, entretanto, foi tomando identidade própria para no fim
ser um braço forte do direito na regulação da sociedade. No Brasil foi
introduzida pela prática forense em 1814, em meados do século 20 Napoleão
Teixeira insere a psicanalise no Brasil. Até os anos 80 os psicólogos tinham
poderes limitados como sendo subordinados à psiquiatria, hoje este papel
cresce cada vez mais e alcança novos horizontes.

Capitulo 4
Este capitulo apresenta como título e matéria de abordagem, os transtornos
psíquicos e de personalidade, ambos possuem uma diferenciação, entretanto,
a sociedade tratam todos como um problema unificado, porem a psicologia
jurídica aprendeu a diferenciar tais transtornos para que houvessem um melhor
tratamento quanto a tipificação dos delitos e a aplicação de penas mais
adequadas para os agentes.
A diferenciação dos tipos de transtornos toram-se essenciais para a aplicação
da imputabilidade e inimputabilidade onde os indivíduos são considerados
incapazes de assumir as responsabilidades dos seus atos por causa de suas
faculdades mentais alteradas em decorrência de algum distúrbio. Os
transtornos psíquicos possuem uma diversidade em sua catalogação pois
estes afetam a psique humana afetando áreas como raciocínio, humor e
comportamentos, dentre estes destacamos os mais comuns de sua ocorrência.
São estes o transtorno obsessivo compulsivo (TOC), a qual indivíduos buscam
a perfeição de seus atos para evitar algum evento improvável, estresse pós-
traumático, transtornos dissociativos, sendo este caracterizado pela fuga da
realidade, psicose puerperal, depressão, drogadição, transtorno factício quando
a automutilação e a incessante insistência de achar que está doente, e
transtornos mentais comuns como demência e esquizofrenia.
Os transtornos de personalidade possuem primeiramente como definição de
personalidade sendo definida como características emocionais,
comportamentais de um indivíduo perante a sociedade. Entretanto se tal
comportamento não condizer com o bem estar social, deverá ser punido e
reintegrado a sociedade. A personalidade e algo mutável de acordo com o
individuo e suas vivencias, sendo assim os transtornos são a falta de mudança
de personalidade transformando em comportamentos rígidos que dificultam seu
convívio social. Dentre os mais diversos transtornos catalogados temos a
paranoia, personalidade dependente, esquizoide, evitação, emocional instável,
histriônica, borderline e a o transtorno antissocial famosa psicopatia. Distúrbios
que corrompem a vida em sociedade e torna o um perigo para convivência.

Referências:
PINHEIRO, Carla, Psicologia Jurídica: Coleção Direito Vivo, 4ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2017.

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