Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
Objetivos
PÁGINA 2
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
Autores
Ana Paula C. Carvalho
Augusto G. Pedreira de Freitas
Fabiana Cristina Mamede
Manoel Bezerra
Melina Baruki e Haack
Vanessa Soldatelli
PÁGINA 3
Sumário
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
1. Recomendações para Projeto de Alvenaria Estrutural 4
2. Processos de Projeto 4
3. Radier 6
4. Baldrame 14
5. Controle de Execução – Blocos 15
6. Elevação das Paredes 17
7. Argamassa de Assentamento 22
8. Argamassa de Revestimento 23
9. Graute 24
10. Retração 25
11. Cobertura 26
12. Frisos na Fachada 30
13. Projeto de Instalações e suas interferências na Alvenaria Estrutural 33
14. Controle Tecnológico 38
Anexos 42
Bibliografia 47
PÁGINA 4
Quando a viga de transição for de espessura maior que FASE E Pós entrega do Projeto/ Execução da Obra;
o bloco, essa deverá ser alinhada pelo lado interno do
bloco, criando um dente de fachada (desde que a
Arquitetura permita essa requadração de fachada).
Sempre que possível minimizar o estrangulamento de
shafts e tubulações de banheiros;
O quadro de luz dos apartamentos deve ser Recomendamos que a
previamente localizado pelo projetista de elétrica, para contratação do Projeto Estrutural
que o projetista de estrutura analise e viabilize este trecho ocorra logo na primeira fase.
como não estrutural.
A espessura máxima da laje do tipo poderá ser 12 cm;
A laje de cobertura deverá ser isolada termicamente;
A laje de cobertura deverá ter liberdade de
PÁGINA 5
2.2 Fluxo de Informações no Processo do Modulação de 1ª fiada do pavimento tipo
Caderno de Recomendações
Projeto com grautes básicos
ALVENARIA ESTRUTURAL
Pré-cargas
Índices Preliminares de Consumo com
2.2.1 Fase A - Concepção do Produto:
características de materiais (fck, fbk, fak,
fpk, fgk) e estudos de contenções
Entrada
Saída
Obs.: Para os anexos: pré formas (estrutura
Conteúdo
convencional) com índices
Assessoria conceitual ao empreendedor e
Arquitetura: planta baixa do pavimento tipo
demais projetistas envolvidos
Entrada
Saída
Recomendações para Projeto de Alvenaria
Conteúdo
Estrutural (ver capítulo 1)
Formulário Premissas de Projeto preenchido
Arquitetura: Projeto Pré Executivo
Estudo de modulação do pavimento tipo
(definição de medidas internas, paredes Formas de todos os pavimentos
estruturais e paredes de vedação) Modulação de1ª fiada de todos os
pavimentos
Arquitetura: planta baixa do pavimento
térreo Obs.: Base para lançamento dos projetos
de Instalações
Estudo de Transições
Instalações: Projeto Pré Executivo
Relatório qualitativo de viabilidade
estrutural da proposta arquitetônica (análise Impermeabilização: detalhes que tenham
Locação de cargas
Fundações: Projeto Pré Executivo
2.2.2 Fase B - Definição do Produto -
Anteprojeto: Instalações: furação
Relatório de Compatibilização
Entrada
Saída
Conteúdo
Saída
PÁGINA 6
Fundação: Projeto Executivo 3. Radier
Caderno de Recomendações
Forma de Fundação ALVENARIA ESTRUTURAL
Relatório de Compatibilização
3.1 Locação
Saída
Conteúdo O terreno deve ser muito bem
compactado, seguindo às orientações do
Plano de Execução da obra (sequência de projetista de fundações.
execução de contenções, radier, etc.)
Arquitetura: Projeto Executivo
Conteúdo
PÁGINA 7
Contorno dos renque de casas ou prédios (medidas em
osso), com identificação das tipologias; Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
Eixos (os mesmos existentes nas plantas de Forma de
Radier e 1ª Fiada), facilitando a leitura das plantas e
evitando erros;
CL (Centro de Locação) com cotas coordenadas a
partir do ponto de início de locação do terreno. O CL
coincide com as origens de locação de 1ª fiada,
arranques e marcação de instalações elétricas e Estacas de marcação cravadas
hidráulicas no radier;
Cotas lineares de amarração dos renques, que servem
3.2 Formas - Radier de Casas
apenas para conferência com os projetos de Arquitetura;
PÁGINA 8
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
3.2.1 Instalações
Para locar os pontos de furação no Radier IMPORTANTE:
conforme indicado no Projeto de Pontos de Não pode existir caixa de gordura
Instalação, pode-se usar linhas como guias e, a sob a área do radier;
partir daí, marcar com uso de cal o
caminhamento das tubulações hidráulicas. Não deve existir tubulação de
infraestrutura sob a área do radier.
PÁGINA 9
Na etapa seguinte acrescentar as
tubulações hidráulicas. Para manter as Caderno de Recomendações
tubulações de PVC e/ou PEX no lugar e no ALVENARIA ESTRUTURAL
prumo, podem-se utilizar guias de ferro.
IMPORTANTE:
A ponteira das guias não
Detalhe para instalações sob radier
poderá encostar na lona de
impermeabilização.
3.2.2 Base
Finalizada a montagem das instalações,
deve-se esparramar pó de pedra ou areia,
sobre toda a superfície, tendo como limite a
forma do radier, criando uma base lisa e
contínua e minimizando as perdas de concreto.
Eletrodutos posicionados
com o uso de linhas 3.2.3 Aplicação da Lona
PÁGINA 10
A espessura e o nível do radier devem ser
conseguidos, com oCaderno
uso dedetaliscas
Recomendações
e mestras
móveis. ALVENARIA ESTRUTURAL
IMPORTANTE:
O uso de mestras fixas para a
Aplicação da lona concretagem não é
recomendado, pois cria zonas de
descontinuidade de fibras.
3.2.4 Armação complementar
Caso exista armação complementar às
fibras, estas devem ser posicionadas com
Recomendamos utilizar um sistema de
espaçadores, respeitando o recobrimento
acabamento de Piso Zero, assim a face superior
solicitado em projeto.
do radier será o piso acabado da casa.
Os arranques para armação vertical
podem ser fixados com arames de Ø 4,2mm ou
Ø 5 mm, caso contrário, deve-se fazer uso dos
espaçadores também. A sua locação pode ser
feita com linhas guias.
3.2.5 Concretagem
A concretagem do radier deve ser feita
com concreto usinado e as fibras devem ser
adicionadas no caminhão durante a mistura.
Radier finalizado
PÁGINA 11
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
Detalhe – erosão
Elementos do Radier
PÁGINA 12
Monta-se a armação da 1ª laje e da viga
externa e concretar. Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
PÁGINA 13
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
Forma montada
2ª laje concretada
Radier finalizado
PÁGINA 14
A distância mínima entre a face da viga
externa do radier e o início do talude é de 1m e Caderno de Recomendações
talude com ângulo de 30° (ver detalhe abaixo): ALVENARIA ESTRUTURAL
4. Baldrame
Detalhe da baldrame
PÁGINA 15
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
Primeira parte das vigas de borda concretadas Detalhe do painel de fora da viga de borda,
com o chanfro e a armação positiva e negativa,
presas a ferragem da viga
PÁGINA 16
5.1 Recebimento
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
Todos os materiais devem ser inspecionados
no recebimento e imediatamente antes do uso.
A inspeção visual deve conferir blocos
homogêneos, compactos, com os cantos vivos,
sempre livres de trincas e imperfeições que
possam prejudicar o assentamento ou afetar a
resistência e a durabilidade da construção.
Pilha de blocos protegido com lona plástica
IMPORTANTE:
Para cada lote deve haver
indicação das resistências com a
numeração do lote e o local da sua
aplicação.
5.2 Assentamento
PÁGINA 17
assentada) e a 2ª fiada executada, procede-se 6. Elevação das Paredes
o preenchimento das juntas verticais. Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
6.1 Locação
PÁGINA 18
piso e retirados após o termino da elevação da 6.2 Distribuição dos Blocos
parede. Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
Executar o berço de argamassa, com altura
variando entre 0,8cm e 1,2cm, seguindo a
marcação da parede, feita na etapa anterior.
BERÇO DE ARGAMASSA
h = 0,8 a 1,2cm
RADIER/LAJE
1ª Fiada Completa
PÁGINA 19
A partir destes blocos, completar a 1ª fiada
seguindo sempre a planta de modulação. Caderno de Recomendações
Nesse momento, sem aplicação de argamassa ALVENARIA ESTRUTURAL
vertical para distribuição uniforme das juntas
verticais, que podem variar entre 8 mm e 12
mm.
A melhor forma de distribuir os blocos é
começando pelo lado oposto à existência de
compensadores e/ou enchimentos, como
mostra a figura seguinte, onde as setas indicam
Blocos em baldrame
o sentido de colocação dos blocos.
Blocos em Radier/Laje
Marcação da 2ª fiada
VISITAS
PÁGINA 20
Para as demais fiadas seguir a modulação 6.3 Grauteamento Vertical
existente, até chegar às aberturas de janelas, Caderno de Recomendações
onde o procedimento para distribuição de ALVENARIA ESTRUTURAL
juntas deve ser repetido. Quando chegar na 5ª ou 6ª fiada,
recomenda-se preencher com graute os furos
As paredes devem ser elevadas de forma
dos blocos indicados em planta e elevação.
contínua. Quando isso não for possível, as
Quando chegar à penúltima fiada, repete-se o
elevações que ficarão incompletas devem ser
processo para completar o preenchimento de
finalizadas em forma de escalonamento
graute.
(chamados também de “castelinhos”).
Leia mais sobre preparo e cuidados para
aplicação de graute no Capítulo 8.
Fechamento da
visita
Lançamento de graute
Paredes incompletas
IMPORTANTE:
A última fiada da parede estrutural (fiada
Durante o assentamento, é de respaldo) que recebe laje é sempre com
importante utilizar de maneira bloco canaleta, armada e preenchida com
constante a régua-prumo-nível graute.
para verificar alinhamento e prumo
da alvenaria.
IMPORTANTE:
Nunca utilize nas áreas de graute
o concreto convencional.
PÁGINA 21
argamassa x bloco muito suscetíveis às As telas podem ser aplicadas de duas
patologias. formas, retas ou dobradas
Cadernoem
de “L”,
Recomendações
dependendo
da interface em que será aplicada. ESTRUTURAL
ALVENARIA
Canaleta grauteada
6.5 Telas
PÁGINA 22
7. Argamassa de Assentamento
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
7.1 Função
A argamassa de assentamento é o
elemento de ligação entre as unidades de
alvenaria.
IMPORTANTE:
O traço da argamassa deverá
seguir as orientações de um
Tela em elevação para casa tecnólogo;
A resistência da argamassa será
especificada pelo projetista de
6.6 Paredes de Vedação Estrutura – esta informação
aparece na folha 000 dos projetos
da Pedreira de Freitas;
Como apresentado no item anterior, em
prédios as paredes de vedação devem ser O controle tecnológico é de
elevadas após a finalização das paredes responsabilidade da Construtora.
estruturais e em casas são elevadas juntamente
com as paredes estruturais.
Em ambos os casos, os blocos da última
fiada devem ser cortados na altura para que a
7.2 Juntas Longitudinais e Transversais
parede fique com 2 cm abaixo da laje, para
posterior encunhamento.
As juntas longitudinais e transversais dos
blocos deverão sempre ser preenchidas.
CUIDADO:
A junta transversal pode ser ponte
Corte das Paredes para infiltrações.
PÁGINA 23
Nos pontos onde não houver concordância
de septos dos blocos, a argamassa transversal Caderno de Recomendações
pode ser eliminada. ALVENARIA ESTRUTURAL
8. Argamassa de Revestimento
Preenchimento de juntas
8.1 Função
PÁGINA 24
O chapisco deve ser sempre aplicado nas
IMPORTANTE: Caderno
fachadas e nas superfícies deconcreto.
de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
O traço da argamassa de Não recomendamos o uso de revestimento
revestimento deverá seguir as interno em gesso corrido para o 1º, penúltimo e
orientações de um tecnólogo; último pavimento, devido a estes pavimentos
sofrerem maiores deformações. Na cobertura
O controle tecnológico é de
por conseqüência da dilatação térmica e no 1º
responsabilidade da Construtora.
pavimento por esforços de maior grandeza.
Para estes pavimentos recomendamos o uso de
argamassa de revestimento.
PÁGINA 25
e as dimensões mínimas recomendadas são de O adensamento deve ser feito
50mmx70mm. concomitantementeCaderno
com de
o Recomendações
lançamento do
ALVENARIA
graute. A armadura das paredes ESTRUTURAL
não deve ser
Antes de verter o graute, os furos devem
utilizada como ferramenta de compactação.
estar perfeitamente desobstruídos. Para tal
No adensamento manual deve-se empregar
recomenda-se a limpeza das rebarbas de
haste de 10 e 15 mm de diâmetro, devendo a
argamassa.
mesma ter comprimento para atingir o fundo do
furo a preencher.
Recomenda-se que os vazados sejam
grauteados no mínimo 12 horas após a
execução da alvenaria.
10. Retração
Observações:
Visita para inspeção intermediária Quanto maior a resistência do bloco maior a retração;
Os blocos fornecidos por fabricantes com vibroprensa
de pequeno porte sem controle rigoroso de fabricação
A altura máxima de lançamento do graute têm maior tendência à retração.
deverá ser de 1,60m.
Como já mencionado, recomenda-se a
10.1.1 Cuidados Importantes
concretagem a cada 5 ou 6 fiadas, sendo a
altura da primeira etapa definida pela altura Dar preferência a fabricantes que utilizam a
das contra-vergas das janelas. Se o graute for cura a vapor dos blocos;
devidamente aditivado, garantida a coesão
Nunca molhar os blocos de concreto antes
sem segregação, a altura de lançamento
do assentamento, estes devem ser assentados
máximo permitido é de 2,80m.
secos;
PÁGINA 26
Os blocos cerâmicos devem ser molhados
antes de serem assentados; Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
Utilizar argamassas com baixo módulo de
deformação;
Em regiões de grandes variações térmicas,
com períodos de estiagem, recomenda-se
adotar a prática de preenchimento posterior
das juntas verticais, obrigatoriamente com
bisnaga.
A retração das lajes ocorre durante a Essa movimentação gera fissuras e outros
secagem. Se estas ficarem sujeitas à forte desconfortos visuais nas paredes.
insolação ou ação do vento podem aparecer
fissuras.
PÁGINA 27
11.2 Cuidados no encontro Laje da
Caderno
Cobertura com de Recomendações
Alvenaria
ALVENARIA ESTRUTURAL
PÁGINA 28
11.2.1 Fórmica
Caderno de Recomendações
Recomendamos a utilização desse material ALVENARIA ESTRUTURAL
como redutor de atrito apenas para lajes pré-
moldadas.
Nesta técnica são utilizadas duas lâminas
fórmicas (espessura de 0,8 a 1 mm), uma sobre
a outra, sendo que a partes rugosas devem ficar
em contato com a laje e com a alvenaria.
PÁGINA 29
Após a concretagem das lajes o papel Após a concretagem das lajes o material
excedente é cortado. Caderno de Recomendações
excedente é cortado.
ALVENARIA ESTRUTURAL
PÁGINA 30
11.4 Platibandas 12.1 Frisos no Último Pavimento
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
11.4.1 Cuidados com posicionamento de Para as paredes internas, o friso é
andaimes, balancins e ganchos posicionado entre a laje de cobertura e a
Não deve-se apoiar andaimes e balancins última fiada, independentemente do sistema
na platibanda de alvenaria. Normalmente as construtivo das lajes.
platibandas não são dimensionadas para
receber os esforços que estes equipamentos
geram.
Caso seja necessário apoiar andaimes ou
balancins, esta condição deve ser prevista e
dimensionada em projeto. Recomendamos,
nestes casos, soluções como a da figura abaixo:
PÁGINA 31
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
PÁGINA 32
Nesses casos não são exigidas as telas e pintura
elastomérica. Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
PÁGINA 33
Existem casos em que são utilizados 13. Projeto de Instalações e suas
detalhes como molduras de gesso e materiais Caderno de Recomendações
como mastique no lugar dos frisos, para isso a
interferências na Alvenaria
ALVENARIA ESTRUTURAL
moldura deve ser fixada apenas na parede, Estrutural
deixando um espaço entre ela e a laje ou
complementado com mastique.
13.1 Diretrizes para Projeto de Instalações
PÁGINA 34
O eletroduto desce em cada ponto de
força/comando ou ponto telefônico, ou seja, os Caderno de Recomendações
eletrodutos caminham na vertical, dentro dos ALVENARIA ESTRUTURAL
furos dos blocos. Na horizontal eles caminham
nas lajes e sobre forros.
PÁGINA 35
decorrer do processo, não seja necessário criar
Caderno
reforços estruturais ou, de Recomendações
até mesmo, reestudar o
lançamento da Estrutura. ALVENARIA ESTRUTURAL
PÁGINA 36
O Projeto de Locação das Instalações não
é escopo do projetista Estrutural, exceto quando Caderno de Recomendações
tivermos radier ou lajes pré-moldadas (tipo ALVENARIA ESTRUTURAL
"Boc").
Exemplo de Elevação
PÁGINA 37
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
PÁGINA 38
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
Detalhe do bloco elétrico com o eletroduto embutido Esperas deixadas na cinta para passagem
de tubulações
Prisma 12
Pequena Parede 6
Parede 3
PÁGINA 39
14.2 Controle Tecnológico Durante a Obra 14.2.1 Controle padrão
Caderno de Recomendações
No controle padrão ALVENARIA
cada pavimento
ESTRUTURALde
cada edificação representa um lote para
Durante a obra deve ser verificada a
coleta de amostras. O número de amostras
resistência da alvenaria através de ensaios dos
deve estar de acordo com a tabela 3.
blocos, prismas ou paredes, grautes e
argamassas.
Geralmente os blocos são atestados pelos 14.2.2 Controle Otimizado
fabricantes. Havendo este controle, parte-se Deve ser feito em função do tipo de
para o controle dos prismas. empreendimento, o qual se divide em:
Os prismas são corpos-de-prova constituídos Edificação isolada;
de dois blocos sobrepostos, íntegros e isentos de
defeitos preparados aleatoriamente durante a Conjunto de edificações iguais.
execução do lote, utilizando-se os mesmos São consideradas edificações iguais
operadores, equipamentos e argamassa que aquelas que atendem às seguintes condições:
executam a alvenaria.
Fazem parte de um único empreendimento;
Têm o mesmo projetista estrutural;
Têm especificadas as mesmas resistências de
projeto;
Utilizam os mesmos materiais e procedimentos
para a execução.
PÁGINA 40
Tabela 2 - Quadro resumo de controle de prismas. Número mínino de prismas por
lote para mesmos materiais e procedimentos Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
Legenda:
Fpk – resistência do prisma
Amostragem
Ensaios Esquema Componentes
Exemplares
Resistência 6 exemplares
Bloco
à compressão por lote
PÁGINA 41
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
Resistência à 3 exemplares
Parede
compressão por lote
Resistência à 6 exemplares
Graute
compressão por lote
Resistência à 6 exemplares
Argamassa
compressão por lote
Lote para prisma, graute/argamassa: Lote para bloco: Conjunto de blocos OBS: Sugere-se que seja retirado o
(prevalecer a menor quantidade) com as mesmas características, dobro das amostras para eventuais
- uma semana de produção; produzidas pelo mesmo fabricante, sob contraprovas.
- execução de um pavimento; as mesmas condições e utilizando os
- 200 m2 de área construída; mesmos materiais. Numero máximo de
- 500 m2 de parede; 20.000 unidades.
PÁGINA 42
Anexos
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
Anexo 1: Premissas
1. Família de blocos:
Blocos de concreto
Blocos cerâmicos
½ bloco 14x19x14
½ bloco 14x19x19
Bloco 29 14x19x29
Bloco 34 14x19x34
Bloco 39 14x19x39
Bloco 54 14x19x54
Pastilha 14x19x4
Pastilha 14x19x9
PÁGINA 43
Caderno de Recomendações
Bloco “jotinha”
ALVENARIA ESTRUTURAL
Bloco semi-canaleta
Bloco canaleta
½ bloco 14x19x14
2. Caixilhos
Padrão de medidas osso:
JANELAS (alumínio)
Medida Arquitetura + ______ cm = final ______
PORTAS INTERNAS (madeira)
Medidas Arquitetura + ______ cm = final ______
PORTA CORTA FOGO
Medida Arquitetura + ______ cm = final ______
Pingadeira pré-moldada
Palitos para acerto da modulação vertical dos vãos das portas de madeira.
Porta com bandeira.
Dimensão em osso (na alvenaria) para os vãos horizontais das portas internas: __________
Dimensão em osso (na alvenaria) para os vãos horizontais das portas externas: __________
Verga pré-moldada
Abertura para ar condicionado de janela
Especificar medida do vão osso: __________ Dreno
Ar condicionado tipo split (descrever interferências instalações X alvenaria)
PÁGINA 44
3. Instalações
Caderno de Recomendações
Instalações externas à alvenaria Uso de carenagem ALVENARIA ESTRUTURAL
Instalações embutidas
Vaso sanitário
Filtro de cozinha
Especificar: ___________________________________________________________________
4. Revestimentos
Piso acabado = nível osso + _____ cm
Revestimento parede externa = _____ cm
Revestimento parede interna = _____ cm
Revestimento parede interna – área molhada = _____ cm
5. Gerais
Altura de piso a teto (em osso): __________m
Escadas:
Beiral
Beiral com laje Beiral em madeira
Alvenaria de vedação
Blocos de espessura 9 cm Dry wall
Andaime fachadeiro
PÁGINA 45
Caderno de Recomendações
Balancim apoiado na laje de cobertura ALVENARIA ESTRUTURAL
PÁGINA 46
Anexo 2: Exemplo de Relatório de Controle Tecnológico de blocos
Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL
PÁGINA 47
Caderno de Recomendações
Bibliografia ALVENARIA ESTRUTURAL
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2008). NBR 6.136 – Blocos vazados de concreto simples para
alvenaria – Requisitos. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1982). NBR 7.186 – Bloco vazado de concreto simples para
alvenaria com função estrutural – Método de ensaio.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1983). NBR 8.215 - Prismas de blocos vazados de concreto
simples para alvenaria estrutural - Preparo e ensaio à compressão. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1985). NBR 8.949 - Paredes de alvenaria estrutural - ensaio à
compressão simples. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1999). NBR 14.321 - Paredes de alvenaria estrutural –
determinação da resistência ao cisalhamento. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2005). NBR 13.279 – Argamassa para assentamento e
revestimento de paredes e tetos – Determinação da resistência à compressão - Método de ensaio. Rio de
Janeiro.
BAÍA, L. L. M.; SABBATINI, F. H. Projeto e Execução de Revestimento de Argamassa. São Paulo: O Nome da
Rosa Editora, 2000.
BARBOSA, C. S. (2004). Resistência e deformabilidade de blocos vazados de concreto e suas correlações com
as propriedades mecânicas do material constituinte. 153p. Dissertação (Mestrado). Escola de Engenharia de
São Carlos. Universidade de São Paulo.
BAUER, R. J. F. Patologias em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto. Caderno Técnico Alvenaria
Estrutural – CT5.
CEOTTO, L. H.; BANDUK, R. C.; NAKAKURA, E. H. Revestimentos de Argamassas: Boas Práticas em Projeto,
Execução e Avaliação. Porto Alegre: ANTAC, 2005.
CORREA, M. R. S.; SILVA, R. M. (2008). Aspectos relevantes da norma de alvenaria estrutural de blocos
cerâmicos no tocante a execução e controle de obras. In: Workshop Internacional de Alvenaria, Minas
Gerais, 2008. Anais. Minas Gerais, UFMG.
HEZEL, C. R.; SILVA, S. Alvenaria Estrutural: Método Construtivo. Disponível em:
<www.fag.edu.br/professores/agnaldo>. Acesso em: 16 jun. 2009.
LORDSLEEM JÚNIOR, A. C. Execução e Inspeção de Alvenaria Racionalizada. São Paulo: O Nome da Rosa
Editora, 2000.
LOTURCO, B. Fissuras no último pavimento. Revista Téchne. São Paulo. Jun, 2005.
NASCIMENTO NETO, J. A. (2003). Estudo de Painéis com Aberturas Constituídos por Alvenaria Estrutural de
Blocos. 319p. Tese (Doutorado). Escola de Engenharia de São Carlos. Universidade de São Paulo.
PARSEKIAN, G. A.; DEANA, D. F.; BARBOSA, K. C.; INFORSATO, T. B. Retração em alvenaria de blocos de
concreto. Caderno Técnico Alvenaria Estrutural – CT3.
PÁGINA 48
SATTLER, M. A.; PEREIRA, F. O. R. Construção e Meio Ambiente. Porto Alegre: ANTAC, 2006. Coleção Habitare,
v. 7. Caderno de Recomendações
ALVENARIA ESTRUTURAL