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Universidade Save

Extensão da Maxixe
Faculdade de Letras e Ciências Sócias
Curso: Licenciatura em Filosofia
Cadeira: PTP II
Discente: Cleyde Fernando Omoine
Docente: PhD. Isabel Vilanculos
Tema: Interpretação da obra além do bem e do mal Friedrich Wilhelm Nietzsche.

1. A obra além do bem e do mal


1.1.Os preconceitos dos filósofos
Nossas mentes rechaçam a ideia do nascimento de uma coisa que pode nascer de uma
contrária, por exemplo: a verdade do erro; a vontade do verdadeiro da vontade do erro; o
ato desinteressado do egoísmo ou a contemplação pura do sábio, da cobiça. Tal origem
parece impossível: pensar nisso parece próprio de loucos. As realidades mais sublimes
devem ter ou nossas mentes rechaçam a ideia do nascimento de uma coisa que pode
nascer de uma contrária, por exemplo: a verdade do erro; a vontade do verdadeiro da
vontade do erro; o ato desinteressado do egoísmo ou a contemplação pura do sábio, da
cobiça. Tal origem parece impossível: pensar nisso parece próprio de loucos. As
realidades mais sublimes devem ter ou nossas mentes rechaçam a ideia do nascimento de
uma coisa que pode nascer de. uma contrária, por exemplo: a verdade do erro; a vontade
do verdadeiro da vontade do erro; o ato desinteressado do egoísmo ou a contemplação
pura do sábio, da cobiça. Tal origem parece impossível: pensar nisso parece próprio de
loucos. As realidades mais sublimes devem ter ou nossas mentes rechaçam a idéia do
nascimento de uma coisa que pode nascer de. uma contrária, por exemplo: a verdade do
erro; a vontade do verdadeiro da vontade do erro; o ato desinteressado do egoísmo ou a
contemplação pura do sábio, da cobiça. Tal origem parece impossível: pensar nisso parece
próprio de loucos. As realidades mais sublimes devem ter origem que lhe é peculiar.
Terminei por acreditar que a maior parte do pensamento consciente deve incluir-se entre
as atividades instintivas sem se excetuar a pensamento filosófico. Cheguei a essa idéia
depois de examinar detidamente o pensamento dos filósofos e de ler as suas entrelinhas.
Ante esta perspectiva será necessário revisar nossos juízos a esse respeito, como já o
fizemos a respeito da hereditariedade e as chamadas qualidades 'inatas'. Assim como o
ato do nascimento tem pouca importância relativamente ao processo hereditário, assim
também o consciente não se opõe nunca de modo decisivo ao instintivo.
Até que grau pode chegar a malícia dos filósofos? Repassando a história do pensamento
filosófico, talvez não se encontre nada mais venenoso que a glosa que Epicuro se permitiu
contra Platão e seus seguidores: chamava-os dionysiokolakes. Esta palavra significa
etimologicamente, e à primeira vista "aduladores de Dionísio" isto é, literalmente
expressando: "esbirros do tirano", vis cortesãos, porém significa ainda, que não eram mais
que simples comediantes, sem a menor sombra de seriedade (uma vez que Dionysokolox
era uma designação popular do comediante).
Os filósofos gostam de falar da vontade como se fosse a melhor coisa conhecida do
mundo. Schopenhuer deu a entender inclusive que a vontade é algo que realmente
distinguimos, algo perfeitamente reconhecido, sem demasia e sem falta, mas parece-me
que Schopenhauer, neste como em outros casos seguiu a mesma rota que todos os
filósofos: adotou e exagerou ao máximo.

1.2. Espírito livre

Sede prudentes, filósofos e amigos do sofrimento e guardai-vos do martírio oriundo do


“amor à verdade”! Guardai-vos inclusive de defendê-los. Isto prejudica a inocência e a
delicada imparcialidade de vossa consciência, pois a luta contra o erigo, a injúria, a
suspeita, o ostracismo e as conseqüências mais brutais do ódio, os impeliram a
desempenhar o papel de defensores da verdade nesta terra. Como se a verdade fosse tão
ingênua tão trope que tivesse necessidade de defensores.
A independência é o privilégio dos fortes, da reduzida minoria que tem o calor de auto-
afirmar-se. E aquele que traia de ser independente, sem estar obrigado a isso, mostra que
não apenas é forte, mas também possuidor de uma audácia imensa.
pois de tudo que disse terei necessidade de dizer que também serão espíritos livres os
filósofos do porvir, que serão algo mais elevado. radicalmente diferente. que não quer ser
nem desconhecido nem confundido? Ao dizer isso me sinto obrigado com eles e conosco,
espíritos livres, que somos seus mensageiros e percursores.

1.3. Fenômeno religioso


Deve-se fazer tudo sozinho se se quer aprender algo, isto é, há muito que fazer! Para mim
minha transbordante curiosidade é o mais agradável de todos os vícios. Perdão, queria
dizer que o amor à verdade terá sua recompensa no céu, mas também na terra.
Por que o ateísmo, hoje? "O pai" em Deus foi radicalmente refutado, também o "juiz", o
"remunerador". Foi refutado seu "livre arbítrio": não ouve e se ouvisse não poderia nos
ajudar em nada. É isto que parece vergonhoso: parece não saber se explicar de modo claro
— Feria obscuro? Isto foi o que descobri, em muitas conversas, perguntando, apurando
os ouvidos, acerca das causas da decadência do teísmo na Europa, parece-me que o
instinto religioso vã aumentando poderosamente destarte, mas que resta, profundamente
desacreditado, o ensinamento teístico.
O filósofo, tal qual o compreendemos, nós, espíritos livres, o homem da responsabilidade
mais ampla, que tem a consciência do desenvolvimento mais completo do homem, este
filósofo utilizar-se-á da religião como um meio de elevação e educação, como é habitual
servir-se das contingências políticas e econômicas de sua época. A influência eletiva,
educativa, quer dizer, tanto criativa e plasmadora quanto destrutiva, que pode ser exercida
através das religiões é vária e múltipla de acordo com os homens que submerjam sob seu
fascínio e que neste procurem proteção.

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