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Unidade - I - Apostila (1) - 82d77b4afb1a909b3 - 230528 - 160659
Unidade - I - Apostila (1) - 82d77b4afb1a909b3 - 230528 - 160659
GESTÃO DE GESTÃO DA
MATERIAL E TECNOLOGIA
PATRIMÔNIO DA INFORMAÇÃO
GESTÃO DE
PESSOAS NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
GESTÃO DE
QUALIDADE EM SERVIÇOS
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA
ADMINISTRAÇÃO
FUNDAMENTOS PÚBLICA BRASILEIRA
DO DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO
Coordenação Didático-Pedagógica
Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Redação Pedagógica
Frieda Marti
Revisão
Alessandra Muylaert Archer
Projeto Gráfico
Romulo Freitas Gestão do material e do patrimônio : apostila 1 GMP /
coordenação didático-pedagógica: Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Diagramação ; redação pedagógica: Frieda Marti ; projeto gráfico: Romulo Freitas
Luiza Serpa ; diagramação: Luiza Serpa ; coordenação de conteudistas: Fernando
Velôzo Gomes Pedrosa ; conteudista: Ismar Santos da Cunha ; revisor
Coordenação de Conteudistas
técnico: Marcos Figueiredo ; produção: Pontifícia Universidade Católica
Fernando Velôzo Gomes Pedrosa do Rio de Janeiro ; realização: EsIE – Escola de Instrução Especializada
Conteudista [do] Exército Brasileiro. – Rio de Janeiro : PUC-Rio, CCEAD, 2014.
Boa leitura!
conteudista
1. Introdução 09
2. Generalidades, Administração Militar, Atos e Fatos
Administrativos, Agentes da Administração 11
2.1 Generalidades 11
2.2 Administração militar 12
2.3 Atos e fatos administrativos 14
2.3.1 Atos administrativos 14
2.3.2 Fatos administrativos 35
2.4 Agentes da administração: funções, atribuições e responsabilidades 35
2.4.1 Agentes da administração 36
2.4.2 Cargo, funções, atribuições e responsabilidades 36
3. Recebimento e exame de material: entrada na Unidade
Administrativa e classificação 55
3.1 Recebimento 55
3.2 Conferência 56
3.2.1 Material adquirido no comércio 57
3.2.2 Material distribuído pelos órgãos provedores
ou de manutenção 58
3.2.3 Material recolhido para manutenção 59
3.2.4 Material transferido, doado, cedido ou permutado
por outro órgão 60
3.3 Classificação dos materiais 60
3.3.1. O sistema de Classificação Militar 60
3.3.2 Sistema de Classificação por Catalogação 61
4. Provimentos: armamento, arreamento, equipamentos
e material de acampamento 65
4.1 Órgãos integrantes da cadeia logística de suprimento 65
4.2 Provimento de armamento 69
4.2.1 Levantamento das necessidades 69
4.2.2 Obtenção de material 70
4.2.3 Distribuição de material 72
4.3 Provimento de arreamento 75
4.3.1 Arreamento de montaria para oficiais e praças 75
4.3.2 Arreamento para salto 76
4.3.3 Arreamento para adestramento 76
4.3.4 Arreamento para polo 77
4.3.5 Levantamento das necessidades 77
4.3.6 Obtenção do material 77
4.3.7 Distribuição do material 78
4.4 Provimento de equipamentos e material de acampamento 78
4.4.1 Levantamento das necessidades 79
4.4.2 Obtenção do material 79
4.4.3 Distribuição do material 80
5. Inclusão em carga e registro: material permanente e demais
tipos de material 81
5.1 Documentação necessária 81
6. Descarga e substituição de material; motivos gerais.
Artigos controlados 83
6.1 Descarga de material 83
6.1.1 Da inservibilidade 84
6.1.2 Da perda ou extravio 85
6.1.3 Do roubo ou furto 86
6.1.4 Dos outros motivos 86
6.2 Desrelacionamento de material 87
6.3 Destinação do material descarregado 88
6.3.1 Material distribuído pelos OP 88
6.3.2 Material de emprego militar de valor histórico 89
6.3.3 Material adquirido pela própria Unidade Administrativa (UA) 89
6.4 Substituições 89
7. Recolhimento: providências; alienação de material RAE / NARMNT 91
7.1 Sistemática de recolhimento de material 91
7.1.1 Material recolhido ao Almoxarifado ou outros depósitos das UA 92
7.1.2 Material recolhido aos órgãos provedores 92
7.1.3 Material recolhido aos órgãos de manutenção 92
7.2 Alienação de material 93
7.3 Classes de material 94
8. Normas Administrativas Relativas ao Suprimento (NARSUP) 97
9. Normas Administrativas Relativas à Manutenção (NARMNT) 99
10. Normas Administrativas relativas ao Material de Comunicações
Estratégicas, Eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática (NARMCEI) 101
11. Normas para o Controle de Equídeos no Exército Brasileiro (NORCE) 103
12. Normas para o Controle de Caninos na Força Terrestre (NORCCAN) 105
13. Normas para o Transporte Logístico de Superfície (NOTLOG) 107
14. Administração do material pertencente a uma UA 109
14.1 Termo de Recebimento e Exame de Material (TREM) 109
14.2 Termo de Exame e Averiguação de Material (TEAM) 109
14.3 Guia de Remessa 110
14.4 Guia de Recolhimento 110
14.5 Pedido de Material 111
14.6 Pedido de Descarga de Material 112
15. Bibliografia 115
1 INTRODUÇÃO
Gestão: Significa o No tocante a esses princípios, pode-se afirmar que, na [gestão] do material per-
mesmo que administração
tencente ao Exército, todos os seus integrantes devem saber que, de acordo com:
ou gerenciamento.
• O princípio da supremacia do interesse público - esses bens, quan-
do envolvidos em um conflito entre o interesse coletivo e o interesse in-
dividual deverá prevalecer, em relação aos mesmos, o interesse coletivo;
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gestão de material e patrimônio - u1
• O princípio da publicidade - exige a transparência e a publicação dos
respectivos atos administrativos para torná-los válidos e eficazes;
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2 Generalidades, Administração Militar, Atos
e Fatos Administrativos, Agentes da Administração
Objetivos específicos
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gestão de material e patrimônio - u1
Para outras informações so- A obtenção de material é a atividade logística que visa a identificação das
bre a promoção do ensino, da fontes de suprimento e tornar disponíveis o suprimento necessário para as
pesquisa e na produção do co-
nhecimento dentro do campo OM, conforme as suas necessidades, compreendendo as fases de recebimento,
das ciências administrativas, catalogação e armazenagem de material.
consulte www.anpad.org.br
A distribuição é a atividade logística, que tem como objetivo final a entrega
do material necessário às OM para que possam executar as suas atividades.
Pedido: é a solicitação Integram a distribuição, as tarefas de loteamento, a expedição, o transporte, a
formal a um órgão da cadeia entrega propriamente dita e a aplicação final ou a alienação do suprimento.
logística de materiais ou
serviços, segundo normas
O controle é o ato de fiscalizar e acompanhar a execução de qualquer
específicas.
atividade de suprimento, a fim de que não se permita o desvio de propósito
preestabelecido.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
prir a sua missão constitucional de defesa da pátria, de garantia dos poderes
constitucionais, Executivo, Legislativo e Judiciário, de garantia da lei e da
ordem e outras missões subsidiárias.
Os diversos órgãos e entidades integrantes da Administração necessitam de Para obter mais informações
sobre temas e tecnologias de
pessoas para realizar as inúmeras atividades pertinentes. Essas pessoas são de-
vanguarda na área de logística,
nominadas agentes da administração e cada um deles possui encargos especí- incluindo artigos e trabalhos
ficos relativos à administração do material. acadêmicos sobre o assunto,
além da possibilidade de con-
tar com a opinião de profis-
Em seu sentido objetivo, o termo administração militar deve ser escrito com
sionais da área, visite <www.
iniciais minúsculas e traduz a própria atividade administrativa militar de gestão sitedalogistica.com.br>
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gestão de material e patrimônio - u1
Consulte o site <www.sebrae. dos recursos humanos, materiais, orçamentários e financeiros alocados a cada
com.br/momento/quero-
uma das Forças Armadas, a fim de que possam cumprir a sua missão constitu-
-melhorar-minha-empresa/
utilize-as-ferramentas/logis- cional de defesa da pátria, de garantia dos poderes constitucionais, da garan-
tica-e-distribuicao>. O site tia da lei e da ordem e outras missões subsidiárias.
disponibiliza importantes
ferramentas de controle de
estoque, armazenagem e dis-
tribuição de suprimento que
são utilizadas nas grandes em- 2.3 Atos e fatos administrativos
presas, a fim de melhorar a
sua logística e que podem ser As diversas atividades que ocorrem nas UA voltadas para a administração do
implementadas nas OM do EB,
com objetivo de melhorar a
material são realizadas por meio das ações de seus agentes, a fim de bem gerir
administração do seu material. os bens da União sob responsabilidade do EB.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
exemplo: Decretos Regulamentares, instruções normativas, RAE, RISG,
RDE, editais, NGA etc.
b) Quanto ao objeto
• Atos de gestão - São aqueles através dos quais o Poder Público atua no
mesmo plano jurídico dos particulares quando se volta para a gestão da
coisa pública (ius gestionis), sobressaindo, frequentemente, a vontade
de particulares. Neles, a Administração não se utiliza da sua suprema-
cia sobre os destinatários. Reclamam, na maioria das vezes, soluções
negociadas, não dispondo o Estado da garantia da unilateralidade que
caracteriza sua atuação. Por exemplo: os negócios contratuais de aquisi-
ção ou alienação de bens.
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gestão de material e patrimônio - u1
pela autoridade competente; parte do Encarregado do Setor de Material
informando o recebimento de material, parte solicitando descarga de
material etc.
c) Quanto ao regramento
O mérito administrativo não pode, em tese, ser avaliado pelo Poder Judi-
ciário, contudo, esta marca presente nos atos discricionários não estam-
pa uma liberdade absoluta de agir para o administrador.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
hoje erigido à categoria de princípio administrativo, conforme descrito
no artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de
outubro de 1988 (CRFB/88).
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gestão de material e patrimônio - u1
Venda: é uma espécie próprios servidores. Tais atos somente entram em vigor depois de divul-
do gênero alienação, por meio
gados pelo órgão oficial, dado o interesse público no seu conhecimen-
do qual ocorre a título onero-
so a transferência de proprie- to. A publicidade é medida que se impõe tanto à administração direta
dade a outro interessado. quanto à indireta. Por exemplo: publicação de um edital de licitação
para [venda] de material inservível.
a) Normativos
São aqueles que determinam uma conduta aos seus destinatários, objetivando
a correta aplicação da lei e o bem-estar social. Destacamos os seguintes:
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
b) Ordinatórios
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gestão de material e patrimônio - u1
c) Enunciativos
d) Negociais
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Permissão - Ato administrativo discricionário, precário e de interesse
público, pelo qual a administração pública faculta ao particular, a título
gratuito ou oneroso, a execução de serviços do interesse da coletividade
ou a utilização de um bem público nas condições por ela estabelecidas.
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gestão de material e patrimônio - u1
e) Punitivos
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
atribuição de certos direitos e vantagens aos interessados,
produzindo efeitos concretos e individuais para seus des-
tinatários e para a Administração que os expede.
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gestão de material e patrimônio - u1
VI - ORIENTAÇÃO NORMATIVA (ON) – expedida pelo Che-
fe de Gabinete do Ministro da Defesa e demais Órgãos In-
tegrantes do MD, em virtude de competência regimental
ou delegada, para estabelecer procedimentos operacio-
nais necessários à execução de leis, decretos e regulamen-
tos ou para detalhar procedimentos e situações peculiares
do próprio Órgão ou Unidade, nas hipóteses de reserva
expressa de competência normativa ou de ausência de
portaria normativa ou instrução normativa.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
documento é arquivado/enviado por rede de computa-
dores ou por meio físico de transporte de dados, outros,
porém continua sendo um parecer), sempre que houver
meios físicos adequados.
II - DESPACHOS:
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gestão de material e patrimônio - u1
2.3.1.4 Requisitos dos atos administrativos
a) Competência
O ato praticado por agente incompetente ou além das limitações legais é inváli-
do, configurando-se o chamado abuso de poder, da espécie excesso de poder. A
competência é um requisito de ordem pública e, portanto, não pode ser transfe-
rida ou prorrogada pela vontade dos interessados. Todavia, pode ser delegada e
avocada, desde que as normas reguladoras da Administração permitam.
b) Finalidade
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
c) Forma
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gestão de material e patrimônio - u1
critérios de caráter administrativo (conveniência e oportunidade). Nesse caso é
o próprio agente que elege a situação fática geradora da vontade, permitindo,
assim, maior liberdade de atuação, embora sem afastamento dos princípios
administrativos. Desvinculado o agente de qualquer situação de fato prevista
na lei, sua atividade se reveste de discricionariedade, redundando na prática de
ato administrativo discricionário.
A Lei n.º 9.784/99, em seu artigo 50, incisos de I a VIII, §§1º, 2º e 3º, descreve
os atos que devem ser obrigatoriamente motivados:
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a
questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e
relatórios oficiais;
e) Objeto
Como exemplo, tome-se o caso de uma licença para construção que tem por
objeto permitir que o interessado possa edificar de forma legítima; o objeto de
uma multa é punir o transgressor de norma administrativa; na nomeação, o
objeto é admitir o indivíduo no serviço público etc.
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gestão de material e patrimônio - u1
a) Presunção de legitimidade
b) Autoexecutoriedade
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Aqueles com tal atributo conferido por lei. É o caso do fechamento de
restaurante pela vigilância sanitária;
Ressalta Carvalho Filho (2006, pg. 107) que “no direito privado, são raras as
hipóteses em que se permite ao particular executar suas próprias decisões. No
direito público, porém, é admitida a execução de ofício das decisões adminis-
trativas sem intervenção do Poder Judiciário”.
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gestão de material e patrimônio - u1
2.3.1.6 Extinção dos atos administrativos
a) Extinção natural
b) Extinção subjetiva
c) Extinção objetiva
d) Caducidade
e) Renúncia do interessado
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
f) Rescisão por inadimplemento
h) Anulação
O pronunciamento de nulidade opera efeitos [ex tunc], retroagindo às origens Ex tunc: expressão de
origem latina que signi-
do ato, desfazendo todos os vínculos entre as partes e obrigando-as à reposi-
fica dizer que a decisão é
ção das coisas ao status quo ante. retroativa à origem do ato
anulado, desconsiderando
São exemplos: uma anulação de ato que homologou a descarga de um mate- tudo o que o foi realizado a
partir do mesmo.
rial por ter sido identificado que o parecer técnico foi realizado por profissional
não habilitado e uma anulação de inclusão de um material no patrimônio da
UA, por não ter sido elaborado o Termo de Recebimento e exame de material.
i) Revogação
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gestão de material e patrimônio - u1
A revogação é realizada pela Administração, e somente por ela, por não mais
lhe convir sua existência.
Ex nunc: expressão de Produz efeitos [ex nunc], ou seja, seus efeitos operam a partir do presente,
origem latina que significa di- porque desfazem atos dotados de legalidade. O ato de revogação é irretroati-
zer que a decisão não retroage
à origem do ato anulado, só vo, pois incide sobre ato legal que produziu efeitos válidos; assim, a revogação
vale a partir dali. não atinge efeitos já produzidos pelo ato revogado, que permanecem no mun-
do jurídico, cessando os efeitos deste do momento da revogação para o futuro.
j) Cassação
k) Contraposição
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2.3.2 Fatos administrativos
Alguns integrantes das UA, mesmo não ocupando os cargos ou funções dire-
tamente ou indiretamente ligadas às atividades administrativas, poderão ter
responsabilidades relacionadas à gestão do material.
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gestão de material e patrimônio - u1
2.4.1 Agentes da administração
• Agente Diretor.
- Fiscal Administrativo;
- Comandante de subunidade;
- Chefe de serviços;
- Oficiais em geral;
- Oficial de dia;
- Subtenente;
Qualquer pessoa física a que se tenha atribuído competência para exercer ativi-
dade administrativa de acordo com a legislação em vigor.
Em uma UA, existem vários cargos previstos em QCP, tais como: comandante,
sub-comandante, fiscal administrativo, almoxarife, aprovisionador, entre ou-
tros. Cada cargo possui um rol de funções que podemos, nesse caso, denomi-
nar encargos ou atribuições.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Todo cargo possui funções, e não existe um cargo sem encargos e responsabili-
dades. Entretanto, há funções que não têm vinculação a quaisquer cargos.
Por último, há, ainda, a previsão de que quaisquer pessoas físicas, além das
descritas no rol do artigo 21 do RAE, podem receber competência para realizar
atividades administrativas, sendo-lhes atribuídas responsabilidades.
a) Agente diretor
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gestão de material e patrimônio - u1
O AD é o responsável por todos os atos e fatos administrati-
vos da UA e desempenha as suas funções através dos agentes
executores diretos e indiretos, que o auxiliam na execução de
todas as atividades administrativas da unidade.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
A função de OD também pode ser delegada pelo Cmt/Ch/Dir de OM, em regra,
nas unidades comandadas, chefiadas ou dirigidas por Oficial General, nas uni-
dades possuidoras de Base Administrativa ou nas unidades não possuidoras de
Base Administrativa quando, justificadamente e devidamente autorizado pela
Secretaria de Economia e Finanças (SEF), não puder desempenhar essa função
devido às complexidades e particularidades da UA, observando-se em todos os
casos a compatibilidade hierárquica entre os agentes da Administração.
• Fiscal administrativo
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gestão de material e patrimônio - u1
- A informação e realização de pareceres sobre os assuntos de sua
competência;
Para se obter mais informa- O Exército Brasileiro tem se preocupado com o meio ambiente, elaborando
ções sobre regulamentação
várias regras para que se evitem prejuízos ao meio ambiente, sendo bas-
ambiental do Exército Brasilei-
ro, consulte a Portaria nº 386, tante importantes para a administração do material, principalmente em
do Cmt Ex, de 09 de junho de relação à destinação das sobras, dos resíduos e de outros materiais cujo
2008 (IG 20-10), que versa
sobre o Sistema de Gestão Am- descarte pode causar danos ambientais.
biental no Âmbito do Exército
Brasileiro (SIGAEB) e a Porta- • Encarregado do Setor de Contabilidade
ria nº 001-DEC, de 26 de se-
tembro de 2011 (IR 50-20), O Setor de Contabilidade está previsto em algumas OM, como, por exem-
que regulamenta o SIGAEB. plo, na AMAN, e o seu chefe é o agente responsável pelos registros contá-
beis referentes ao patrimônio.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
- A contabilidade do material sob a sua gestão;
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gestão de material e patrimônio - u1
saudável, preparadas e servidas através de materiais e instalações apropria-
dos, de pessoal capacitado e de modernas técnicas de gerenciamento.
• Comandante de subunidade
• Chefes de serviços
• Oficiais em geral
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Oficial de dia
• Subtenente
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gestão de material e patrimônio - u1
- Tomar providências para as reparações dos materiais;
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
legislação vigente, será considerado um agente executor, passando a ser
responsabilizado por todos os atos e fatos referentes à sua função.
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gestão de material e patrimônio - u1
que contém as suas respectivas funções ou uma função sem um correspon-
dente cargo ou até uma função delegada, como é o caso da função de orde-
nador de despesas.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
As orientações para passagem de cargo e função são:
2.4.2.5 Responsabilidades
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gestão de material e patrimônio - u1
Os agentes da administração, no exercício das atividades administrativas refe-
rentes à gestão do material das UA, poderão ser responsabilizados nas esferas
penal, administrativa e civil, cumulativamente ou não, caso cometam
irregularidades que causem prejuízos à Fazenda Nacional.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
a) Responsabilidade penal
• O furto de um computador;
b) Responsabilidade administrativa
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gestão de material e patrimônio - u1
Além das punições previstas no artigo 24 do RDE, por cometimento de transgres-
sões disciplinares discriminadas no Anexo I do RDE, o agente da administração
poderá ser, cumulativamente, responsabilizado administrativamente através
das seguintes sanções administrativas previstas no artigo 111, do Regulamento
de Administração do Exército (RAE/R3):
• Multa;
• Cobrança judicial da dívida;
• Arresto de bens;
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Declaração de inidoneidade do particular para licitar ou contratar com a
Administração;
• Declaração de inabilitação para o exercício de cargo ou função pública;
• Inclusão no Cadin (Cadastro Informativo dos créditos não quitados do
setor público federal);
• Inclusão no cadastro a ser enviado à Justiça Federal para figurar na lista
de inelegíveis.
c) Responsabilidade civil
Esse dever de ressarcir aos cofres públicos será imputado ao infrator se ele agir
com culpa ou dolo, mediante o devido processo legal, que ofereça ao indiví-
duo a ampla defesa e o contraditório.
Se a apuração dos fatos for realizada por meio de sindicância e ficar prova-
do o prejuízo à Fazenda Nacional, deve-se obter do sindicado, durante o
processo, o reconhecimento da dívida, mediante assinatura do Termo de
Reconhecimento de Dívida, e a respectiva autorização para desconto em
contracheque ou, na impossibilidade do referido desconto, o comprometi-
mento de realizar a indenização de outra maneira.
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gestão de material e patrimônio - u1
Se o valor do prejuízo causado ao erário público for inferior a R$ 1.000,00 (um
mil reais), não deverá ser instaurado processo administrativo, em decorrência
do IPM, e nem deverá ser encaminhada documentação para inscrição em Dívi-
da Ativa da União caso haja negativa de ressarcimento, cabendo à UA deten-
tora do material envidar todo esforço possível para o ressarcimento à União.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Após transcorridos dez anos entre a data provável de ocorrência do dano
e a primeira notificação dos responsáveis pela autoridade administrativa;
d) Irresponsabilidade
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gestão de material e patrimônio - u1
3 Recebimento e exame de material: entrada
na Unidade Administrativa e classificação
Objetivos específicos
3.1 Recebimento
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gestão de material e patrimônio - u1
Em todas as situações, quaisquer que sejam os locais de re-
cebimento, o registro de entrada do material será sempre no
almoxarifado, em estoque interno ou de distribuição.
3.2 Conferência
Doação: modalidade de Os materiais que dão entrada nas UA têm características distintas e origens
movimentação de material
diversas e também são destinados à consecução de inúmeros objetivos. Podem
do acervo, com transferência
gratuita de propriedade da ser de consumo ou permanente, podem advir de uma aquisição realizada
administração pública para os pela própria OM, diretamente ou através de uma licitação, para a sua própria
órgãos/entidades indicadas e
vice-versa na forma prevista utilização, para manutenção do material de outras OM ou para distribuição;
na legislação vigente. podem ter sido distribuídos pelos órgãos provedores; podem ter sido recolhi-
dos para manutenção ou para alienação e podem ter sido transferidos, doa-
dos, cedidos ou permutados por outros órgãos.
Permuta: é um acordo Em todos esses casos, a conferência dos materiais, por ocasião do recebimen-
de vontades, através do qual
to, é operação importantíssima para que seja realizada a aceitação, mediante
uma das partes é obrigada a
dar algo em troca de algu- a assinatura da nota fiscal, guia de recebimento/recolhimento, guia de forneci-
ma coisa, que não seja em mento ou outro documento hábil, materializando-se a quitação.
dinheiro.
De acordo com a origem do material, deve-se sempre proceder a uma confe-
rência rigorosa atendendo aos seguintes aspectos:
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
3.2.1 Material adquirido no comércio
• Observações:
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gestão de material e patrimônio - u1
ticipar ao Fiscal Administrativo a sua entrada nos depósitos, a fim
de que seja designado um agente para aceitá-lo ou ser nomeada
uma Comissão de Recebimento e Exame de Material (CREM) para
realizar a aceitação. Ex: materiais recebidos dos órgãos provedores,
materiais de complexidade técnica, materiais de alto custo.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
e nos procedimentos necessários à aceitação, ou seja, conferência e exame
qualitativo, devendo-se proceder da seguinte maneira:
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gestão de material e patrimônio - u1
3.2.4 Material transferido, doado, cedido ou permutado por outro órgão
a) Classes do suprimento
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Classe VI - Material de Engenharia e de Cartografia;
Observações:
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gestão de material e patrimônio - u1
proporcionar uma linguagem única, particularmente visando o planejamento
das atividades da Função Logística de Suprimento e evitando omissão, duplici-
dade ou dúvidas quanto às características de qualquer artigo.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Todos os itens de suprimento e seus respectivos fabricantes
deverão ter seus dados catalogados no SICATEx, sendo essa a
única forma de se atribuir, oficialmente, a esse item, um Nú-
mero de Estoque do Exército (NEE).
Os NEE, mesmo com 13 (treze) dígitos, que não estão incluídos no Banco de
Dados do SICATEx, não têm nenhuma validade e não podem ser empregados
em qualquer atividade de suprimento.
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gestão de material e patrimônio - u1
4 Provimentos: armamento, arreamento,
equipamentos e material de acampamento
Objetivos específicos
Remonta: atividade O EB apresenta uma estrutura composta por vários órgãos com responsabi-
logística que tem por atribui-
lidades específicas, a fim de fazer chegar a todas as organizações militares o
ção a produção e provimen-
to de efetivos animais, de material necessário para a realização de seus objetivos.
acordo com as necessidades
do Exército.
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gestão de material e patrimônio - u1
serviço de manutenção dos materiais das classes I, II, III (combustível), V
(munições e explosivos), X (materiais não incluídos em outras classes),
Remonta e Veterinária, além da coordenação e controle em nível global,
distribuindo e remanejando o material de sua gestão.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Departamento de Engenharia e Construção (DEC) – É o ODS res-
ponsável pela gestão do material Classe IV (material de construção) e VI
(material de engenharia e cartografia), através da Assessoria de Gestão de
Material de Engenharia (Assessoria 4), que passará suas atuais atribuições
à Diretoria de Material de Engenharia (DME/OAS), em fase de implantação.
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gestão de material e patrimônio - u1
II - DCArmt - Depósito Central de Armamento, respon-
sável pelo armazenamento de Sup Cl V (armamento e
equipamento), hipotecado à DS, a quem está ligado
por canal técnico. Funciona, também, como depósito
regional da 1ª RM;
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Arsenais de guerra, parques regionais de manutenção, bata-
lhões e bases logísticas – são organizações militares de manutenção
(OM Mnt) que desempenham importante papel na administração do
material necessário às suas atividades logísticas.
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gestão de material e patrimônio - u1
Troca: aquisição de Os pedidos para recompletamento e manutenção devem ser consolidados pela
bens e serviços cedidos,
OM Mnt de 2º e 3º escalões, por meio dos pedidos das OM apoiadas e de suas
voluntariamente, mediante
ressarcimento por meio de próprias necessidades, e encaminhadas à RM, que verificará a sua disponibili-
outros bens e serviços. dade para realizar a respectiva ordem para fornecimento, sendo que, inexistin-
do em estoque o material, elaborará o Pedido de Suprimento para Recomple-
tamento e Manutenção a ser encaminhado para a DMat, não devendo haver
Contribuição: tributo,
periódico ou eventual, volun- repetição de pedido de material ainda não fornecido.
tário ou compulsório, visando
a um determinado fim militar, O QNRCOL é o documento elaborado pelo Departamento de Ensino e Cultura do
podendo ou não comportar Exército (DECEx) e pelas RM, referentes, respectivamente, às necessidades conso-
ressarcimento posterior.
lidadas dos estabelecimentos de ensino e das OM Mnt 2º e 3º escalões referentes
ao contrato de objetivos logísticos (COL), e remetido à DMat, a fim de que, após
Requisição: imposição
do fornecimento de materiais aprovação do Plano de Distribuição de Recursos para o Contrato de Objetivos
ou serviços, mediante ordem Logísticos (PDRCOL) pelo Diretor de Material, seja confeccionado o Quadro de
escrita e assinada por auto-
Distribuição de Recursos para o Contrato de Objetivos Logísticos (QDRCOL).
ridade competente, sendo o
pagamento, normalmente,
realizado posteriormente. O QNRGC é a consolidação das necessidades de recursos, a partir do qual a
DMat, de maneira centralizada, atende, além das Diretrizes do EME, aos
projetos de manutenção do Exército, sob sua gestão, às necessidades dos Ar-
Desenvolvimento: senais de Guerra, aos pedidos emergenciais e especiais; compõe a reserva da
especificação, o projeto, o
teste e a produção dirigidos DMat e do COLOG, realiza compras e adquire itens completos para [troca]
ao atendimento de uma direta e reposição de estoque.
necessidade específica.
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4.2.2.1 Processos de obtenção
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gestão de material e patrimônio - u1
material seja importado, além das NORLICO, deve-se observar o estabelecido
em Portaria do Cmt Ex, e a DMat acompanhará o respectivo recebimento,
seja pelo OP ou por OM designada.
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A DMat é responsável pela distribuição e controle dos itens completos da Cl V
(Armt) que compõem o nível de reserva hipotecado nos OP, através da RM, às
OM, Brigadas e Divisões de Exército, conforme o estabelecido no Plano Diretor
do Exército (PDE) e nas dotações previstas em Portarias expedidas pelo EME.
O Depósito Central de Armamento é o órgão responsável pela estocagem do
material hipotecado, assim como o depósito regional da 1ª RM.
A distribuição dos [suprimentos] que compõem o Nível de Segurança será Suprimentos: quando
realizada pelas RM, em coordenação com a D Mat. empregado de maneira gené-
rica, tem o mesmo signifi-
cado que artigos, materiais
A distribuição de itens completos (material permanente) inicia-se através da
e itens.
publicação do ato em Boletim Interno do órgão responsável, cabendo aos
escalões subordinados difundir as determinações da distribuição publicada.
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gestão de material e patrimônio - u1
(2) São os seguintes os processos de distribuição de supri-
mento utilizados:
(b) na unidade; e
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uma forma de cerrar o apoio de suprimento para a OM
apoiada. É empregado para as classes I, III e V, especial-
mente para as duas últimas;
O arreamento [reiuno] é classificado como Material de Intendência e tem a Reiuno: fornecido pelo
seguinte composição: Estado e especialmente pelo
Exército para uso dos solda-
dos (farda, botas etc.)
4.3.1 Arreamento de montaria para oficiais e praças
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gestão de material e patrimônio - u1
• Cabeçada reiuna: freio e bridão para oficial e freio para praça;
• Barrigueira;
• Rédea;
• Peitoral;
• Gamarra;
• Látego;
• Loros;
• Estribos: em latão prateado para oficial e de metal amarelo (latão) para
praça;
• Embocadura;
• Porta espada.
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4.3.4 Arreamento para Polo
Os diversos itens que compõem o arreamento podem ser obtidos de três prin-
cipais fontes, a saber: dos estoques dos BSup e DSup, dos itens de suprimento
em excesso nas UA possuidoras de equídeos e do comércio (nacional ou inter-
nacional) por meio dos seguintes métodos:
• Doação;
• Compra;
• Contratação de serviço;
• Contribuição;
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gestão de material e patrimônio - u1
• Pedido;
• Requisição;
• Empréstimo e
• Transferência.
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• Aquecedores de barraca e de imersão;
• Barracas e toldos;
• Capacetes de fibras;
• Equipamento individual (cintos, suspensórios, estojos diversos, etc.);
• Equipamentos de banho e de lavanderia;
• Fogões, mesas, bancos e camas de campanha;
• Lampiões de campanha.
• Doação;
• Compra;
• Contratação de serviço;
• Contribuição;
• Pedido;
• Requisição;
• Empréstimo e
• Transferência.
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gestão de material e patrimônio - u1
4.4.2.1 Processo de obtenção
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5 Inclusão em carga e registro: material
permanente e demais tipos de material
Objetivo específico
• Publicação em BI;
• Nr e data do termo de recebimento;
• Nr do documento que autorizou a despesa (PDR);
• Origem do material – NEE (catalogação);
• Quantidade e nomenclatura;
• Preços unitários;
• Nr e data do documento de entrega GF/NF;
• Alterações assinaladas.
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gestão de material e patrimônio - u1
6 Descarga e substituição de material;
motivos gerais. Artigos controlados
Objetivos específicos
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gestão de material e patrimônio - u1
• Parecer elaborado pelo fiscal administrativo;
• Parecer Técnico (PT);
• Termo de Exame e Averiguação de Material (TEAM);
• Sindicância;
• Inquérito Policial Militar (IPM);
• Inquérito Técnico (a sindicância será dispensada);
• Ordem de recolhimento para manutenção de 3º ou 4º Esc.
6.1.1 Da inservibilidade
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à DMat, por intermédio da RM, para fins de parecer e remessa à DAbst para a
referida autorização, segundo as condições estipuladas por cada órgão gestor.
As quebras são passíveis de ocorrer nos locais e/ou pelas causas descritas a seguir:
• Na armazenagem;
• No transporte;
• Por deterioração;
• Por sinistros (incêndios, chuvas, ventos, inundações etc.).
Haverá descarga por perda ou extravio, quando se tratar de material que pre-
encha simultaneamente as condições a seguir:
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gestão de material e patrimônio - u1
• For de valor atual inferior a cinco MVR (Maior Valor de Referência); ou
outro índice que venha a substituí-lo;
Nos casos de roubo ou furto, ocorrerá a descarga, desde que, uma vez conclu-
ído o IPM, seja publicada a sua solução em BI, com despacho sobre a necessi-
dade de descarga do AD.
• Recolhimento ao OP;
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• Transferência para nivelamento de estoque;
• Alienação, de acordo com as regras vigentes.
• Irrecuperável - quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se
destina devido à perda de suas características ou em razão da inviabili-
dade econômica de sua recuperação;
• Desativado.
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gestão de material e patrimônio - u1
6.3 Destinação do material descarregado
A cessão do material descarregado, cuja causa da inservibilidade fez com que ele
tenha sido classificado como ocioso ou recuperável, poderá ser realizada a favor
de outro órgão que dele necessite, através de um Termo de Cessão, salvo se o
destinatário for uma autarquia, fundação pública ou integrante do Poder Legis-
lativo ou do Poder Judiciário. Para esses órgãos poderá ser utilizada a doação.
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6.3.2 Material de emprego militar de valor histórico
Os MEM que possam ser enquadrados como de valor histórico, após terem
sido descarregados e havido a emissão dos respectivos pareceres sobre o
valor histórico deles, a serem emitidos pela Diretoria de Patrimônio Histórico e
Cultural do Exército (DPHCEx), deverão ser transferidos por meio de cessão ou
doação para uma OM que possua espaço cultural, no qual seja pertinente a
presença do material.
6.4 Substituições
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gestão de material e patrimônio - u1
7 Recolhimento: providências;
alienação de material RAE/NARMNT
Objetivos específicos
• Data do recebimento;
• Causa do recolhimento;
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gestão de material e patrimônio - u1
7.1.1 Material recolhido ao almoxarifado ou outros depósitos das UA
Como já descrito, em regra, todo material, seja qual for o destino que deva ter,
precisa ser recolhido ao almoxarifado ou a outros depósitos para que todas as
medidas necessárias sejam tomadas, ou seja, conserto ou trocas em empresas
civis, recolhimento aos órgãos provedores, recolhimento aos órgãos de manu-
tenção e alienação.
Esses materiais deverão ser recebidos pelo almoxarife ou por chefes de depósi-
tos ou por seus auxiliares, a fim de que possam seguir os destinos adequados.
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Determinados MEM são regidos por normas específicas e suas manutenções são
realizadas de acordo com as referidas regras, como nos casos dos materiais de
Aviação do Exército, a cargo da DMAvEx; de Veterinária, a cargo da D Abst; da
Classe IV (Construção): todos os materiais; da Classe VI (Engenharia): cartografia
e fotogrametria; da Classe VII (Guerra Eletrônica e Informática): todos os mate-
riais, exceto os que são integrantes dos Sistemas de armas táticos e do SISTAC; e
todos os materiais cuja aquisição tenha seus recursos previstos no PAA.
A alienação dos materiais, no âmbito das UA, poderá ocorrer por meio de ven-
da, doação e permuta e sempre após sua descarga e respectiva classificação.
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gestão de material e patrimônio - u1
No caso de material alienável somente pelos OP, o processo de alienação deve-
rá ser devidamente autorizado pelas RM.
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• Material inservível – é o material que não atende às finalidades para
as quais é destinado; apresenta condições de desempenho abaixo dos
padrões mínimos requeridos e cuja recuperação é antieconômica.
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gestão de material e patrimônio - u1
8 Normas Administrativas
Relativas ao Suprimento (NARSUP)
Objetivos específicos
• Generalidades;
• Administração de suprimentos;
• Inspeções;
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gestão de material e patrimônio - u1
• Disposições genéricas e específicas;
• Vários modelos de documentos.
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9 Normas Administrativas
Relativas à Manutenção (NARMNT)
Objetivos específicos
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gestão de material e patrimônio - u1
10 Normas Administrativas relativas ao Material
de Comunicações Estratégicas, Eletrônica,
Guerra Eletrônica e Informática (NARMCEI)
Objetivos específicos
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gestão de material e patrimônio - u1
11 Normas para o Controle de Equídeos
no Exército Brasileiro (NORCE)
Objetivos específicos
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gestão de material e patrimônio - u1
12 Normas para o Controle de Caninos
na Força Terrestre (NORCCAN)
Objetivos específicos
O termo “cão de guerra”é usado para cão de emprego militar, cuja atividade
vai, desde a função de cão policial, como patrulhamento, policiamento de pes-
soal, guarda de instalações militares, detector ou farejador de drogas e explosi-
vos etc., até o treinamento para emprego em ações de combate.
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gestão de material e patrimônio - u1
13 Normas para o Transporte
Logístico de Superfície (NOTLOG)
Objetivos específicos
• Disposições preliminares;
• Transporte logístico de superfície;
• Planejamento do transporte logístico de superfície;
• Execução dos transportes;
• Responsabilidades;
• Atribuições;
• Prescrições diversas.
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gestão de material e patrimônio - u1
14 Administração do material
pertencente a uma UA
Objetivo específico
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gestão de material e patrimônio - u1
definitivamente inservível para os fins a que se destina, ocasionando a sua
descarga, ou é passível de reparação ou recuperação.
O Termo deverá ser elaborado quando o material inservível não tiver atingido
o tempo mínimo de duração ou for de valor atual superior a cinco MVR, ou
outro índice que venha a substituí-lo ou for controlado.
A guia de remessa é o documento que deve ser elaborado pelas UA para que
acompanhe o material quando este for circular entre OM para fins de transfe-
rência ou quando os órgãos de manutenção o restituírem às OM apoiadas ou
quando os órgãos provedores o remeterem aos seus destinatários.
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A guia de remessa também é elaborada em quatro vias:
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gestão de material e patrimônio - u1
14.6 Pedido de descarga de material
O pedido de descarga de material deverá ser realizado pelo seu detentor dire-
to, conforme modelo do ANEXO B, e remetido ao fiscal administrativo da UA
que, conforme o caso, adotará as medidas administrativas cabíveis.
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DESPACHO INICIAL DO OD
Em: _____/_____/_____.
2. Para fins dos Art 14 e 38, da lei 8.666, de 21 de junho de 1993, proponho o
emprego dos recursos especificados a seguir :
Em: _____/_____/_____.
XXXX XXXXX XXXX – Maj
Chefe da SALC / NOME OM
DESPACHO FINAL DO OD :
Em: _____/_____/_____.
XXXXX XXXXX XXXXX – CEL
ORDENADOR DE DESPESAS/NOME OM
( FIM DO ANEXO A – MODELO DE PEDIDO DE MATERIAL )
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gestão de material e patrimônio - u1
ANEXO B – MODELO DE PEDIDO DE DESCARGA DE MATERIAL
VALOR R$ VALOR
DATA DO
(aquisição - LÍQUIDO
ESPECIFICAÇÃO DOS ARTIGOS RECEBIMENTO TEMPO DE QNT
SISCOFIS) CONTÁBIL OBS
Dia DURAÇÃO Unt
Unitário
Mês Ano Total
*
CC 12 – Aparelhos e Utensílios O referido
Domésticos material
- Ficha 021103 – NEE 721013000260 – tornou-se
Aspirador de pó, para 110 volts (marca inservível
ELETROLX) para o fim
Patrimônio Nr 000000........................... 23 09 87 01 0,01 0,01 a que se
...... IND destina.
ou xx xx xx xx x,xx x,xx (Ou outro
Patrimônio Nr 000000 a motivo
222222........;......... que
ou ainda xx xx xx xx x,xx x,xx justifique
Patrimônio Nr 000000 a 222222, 333333 o pedido
a 333339 e 444444 a 444449................ de
.......... descarga).
(ASSINATURA) (ASSINATURA)
(ASSINATURA)
___________________________Nome e _________________________
___________________________
posto do Ch Ch da 4ª Seção da Dependência
Nome e posto/Grad do Detentor Direto
Dependência (Se houver)
AMAN – FISC ADM DO FISCAL ADMINISTRATIVO DESPACHO: 1. Concordo com o parecer do Fisc Adm devendo
PARECER o material, constante desta parte, ser descarregado da Carga
Nº ______/FA AO SR AGENTE DIRETOR Geral desta Academia e ________________ de acordo com o
Nr ____, do § ____, do Art. 88, sendo os prejuízos imputados
a ______________________ de conformidade com o Nr ____
1. Enquadra-se no Nr _____, do § 1º, do Art. 85 e Nr do § ____, do Art ____, tudo do R/3 (RAE)/90.
____, do § ____, do Art. 88 tudo do R3 (RAE)/90. 2. __________________________________
____________________________________
2. Encaminhamento a essa chefia, de acordo com o ____________________________________
prescrito no Art. 87, do R3 (RAE)/90. 3. Publique-se, em _____________________
4. Arquive-se na Fisc Adm.
QUARTEL EM AGULHAS QUARTEL EM AGULHAS NEGRAS
NEGRAS
____________ _____ / _____ / _____ ________________
_____ / _____ / _____ FISC ADM AGENTE DIRETOR
OBS: - Deverá ser confeccionada Parte de Descarga para cada gestão de material; o mesmo deve ocorrer com Material NEE
NP.
- Todas as folhas do documento deverão conter os campos para o despacho.
- * Preenchimento sob responsabilidade da Fiscalização Administrativa.
Permanece o modelo conforme
- Inciso II Art 65, e Art 115 das IG - EB10-IG-01.001
- Art 91 do ERA
( FIM DO ANEXO B - MODELO DE PEDIDO DE DESCARGA DE MATERIAL)
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15 Bibliografia
Referências Bibliográficas
115
gestão de material e patrimônio - u1
______. Instruções Reguladoras para o Sistema de Gestão Ambiental
no Âmbito do Exército (IR 50 - 20). Brasília: EGGCF, 2011.
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______. Normas para o Transporte Logístico de Superfície. Brasília: EGG-
CF, 2002.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 14ª ed. São Paulo:
Atlas, 2002.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27ª ed. São Pau-
lo: Malheiros, 2002.
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CCEAD – Coordenação Central de Educação a Distância
Coordenação Geral
Gilda Helena Bernardino de Campos
Gerente de Projetos
José Ricardo Basílio
Equipe CCEAD
Alessandra Muylaert Archer
Alexander Arturo Mera
Ana Luiza Portes
Angela de Araújo Souza
Camila Welikson
Ciléia Fiorotti
Clara Ishikawa
Eduardo Felipe dos Santos Pereira
Eduardo Quental
Frieda Marti
Gabriel Bezerra Neves
Gleilcelene Neri de Brito
Igor de Oliveira Martins
Joel dos Santos Furtado
Luiza Serpa
Luiz Claudio Galvão de Andrade
Luiz Guilherme Roland
Maria Letícia Correia Meliga
Neide Gutman
Romulo Freitas
Ronnald Machado
Simone Bernardo de Castro
Tito Ricardo de Almeida Tortori
Vivianne Elguezabal
EXÉRCITO BRASILEIRO