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Prova II

Data

Unidade

Aula 16/05- Capítulo 20


→ A economia cafeeira se difere da classe diregente de aúcar por ela não controlar o
processo de comercialização do açúcar
→ Uma classe que se constitui tendo controle só sob uma parte do circuito de capital é uma
que vai se constituir
→ A elite cafeeira se contitui controlando todo o processo desde o início, o que faz com que
ela tenha uma consciência de si
→ Capital cafeeiro; se ocupa de uma série de funções (processo produtivo, ferrovias, portos,
financiamento
elite açucareira

não controlava todo o processo de produção e comércio do açúcar

elite cafeeria

ja se constitui controlando todo o circuito do capital

grande capital financeiro

CAPÍTULO 21
→ problemas da produção (escasses da mão de obra) e problema da circulação (criação das
estradas de ferro)
→ A primeira solução que a classe cafeeira vai da para o problema da produção:

Será se seria possível recrutar a mão de obra que estava dispersa e utilizar ela
diretamente para produzir café? - Furtado

A produção cafeeira tinha uma expansão mais rápida do que a mão de obra consegue
acompanhar

Prova II 1
Os trabalhadores vinculados à economia de subsistência poderiam resolver o
problema da escassez da mão-de-obra nas fazendas de café?

CAPÍTULO 22

O fluxo migratório de europeus para o Brasil na peimeira metade do século XIX tinha
como objetivo central resolver o problema de densidade demográfica

Segunda metade do século XIX: resolver o problema de escasses da mão-de-obra para


os fazendeiros

Contratos diretos entre os fazendeiros e os trabalhadores europeus (1850-1860)

Fluxo migratório mediado pelo Estado (1860→)

A estrutura de pagamento de salários: regime de parcerias

não tinham um slário base determinado, assumiam o risco da produção do


café junto aos fazendeiros

Regime misto

Expansão cafeeira e origens da indústria no brasil - sérgio silva

Aula 19/05- A expansão cafeeira e origens da indústria no Brasil

→ A classe cafeeira se responsabiliza por resolver o problema da produção e da circulação

→ As inovações tecnológicas implementadas no beneficiamento do grão de café e a


construção de estradas de ferro

Elite cafeeira resolvendo problemas da circulação

As inovações tecnológicas:

secadoras mecânicas

classificadoras a vapor

O objetivo é garantir a qualidade do café no transporte do interior até os portos e


depois até o consumidor final

A construção das estradas de ferro

A interiorização da produção dependia das estradas de ferro

Sociedade de Estradas de Ferro Pedro II (1859)

Prova II 2
É iniciativa do estado brasileiro e liga as regiões produtoras de café no vale
d Paraíba

São Paulo Railway Company (1867)

É inciativa do capital estrangeiro e liga a cidade de são paulo ao porto de


santos

Paulista, Sorocabana, Mogiana

Ligam a cidade de São Paulo ao interior do Estado

→ Capital cafeeiro:

Um único capital que exercia diversas funções

Não vai existir na economia brasileira um outro setor que exerce a mes função que o
capital cafeeiro

Antônio da Silva Prado

Um único empresário exercendo diversas funções

CAPÍTULO 23 - CELSO FURTADO

→ Ciclo da borracha: 1880-1930

Foi um ciclo rentável (em termos iniciais) que se deu em uma região extrema
(amazonas) e era interessante que o ciclo se expandisse

Poderia ter sido a mão de obra da subsistência a resolver a questão da escassez de


mão de obra da economia cafeeira

Se não fossse o excedente de subsistência não seria posssível a resolução do


problema

A economia cafeeira não sofreu com o aumento dos salários devido ao


excedente de mão de obra do ciclo da borracha

→ 1880-1900: monopólio da extração de látex na região amazônica

→ 1900- aumento da oferta da borracha

CAPÍTULO 24- CELSO FURTADO

→ Escravismo x Assalariamento

→ A abolição representou uma redistribuição de propriedade

É como se a propriedade da força de trabalho deixa de ser propriedade do


proprietário rural e passa a ser do trabalhador

Prova II 3
Aula 23/05- Capítulo 24
→ Critérios para avaliar a transição do escravismo para o assalariamento

Organização da produção

Utilização dos fatores

Distribuição de renda

1. Transição Formal

Substitui-se o tempo de produzir sua subsistência por um salário

O valor da renda monetária é equivalente a força de trabalho

É a transição do escravismo para o assalariamento que se dá num contexto de


escassez de terras, ou seja, sem a possibilidade de que o ex-escravizado deixe a
fazenda para se ocupar com uma produção de subsistência. É a característicada
economia açucareira.

1834: fim da lei dos pobres

1833: Lei Fabril

Formação de um mercado interno

2. Transição com distibuição de renda

Uma forma de transição em que há terra disponíveis

Os ex escravizados poderiam sair das fazendas e cultivar em outras terras


(produzir a própria subsistência);

Se os ex escravizados tivessem ido para a economia de subsistência, eles teriam


uma economia de menor rentabilidade (desfavorável);

Para manter os trabalhadores os fazendeiros paga o salário um pouco acima da


força de trabalho para que eles ficassem nas fazendas de café;

Transição com distrbuição de renda (sem organização da produção e utilização


dos fatores ) pois paga um salário maior que a força de trabalho

É uma transição que se dá num contexto de abundância de terras, ou seja, que


permitiria ao ex-escravizado deixar a fazenda e se vincular a uma economia de
subsistência. Para impedir uma modificação na organização da produção e na
utilização dos fatores os fazendeiros dp café pagam um salário acima do valor da
força de trabalho.

Prova II 4
Uma diferença um puco mais favorável para os ex-escravizados da economia
açucareira.

Açúcar→ A classe dirigente da economia açucareira se restringe ao domínio do âmbito da


população → transição formal do escravismo para asslariamento

Café→ A classe dominate cafeeira se consolida a partir do controle da produção e da


circulação → transição com distribuição de renda

Através da expansão do vale do Paraíba para o interior de São Paulo a elite cafeeira
mostra o objetivo de resolver a questão da circulação por meio da imigração de
trabalhadores europeus e da construção de estradas de ferro.

CAPÍTULO 26

→ Até então toda expansão da produção estava baseada em escravismo


Economia açucareira (escravismo)

Receitas de exportações = pauta de importações

Economia cafeeira (asslariamento)

Receitas da exportação

Núcleos

Salários

pequenos produtores/comerciantes

A variação do consumo gera uma variação na renda maior que o consumo

△y = c + i

O consumo ta gerando uma variação na renda muito maior : criação de mercado


interno

Aula 26/05- CAPÍTULO 26 E 27

Economia açucareira (escravismo)


Receitas das exportações = pauta de importações
Economia cafeeira (assalariamento)

Receitas das exportações

Prova II 5
Lucros dos fazendeiros

Salários

Trabalhadores compram dos pequenos produtores

A soma dos gastos é maior do que a massa salarial paga inicialmente

Se tem uma variação de consumo numa economia qualquer gera um efeito


multiplicador que gera uma variação maior na variação de renda

→A poupança da economia brasileira vem do investimento externo

→ Para expandir a produção necessita de dois fatores:

Terra disponível

Ter uma terra de qualidade tão boa quanto as que estão deixando

Renda da Terra para Davi Ricardo (1817) (não era um problema no brasil)

Velocidade da expansão da produção do café x Velocidade da imigração dos


trabalhadores europeus

Trabalhadores vinculados à economia de subsistência forma uma população


trabalhadora supérfula um exercito industrial de reserva

Mão-de-obra disponível

CAPÍTULO 27

→ Balança de Pagamentos
Transações em conta corrente

relação entre importações e exportações forma a balança comercial


défict na balança comercial: cai exportações e importações continuam constantes

resolução: exportação de reservas metálicas (padrão outro)


seguir as regras do padrão ouro significa que o país tenha reservas metálicas para suprir o
comércio interno e externo
o brasil opta por desvalorizar o câmbio

Transações em conta de capital


CAPÍTULO 32- AULA 13/06

→ Uma das saídas como resposta possível para o desequilíbrio das contas externas

Política de valorização doz estoques

Prova II 6
Depressão cambial

→ Esse setor tem uma elasticidade preço demanda muito baixa

Uma flutuação do preço não provoca uma flutuação no consumo

Não é via demanda que o setor vai determinar seus preços é via oferta

Uma característica importante na virada do século xix para o xx é que o brasil era
maior produtor do café no mercado mundial

Não havia pressão de salário e terra na produção do café o que permitia que o setor
se expandisse

Oferta aumentando ao longo do tempo pressiona os preços para baixo

A estratégia pra resolver a questão é retirar a oferta do café pois o Brasil ja havia
se endividado externamente de forma que a depressão cambial ja não era mais
uma opção

Por mais que o governo esteja fazendo uma política de valorização dos estoques a
produção continua a crescer

→ Houve uma mudança de defesa do setor cafeeiro


→ Se trata de destruir estoques → ampliação da atividade econômica

→ O valor do café que estava sendo destruído era menor do que a renda que estava sendo
gerada com a destruíção

y= c+i

Formação e destruição de estoques tinha a mesma qualidade / função do


investimento agregado

Eficiência marginal do capital: é o retorno esperado da utilização de determinado


bem ao longo do tempo ( é preciso ser maior que a taxa de juros)

A formação e destruição dos estoques estava regulando o preço do café

Efeito multiplicador

→ a poupança que é criada na economia da década 30 é advinda do capital externo

→ Exportações brasileiras reduzidas, não tem reserva metálicas e não tem liquidez de alguma
coisa

Não pode converter a demanda interna aquecida em importações

renda e emprego elevado

Prova II 7
A atividade econômica excedente está ficando dentro da economia dosméstica e ta
gerando um investimento de capital que incentiva a produção de bens para economia
doméstica

O setor cafeeiro continua sendo lucrativo, mas a demanda interna que se ta formando
faz com que os capitais investidos internamente se torna mais lucrativo que o do café

O que o setor interno tem que fazer para ampliar a produção?

Compras de máquinas e equipamentos: capital fixo

Impecilho: não tem na economia brasileira um setor que forneça essas máquinas
e equipamentos e não se pode importar

A resolução: utilizar a o que eles ja tinham para ampliar a produção, mas ela se
mostra insuficiente

Outra resoluação: comprar / importar maquinas de segunda linha no mercado


internacional

O cenário internacional (depressão de 29) faz com que varias industrias


internacionais comecem a vender seus equipamentos

Não é uma solução definitiva

A última resposta vai ser que a partir da década de 30, com auxílio do governo
federal começa a nvestir em um setor para suprir a necessidade de máquinas e
quipmanetos no setor de consumo

Ter indústria é diferente de industrialização

Industrialização acontece quando a necessidade de expansão é atendida pela


articulação entre o setor de consumo

Industrialização por substituição de importações

Quando a economia brasileira se ve diante de uma restrição externa e se


ve obrigada a incorporar algum setor de meio de produção

NÃO É MUDAR A PAUTA

O setor de meio de produção exige um mercado amplo para incorporar

DÉCADA DE 1930
ECONOMIA AÇUCAREIRA ECONOMIA CAFEEIRA (industrialização por substituição
de importação)

Prova II 8
DÉCADA DE 1930
ECONOMIA AÇUCAREIRA ECONOMIA CAFEEIRA (industrialização por substituição
de importação)

S1: c1 + v1 + m1 X S2: c2 + v2
S1: c1 + v1 + m1 X S2: c2 + v2
+ m2 a receita das
+ m2 O pagamento de salários
importações se transforma S1: c1 + v1 + m1 S2: c2 + v2 +
no setor cafeeiro ajuda a
numa pauta deexportações m2
explicar a formação do
que reproduz o S2 (economia
mercado interno
açucareira) no tempo

c- máquinas e equipamentos

v- trabalho mobilizado

m- excedente produzido de cada setor.

S1-Prod de meios de produção


S2-Prod de meios de consumo

ANOTAÇÕES LUANNA
Capítulo 28 - A defesa do nível de emprego e a concentração da renda.
● Em uma variação negativa de preço no café no mercado internacional, conseguem totalizar
seus prejuízos em quem realiza as importações.
● Uma variação positiva no preço no café se transforma em ganhos
Capítulo 29 - A descentralização republicana e a formação de novos grupos de pressão.
➔ O pagamento excessivo de juros na dívida externa está significando para o governo
brasileiro um aumento das despesas que causam um déficit orçamentário cada vez maior.
➔ Esse déficit será resolvido com emissão de moedas. Para manter o câmbio desvalorizado, o
governo brasileiro amplia seu endividamento externo e isso significa um aumento das
despesas com os juros da dívida. Diante da impossibilidade de aumentar as receitas, o
governo brasileiro passa a emitir moeda. Tendo como resultado um processo inflacionário

1880 - 1889: o déficit no balanço de pagamentos é mitigado através do cumprimento das


regras do padrão-ouro, ou seja, através da exportação de reservas metálicas. Isso tem como
consequência uma escassez de moeda para a economia doméstica é um processo recessivo
interno contínuo.

1889 - 1891: Rui Barbosa, ministro da Fazenda de Deodoro da Fonseca e representante de


uma corrente econômica chamada “papelismo”. A emissão de moeda poderia reverter o
processo recessivo adotado pela política imperial.

1898 - 1902: Joaquim Murtinho, ministro da Fazenda de Campos Sales. É a expressão do


esgotamento da política da emissão de moedas, houve um certo limite para continuar fazendo
esse tipo de política. O câmbio depreciado era mantido com empréstimos externos e em 1898

Prova II 9
é vista uma crise econômica chamada “Funding Loan” em que o pagamento da dívida externa
estava tomando proporções extensas e agravantes. Joaquim Murtinho está vinculado ao
método do "metalismo". Irá voltar a exportar o ouro para encontrar um equilíbrio na balança.

ANOTAÇÕES KAMILLE

➔ Formação dos estoques de café: Resposta a um desequilíbrio nas contas externas e uma
resposta específica pelo fato de que o preço do café continua sendo um problema estando
muito baixo.
➔ Elasticidade preço/renda do café é baixa: a queda do preço ou o aumento da renda não gera
uma demanda muito maior do que se tinha anteriormente.
➔ Tendo a demanda pouca influência
➔ A oferta de café era vinda do Brasil e controlada por ele
➔ Havendo abundância de mão de obra e terra fértil, é sempre lucrativo expandir sua
produção
➔ A oferta determina o preço, assim gera se uma pressão para diminuição do preço do café
➔ Governo: Política de valorização/formação de estoques- Comprar o excedente do café,
retirando uma parte dessa do mercado, controlando artificialmente a oferta e valorizando o
preço do produto, substituindo a depreciação cambial.
Capítulo 30- Furtado
➔ Convênio Taubaté (1906): reunião de governadores para realizar a política de formação de
estoques.
➔ Medidas/ linhas estabelecidas pelo Convênio:

1. O governo federal deve responsabilizar se pela compra dos estoques excedentes de café
para equilibrar a oferta e demanda;

2. A formação de estoques seria formada com capital estrangeiro (única forma de poupança
nesse momento da economia brasileira); A formação de estoques cumpre um papel de

Prova II 10
investimento na economia, pois ao garantir o preço do café no mercado internacional,
garante que o setor continue lucrativo, atraindo capital, empregando um grande número
de pessoas e formando renda.

3. Constituição de um imposto sobre a exportação do café para pagar o juros da dívida


externa.

4. No longo prazo era preciso desestimular os investimentos


➔ 1906-1929:Quando tira oferta garante o preço, atrai capital e produz mais café, esse
fato é uma contradição com a política de estoques (destruição de capital estimula o setor-
contraditório). Chegando às portas de um limite em 1929.
Capítulo 31
➔ Com as consequências da crise de 1929, a política de formação de estoques deixou de
ser uma simples política de um setor particular, se transformando em ferramenta de uma
política econômica, de manutenção do nível de renda e atividade econômica brasileira a
partir de 1930. (Inovador pois não se tinha uma teoria que fundamentou tais ações
naquele momento- keynesiano antes de keynes)
➔ Achavam que esses estoques iam ser utilizados ( quebra de safra ou recuperação do
preço), mas com o passar do tempo, mais especificamente após 1929 ficou claro que tais
estoques não voltam para o mercado em momento algum, passando a ser não uma
política de estoque mas também destruição desse café.
➔ Uma das consequências da crise de 29 foi a redução da liquidez internacional, ou seja,
os capitais estrangeiros somem, não estando disponíveis para financiar a formação de
estoques, precisando ser feita a partir de 30 por crédito/emissão de moeda doméstica.
➔ Ferramenta de política anticíclica, de manutenção do nível de atividade econômica.

Setor exportador- Setor influenciado


Setor de
Unidades pelo Setor Renda total
subsistência
monetárias exportador

A- normal 20 40 40 100

B- hipótese 10 20 40 70

C- hipótese 12 24 40 76

D- hipótese 7,5 15 40 62,5

➔ Setor influenciado pelo Setor exportador- efeitos da formação de renda dentro da


economia brasileira
➔ B- hipótese : queda no preço do café em 50% e o governo não atua para estimular o
aumento de produção, ou seja, ele se mantém.
➔ C- hipótese : queda no preço do café em 50% e o governo atua estimulando a um aumento
de 20% da produção

Prova II 11
➔ D- hipótese : deixar o mercado resolver- produtores têm que reduzir a sua promoção pela
metade, assim a queda no preço no mercado internacional seria de 25% (valorsua metade-
25% dessa metade). Pior cenário para formação de renda.
➔ O governo brasileiro se caracterizou em C.
➔ Por que Getúlio foi Keynesiano antes de Keynes? Pág 272-273 Política anticíclica
significativa, mesmo que de forma inconsciente (por tentativa e erro).
➔ Pedro Fonseca (UFRGS): não inconsciente, pois toda essa política anticíclica estava
articulada com reformas institucionais- desenvolvimentismo.
◆ Centralidade dos impostos
◆ Formação de uma legislação trabalhista
◆ Processo de industrialização
➔ PT- São governos desenvolvimentistas? Teve política anticíclica em resposta à crise de
2008 e o mais perto da reforma que chegamos perto foi o que o Lula fez com relação ao PAC
em Lula 2° mandato (quase permanente), e as cotas no governo Dilma. Tem se dificuldade
em identificar um desenvolvimentismo pois não há um processo de industrialização por trás
(passamos um processo de desindustrialização).

Prova II 12

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