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Na mesma linha, é claro que ninguém jamais desperdiçou seu tempo com o
TSE ou com os seus 27 TREs, a não ser, ocasionalmente, quando eles aparecem
no noticiário policial por problemas na construção dos seus palácios absurdos
pelo Brasil afora — aquelas coisas de Terceiro Mundo que só a alta burocracia
nacional consegue botar de pé, na crença de que estão sendo chiques e
modernos.
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27/06/2023, 08:19 amazon.com/sendtokindle/preview?article=1687864737031
Não está mais assim. Desde que o Supremo Tribunal Federal e o resto da
justiça superior do Brasil decidiram formar uma sociedade político-comercial
para governar o Brasil em parceria com o Sistema Lula-PT, não se pode mais
abrir a boca para falar mal das “instituições”. Todo esse aparelho de custo
exorbitante — só a “justiça eleitoral” custa 10 bilhões de reais por ano, mesmo
nos anos em que não há eleição nenhuma — tornou-se, para Lula, a esquerda e
a maioria da mídia brasileira, mais sagrado do que o Santíssimo Sacramento. A
mínima crítica é automaticamente denunciada como crime de “extremo
direitismo”, “fascismo”, “bolsonarismo” e daí para baixo. As urnas eletrônicas
dos ministros do TSE, um negócio só usado pelo Butão e Bangladesh no resto
do mundo, por exemplo; trata-se de um equipamento mecânico como outro
qualquer, mas é proibido dizer que seus componentes poderiam ser
modernizados, ou de alguma forma melhorados, hoje ou em qualquer dia do
futuro. O “tribunal”, gritam todos na hora, é uma “instituição democrática”. É
obrigatório dizer que o TSE, os ministros e o seu sistema eletrônico são
perfeitos. Quem não elogiar está praticando um “ato contra a democracia”;
quer dar “um golpe” e acabar com o “estado de direito”.