Você está na página 1de 49

Caderno de Recomendações

para Alvenaria Estrutural


Matérias técnicas
48 pag.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
R E V I S ÃO 2 16/11/2010

Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

Objetivos

Este Caderno tem como finalidade informar os envolvidos


no processo de projeto e execução os conceitos básicos e
condicionantes do Sistema de Alvenaria Estrutural.
Como temos uma diretriz de projetar com qualidade e
evitar qualquer possível patologia na edificação, é importante
que os cuidados mencionados neste Caderno sejam seguidos.
Em situações em que não for possível seguir as orientações aqui
descritas, a Pedreira de Freitas deverá ser informada para dar
uma solução adequada ao caso específico.

Mensagem da Pedreira de Freitas


Na Engenharia Civil nenhum conceito é definitivo. Temos
uma evolução e aprimoramento constante das técnicas, dos
materiais e das soluções construtivas.
Aceleramos essa evolução se houver a troca de
informações entre a equipe de projeto e a equipe de
execução.
O processo de melhoramento contínuo precisa desta
retroalimentação de informações. Desta forma, todo
comentário e sugestão sobre as recomendações aqui
apresentadas serão bem-vindos.
Novas edições poderão conter as recomendações de
campo.

Augusto G. Pedreira de Freitas

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 2
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 2

Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

Autores
Ana Paula C. Carvalho
Augusto G. Pedreira de Freitas
Fabiana Cristina Mamede
Manoel Bezerra
Melina Baruki e Haack
Vanessa Soldatelli

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 3
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 3

Sumário
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
1. Recomendações para Projeto de Alvenaria Estrutural 4
2. Processos de Projeto 4
3. Radier 6
4. Baldrame 14
5. Controle de Execução – Blocos 15
6. Elevação das Paredes 17
7. Argamassa de Assentamento 22
8. Argamassa de Revestimento 23
9. Graute 24
10. Retração 25
11. Cobertura 26
12. Frisos na Fachada 30
13. Projeto de Instalações e suas interferências na Alvenaria Estrutural 33
14. Controle Tecnológico 38
Anexos 42
Bibliografia 47

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 4
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 4

1. Recomendações para Projeto movimentação (através de elementos de apoios com


Caderno
redutores de atrito), além de Recomendações
do seccionamento da laje,
de Alvenaria Estrutural ALVENARIA ESTRUTURAL
formando juntas de dilatação, evitando assim fissuras no
sistema;
 Para prédios mais altos (acima de 12 pavimentos) deve-
De uma forma geral, indicamos abaixo os
se evitar projetos com uma das faces com dimensões
cuidados iniciais a serem tomados no
estreitas em relação à outra, privilegiando seções
lançamento de um projeto de Arquitetura
quadradas (relação entre lados menor que 1,5).
destinado a Alvenaria Estrutural:
 Prédios com dimensões maiores que 36m, podem
necessitar de junta de dilação física com divisão de
 Os projetos deverão prever paredes com medidas paredes (depende da localidade do empreendimento);
internas em osso - para bloco de medida modular 20:  Prever na fachada os frisos específicos do tipo de laje
a) Preferencialmente múltiplos de 20 cm + 1 (241, 261, adotado.
281, etc.)
b) Não sendo possível a opção “a”, pelo menos final 1
(241, 251, 261, etc.) 2. Processos do Projeto
c) Não sendo possíveis as opções “a” e “b”, pelo
menos final 6 (241, 246, 251, 256, etc.)
 Evitar blocos especiais e compensadores para ajuste da A elaboração de um projeto é um processo
modulação; complexo e envolve diversas interfaces. Para
 Evitar vãos de lajes maiores que 5m (nos dois sentidos); haver um bom andamento na troca de
 As paredes que não serão estruturais, visando à
informações, apresentamos abaixo as fases do
flexibilização do produto, deverão ser analisadas sob o
projeto e um fluxo genérico do processo de
ponto de vista do melhor desempenho técnico e
projeto.
econômico;
 Evitar terraços com vãos muito grandes (largura acima
2.1 Fases do Projeto
de 1,2m e comprimento acima de 3m), quando não
houver a possibilidade de apoiá-los nos 4 lados (em Durante o processo de desenvolvimento do
paredes ou vigas); projeto temos 5 fases:
 No térreo, quando houver toda a transição em
concreto armado, atentar para a altura livre mínima
Concepção do Produto (Análises e estudos
(medida do piso ao fundo da viga), pois normalmente a FASE A
qualitativos);
altura da viga fica entre 70 e 120 cm, dependendo da
distancia entre os pilares; Definição do Produto (Anteprojeto e dados
FASE B
quantitativos);
 No térreo, quando houver transição parcial,
recomendamos que a alvenaria estrutural não ultrapasse Identificação e Solução de Interfaces;
a altura de 3m. FASE C FASE C-a – Pré Executivo
FASE C-b – Executivo
 Em locais de descidas de hidráulicas, verificar as
interferências com as vigas de transição do 1º pavimento; FASE D Detalhamento;

 Quando a viga de transição for de espessura maior que FASE E Pós entrega do Projeto/ Execução da Obra;
o bloco, essa deverá ser alinhada pelo lado interno do
bloco, criando um dente de fachada (desde que a
Arquitetura permita essa requadração de fachada).
Sempre que possível minimizar o estrangulamento de
shafts e tubulações de banheiros;
 O quadro de luz dos apartamentos deve ser Recomendamos que a
previamente localizado pelo projetista de elétrica, para contratação do Projeto Estrutural
que o projetista de estrutura analise e viabilize este trecho ocorra logo na primeira fase.
como não estrutural.
 A espessura máxima da laje do tipo poderá ser 12 cm;
 A laje de cobertura deverá ser isolada termicamente;
 A laje de cobertura deverá ter liberdade de

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 5
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 5
2.2 Fluxo de Informações no Processo do Modulação de 1ª fiada do pavimento tipo
Caderno de Recomendações

Projeto com grautes básicos
ALVENARIA ESTRUTURAL
Pré-cargas 
Índices Preliminares de Consumo com
2.2.1 Fase A - Concepção do Produto:
características de materiais (fck, fbk, fak,
fpk, fgk) e estudos de contenções 
Entrada

Saída
Obs.: Para os anexos: pré formas (estrutura
Conteúdo
convencional) com índices
Assessoria conceitual ao empreendedor e

 Arquitetura: planta baixa do pavimento tipo
demais projetistas envolvidos

 Croqui do terreno com implantação


 Corte esquemático do empreendimento 2.2.3 Fase C-a - Identificação e Solução de
Formulário Premissas de Projeto (ver Anexo Interfaces – Pré Executivo:

1)

Entrada

Saída
Recomendações para Projeto de Alvenaria
 Conteúdo
Estrutural (ver capítulo 1)
 Formulário Premissas de Projeto preenchido
 Arquitetura: Projeto Pré Executivo
Estudo de modulação do pavimento tipo
(definição de medidas internas, paredes  Formas de todos os pavimentos 
estruturais e paredes de vedação) Modulação de1ª fiada de todos os
pavimentos
 Arquitetura: planta baixa do pavimento 
térreo Obs.: Base para lançamento dos projetos
de Instalações
Estudo de Transições 
 Instalações: Projeto Pré Executivo
Relatório qualitativo de viabilidade
estrutural da proposta arquitetônica (análise   Impermeabilização: detalhes que tenham

de conflitos) interferência com a estrutura


Paisagismo: detalhes que tenham
Assessoria conceitual ao empreendedor e
 
projetista de Arquitetura interferência com a estrutura

Locação de cargas 
 Fundações: Projeto Pré Executivo
2.2.2 Fase B - Definição do Produto -
Anteprojeto:  Instalações: furação

 Relatório de Compatibilização
Entrada

Saída

Conteúdo

2.2.4 Fase C-b - Identificação e Solução de


 Arquitetura: Projeto Legal Interfaces – Executivo:
Definições das tecnologias a serem
Entrada

Saída

aplicadas (verificar possíveis interferências


 Conteúdo
com a Alvenaria Estrutural) e confirmação
de equipamentos disponíveis
 Topografia Formas de todos os pavimentos (com

furação)
Geotecnia: previsão de soluções para
 Modulação de 1ª fiada de todos os
fundações e contenções 
pavimentos (com todos os grautes)
Estudo de contenções 
Modulação de 2ª fiada de todos os
Instalações: Pré dimensionamento dos 
pavimentos
shafts, áreas técnicas, espaços de
 Elevações (sem instalações) dos pavimentos
entreforro e entrepiso e volume de 
tipo e térreo
reservatórios
Pré-formas do pavimento tipo  Locação de cargas 

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 6
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 6
 Fundação: Projeto Executivo 3. Radier
Caderno de Recomendações
Forma de Fundação  ALVENARIA ESTRUTURAL
 Relatório de Compatibilização
3.1 Locação

2.2.5 Fase D - Detalhamento:


A locação do radier deve ser feita após a
conclusão da terraplanagem.
Entrada

Saída
Conteúdo O terreno deve ser muito bem
compactado, seguindo às orientações do
Plano de Execução da obra (sequência de projetista de fundações.

execução de contenções, radier, etc.)
 Arquitetura: Projeto Executivo

 Instalações: Projeto Executivo

Elevações (com instalações) dos



pavimentos tipo e térreo
Detalhamento de armações (todos
pavimentos, anexos, fundações e 
contenções)
Especificações de materiais e
recomendações para a execução da 
Alvenaria Estrutural (prancha 000)
Projeto de Escoramento (cimbramento)  Locação de equipamentos

Quantitativos finais (aço, concreto, forma e



blocos) Com o uso de aparelhos apropriados e
com a Planta de Locação em mãos, o
topógrafo crava as estacas de marcação.
2.2.6 Fase E - Execução da Obra:
Saída

Conteúdo

Visita à obra e apresentação do projeto a


equipe responsável pela execução e

explicações dos conceitos preestabelecidos
(se estiver no escopo contratado)
Assistência à obra para esclarecimentos de
dúvidas relativas ao entendimento do 
projeto
Em caso de estaqueamento com
Marcação das estacas
 excentricidade, informar (de forma gráfica)
o projetista de Estrutura
Relatório de Reforços com detalhamento
 A Planta de Locação possui os seguintes
de vigas de travamento necessários. dados:
Assessoria técnica ao empreendedor para
a execução do Manual do Usuário

Obs.: é importante divulgar o sistema
construtivo para os usuários

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 7
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 7
 Contorno dos renque de casas ou prédios (medidas em
osso), com identificação das tipologias; Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
 Eixos (os mesmos existentes nas plantas de Forma de
Radier e 1ª Fiada), facilitando a leitura das plantas e
evitando erros;
 CL (Centro de Locação) com cotas coordenadas a
partir do ponto de início de locação do terreno. O CL
coincide com as origens de locação de 1ª fiada,
arranques e marcação de instalações elétricas e Estacas de marcação cravadas
hidráulicas no radier;
 Cotas lineares de amarração dos renques, que servem
3.2 Formas - Radier de Casas
apenas para conferência com os projetos de Arquitetura;

Após a locação, fazer a marcação de


posicionamento das formas e montá-las,
conforme o projeto de Forma do Radier.

Exemplo de Planta de Locação

Projeto da Forma de Radier

O ideal é utilizar formas metálicas, apesar


de o custo inicial ser mais alto, este tipo de
forma está menos sujeita a deformações,
garantindo melhor qualidade do produto final.
Elas também podem ser reutilizadas muito mais
vezes do que as formas de madeira.

Detalhe ampliado dos principais dados


da Planta de Locação

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 8
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 8

Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

Marcação de tubulação hidráulica com cal

Colocação de formas nas áreas


previamente marcadas Após a marcação fazer a abertura de valas
manualmente para que a tubulação fique por
baixo do Radier.

Niveladores garantem o correto


posicionamento da forma Abertura das valas para tubulação hidráulica

3.2.1 Instalações
Para locar os pontos de furação no Radier IMPORTANTE:
conforme indicado no Projeto de Pontos de  Não pode existir caixa de gordura
Instalação, pode-se usar linhas como guias e, a sob a área do radier;
partir daí, marcar com uso de cal o
caminhamento das tubulações hidráulicas.  Não deve existir tubulação de
infraestrutura sob a área do radier.

Esparramar pó de pedra ou areia no fundo


das valas, formando uma base contínua para o
assentamento das tubulações.

Projeto de Pontos de Instalações

Valas com pó de pedra ou areia no fundo

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 9
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 9
Na etapa seguinte acrescentar as
tubulações hidráulicas. Para manter as Caderno de Recomendações
tubulações de PVC e/ou PEX no lugar e no ALVENARIA ESTRUTURAL
prumo, podem-se utilizar guias de ferro.

IMPORTANTE:
 A ponteira das guias não
Detalhe para instalações sob radier
poderá encostar na lona de
impermeabilização.
3.2.2 Base
Finalizada a montagem das instalações,
deve-se esparramar pó de pedra ou areia,
sobre toda a superfície, tendo como limite a
forma do radier, criando uma base lisa e
contínua e minimizando as perdas de concreto.

Posicionamento das tubulações hidráulicas

As tubulações de elétrica podem ser


colocadas ainda nessa fase ou por cima da
lona de impermeabilização, conforme será visto
mais a frente. Seguir os projetos de Instalações
Elétricas. Base feita com areia

Para a locação dos pontos de subida,


pode-se utilizar linhas como guia.

Base feita com pó de pedra

Eletrodutos posicionados
com o uso de linhas 3.2.3 Aplicação da Lona

As tubulações hidrossanitárias ou elétricas A lona é posicionada sobre a base para


que, por ventura, esteja abaixo do radier, evitar a perda de água do concreto.
deverão ficar envelopadas em camada de
areia, conforme detalhe a seguir:

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 10
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 10
A espessura e o nível do radier devem ser
conseguidos, com oCaderno
uso dedetaliscas
Recomendações
e mestras
móveis. ALVENARIA ESTRUTURAL

IMPORTANTE:
 O uso de mestras fixas para a
Aplicação da lona concretagem não é
recomendado, pois cria zonas de
descontinuidade de fibras.
3.2.4 Armação complementar
Caso exista armação complementar às
fibras, estas devem ser posicionadas com
Recomendamos utilizar um sistema de
espaçadores, respeitando o recobrimento
acabamento de Piso Zero, assim a face superior
solicitado em projeto.
do radier será o piso acabado da casa.
Os arranques para armação vertical
podem ser fixados com arames de Ø 4,2mm ou
Ø 5 mm, caso contrário, deve-se fazer uso dos
espaçadores também. A sua locação pode ser
feita com linhas guias.

3.2.5 Concretagem
A concretagem do radier deve ser feita
com concreto usinado e as fibras devem ser
adicionadas no caminhão durante a mistura.

Radier finalizado

3.2.6 Cuidados importantes


 As fibras devem ser adicionadas no caminhão
durante a mistura;
 A concretagem do Radier não deve ser
Concretagem interrompida e depois retomada;
 A cura deve ser úmida;
O lançamento do concreto usinado é o  Após a desforma, deve-se ter o cuidado de
convencional, apesar da adição de fibras. não deixar vazios entre a borda da calçada
concretada e o terreno externo, evitando assim
a entrada de água das chuvas que acaba
retirando cada vez mais a terra sob o radier,
causando infiltrações e comprometendo a
estrutura;

Lançamento e nivelamento do concreto

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 11
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 11

Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

Borda do radier protegida


Solução recomendada:
borda do radier protegida

3.3 Formas - Radier de Edifícios

3.3.1 Estudo de caso - “Radier A”


Após a locação, inicia-se a montagem da
Borda do radier com acabamento final
forma da primeira laje e viga de borda,
seguindo o projeto de Forma de Radier.

Solução não recomendada:


borda do radier desprotegida (ver detalhe a seguir)

Planta de Forma do Radier

Era premissa para este projeto, um


desnível considerável entre o nível externo e
nível interno, por isso adotou-se o uso de EPS
como material inerte.

Detalhe – erosão

Esta solução, por exigir um cuidado maior,


tem sido substituída pela solução a seguir, em
que uma viga de borda faz a proteção da
estrutura contra erosões.

Elementos do Radier

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 12
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 12
Monta-se a armação da 1ª laje e da viga
externa e concretar. Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

Uso de espaçadores e grampos

1ª laje concretada e armação da viga externa

Após o 1º dia da concretagem da 1ª laje,


posicionar as placas de EPS e a armação da 2ª
laje.
Para dimensionamento e montagem das
placas deve-se ver projeto de armação do
radier. As dimensões das placas são separadas
por cor, para facilitar o entendimento do
projeto. Detalhe do espaçador

Posicionar a armação da 2ª laje, os


arranques e os eletrodutos. Para garantir que os
eletrodutos fiquem no lugar correto, utilizar
curvas de PVC rígido.

Montagem das placas EPS e tabela de corte

Usar espaçadores para garantir a espessura


correta das nervuras e grampear os cantos das
placas para garantir que não saiam do lugar.

Armação da 2ª laje, arranques e eletrodutos

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 13
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 13

Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

Forma montada
2ª laje concretada

Terminada essa etapa, começar a


concretagem pelas nervuras, viga externa e
finalizar com a laje.

Radier finalizado

3.3.2 Cuidados Importantes


 Qualquer escavação necessária abaixo do
nível inferior do Radier (cota -0,20 do detalhe a
seguir), esta deve ficar a uma distância da viga
Inicio da concretagem
de borda de 1,5 vezes a profundidade de
escavação;

Distância mínima para escavações

 Seguir as recomendações da consultoria de


fundações;
 Não deve existir tubulação de infraestrutura
sob a área do radier.

Concretagem das nervuras  É obrigatório que o prédio possua calha, pois


a água do telhado não pode cair diretamente
sobre o radier;

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 14
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 14
 A distância mínima entre a face da viga
externa do radier e o início do talude é de 1m e Caderno de Recomendações
talude com ângulo de 30° (ver detalhe abaixo): ALVENARIA ESTRUTURAL

Distância mínima do talude

4. Baldrame

4.1 Formas – Baldrame de Edifícios


Forma de fundação – vigas baldrames

4.1.1 Estudo de caso – Baldrame “A”


Era premissa deste projeto ter um desnível
Após a locação feita e as estacas entre a parte externa e interna de 50cm e um
cravadas, procede-se a execução dos blocos chanfro na baldrame para evitar o acúmulo de
de fundação, deixando as esperas para as água, conforme figura a figura a seguir:
vigas baldrames (grampos de amarração),
conforme detalhe abaixo:

Detalhe da baldrame

Radier finalizado A estratégia adotada para facilitar a


execução do chanfro e a reutilização das
Com os blocos concretados, inicia-se a formas foi concretar as vigas baldrames em
montagem das formas das vigas baldrames, duas etapas. A primeira etapa caracterizava-se
conforme projeto de forma da fundação. por concretar as vigas até a altura do fundo da
laje de piso.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 15
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 15

Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

Primeira parte das vigas de borda concretadas Detalhe do painel de fora da viga de borda,
com o chanfro e a armação positiva e negativa,
presas a ferragem da viga

Primeira parte das vigas internas concretadas

Após a desforma dos painéis internos,


executa-se o reaterro e as instalações Erro de execução: não se deve passar os
hidrossanitárias. conduítes, quando em feixe, pelo meio da
seção comprimida do baldrame, pois
Concluída esta etapa, todas as vigas são compromete a seção de concreto
lavadas para retirar o material solto e, em e aderência do aço. Deve-se passar
seguida, coloca-se a lona sobre o aterro por baixo do baldrame
compactado para que a ferragem não fique
em contato direto com este. Faz-se a 5. Controle de Execução – Blocos
amarração das ferragens positivas e negativas e
instalações das tubulações elétricas, concluindo
com a concretagem da laje de piso. O executor deverá estabelecer um plano
A segunda etapa contemplava a de controle da qualidade, onde deve estar
concretagem do restante das vigas baldrames definido:
bem como o detalhe do chanfro e a laje de  os responsáveis pelo controle;
piso por completo.
 os responsáveis pelo tratamento das não
conformidades;
 registro e arquivamento das informações.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 16
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 16
5.1 Recebimento
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
Todos os materiais devem ser inspecionados
no recebimento e imediatamente antes do uso.
A inspeção visual deve conferir blocos
homogêneos, compactos, com os cantos vivos,
sempre livres de trincas e imperfeições que
possam prejudicar o assentamento ou afetar a
resistência e a durabilidade da construção.
Pilha de blocos protegido com lona plástica

IMPORTANTE:
Para cada lote deve haver
indicação das resistências com a
numeração do lote e o local da sua
aplicação.

É preciso comprar os insumos de fabricantes


Bloco com aparência “saudável”
que primem pelo controle da qualidade e
Os blocos devem ser descarregados em possuam blocos aprovados em conformidade
uma superfície plana e nivelada que garanta a com as normas técnicas segundo o
estabilidade da pilha. acompanhamento de um laboratório.
Além da qualidade do fornecedor, a obra
também deve fazer o controle tecnológico
conforme indicado no Capítulo 13.

5.2 Assentamento

Durante a elevação das paredes, os blocos


devem ser assentados e alinhados conforme
especificado em projeto e de forma a exigir o
mínimo de ajuste possível.

Armazenamento dos blocos no solo


Devem ser posicionados enquanto a
protegido contra contaminação argamassa ainda estiver trabalhável e plástica
e, em caso de necessidade de reacomodação,
a argamassa deve ser removida e o
A superfície pode ser o solo desde que componente assentado novamente de forma
protegido para evitar contaminação ou sobre correta.
lajes devidamente escoradas. Os blocos depois de assentados não
devem ser movidos da sua posição para não
perder a aderência com a argamassa.
Para a 1ª e 2ª fiadas, sugerimos assentar os
blocos sem o preenchimento da junta vertical
de imediato. Caso seja necessário algum ajuste,
este pode ser feito com maior facilidade.
Imediatamente após a parede locada (1ª fiada

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 17
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 17
assentada) e a 2ª fiada executada, procede-se 6. Elevação das Paredes
o preenchimento das juntas verticais. Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

6.1 Locação

Para a Locação das paredes deve-se


utilizar a planta de Modulação de 1ª Fiada,
marcar os pontos de Origem 0,0 no piso e,
seguindo as cotas acumuladas indicadas, fazer
a marcação das paredes.

Assentamento dos blocos da 1ª fiada

Cotas Acumuladas a Partir dos Eixos X e Y


na Planta de 1ª Fiada

A marcação pode ser feita com tinta, com


risco feito com barronete de ferro ou com linhas.
Assentamento dos blocos da 2ª fiada
Independente do método adotado, o
importante é que essa marcação não seja
perdida facilmente.
As paredes de alvenaria devem ser
executadas apenas com blocos inteiros e seus
complementos. Para utilizar peças cortadas ou
pré-moldadas estas devem estar previstas em
projeto.
Alvenarias recém elevadas devem ser
protegidas da chuva, evitando remoção da
argamassa das juntas e possíveis manchas
prejudiciais no caso de alvenaria aparente.
Qualquer parede que ficar com a fiada de
respaldo exposta ao tempo deve ser protegida
da chuva seja por meio de concretagem ou
proteção de topo, evitando-se que o excesso Risco no Radier
de umidade através dos vazados dos blocos
provoque problemas com eflorescências.
O escantilhão é um facilitador para manter
o alinhamento, o nível e o prumo das paredes.
Estes são posicionados após a marcação no

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 18
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 18
piso e retirados após o termino da elevação da 6.2 Distribuição dos Blocos
parede. Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
Executar o berço de argamassa, com altura
variando entre 0,8cm e 1,2cm, seguindo a
marcação da parede, feita na etapa anterior.

BERÇO DE ARGAMASSA
h = 0,8 a 1,2cm
RADIER/LAJE

Colocação dos escantilhões

Em seguida, distribuir os blocos em Berço de Argamassa para colocação de blocos


pequenos palets, conforme a quantidade
Caso necessário, para corrigir imperfeições
necessária para cada parede. Para tipo e
de nível na laje, o berço de argamassa poderá
quantidade de blocos deve-se consultar o
chegar até 2 cm.
Quantitativo de Blocos e folha de produção de
Elevação de Paredes. Seguindo a planta de Modulação de 1ª
Fiada, colocar primeiro os blocos que são
conhecidos como Blocos Estratégicos, sobre o
berço de argamassa.

Distribuição Racionalizada dos Blocos

Blocos Estratégicos para marcação

Quantitativo de Blocos por Pavimento Blocos estratégicos para marcação são


aqueles que servem como guia para o
alinhamento da 1ª fiada da parede e que
também determinam o início e o fim dela.

Projeto de Elevação de Paredes

1ª Fiada Completa

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 19
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 19
A partir destes blocos, completar a 1ª fiada
seguindo sempre a planta de modulação. Caderno de Recomendações
Nesse momento, sem aplicação de argamassa ALVENARIA ESTRUTURAL
vertical para distribuição uniforme das juntas
verticais, que podem variar entre 8 mm e 12
mm.
A melhor forma de distribuir os blocos é
começando pelo lado oposto à existência de
compensadores e/ou enchimentos, como
mostra a figura seguinte, onde as setas indicam
Blocos em baldrame
o sentido de colocação dos blocos.

Blocos em Radier/Laje

Sequência de Distribuição de Blocos Seguir os mesmos procedimentos para a 2ª


fiada, exceto às visitas.

Depois de montada a 1ª fiada, deve-se


preencher as juntas verticais com argamassa
com o auxílio de bisnaga.
Recomendamos onde houver arranques,
que os blocos já possuam a abertura de visita,
para posterior limpeza, ver mais detalhes no
Capítulo 8.

Marcação da 2ª fiada

VISITAS

Blocos com Visitas Para Limpeza


2ª Fiada Completa

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 20
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 20
Para as demais fiadas seguir a modulação 6.3 Grauteamento Vertical
existente, até chegar às aberturas de janelas, Caderno de Recomendações
onde o procedimento para distribuição de ALVENARIA ESTRUTURAL
juntas deve ser repetido. Quando chegar na 5ª ou 6ª fiada,
recomenda-se preencher com graute os furos
As paredes devem ser elevadas de forma
dos blocos indicados em planta e elevação.
contínua. Quando isso não for possível, as
Quando chegar à penúltima fiada, repete-se o
elevações que ficarão incompletas devem ser
processo para completar o preenchimento de
finalizadas em forma de escalonamento
graute.
(chamados também de “castelinhos”).
Leia mais sobre preparo e cuidados para
aplicação de graute no Capítulo 8.

Fechamento da
visita
Lançamento de graute
Paredes incompletas

6.4 Grauteamento Horizontal

IMPORTANTE:
A última fiada da parede estrutural (fiada
Durante o assentamento, é de respaldo) que recebe laje é sempre com
importante utilizar de maneira bloco canaleta, armada e preenchida com
constante a régua-prumo-nível graute.
para verificar alinhamento e prumo
da alvenaria.

IMPORTANTE:
Nunca utilize nas áreas de graute
o concreto convencional.

Como sugestão, a fiada de respaldo pode


ser grauteada à tarde e iniciar a forma pela
manhã do dia seguinte. O importante é que a
canaleta esteja grauteada pelo menos 12horas
(no mínimo) antes da montagem da forma de
Verificação de alinhamento e prumo
laje.
Os esforços de encaixe de forma e batidas
na montagem, podem provocar pequenos
deslocamentos na última fiada que são
imperceptíveis na época da construção, mas
que formam pequenas fissuras na ligação

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 21
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 21
argamassa x bloco muito suscetíveis às As telas podem ser aplicadas de duas
patologias. formas, retas ou dobradas
Cadernoem
de “L”,
Recomendações
dependendo
da interface em que será aplicada. ESTRUTURAL
ALVENARIA

Armação horizontal na fiada canaleta

Dobra e aplicação de tela

Em prédios, as paredes de vedação são


elevadas após a execução de todas as paredes
estruturais, nesse caso as telas são colocadas
posteriormente com uso de tiro finca pino e pino
com arruela.

Canaleta grauteada

6.5 Telas

Em situações de interfaces, como por


exemplo, pilar-parede, parede de vedação-
parede estrutural, recomendamos o uso de tela
soldada com malha 20x20mm ou similar em
fiadas intercaladas. A quantidade e em que
fiadas aplicar, devem ser verificadas no projeto
Pistola Finca Pino
de elevação de paredes.
Normalmente as telas são fornecidas
cortadas, em tamanhos predeterminados, com
50 cm de comprimento e a largura variável
para diferentes espessuras de paredes. O seu
tamanho exato deve ser acertado em obra,
respeitando o recobrimento mínimo de 1 cm.

Pino com arruela

Em casas as telas podem ser colocadas


durante a elevação das paredes, já que
normalmente todas as paredes são elevadas na
mesma sequência, independente de ser
estrutural ou de vedação.
Recobrimento de telas

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 22
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 22

7. Argamassa de Assentamento
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

7.1 Função

A argamassa de assentamento é o
elemento de ligação entre as unidades de
alvenaria.

IMPORTANTE:
 O traço da argamassa deverá
seguir as orientações de um
Tela em elevação para casa tecnólogo;
 A resistência da argamassa será
especificada pelo projetista de
6.6 Paredes de Vedação Estrutura – esta informação
aparece na folha 000 dos projetos
da Pedreira de Freitas;
Como apresentado no item anterior, em
prédios as paredes de vedação devem ser  O controle tecnológico é de
elevadas após a finalização das paredes responsabilidade da Construtora.
estruturais e em casas são elevadas juntamente
com as paredes estruturais.
Em ambos os casos, os blocos da última
fiada devem ser cortados na altura para que a
7.2 Juntas Longitudinais e Transversais
parede fique com 2 cm abaixo da laje, para
posterior encunhamento.
As juntas longitudinais e transversais dos
blocos deverão sempre ser preenchidas.

Aplicação da argamassa nas paredes


longitudinais e transversais

CUIDADO:
 A junta transversal pode ser ponte
Corte das Paredes para infiltrações.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 23
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 23
Nos pontos onde não houver concordância
de septos dos blocos, a argamassa transversal Caderno de Recomendações
pode ser eliminada. ALVENARIA ESTRUTURAL

Para casas é permitido o não


preenchimento com argamassa nas paredes
transversais dos blocos.

7.3 Juntas Verticais Colher de pedreiro para retirada


do excesso de argamassa

As juntas verticais devem ser sempre


preenchidas com argamassa. Em casos em que  No caso de chuvas, as paredes deverão ser
se opte por não preenchê-las, o projetista de protegidas contra a entrada de água nos furos
estrutura deve ser consultado para analisar e dos blocos.
verificar a viabilidade desta solução.  A argamassa de assentamento, após
preparada, deve ser consumida no prazo
máximo de 2h30min. Qualquer mistura não
7.4 Dimensão das Juntas utilizada neste prazo deve ser descartada.
 Durante o período de uso, a argamassa
As juntas horizontais e verticais deverão ter poderá ter a consistência ajustada mediante a
dimensão de 10 mm. A variação admissível é de adição de água no máximo duas vezes. Em
2 mm, ou seja, pode variar entre 8 mm a 12 mm. climas quentes e com ventos acentuados,
recomendamos que a perda de água seja
amenizada cobrindo o recipiente de
argamassa.
 A argamassa deve ser misturada com
misturador mecânico.

8. Argamassa de Revestimento

Preenchimento de juntas
8.1 Função

Quando há alguma irregularidade na laje, As funções da argamassa de revestimento


a compensação pode ser feita na junta de são:
assentamento inicial, a qual pode variar até
2cm.  Proteger os elementos de vedação dos
edifícios da ação direta dos agentes agressivos;
 Proporcionar isolamento térmico acústico e
7.5 Cuidados Importantes estanqueidade à água e aos gases;
 Regularizar a superfície dos elementos de
 Após o assentamento do bloco, utilizar a vedação, servindo de base regular e adequada
colher para retirar o excesso de argamassa (não ao recebimento de outros revestimentos ou
deslocar o bloco da posição depois de acabamento final.
assentado);

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 24
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 24
 O chapisco deve ser sempre aplicado nas
IMPORTANTE: Caderno
fachadas e nas superfícies deconcreto.
de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
 O traço da argamassa de  Não recomendamos o uso de revestimento
revestimento deverá seguir as interno em gesso corrido para o 1º, penúltimo e
orientações de um tecnólogo; último pavimento, devido a estes pavimentos
sofrerem maiores deformações. Na cobertura
 O controle tecnológico é de
por conseqüência da dilatação térmica e no 1º
responsabilidade da Construtora.
pavimento por esforços de maior grandeza.
Para estes pavimentos recomendamos o uso de
argamassa de revestimento.

8.2 Número de Camadas


9. Graute
O revestimento de argamassa pode ser de
camada única (massa única) ou de duas O graute é um concreto fluido composto
camadas (emboço e reboco) conforme figura de cimento, agregado miúdo, agregado
a seguir. graúdo, água e cal ou outra adição destinada
a conferir trabalhabilidade e retenção de água
de hidratação à mistura.
É usado para o preenchimento dos vazios
dos blocos e canaletas, para solidarização da
armadura a estes elementos e/ou aumento de
capacidade portante;
O graute deve ser produzido
obrigatoriamente com misturador mecânico.

Esquema para número de camadas

8.3 Espessuras de revestimento

Revestimento Espessura (mm)

Parede interna 7 ≤ e ≤ 15 mm * Misturador mecânico para o graute


Parede externa  20 ≤ e ≤ 30 mm
Tetos e ≤ 10 mm
* dados válidos também para revestimento de gesso
O graute deve ser utilizado dentro de
corrido.
1h30min contado a partir da adição da água
na mistura. Este tempo pode ser prolongado se
for adicionado um retardador de pega.
8.4 Cuidados Importantes
Atenção para o transporte do graute para
evitar que haja segregação e perda de
 Eliminar as irregularidades superficiais componentes, sendo desaconselhável o uso de
(rebarbas de concretagem e excessos de depósitos intermediários.
argamassas nas juntas) e incrustações Durante o grauteamento os vazados dos
metálicas. blocos não podem ter rebarbas de argamassa

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 25
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 25
e as dimensões mínimas recomendadas são de O adensamento deve ser feito
50mmx70mm. concomitantementeCaderno
com de
o Recomendações
lançamento do
ALVENARIA
graute. A armadura das paredes ESTRUTURAL
não deve ser
Antes de verter o graute, os furos devem
utilizada como ferramenta de compactação.
estar perfeitamente desobstruídos. Para tal
No adensamento manual deve-se empregar
recomenda-se a limpeza das rebarbas de
haste de 10 e 15 mm de diâmetro, devendo a
argamassa.
mesma ter comprimento para atingir o fundo do
furo a preencher.
Recomenda-se que os vazados sejam
grauteados no mínimo 12 horas após a
execução da alvenaria.

10. Retração

10.1 Retração do Bloco-Argamassa

Visita de inspeção A retração do bloco e da argamassa


ocorre, principalmente, por perda de água,
resultando na diminuição de volume da parede
Os pontos de visita dos vazios devem ter e conseqüentemente no aparecimento de
dimensão mínima de 7,0 cm de largura por 10 fissuras.
cm de altura e devem ser cuidadosamente
limpos.

Parede fissurada devido à retração

Observações:

Visita para inspeção intermediária  Quanto maior a resistência do bloco maior a retração;
 Os blocos fornecidos por fabricantes com vibroprensa
de pequeno porte sem controle rigoroso de fabricação
A altura máxima de lançamento do graute têm maior tendência à retração.
deverá ser de 1,60m.
Como já mencionado, recomenda-se a
10.1.1 Cuidados Importantes
concretagem a cada 5 ou 6 fiadas, sendo a
altura da primeira etapa definida pela altura  Dar preferência a fabricantes que utilizam a
das contra-vergas das janelas. Se o graute for cura a vapor dos blocos;
devidamente aditivado, garantida a coesão
 Nunca molhar os blocos de concreto antes
sem segregação, a altura de lançamento
do assentamento, estes devem ser assentados
máximo permitido é de 2,80m.
secos;

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 26
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 26
 Os blocos cerâmicos devem ser molhados
antes de serem assentados; Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
 Utilizar argamassas com baixo módulo de
deformação;
 Em regiões de grandes variações térmicas,
com períodos de estiagem, recomenda-se
adotar a prática de preenchimento posterior
das juntas verticais, obrigatoriamente com
bisnaga.

Fissuras nas paredes devido à retração das lajes


PRÁTICA DO PREECHIMENTO
POSTERIOR DAS JUNTAS VERTICAIS:
 Fazer alvenaria sem o Essa retração pode ser minimizada com a
preenchimento das juntas adoção da cura úmida e com o controle desse
verticais; processo.

 Desenvolver argamassa para a


aplicação com bisnaga;
11. Cobertura
 Prever andaime para descer
preenchendo (do último
pavimento para o térreo) as A laje de cobertura, por ficar mais exposta
juntas; às variações climáticas, tende a se movimentar
mais que o restante do edifício.
 Executar o revestimento
somente após o preenchimento
de todas as juntas.

Preenchimento de junta vertical com bisnaga

Figura ilustrando a movimentação


10.2 Retração das Lajes da laje de cobertura

A retração das lajes ocorre durante a Essa movimentação gera fissuras e outros
secagem. Se estas ficarem sujeitas à forte desconfortos visuais nas paredes.
insolação ou ação do vento podem aparecer
fissuras.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 27
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 27
11.2 Cuidados no encontro Laje da
Caderno
Cobertura com de Recomendações
Alvenaria
ALVENARIA ESTRUTURAL

Na junta de encontro da última fiada com


a laje de cobertura é colocado um material
que tem por função soltar a ligação entre esses
Fissuras nas paredes devido à dilatação térmica
dois elementos liberando a movimentação da
da laje de cobertura
laje.

11.1 Cuidados com a Laje da Cobertura

Para evitar o superaquecimento da laje de


cobertura algumas medidas são de grande
importância:
 Sombreamento da laje com telhado. Para
tanto deve-se prever espaço para circulação
do ar, com entrada de ar frio por baixo e saída
de ar quente por cima;
 Executar o telhado 5 dias após a
concretagem da laje de cobertura;
Utilização de material redutor de atrito entre
 Executar o revestimento interno (de
a laje de cobertura e a última fiada
argamassa) do último pavimento somente após
o a execução do telhado;
 Aplicação de subcobertura de alumínio;
 Uso de telhas com cores claras ou refletivas
(sugestão: pintura branca).
Para minimizar os efeitos da movimentação
são previstas em projeto juntas de dilatação
com 2 cm preenchidas com isopor (no caso das
lajes tipo "Boc" pode-se deixar este espaço
vazio).

Exemplo da utilização do material redutor


entre a laje de cobertura e a última fiada

Exemplos de materiais utilizados nas juntas


entre a parede e a laje:
 Fórmica ou manta asfáltica;
 Borracha Borindus*;
 Papel Kraft betumado;
 Manta aluminizada.
* Borindus é o nome de um fabricante

Detalhe da junta de dilatação com isopor

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 28
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 28
11.2.1 Fórmica
Caderno de Recomendações
Recomendamos a utilização desse material ALVENARIA ESTRUTURAL
como redutor de atrito apenas para lajes pré-
moldadas.
Nesta técnica são utilizadas duas lâminas
fórmicas (espessura de 0,8 a 1 mm), uma sobre
a outra, sendo que a partes rugosas devem ficar
em contato com a laje e com a alvenaria.

Detalhe do sistema com borracha

Detalhe do posicionamento das fórmicas

Podemos substituir a fórmica por lâmina de Borracha posicionada sobre a alvenaria


manta asfáltica de 5 mm de espessura (tipo antes da concretagem da laje
Tirodin APS), utilizando os lados que tem o
polietileno (menor atrito) um contra o outro, e o
lado com acabamento em areia contra o 11.2.3 Papel Kraft Betumado (200g/m²)
bloco ou laje. Para a utilização desse material como
redutor de atrito não existe restrição em relação
ao sistema construtivo das lajes.
11.2.2 Borracha Borindus
A execução desta técnica trata-se de
Para a utilização dessa borracha não existe dobrar o papel Kraft betumado sete vezes,
restrição em relação ao sistema construtivo das cortar e posicioná-lo sobre os blocos de
lajes. alvenaria. Ele deve ser cortado de forma a ter
São encontradas no mercado diferentes largura maior que a do bloco nos casos de laje
larguras para essa borracha. moldada “in loco” ou pré-moldada.

Exemplo de borracha com 14 cm de largura


e 17 mm de espessura

A borracha deve ser posicionada entre a


última fiada e a laje de cobertura.

Detalhe para posicionamento do


papel Kraft betumado

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 29
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 29
Após a concretagem das lajes o papel Após a concretagem das lajes o material
excedente é cortado. Caderno de Recomendações
excedente é cortado.
ALVENARIA ESTRUTURAL

Detalhe do “sanduíche” manda aluminizada,


Detalhe do papel Kraft betumado
isopor e manta aluminizada
após o corte e concretagem da laje

11.3 Apartamento tipo duplex


11.2.4 Manta Aluminizada
Para a utilização desse material como
redutor de atrito não existe restrição em relação Para prevenir fissuras em paredes de
ao sistema construtivo das lajes. apartamentos duplex de cobertura, também é
importante tomas os cuidados especificados no
São utilizadas duas camadas de manta
detalhe a seguir:
aluminizada (3 mm), sendo que entre elas é
colocado isopor (1 cm) ou chapa plana de PVC
(3 mm).
Para a execução, deve-se cortar a manta e
o isopor (ou PVC) e posicioná-los sobre os
blocos de alvenaria. A parte aluminizada da
manta deve ficar em contato com o isopor (ou
PVC). Eles devem ser cortados de forma a ter
largura maior que a do bloco nos casos de laje
moldada “in loco” ou pré-moldadas.

Detalhe para paredes de apartamento duplex

Além disso, deve atentar para os seguintes itens:


 A execução do piso térmico deve ser feito 3
dias após a concretagem da laje de cobertura;

Detalhe do posicionamento da  Após a execução do piso térmico, deixá-lo


manta aluminizada submerso em lâmina d’água de 3 cm por 5 dias.
 Não usar gesso nos revestimentos das paredes
internas nestes níveis (duplex inferior e superior).
Usar revestimento em argamassa.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 30
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 30
11.4 Platibandas 12.1 Frisos no Último Pavimento
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
11.4.1 Cuidados com posicionamento de Para as paredes internas, o friso é
andaimes, balancins e ganchos posicionado entre a laje de cobertura e a
Não deve-se apoiar andaimes e balancins última fiada, independentemente do sistema
na platibanda de alvenaria. Normalmente as construtivo das lajes.
platibandas não são dimensionadas para
receber os esforços que estes equipamentos
geram.
Caso seja necessário apoiar andaimes ou
balancins, esta condição deve ser prevista e
dimensionada em projeto. Recomendamos,
nestes casos, soluções como a da figura abaixo:

Detalhe de friso na cobertura para


paredes internas

Para as paredes externas os frisos são


Detalhe de fixação de andaimes posicionados de acordo com o sistema
através de ganchos na laje construtivo da laje de cobertura.

O gancho de segurança, geralmente


utilizado para eventuais manutenções, cuja Deve-se utilizar tela e aplicar
capacidade de carga máxima é de 1200 Kg, pintura elastomérica
pode ser instalado na alvenaria da platibanda na região dos frisos.
desde que tenha sido previsto em projeto. No
entanto, para redução de custos com a
armação da platibanda, recomendamos que
este também esteja localizado na laje. 12.1.1 Lajes Moldadas “in loco” ou Pré-
moldadas (com complemento)
No caso das lajes de cobertura com beiral
12. Frisos na Fachada
em concreto fazer um friso na base da fiada da
canaleta (alvenaria de respaldo).
Os frisos são detalhes construtivos feitos
para esconder as pequenas fissuras que em
certos casos são inevitáveis.
A posição desses frisos depende do sistema
construtivo adotado para as lajes, desde que
haja revestimento.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 31
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 31

Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

Detalhe dos frisos para paredes de


fachada com beiral de concreto
Detalhe dos frisos quando há platibanda

Para cobertura com beiral em madeira ou


outro material que não seja concreto, o friso 12.1.2 Laje tipo "Boc" (pré-moldada maciça)
acontecerá na base da fiada da canaleta e
abaixo do beiral. Para esse sistema construtivo, quando há
beiral, é feito somente um friso entre a laje de
cobertura e a última fiada.

Posição dos frisos no caso de laje tipo "Boc"


Detalhe dos frisos para paredes de fachada com beiral de concreto
com beiral de madeira

Quando existe beiral de madeira ou outro


Nos casos em que há platibanda fazer dois material, é feito um friso na interface do forro do
frisos: um friso entre a platibanda e a laje e um beiral e revestimento externo, conforme o
logo abaixo da alvenaria de respaldo. detalhe a seguir.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 32
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 32
Nesses casos não são exigidas as telas e pintura
elastomérica. Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

12.2.1 Lajes Moldadas “in loco” ou Pré-


moldadas (com complemento)
Para estes tipos de lajes prever dois frisos:
um friso entre a 1ª fiada do pavimento superior e
a laje e um abaixo da última fiada do
pavimento inferior.

Detalhe dos frisos para paredes de fachada


com beiral de madeira

Quando houver platibanda, prever dois


frisos: um acima e um abaixo da laje.

Detalhe dos frisos quando a laje for moldada


“in loco” ou pré-moldada

12.2.2 Laje tipo "Boc" (pré-moldada maciça)


Para o caso de laje tipo "Boc", fazer dois
frisos: um acima e um abaixo da laje.

Posição dos frisos no caso de laje


tipo "Boc" com platibanda

12.2 Frisos em Todos os Pavimentos

Além dos frisos na cobertura são previstos


frisos nas paredes externas em todos os
Detalhe dos frisos quando a laje for tipo "Boc"
pavimentos. Estes também têm a sua posição
relacionada ao sistema construtivo das lajes.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 33
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 33
Existem casos em que são utilizados 13. Projeto de Instalações e suas
detalhes como molduras de gesso e materiais Caderno de Recomendações
como mastique no lugar dos frisos, para isso a
interferências na Alvenaria
ALVENARIA ESTRUTURAL
moldura deve ser fixada apenas na parede, Estrutural
deixando um espaço entre ela e a laje ou
complementado com mastique.
13.1 Diretrizes para Projeto de Instalações

Os projetos de Instalações devem ser


lançados sobre a base do projeto de
modulação de 1ª fiada da Alvenaria Estrutural,
para que as instalações elétricas e telefônicas
coincidiam com os furos dos blocos e as
instalações hidrossanitárias estejam localizadas
em shafts, etc.

Detalhe da utilização de moldura

Recomendamos a utilização da moldura de


gesso apenas nos casos em que se tem laje tipo
"Boc". Exemplo de projeto elétrico lançado sobre
base de 1ª fiada – instalações dentro dos furos do bloco

Espaço entre moldura e laje de cobertura


denunciando a movimentação da laje

Exemplo de projeto hidrossanitário lançado sobre base


de 1ª fiada- instalações em áreas de shaft e forros

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 34
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 34
O eletroduto desce em cada ponto de
força/comando ou ponto telefônico, ou seja, os Caderno de Recomendações
eletrodutos caminham na vertical, dentro dos ALVENARIA ESTRUTURAL
furos dos blocos. Na horizontal eles caminham
nas lajes e sobre forros.

Grautes em vãos de portas

Em cantos do perímetro também é comum


ter graute. Deve-se ter cuidado no lançamento
do Projeto de SPDA. A coincidência de graute e
descida do sistema de SPDA até pode
acontecer, porém a armadura do graute não
poderá ser usada para conduzir a descarga
elétrica, devendo ser colocada uma segunda
Exemplo de encaminhamento barra para esta função.
dos pontos elétricos
A localização do CD (centro de
distribuição) também deve ser projetada em
paredes de vedação (mínimo 14 cm) ou em
Quando necessário, onde os pontos estão
trechos interrompidos da parede estrutural,
imediatamente no furo ao lado ou, no máximo,
desde que seja previamente previsto no
no 2º furo ao lado, utiliza-se um eletroduto de
cálculo.
ligação, onde passa de uma caixa elétrica a
outra pela região central superior das paredes
transversais do bloco, através de rasgos
executados nos locais indicados com o auxílio
de serras.

Exemplo de ligação horizontal entre


dois pontos elétricos

Deve-se ter um cuidado especial quando


os pontos de luz e interruptores forem Exemplo de CD em trecho interrompido
localizados ao lado das aberturas das portas, da Alvenaria Estrutural
pois a primeira prumada de vazados após a
abertura é normalmente grauteada, com isso
não permitindo posterior embutimento das Recomenda-se também ter um padrão de
caixas. altura de pontos elétricos e hidrossanitário
compatível com o bloco a ser utilizado
(concreto ou cerâmico).

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 35
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 35
decorrer do processo, não seja necessário criar
Caderno
reforços estruturais ou, de Recomendações
até mesmo, reestudar o
lançamento da Estrutura. ALVENARIA ESTRUTURAL

Segundo a NBR 10837 – Cálculo da


Alvenaria Estrutural de Blocos Vazados de
Concreto - é proibida a passagem de
tubulações que conduzam fluídos dentro das
paredes com função estrutural.
Caso seja necessário que a instalação seja
embutida, o cálculo deve prever o trecho
Exemplo de padrão de alturas necessário como alvenaria de vedação
de pontos elétricos (também chamadas paredes hidráulicas).
As instalações hidrossanitárias caminharão
Os blocos cerâmicos normalmente são preferencialmente por espaços acessíveis
fornecidos com os furos no centro e os blocos (shafts, carenagens, etc.), a fim de sempre
de concreto são cortados rentes à face inferior garantir o fácil acesso às instalações em caso
ou superior (sugerimos optar por um somente). de manutenção, sem a necessidade de
quebrar a parede.

O bloco cerâmico tem, normalmente,


Exemplo de instalação com
o furo para a caixa elétrica no centro
carenagem de fechamento

No caso de prumadas de esgoto, os shafts


abrigam as tubulações, devido ao grande
diâmetro destas. Os shafts podem ser
executados de duas formas: interrompendo-se
a parede para a passagem da tubulação ou
faceando externamente à parede estrutural. As
duas soluções acarretam em um fechamento
posterior (com função de vedação).
Os blocos de concreto são cortados junto à
face inferior (como a ilustração) ou superior
13.2 Diretrizes para a Execução das
instalações
Além disso, aconselha-se ter uma diretriz do
traçado das instalações elétricas com caminhos
otimizados. Para termos uma boa marcação dos
pontos de instalações, é importante que o
Outro ponto que, com freqüência, interfere
projeto de Locação das Instalações esteja
na estrutura é o traçado das bandejas de
compatibilizado com o de Alvenaria Estrutural,
elétrica, também chamadas eletrocalhas.
para que os pontos coincidam com os furos do
Alertamos para que seu traçado seja pensado
bloco e shafts.
logo no lançamento da Estrutura, para que no

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 36
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 36
O Projeto de Locação das Instalações não
é escopo do projetista Estrutural, exceto quando Caderno de Recomendações
tivermos radier ou lajes pré-moldadas (tipo ALVENARIA ESTRUTURAL
"Boc").

Exemplo de Elevação

É importante evitar situações como a


ilustrada a seguir, onde a instalação não foi
locada corretamente. Para consertar o erro, a
Conferência da posição das instalações
parede precisou ser cortada, prejudicando o
desempenho estrutural. Nestes casos, orienta-se
consultar o projetista de Estrutura para verificar
Caso ocorra algum ponto locado em
a necessidade do reforço.
desacordo com o projeto de Locação, deve-se
contatar o projetista de Estrutura para
orientação de correção.
Após a conferência dos pontos é marcada
a 1ª fiada. Os pontos de Instalação devem
coincidir com os furos dos blocos. Sugere-se
contratar um Projeto de Produção.

Erro de execução: locação de instalações


incompatível com furos do bloco

O instalador dever estar presente durante a


elevação da parede, para que faça as
intervenções necessárias e não seja preciso
quebrar a parede posteriormente para viabilizar
1ª fiada assentada: instalações as instalações.
compatibilizadas com a Alvenaria Estrutural
Não são autorizados cortes nas alvenarias
estruturais para a execução das instalações,
Após a marcação da 1ª fiada, o Projeto de exceto onde estiver indicado em projeto. As
Elevações é necessário para verificação e alvenarias de vedação poderão ser cortadas
execução de todas as instalações que para a passagem das instalações. Para esses
estiverem interferindo com a parede. cortes deve-se verificar as informações nos
respectivos projetos de Instalações.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 37
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 37

Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

Restrição: caminhar com o


Restrição: cruzamento entre
eletroduto na horizontal
Instalações Elétricas e Hidráulicas

Os blocos com caixas elétricas deverão ser


preparados antes da execução da parede e
assentados no local indicado nas elevações.
Os eletrodutos devem ser colocados à
medida que se levanta a parede.
A instalação elétrica será feita pela descida
(ou subida) do eletroduto pelo vazado dos
blocos.

Restrição: caminhar com o eletroduto na


diagonal em Alvenaria Estrutural

Descida do eletroduto pelo


vazado do bloco

Restrição: colocar instalação junto com graute

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 38
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 38

Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

Detalhe do bloco elétrico com o eletroduto embutido Esperas deixadas na cinta para passagem
de tubulações

Após a colocação do eletroduto, inicia-


se a fixação das caixas de tomadas e
14. Controle Tecnológico
interruptores e do CD, observado o detalhe das
posições para a caixa.
O controle tecnológico é importante para
assegurar que os parâmetros usados em projeto
sejam garantidos e conferidas na obra.
Um dos requisitos do controle de grande
importância é a resistência à compressão dos
elementos da alvenaria. Este controle deve ser
feito antes e durante a execução da obra.

14.1 Controle Tecnológico Antes do Início


da Obra

Deve ser feita a caracterização dos


Detalhe de fixação de caixa de luz
materiais da alvenaria. Esta pode ser feita:
É necessário assentar a cinta de forma que  Pelo fornecedor de materiais: desde que os
as esperas de instalações viabilizem a fiação ensaios antecedam 180 dias o início da obra.
até o ponto e a emenda com o restante do
sistema.  Por ensaios: ver tipos de elementos da
alvenaria e ensaios recomendados nas tabelas
1 e 3.

Tabela 1 - Número mínimo de corpos-de-prova


por tipo de elemento de alvenaria

Tipo de elemento Nº. de corpos-de-prova

Prisma 12
Pequena Parede 6
Parede 3

Tubulação passando pela cinta de amarração

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 39
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 39
14.2 Controle Tecnológico Durante a Obra 14.2.1 Controle padrão
Caderno de Recomendações
No controle padrão ALVENARIA
cada pavimento
ESTRUTURALde
cada edificação representa um lote para
Durante a obra deve ser verificada a
coleta de amostras. O número de amostras
resistência da alvenaria através de ensaios dos
deve estar de acordo com a tabela 3.
blocos, prismas ou paredes, grautes e
argamassas.
Geralmente os blocos são atestados pelos 14.2.2 Controle Otimizado
fabricantes. Havendo este controle, parte-se Deve ser feito em função do tipo de
para o controle dos prismas. empreendimento, o qual se divide em:
Os prismas são corpos-de-prova constituídos  Edificação isolada;
de dois blocos sobrepostos, íntegros e isentos de
defeitos preparados aleatoriamente durante a  Conjunto de edificações iguais.
execução do lote, utilizando-se os mesmos São consideradas edificações iguais
operadores, equipamentos e argamassa que aquelas que atendem às seguintes condições:
executam a alvenaria.
 Fazem parte de um único empreendimento;
 Têm o mesmo projetista estrutural;
 Têm especificadas as mesmas resistências de
projeto;
 Utilizam os mesmos materiais e procedimentos
para a execução.

14.2.3 Controle de Aceitação


Para a alvenaria ser aceita, a resistência
característica estimada dos prismas, blocos e
grautes, bem como a resistência média à
Prisma de dois blocos compressão da argamassa dos lotes colhidos no
pavimento devem ser maiores ou iguais às
resistências especificadas em projeto.
O projeto estrutural é desenvolvido tendo
Caso esta condição não seja atendida,
como referência a resistência à compressão do
devem ser feitos os ensaios com os prismas de
prisma em relação à área bruta.
contraprova.
Os prismas devem ser atestados ocos e
No caso de existência de não-
cheios aos 28 dias, porém, sempre em relação à
conformidades, devem ser adotadas as
área bruta.
seguintes ações corretivas:
A norma brasileira que regulamenta o
 revisão do projeto para determinar se a
método de ensaio do prisma é a NBR8215
estrutura, no todo ou em parte, pode ser
Prismas de Blocos Vazados de Concreto Simples
considerada aceita, considerando os valores
para Alvenaria Estrutural – Preparo e Ensaio à
obtidos nos ensaios;
Compressão.
 determinar as restrições de uso da estrutura;
Atualmente a revisão de norma permite
que haja uma diferenciação do controle  providenciar o projeto de reforço;
tecnológico em função do tipo do
 decidir pela demolição parcial ou total.
empreendimento. Está dividido em padrão e
otimizado, conforme a tabela 2.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 40
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 40
Tabela 2 - Quadro resumo de controle de prismas. Número mínino de prismas por
lote para mesmos materiais e procedimentos Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

Legenda:
Fpk – resistência do prisma

Tabela 3 – Tipos de ensaios e número de amostragem

Amostragem
Ensaios Esquema Componentes
Exemplares

Resistência 6 exemplares
Bloco
à compressão por lote

Resistência à Prisma 6 exemplares


compressão (2 blocos) por lote

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 41
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 41

Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

Resistência à 3 exemplares
Parede
compressão por lote

Resistência à 6 exemplares
Graute
compressão por lote

Resistência à 6 exemplares
Argamassa
compressão por lote

Lote para prisma, graute/argamassa: Lote para bloco: Conjunto de blocos OBS: Sugere-se que seja retirado o
(prevalecer a menor quantidade) com as mesmas características, dobro das amostras para eventuais
- uma semana de produção; produzidas pelo mesmo fabricante, sob contraprovas.
- execução de um pavimento; as mesmas condições e utilizando os
- 200 m2 de área construída; mesmos materiais. Numero máximo de
- 500 m2 de parede; 20.000 unidades.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 42
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 42

Anexos
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

Anexo 1: Premissas

1. Família de blocos:
Blocos de concreto
Blocos cerâmicos

½ bloco 14x19x14

½ bloco 14x19x19

Bloco 29 14x19x29

Bloco 34 14x19x34

Bloco 39 14x19x39

Bloco 54 14x19x54

Pastilha 14x19x4

Pastilha 14x19x9

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 43
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 43

Caderno de Recomendações
Bloco “jotinha”
ALVENARIA ESTRUTURAL

Bloco semi-canaleta

Bloco canaleta

½ bloco 14x19x14

2. Caixilhos
Padrão de medidas osso:
JANELAS (alumínio)
Medida Arquitetura + ______ cm = final ______
PORTAS INTERNAS (madeira)
Medidas Arquitetura + ______ cm = final ______
PORTA CORTA FOGO
Medida Arquitetura + ______ cm = final ______
Pingadeira pré-moldada

Vão de h=2,20 m na alvenaria para as portas Outros h= _______m

Palitos para acerto da modulação vertical dos vãos das portas de madeira.
Porta com bandeira.
Dimensão em osso (na alvenaria) para os vãos horizontais das portas internas: __________
Dimensão em osso (na alvenaria) para os vãos horizontais das portas externas: __________
Verga pré-moldada
Abertura para ar condicionado de janela
Especificar medida do vão osso: __________ Dreno
Ar condicionado tipo split (descrever interferências instalações X alvenaria)

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 44
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 44
3. Instalações
Caderno de Recomendações
Instalações externas à alvenaria Uso de carenagem ALVENARIA ESTRUTURAL

Instalações embutidas
Vaso sanitário
Filtro de cozinha
Especificar: ___________________________________________________________________

Instalações passam sob os baldrames da fundação

4. Revestimentos
Piso acabado = nível osso + _____ cm
Revestimento parede externa = _____ cm
Revestimento parede interna = _____ cm
Revestimento parede interna – área molhada = _____ cm

5. Gerais
Altura de piso a teto (em osso): __________m
Escadas:

Pré-moldada Pré-moldada Moldada no Metálica ou


jacaré local madeira

Beiral
Beiral com laje Beiral em madeira

Alvenaria de vedação
Blocos de espessura 9 cm Dry wall

Caixa d’ água apoiada na estrutura (para alvenaria h até 2m)

Platibanda na cobertura, h=________

Arrimos em alvenaria Arrimos em concreto armado

Empreendimento localizado próximo à orla

Andaime fachadeiro

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 45
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 45

Caderno de Recomendações
Balancim apoiado na laje de cobertura ALVENARIA ESTRUTURAL

Desvincular a laje da cobertura da parede com sistema


____________________________________________________________________________
(especificar – ver item 11.2 do Caderno de Recomendações – Alvenaria Estrutural
da Pedreira de Freitas):

Opções de planta de venda. Especificar:


_____________________________________________________________________________

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 46
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 46
Anexo 2: Exemplo de Relatório de Controle Tecnológico de blocos
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 47
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 47

Caderno de Recomendações
Bibliografia ALVENARIA ESTRUTURAL

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND (2003). Práticas recomendadas da ABCP – arquivo


eletrônico.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA E CONSULTORIA ESTRUTURAL. Manual de Escopo de Projetos e


Serviços de Estrutura – arquivo eletrônico.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1985). NBR 8798 – Execução e controle de obras de
alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1989). NBR 10837 – Cálculo de alvenaria estrutural de
blocos vazados de concreto. Rio de Janeiro.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2008). NBR 6.136 – Blocos vazados de concreto simples para
alvenaria – Requisitos. Rio de Janeiro.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1982). NBR 7.186 – Bloco vazado de concreto simples para
alvenaria com função estrutural – Método de ensaio.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1983). NBR 8.215 - Prismas de blocos vazados de concreto
simples para alvenaria estrutural - Preparo e ensaio à compressão. Rio de Janeiro.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1985). NBR 8.949 - Paredes de alvenaria estrutural - ensaio à
compressão simples. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1999). NBR 14.321 - Paredes de alvenaria estrutural –
determinação da resistência ao cisalhamento. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2005). NBR 13.279 – Argamassa para assentamento e
revestimento de paredes e tetos – Determinação da resistência à compressão - Método de ensaio. Rio de
Janeiro.
BAÍA, L. L. M.; SABBATINI, F. H. Projeto e Execução de Revestimento de Argamassa. São Paulo: O Nome da
Rosa Editora, 2000.

BARBOSA, C. S. (2004). Resistência e deformabilidade de blocos vazados de concreto e suas correlações com
as propriedades mecânicas do material constituinte. 153p. Dissertação (Mestrado). Escola de Engenharia de
São Carlos. Universidade de São Paulo.

BAUER, R. J. F. Patologias em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto. Caderno Técnico Alvenaria
Estrutural – CT5.
CEOTTO, L. H.; BANDUK, R. C.; NAKAKURA, E. H. Revestimentos de Argamassas: Boas Práticas em Projeto,
Execução e Avaliação. Porto Alegre: ANTAC, 2005.

CORREA, M. R. S.; SILVA, R. M. (2008). Aspectos relevantes da norma de alvenaria estrutural de blocos
cerâmicos no tocante a execução e controle de obras. In: Workshop Internacional de Alvenaria, Minas
Gerais, 2008. Anais. Minas Gerais, UFMG.
HEZEL, C. R.; SILVA, S. Alvenaria Estrutural: Método Construtivo. Disponível em:
<www.fag.edu.br/professores/agnaldo>. Acesso em: 16 jun. 2009.

LORDSLEEM JÚNIOR, A. C. Execução e Inspeção de Alvenaria Racionalizada. São Paulo: O Nome da Rosa
Editora, 2000.
LOTURCO, B. Fissuras no último pavimento. Revista Téchne. São Paulo. Jun, 2005.

NASCIMENTO NETO, J. A. (2003). Estudo de Painéis com Aberturas Constituídos por Alvenaria Estrutural de
Blocos. 319p. Tese (Doutorado). Escola de Engenharia de São Carlos. Universidade de São Paulo.
PARSEKIAN, G. A.; DEANA, D. F.; BARBOSA, K. C.; INFORSATO, T. B. Retração em alvenaria de blocos de
concreto. Caderno Técnico Alvenaria Estrutural – CT3.

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)
Caderno de Recomendações
PÁGINA 48
ALVENARIA ESTRUTURAL

PÁGINA 48
SATTLER, M. A.; PEREIRA, F. O. R. Construção e Meio Ambiente. Porto Alegre: ANTAC, 2006. Coleção Habitare,
v. 7. Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL

Document shared on www.docsity.com


Downloaded by: carlos-henrique-monteiro-11 (carlos.monteiro@engenharia.ufjf.br)

Você também pode gostar