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Manutenção Preventiva 2 INVENTIO AG

Treinamento

Nº 007112_V2

1-11.000
Manutenção Preventiva 2

Objetivos
É o curso destinado à capacitação em serviços de manutenção preventiva e
corretiva em elevadores de tecnologia Atlas e Schindler, nas diversas situações
de baixa complexidade encontradas em campo.

Departamento Desenvolvimento de Pessoas


Nome: Rogério Pirola Alves
Data: 12/12/2008 Classificação C2 - Interno

Modificações: Qualidade Documento Revisado

Restrições Este manual constitui propriedade da INVENTIO AG e pode ser utilizado apenas pela Atlas Schindler ou
pessoas expressamente autorizadas por esta com o propósito de atender aos interesses do Grupo Schindler. O
formato e as informações deste manual constituem nossa propriedade intelectual. Na ausência de autorização
por escrito não deve ser copiado em qualquer meio, nem utilizado para fabricação ou comunicação a terceiros.
Eventuais pedidos de autorização para utilização devem ser endereçados ao Centro de Treinamento e
Desenvolvimento da Elevadores Atlas Schindler.
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o usuário padrão “DOMINODOC” e senha“LEITURA”
Manutenção Preventiva 2 INVENTIO AG
Treinamento

Nº 007112_V2

Conteúdo
1 O que é o " Manutenção Preventiva 2"?................................................... 5
2 Valores do Grupo Schindler e o Contexto do Treinamento Técnico ......... 6
3 A Importância da Manutenção Preventiva ................................................ 7
4 Módulo de Segurança .............................................................................. 8
5 Gerenciador de Segurança .................................................................... 11
6 Qualidade............................................................................................... 14
7 Máquinas de Tração............................................................................... 16
7-1 Tipos de Máquinas de Tração ....................................................... 17
7-2 Máquinas W54 – 1º Tipo ............................................................... 18
7-3 Máquina W54 – 2º Tipo ................................................................. 19
7-4 Máquina W 54 K............................................................................ 20
7-5 Máquina W55 Tipo B (Sistema Cascata)...................................... 21
7-6 Máquina W 56 Tipo H.................................................................... 22
7-7 Máquinas Tipo W57, W58 e W59 .................................................. 23
7-8 Máquina W140 .............................................................................. 23
7-9 Máquina CE 360 / CE 365............................................................ 24
7-10 Máquina CE 125 .......................................................................... 25
7-11 Procedimentos de Manutenção de Máquinas................................ 26
7-11-1 Troca de Óleo do Redutor.................................................. 26
7-11-2 Lubrificação do Mancal Externo da Máquina...................... 29
7-11-3 Elementos de Acoplamento do Motor à Máquina............... 30
7-11-4 Redução da Máquina......................................................... 31
7-11-5 Folga nas Engrenagens de Máquina de Tração................. 33
7-11-6 Redução de Máquinas e Rolamento de Escora ................. 36
8 Freios ..................................................................................................... 38
8-1 Freio BS11 .................................................................................... 38
8-1-1 Roteiro de Manutenção do BS-11 ...................................... 39
8-1-2 Regulagem do Freio BS11................................................ 40
8-1-3 Freio BS11 com Chave Inversora UA ................................ 43
8-2 Freio BINDER ............................................................................... 47
8-2-1 Roteiro de Manutenção do Binder...................................... 49
8-2-2 Regulagem do Freio BINDER ............................................ 50
8-3 Freio FD - 32................................................................................. 55
8-3-1 Roteiro de Manutenção...................................................... 56
8-3-2 Regulagem do Freio Eletro Magnético............................... 58
8-4 Freio FD – 35 ................................................................................ 60
8-4-1 Roteiro de Manutenção...................................................... 61
8-4-2 Regulagem de Freio FD - 35.............................................. 63
8-5 Freio BRC 125 .............................................................................. 67
8-5-1 Roteiro de Manutenção do Freio BRC 125 ........................ 68
8-5-2 Regulagem do Freio BRC 125 ........................................... 68
9 Limitadores de Velocidade ..................................................................... 70
9-1 Limitador de Velocidade NR1........................................................ 70
9-1-1 Manutenção Preventiva do Limitador NR1......................... 72
9-1-2 Substituição do Limitador NR1.......................................... 72

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9-2 Limitador de Velocidade GBP ....................................................... 73


9-2-1 Manutenção Preventiva do Limitador GBP ....................... 74
9-2-2 Teste do Limitador GBP..................................................... 74
9-3 Limitador de Velocidade Cunha .................................................... 78
9-3-1 Manutenção Preventiva do Limitador Cunha ..................... 79
9-4 Limitador de Velocidade B5A ........................................................ 80
9-4-1 Manutenção Preventiva do Limitador B5A ......................... 81
9-5 Limitador de Velocidade LV1......................................................... 82
9-5-1 Manutenção Preventiva do Limitador LV1.......................... 83
10 Freios de Segurança .............................................................................. 84
10-1 Freio de Segurança T3.................................................................. 84
10-1-1 Freio de Segurança T3 com Amortecedor PT12 ............... 86
10-1-2 Regulagem ........................................................................ 87
10-2 Freio de Segurança RF-1 .............................................................. 88
10-2-1 Regulagem do Freio de Segurança RF-1........................... 88
10-3 Freio de Segurança GK1-W .......................................................... 90
10-4 Freio de Segurança Tipo Rolo....................................................... 93
10-4-1 Manutenção Preventiva no Freio Tipo Rolo ....................... 94
10-5 Freio de Segurança ST- 42 (Tenaz) .............................................. 95
10-5-1 Manutenção Preventiva no Freio ST- 42............................ 96
11 Operadores de portas ............................................................................ 98
11-1 Operador de Porta QK-8 ............................................................... 98
11-1-1 Manutenção Mecânica do Operador QK-8......................... 99
11-1-2 Porta de Pavimento ......................................................... 104
11-1-3 Porta Manual de Eixo Vertical EV-1 / EV-2 ...................... 105
11-1-4 Mola TS ........................................................................... 106
11-1-5 Ditador ............................................................................. 107
11-1-6 Fecho da Porta Manual.................................................... 109
11-2 Operador de Porta APC 63 ....................................................... 112
11-2-1 Porta de Abertura Lateral................................................. 112
11-2-2 Roteiro de Manutenção.................................................... 113
11-2-3 Regulagem da Corrente................................................... 115
11-2-4 Regulagem da Bomba ..................................................... 115
11-2-5 Acionamento dos Contatos LPA e PC ............................. 116
11-2-6 Acionamento dos Contatos LM - 61 ................................. 116
11-2-7 Regulagem do Percurso da Folha 1................................. 117
11-2-8 Localização do Percurso da Folha 1 ............................... 118
11-2-9 Percurso da Folha 2 com a Porta Fechada...................... 119
11-2-10 ........................ Localização do Percurso com a Porta Aberta
........................................................................................ 120
11-2-11 ............................... Regulagem do Garfo e da Rampa Facão
........................................................................................ 121
11-3 Rampa Mecânica (RMT) ............................................................. 123
11-3-1 Identificação da Rampa ................................................... 124
11-3-2 Roteiro de Manutenção.................................................... 125
11-3-3 Regulagem do Avanço da Rampa ................................... 126
11-3-4 Distância entre a Rampa Recolhida e Roldana................ 127
11-4 Rampa Magnética R1A ............................................................... 128

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11-4-1 Principais Componentes .................................................. 128


11-4-2 Identificação .................................................................... 128
11-4-3 Roteiro de Manutenção.................................................... 129
11-4-4 Regulagem ...................................................................... 130
11-4-5 Regulagem do contato RMT ............................................ 133
11-5 Operador de Porta APC 1-A........................................................ 134
11-5-1 Identificação .................................................................... 135
11-5-2 Roteiro de Manutenção.................................................... 135
11-5-3 Regulagem ...................................................................... 136
11-5-4 Regulagem da Corrente................................................... 138
12 Treinamento Comportamental .............................................................. 139
13 Documentos Relacionados................................................................... 142

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1 O que é o " Manutenção Preventiva 2"?

É o curso destinado à capacitação em serviços de manutenção preventiva e corretiva em


elevadores de tecnologia Atlas e Schindler, nas diversas situações de baixa complexidade
encontradas em campo.

Tem como foco a análise das condições dos elevadores e componentes durante a
manutenção preventiva focada, a identificação de eventuais problemas e a correção dentro
dos critérios adequados, quando necessário.

Enfatizando a manutenção preventiva mecânica dos elevadores, este curso inclui:

• Máquinas de Tração

• Freios

• Limitadores de Velocidade

• Aparelhos de Segurança

• Operadores de Porta

• Portas de Pavimento

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2 Valores do Grupo Schindler e o Contexto do


Treinamento Técnico

Os valores descrevem a maneira como os colaboradores da Elevadores Atlas Schindler se


comportam e são a base de nosso relacionamento comercial. Assim sendo, os valores da
empresa merecem atenção especial.

•Criar valor para o cliente;


• Integridade;
• Liderança visível;
• Melhoria contínua de processos e serviços;
• Garantia da segurança de colaboradores e usuários de produtos Schindler;
• Excelência Organizacional;
• Informação contínua, adequada e verdadeira;
• Comprometimento com o desenvolvimento de pessoas;

Este treinamento que se inicia é mais uma evidência do comprometimento do Grupo


Schindler com o desenvolvimento de pessoas.

É importante entender onde cada um dos treinamentos técnicos realizados pelos


colaboradores técnicos têm impacto nas respectivas carreiras.
Dentro do sistema de Desenvolvimento de Pessoas, este treinamento está inserido na ação
de Treinamento.

Desenvolvimento
de Pessoas

Ferramentas
disponíveis para o Acesso aos níveis
Desenvolvimento de superiores de
Desenvolvimento
Competências Educação graduação

Desenvolvimentos
de habilidades Treinamento
técnicas e gerais

Isto quer dizer que os gestores (supervisores de operações, por exemplo), fazem o
levantamento de necessidades individual, realizado anualmente.
A partir destas necessidades, são definidos os programas de treinamento e a efetiva
realização por partes dos colaboradores, buscando desenvolver suas habilidades técnicas.
Numa fase final, os resultados são avaliados para verificar se houve melhora na
performance dos colaboradores e se a atividade de treinamento trouxe benefícios para todas
as partes envolvidas.

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3 A Importância da Manutenção Preventiva

A Manutenção Preventiva consiste em inspeções periódicas de máquinas, equipamentos,


instrumentos ou do conjunto do meio de produção de forma a constatar desgastes, descobrir
e reparar elementos defeituosos e evitar tanto quanto possível às intervenções devidas a
avaria geral onde se aplica a manutenção corretiva.

Todos sabemos que a manutenção corretiva é gerada por um chamado do cliente, que
impacta diretamente no resultado da companhia e do próprio colaborador. Por exemplo, um
cliente que liga constantemente para solicitar um reparo no elevador, pode estar muito
insatisfeito e provavelmente cancelará o contrato de manutenção e dará uma nota baixa nas
pesquisas de satisfação. Além disto, cada chamado gerado impacta negativamente no
resultado do posto ou regional, gerando uma menor participação no resultado de cada
colaborador (menos $$$).

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4 Módulo de Segurança

Este curso envolve vários equipamentos, portanto será apresentado um resumo dos
principais itens de segurança para cada um deles, sendo que nos cursos específicos o
assunto será mais focado.
• Painéis,
• Portas e Trincos,
• Máquinas e Freios.

Antes de sacar ou recolocar os fusíveis, esteja certo de que a chave geral


esteja desligada e que a entrada de energia esteja no lado oposto dos
fusíveis .
Aplique o procedimento 001413 - Bloqueio Elétrico.

Durante a limpeza ou substituição de componentes no painel, mantenha a


chave geral desligada.

Utilize óculos de segurança ao desligar ou ligar a chave geral.

Ao testar o circuito elétrico, utilize o multímetro. Não use em hipótese


alguma fios ou lâmpadas para testar o circuito elétrico.

Não ligue manualmente contatores que você não conheça a sua função.

Não movimente o elevador com o circuito de segurança ou circuito de


porta curto–circuitados.

Utilize a ferramenta adequada para cada tipo de trabalho.

Durante os trabalhos na parte inferior do painel, tenha cuidado com a


tampa do painel aberta, pois ao se levantar poderá bater contra a tampa.

Certifique-se que o equipamento esteja aterrado.

Providencie iluminação adequada durante os trabalhos.

Pele molhada ou muito suada aumenta a probabilidade de choque


elétrico. Não se aproxime das partes elétricas energizadas nestas
condições.

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Ao manusear produtos químicos, utilize as luvas de hexanol ou nitrílica.

No manuseio de materiais de pequeno porte e/ou utilização de


ferramentas manuais que possam machucar a mão, utilize a luva de
aramida.

Durante os trabalhos com cabos de aço da máquina de tração ou no


manuseio de materiais de grande porte onde haja o risco de prensagens
e/ou cortes deve-se utilizar as luvas de raspa de couro.

Não viole nenhum lacre dos limitadores de velocidade e nem dos freios de
segurança.

Quando for necessário ir no poço para efetuar troca de peças, regulagens


ou limpezas execute o procedimento 001592 “Trabalhos no fundo do
poço”.

Portas e Trincos

Realize sempre o procedimento de Acesso e viagem no topo da cabina


- 001396.
Procure parar a cabina numa altura adequada para poder trabalhar com o
operador de portas (na parte superior e na parte inferior).

Utilize luvas de aramida, quando o operador de portas possuir cabo de


aço.

Utilize óculos de segurança e o cinto limitador de área enquanto estiver


em cima da cabina.

Certifique-se que o operador de portas esteja aterrado.

Cuidado com as áreas de prensagens e batidas, que podem ser


provocadas pelas alavancas, polias, folhas de porta e etc..
NÃO RETIRE ESTE AVISO

PERIGO
Efetue corretamente a regulagem dos trincos conforme será visto neste
NÃO LIGUE
ESTA
curso, pois o trinco é um importante item de segurança do elevador.
CHAVE

NOME DO TÉCNICO

Desligue a chave geral ou retire a alimentação de energia elétrica para


poder efetuar a limpeza, substituição de componentes e regulagens
9

(exceto as regulagens elétricas).

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Freios e Máquinas

Todos os trabalhos de limpeza, troca de peças e regulagens, devem ser


realizados com a chave geral desligada.

Antes de desmontar o freio, certifique-se que a cabina esteja vazia, em


seguida feche a porta e desligue a chave geral. Com a chave geral
desligada, efetue a abertura manual do freio com as ferramentas
adequadas para levar a cabina para o “stop” superior, isto é, contra peso
apoiado na mola e cabina no extremo superior.

As lonas que apresentarem desgaste excessivo ou irregular deverão ser


substituídas.

Certifique-se que a máquina de tração esteja aterrada.

Efetue corretamente a regulagem do freio conforme será visto neste


curso, pois o freio da máquina de tração é um importante item de
segurança do elevador.

Desligue a chave geral para efetuar as regulagens dos componentes


elétricos do freio (contato, resistores, braçadeiras, etc.).

Cuidado para não sujar as lonas com lubrificantes (graxa, óleo). Se as


lonas estiverem impregnadas de lubrificantes, substituir ou limpar ou
rasquetear ou lixar se for superficial. As lonas vitrificadas também
deverão ser rasqueteadas ou lixadas para poder aumentar o atrito entre a
lona e o tambor do freio, ou ser substituídas.

Após a pré-regulagem do freio com a chave geral desligada, passe o


elevador para manual / inspeção, ligue a chave geral e verifique o correto
funcionamento do freio com o elevador em manual / inspeção
movimentando-o várias vezes na direção de subida e descida. Somente
após constatada sua eficácia, passe o elevador para automático e
monitore algumas viagens antes de liberá-lo.

Utilize protetor auricular em casas de máquinas que possuírem ruído


sonoro excessivo.

É de fundamental importância utilizar os EPI's corretamente e conhecer


detalhadamente os procedimentos específicos de Segurança.
Se você tiver alguma dúvida fale com o pessoal da Segurança do
Trabalho.

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5 Gerenciador de Segurança

Código de
Ícone Item Obrigatoriedade do uso
Estoque

Capacete Em todo e qualquer serviço nos edifícios. 91C1PE0100

No manuseio de materiais de grande porte onde haja o risco 76502AP001 (G)


Luvas de Raspa
de prensagens e/ou cortes. 93M1RA0123 (P)

93M1AR0100 (P)
Uso obrigatório no manuseio de materiais de pequeno porte
Luvas de Aramida 93M1AR0101 (M)
e/ou utilização de ferramentas manuais.
93M1AR0102 (G)

Em todas as atividades onde haja manuseio de produtos


Luvas de Malha Nitrilica 93M1NI0300
químicos.

Calçado de Segurança/ 76502BA037


Uso obrigatório em todas as atividades laborais.
Botina de Eletricista (até 44)

76501AV001 até 5
Uniforme Em todas as atividades.
76501AD001 até 5

Nos serviços com exposição a ruídos que geram desconforto


Protetor Auricular 91A1ESI01200
acústico.

EPI obrigatório em todas as atividades da montagem dentro


Óculos de Segurança 91V1PC0201
dos prédios.

Máscara contra Poeira Em serviços onde haja a exposição a partículas de poeira. 91R1DE0200

Creme Protetor Em todas as atividades laborais. 76520XATAA

Ancorados na corda da vida - Trabalhos em alturas 76503AK001 (M)


Conjunto Cinto de
superiores a 2 metros e/ou que haja riscos de queda de nível 95T1NY0000(G)
Segurança / Trava-quedas
diferente. 95T2AI0100 (TQ)

Utilização correta de Utilizar a ferramenta adequada à atividade e que esteja em


----
Ferramentas bom estado de conservação.

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Código de
Ícone Item Obrigatoriedade do uso
Estoque

Providenciar iluminação adequada e suficiente à atividade a


Iluminação Adequada ----
ser desenvolvida.

No acesso ao poço e em andaimes atravessados à caixa


Escada Portátil utilizar sempre a escada portátil de boa qualidade, em ----
perfeito estado.

O transporte manual e o manuseio de cargas superiores a


Operação com Carga ----
13 Kg devem ser efetuados por mais de um colaborador.

Atenção para áreas que possam propiciar prensagens de


Área de Prensagem: ----
partes do corpo.

Risco de Choque Elétrico ATENÇÃO!!! ----

Seguir rigorosamente os procedimentos e instruções de


Normas de Segurança ----
segurança recomendadas a essa atividade.

Risco de Acidente Grave ATENÇÃO!!! ----

É necessária a execução de bloqueio elétrico para realizar os procedimento contidos nesse


manual, portanto, é preciso seguir as instruções do Procedimento de Bloqueio Elétrico
n°001413.

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É necessária o acesso ao topo da cabina para realizar os procedimento contidos nesse


manual, portanto, é preciso seguir as instruções do Procedimento de Segurança de Acesso
e Viagem no Topo da Cabina n° 001396.

É necessária o acesso ao poço para realizar os procedimento contidos nesse manual,


portanto, é preciso seguir as instruções do Procedimento de Trabalhos no Fundo do Poço n°
001592.

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6 Qualidade

No trato com o cliente, o técnico deve sempre estar atento ao tópico QUALIDADE. A
percepção do cliente a respeito da qualidade é baseada tanto em custos e no bom
funcionamento do equipamento quanto no ATENDIMENTO e SERVIÇO. A Política da
Qualidade Schindler busca:

• Fornecer aos nossos clientes produtos e serviços que estejam de acordo com
requisitos claramente estabelecidos. Estes requisitos devem ser orientados ao futuro
e à performance reconhecida como a melhor do mercado, de forma a garantir a
satisfação dos usuários a longo prazo.

• Continuamente, melhorar os processos de negócio e o desempenho operacional, de


forma a melhor atender às expectativas dos clientes, através da prestação de
serviços 24 horas por dia, mundialmente.

• Implementar processos de negócio e dar treinamento aos nossos colaboradores para


prevenir desvios dos padrões, através de ênfase na prevenção de defeitos.

• Cada colaborador da Atlas Schindler adotará o padrão de desempenho de fazer certo


da primeira vez sempre.

Um bom ATENDIMENTO e um bom RELACIONAMENTO são tão importantes na avaliação


de um cliente, que um serviço de manutenção executado de forma CORRETA.

A falta de qualidade, ou seja, a não-conformidade aos requisitos de bom funcionamento do


equipamento acarreta custos para a empresa. Esses custos são fatalmente repassados ao
consumidor final que, devido a isso, se torna mais exigente e crítico quanto à qualidade.
Podemos ver assim um círculo vicioso que pode ser quebrado com a simples boa execução
do serviço de instalação e manutenção do equipamento.

Custo Visível

Custo Real

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O CUSTO REAL da falta de qualidade vai além do que pode ser facilmente mensurado.
Além de reclamações, retrabalhos e queixas, ele pode ser verificado em: multas, perdas de
clientes, perda da credibilidade, qualidade de fornecedores, excesso de chamados,
notificações de engenharia, disputa de contratos, custos de expedição e necessidades de
concessões excessivas para novos clientes, entre outros. A redução desse custo está nas
mãos de cada colaborador, e deve ser de consciência coletiva.

Nossos deveres perante o cliente para melhorar a qualidade são:

• COMPREENDER suas necessidades;

• IDENTIFICAR as melhorias necessárias;

• CONTROLAR as ações necessárias e;

• EXECUTAR essas ações.

A melhoria da QUALIDADE melhora também a CONFIABILIDADE do cliente no serviço


prestado. A CONFIABILIDADE é o resultado final do serviço bem executado ao longo do
tempo, e a meta que deve nortear os serviços executados. A confiabilidade vem com a boa
avaliação pelo cliente do tripé da qualidade:

• EFICÁCIA do serviço executado;

• PREÇO adequado;

• PRAZO curto para a solução do problema.

Qualidade

Eficácia Prazo

Preço

Neste treinamento serão abordados tópicos necessários para a boa execução dos serviços
e, conseqüentemente, aumentar a percepção da qualidade pelo cliente.

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7 Máquinas de Tração

A máquina de tração é um equipamento, instalado na casa de máquina, comandado por um


painel de comando e que tem por finalidade a movimentação do elevador no sentido de
subida e descida.
É aplicada em todos os tipos de elevadores, exceto elevadores com tração direta e
hidráulica.

• Componentes:
5

1 – Motor de Tração
2 – Redutor / Máquina 6
4
3 – Polia de Tração
4 – Freio à Disco 1
5 – Ventilação Forçada 3
6 – Aparelho Seletor
2

Funcionamento

A máquina de tração recebe a alta rotação do motor (1) e transmite à polia de tração (2) uma
rotação reduzida através do eixo-sem-fim e da coroa de bronze redutora.

As máquinas de tração são determinadas tendo em vista as características de capacidade e


de velocidade do elevador:

Fique Atento!
Também existem máquinas sem engrenagens que são utilizadas em
elevadores.

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7-1 Tipos de Máquinas de Tração

Neste treinamento será apresentado os seguintes tipos de máquina de tração:

W54 (1º e 2º tipo) W54 K W55 B W56 H

W140 CE360 CE365 CE125

Máquina W 54 K Máquina W 140

Máquina CE 365 Máquina CE 125

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7-2 Máquinas W54 – 1º Tipo


Com Mancal Externo entre a Polia de Tração e a Máquina

É utilizada em prédios com casa de máquina embaixo. É instalada numa base de concreto
(4), isolada por cortiça ou borracha (5).

A ligação da máquina com a polia é feita pelo eixo de tração (6).

1
6

• Componentes:
1 – Mancal Externo 2 – Polia de Tração 3 – Máquina
4 – Concreto 5 – Cortiça ou Borracha 6 – Eixo de Tração

Fique Atento!
Este tipo de máquina de tração NÃO é mais fabricado.

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7-3 Máquina W54 – 2º Tipo


Com Polia de Tração entre a Máquina e o Mancal Externo

Esta máquina de tração é utilizada em prédios com a casa de máquina em cima.


É instalada sobre base de aço (4), base de concreto (5) e borracha (6).
A ligação da máquina com a polia de tração é feita pelo eixo de tração (7) apoiado no
mancal externo.
Há ainda, de forma opcional, a polia de desvio (8), que afasta o contrapeso da cabina,
evitando a proximidade dos mesmos.

3
7

2
6 6

5
5

• Componentes:
1 – Polia de Tração 2 – Máquina 3 – Mancal Externo
4 – Base de Aço 5 – Concreto 6 – Borracha
7 – Eixo de Tração 8 – Polia de Desvio

Fique Atento!
Este tipo de máquina de tração NÃO é mais fabricado.

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7-4 Máquina W 54 K

Esta máquina é utilizada em qualquer tipo de elevador.


É instalada sobre base de aço (2) e borracha (3).
A ligação desta máquina com a polia de tração (4) é feita através do eixo de tração (5), com
ou sem mancal externo.

6 1

2 2

4
3 3

• Componentes:
1 – Máquina 2 – Base de Aço 3 – Borracha
4 – Polia de Tração 5 – Eixo de Tração
6 – Rolamento de Escora

Fique Atento!
Este tipo de máquina de tração NÃO é mais fabricado.
O rolamento de escora (6) só pode ser trocado na fábrica ou no local de
instalação, por profissional especializado.

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7-5 Máquina W55 Tipo B (Sistema Cascata)

É utilizada em elevadores antigos e instalada entre dois motores, um de tração (2) e outro de
nivelamento (3) e sob o demarrador AW (4).
A ligação da máquina com a polia de tração (5) é feita através do eixo de tração (6), com
mancal externo (7).
9

3
4

1
2

7 5
8

• Componentes:
1 – Máquina de Tração 2 – Motor de Tração 3 – Motor de Nivelamento
4 – Demarrador AW 5 – Polia de Tração 6 – Eixo de Tração
7 – Mancal Externo 8 – Máquina Esquerda

Fique Atento!
A posição da polia identifica a máquina como esquerda (8) ou máquina
direita (9), o que é definido em decorrência do espaço reservado para a
instalação na planta da casa de máquina. Sempre olhando de frente para
o motor de tração.

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7-6 Máquina W 56 Tipo H

Esta máquina de tração (1) é utilizada em elevadores antigos e instalada atrás de dois
motores um de tração (2) e outro de nivelamento (3) e sob o demarrador AW (4).
A ligação da máquina com a polia de tração (5) é feita através do eixo de tração (6) e mancal
externo (7). 9

1
6

2
7

8 5

• Componentes:
1 – Máquina de Tração 2 – Motor de Tração 3 – Motor de Nivelamento
4 – Demarrador AW 5 – Polia de Tração 6 – Eixo de Tração
7 – Mancal Externo 8 – Máquina Esquerda 9 – Máquina Direita

Fique Atento!
A posição da polia identifica a máquina esquerda (8) ou a máquina direita
(9). Sempre olhando de frente para o motor de tração.

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7-7 Máquinas Tipo W57, W58 e W59

Estes tipos de máquina de tração diferem das anteriores, pois possuem motores de maior
potência e são maiores, de acordo com a capacidade de carga.

Fique Atento!
Há uma variação crescente de tamanho da máquina de tração W54 a
W59.
Estes tipos de máquina de tração NÃO são mais fabricados.

7-8 Máquina W140

Esta máquina de tração (1) é utilizada em prédios residenciais ou comerciais de médio


tráfego.
Instalada sobre uma base de aço (2), de concreto (3), sobre isolamento de calços de
borracha (4), está ligada à polia de tração (5), através do eixo de tração (6).

4 4
3

• Componentes:
1 – Máquina de Tração 2 – Base de Aço 3 – Base de Concreto
4 – Calços de Borracha 5 – Polia de Tração 6 – Eixo de Tração

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7-9 Máquina CE 360 / CE 365

Esta máquina de tração é utilizada em prédios residenciais ou comerciais de médio tráfego.


Instalada sobre uma base de aço, de concreto, sobre isolamento de calços de borracha, está
ligada à polia de tração através do eixo de tração.

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7-10 Máquina CE 125

Esta máquina de tração é utilizada em prédios residenciais de baixo tráfego.


Sua capacidade máxima está limitada a 560 Kg ou 8 passageiros e a sua velocidade é de 45
mpm.

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7-11 Procedimentos de Manutenção de Máquinas

De olho na manutenção: Para o perfeito funcionamento dos componentes da


máquina de tração, é indispensável, periodicamente, a manutenção dos mesmos, por meio
dos procedimentos a seguir.

De olho na manutenção!
1. Manter o óleo sempre no nível, (bujão ou visor), tanto na caixa da
máquina, como no mancal externo se existir.
2. Verificar a existência de possíveis vazamentos. Em caso de
vazamento utilizar Kit Troca de Óleo.
3. Verificar a lubrificação de articulações e rolamentos.
4. Verificar ruídos e vibrações excessivas nas máquinas.
5. Verificar folga no rolamento do eixo sem-fim.
6. Verificar folga das engrenagens, ou seja, folga entre a coroa e o
eixo sem-fim.
7. Verificar o estado da cúpula do freio.
8. Verificar a regulagem e o funcionamento do freio.
9. Verificar o funcionamento da ventilação forçada do motor quando
existir.
10. Verificar o estado da polia de tração.
11. Verificar a isolação e o reaperto das ligações elétricas.
12. Realizar a limpeza externa conforme o roteiro da manutenção
preventiva focada.

7-11-1 Troca de Óleo do Redutor

A freqüência da troca do óleo lubrificante depende da intensidade do funcionamento do


elevador.
Em prédios com tráfego leve, onde a máquina funciona praticamente sem se aquecer, a
troca do óleo pode ser feita em intervalos de até três anos.
Nos prédios com tráfego intenso, a troca deverá ser feita em intervalos mais breves, entre
um a dois anos.
Todavia é importante, que o técnico verifique periodicamente, tanto o nível, como o estado
do óleo lubrificante.
A troca do óleo lubrificante é sempre feita quando se torna necessária à desmontagem da
máquina, como por exemplo, a substituição da polia de tração.

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Você sabia que...


NÃO pode lavar a parte interna da máquina de tração tipo W140, pois
sendo monobloco, não é desmontável.

Dica de Atitude
Ao executar serviços com óleo, tome cuidado para não sujar as
dependências do prédio.

Você sabia que...


As propriedades químicas (viscosidade, isolação, etc.) dos lubrificantes
mudam no decorrer do tempo, devido a diversos fatores, tais como a
variação de temperatura interna da máquina de tração e também em
função do tipo de utilização do equipamento – fluxo de passageiros e
cargas. Estes fatores reduzem a vida útil do sistema de engrenagem da
máquina, ocasionando um desgaste prematuro e desnecessário.
Por estes motivos recomendamos a troca completa do óleo
periodicamente, sempre que sua vida útil estiver terminada (cerca de 5
anos).

Procedimentos para Troca de Óleo do Redutor sem desmontar a Máquina

No Passos
1 Fazer algumas viagens diretas, para que o óleo antigo seja remexido
no seu depósito.
2 Parar a máquina e retirar imediatamente o óleo antigo, deixando-o
escorrer totalmente, pelo furo do dreno.
3 Fechar o dreno e despejar 1,5 litro óleo novo através da tampa da
máquina.
4 Fazer duas viagens diretas.
5 Parar a máquina e retirar o óleo, deixando-o escorrer, totalmente
pelo dreno.

Cuidado!!!
NÃO utilizar novamente na máquina o óleo que foi retirado.

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6 Fechar o dreno e despejar o novo óleo, até atingir o nível, através


do indicador de nível.
7 Fazer pelo menos duas viagens diretas. Em seguida, o elevador
poderá ser entregue para o funcionamento normal.

Procedimentos para troca de Óleo do Redutor com a Máquina Desmontada por


Ocasião do Reparo

No Passos
1 Retirar o lubrificante velho, deixando-o escoar através do furo do
dreno.
2 Limpar o fundo da carcaça com um detergente adequado. (exemplo:
desengraxante e outros).
3 Desobstruir e limpar canais de lubrificação.
4 Confeccionar novas juntas de vedação.

Procedimento para Remontagem da Máquina

No Passos
1 Despejar um pouco de óleo lubrificante, dentro do mancal, antes de
colocar o eixo principal.
2 Girar o eixo com a polia, manualmente, para espalhar o lubrificante.
3 Colocar as juntas de vedação tendo o cuidado de NÃO encostá-las
em nenhuma parte do eixo.
4 Despejar o novo óleo lubrificante sobre o eixo sem-fim, através da
abertura na tampa da máquina. Observar o indicador de nível de
óleo.
5 Completar a remontagem da máquina. Antes de recolocar os cabos
de tração na polia, a máquina deve ser movimentada, na velocidade
nominal, em ambas as direções para garantir a lubrificação, antes de
submeter à máquina à carga.
6 Colocar os cabos de tração e fazer os testes de funcionamento, para
em seguida liberar o elevador.

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7-11-2 Lubrificação do Mancal Externo da Máquina

Para efetivo controle da lubrificação do mancal externo, alguns pontos devem ser
observados.
Especial com Mancal Externo
1

De olho na manutenção!
Para as máquinas Atlas que possuem mancal externo, a lubrificação é
realizada com a Graxa 23 A (Amarela) pelo motivo deste mancal utilizar
rolamento em seu eixo.

Fique Atento!
Algumas máquinas W 140 e W163, têm um mancal externo do tipo elástico
que não necessita de manutenção, pois possui um rolamento selado, com
lubrificação permanente.

Poucas máquinas de aplicação especial (1), como por exemplo, as


localizadas nas casas de máquinas situadas na parte de baixo do prédio,
podem ter um mancal externo lubrificado com óleo.

O óleo é do mesmo tipo usado na máquina.

O óleo lubrificante é arrastado por uma corrente de aço, colocada sobre o


eixo. É importante observar o funcionamento correto dessa corrente.

Por ocasião de cada visita de serviço deverá ser verificado nível do óleo.
O aparecimento de vazamento é sinal de lubrificação no interior do
mancal. Neste caso, o mancal deverá ser retirado e corrigido.

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De olho na manutenção!
Quando for trocado o óleo da máquina, também deverá ser substituído o
óleo do mancal externo.
O óleo aplicado ao mancal externo é o mesmo usado no redutor (da
máquina).

O controle é realizado quando a máquina tem um mancal externo, com lubrificação por óleo.

No Passos
1 Retirar a tampa de cobertura do mancal.
2 Verificar o nível do óleo.
3 Verificar o correto funcionamento da corrente colocada no eixo.

Fique Atento!
A maioria das máquinas W54K e W 140 funcionam sem mancal externo.

7-11-3 Elementos de Acoplamento do Motor à Máquina

Para as máquinas Schindler o motor de tração é acoplado à máquina por quatro buchas de
borracha (1) de dureza específica. O funcionamento silencioso e livre de trepidação somente
é garantido, se as buchas estiverem em perfeitas condições.

Buchas de Borrachas
1

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Procedimentos para Controlar o Acoplamento

No Passos
1 Desligar a chave geral.

2 Forçar, manualmente, o volante do motor nos dois sentidos da


rotação. Observar se existe folga no volante antes da polia de tração
se movimentar.
3 Caso haja alguma folga, as quatro buchas de borracha devem ser
substituídas.

7-11-4 Redução da Máquina

Todas as máquinas Schindler possuem o tipo de redução gravadas na parte inferior e ao


lado da polia do freio.

Identificação da Redução
Em máquinas antigas onde a gravação não existe mais, procede-se da maneira a seguir.

No Passos
1 Colocar a cabina na 1ª parada (térreo).
2 Desligar a chave geral.

3 Amarrar os garfos QKS6 ou polia QKS8.


4 Trancar a porta do andar.

5 Fazer uma marca na polia de tração e outra na polia de freio,


estabelecendo uma referência.
6 Dar as voltas na polia de freio e contar até completar uma volta na
polia de tração.

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EXEMPLO 1

TIPO DE MÁQUINA VOLTAS NA POLIA DO FREIO VOLTAS DE TRAÇÃO

W54 40 e 1 / 2 1

RESULTADOS: Tipo de Máquina = W54 40 1/2

EXEMPLO 2

TIPO DE MÁQUINA VOLTAS NA POLIA DE FREIO VOLTAS DE TRAÇÃO

W54 37 2/3 1

RESULTADOS: Tipo de Máquina =W54 37 2/3

Relação Máquina Nova e Antiga

A redução é a mesma, apenas a maneira de escrever foi mudada.

TIPOS ANTIGOS 2 ENTRADAS TIPOS NOVOS 2 ENTRADAS


W54 40 1/2 W54 81/2
W54 47 1/2 W54 95/2
Fração convertida em 1/2

TIPOS ANTIGOS 3 ENTRADAS TIPOS NOVOS 3 ENTRADAS


W57 37 2/3 W57 113/3
W58-26 2/3 W58 80/3 ETC...
Fração convertida em 1/3

Fique Atento!
O algarismo final da redução indica o número de entradas do eixo sem-fim.

Exemplos:
W54 40 1/2 – Eixo sem-fim de 2 entradas
W54 41 1/3 – Eixo sem-fim de 3 entradas
W140 68/1 – Eixo sem-fim de 1 entrada
W163 68/1 – Eixo sem-fim de 1 entrada
O número de entradas no sem-fim multiplicando pelo número de voltas
encontradas na polia de freio indica a quantidade de dentes da coroa de
bronze.

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7-11-5 Folga nas Engrenagens de Máquina de Tração


Fique Atento!
O controle de folga nas engrenagens da máquina de tração é efetuado em
todos os tipos de máquinas de tração.

Procedimentos para o controle de Folga nas Engrenagens de Máquina de Tração


No Passos
1 Amarrar os garfos em operadores QKS6 ou polia em operadores
QKS8. Desligar a chave geral.

2 Apoiar o contrapeso na mola pára-choques.

3 Abrir o freio manualmente.

4 Girar a polia de freio (1) lentamente para um dos lados, até perceber
que os dentes da coroa encontraram o eixo sem-fim.

Desgastada
20%

Fique Atento!
Olhando a polia de freio de tração percebe-se um pequeno movimento da
mesma. O eixo sem-fim não pode apresentar nenhuma folga axial.

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No Passos
5 Marcar na polia de freio um ponto de referência com a sapata.
6 Girar a polia de freio lentamente para o outro lado, até perceber a
entrada do eixo sem-fim nos dentes da coroa de bronze.
7 Marcar outra referência na polia de freio com a mesma sapata.
8 Medir com uma trena as duas marcas na polia de freio.
9 Consultar a tabela da página anexa, identificando o tipo de redução.
10 Liberar o elevador.

Tabela de Folga de Redução das Máquinas Schindler


Fique Atento!
Verificar o número de entradas do eixo sem-fim, consultando a pasta
técnica do elevador.

Folga F (mm) Máxima


Quantidade de Entradas Diâmetro “D” da Polia do Freio
na Rosca do Sem-Fim D = 120 D = 200 D = 250 D = 300
1 Exemplos: F= 32 a 40 mm F= 48 a 60 mm F= 64 a 80 mm F= 72 a 90 mm
ENTRADAS W54K40/1
W54K54/1
Etc.
2 Exemplos: F= 16 a 20 mm F= 24 a 30 mm F= 32 a 40 mm F= 36 a 45 mm
ENTRADAS W54 95/2
W54K55/2
Etc.
3 Exemplos : F= 10 a 12 mm F= 16 a 20 mm F= 20 a 25 mm F= 24 a 30 mm
ENTRADAS W54K41/3
W5880/3
(W58.19/3)
Etc.
4 Exemplos: F= 8 a 10 mm F= 12 a 15 mm F= 16 a 20 mm F= 18 a 22 mm
ENTRADAS W5965/4
Etc.

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Fique Atento!
Regular o rolamento de escora, caso a folga exceda os limites da tabela.
Desligar o elevador e comunicar ao seu superior imediato.
A máquina W54K não tem ajuste no rolamento.

Dica de Atitude!
Não esqueça de procurar o responsável no prédio e comunicar a
necessidade de paralisação do elevador, assim como fornecer
informações e um prazo para a realização.

Fique Atento!
Para as máquinas Atlas não existem medidas como critério para
condenação da máquina por folga entre coroa e sem-fim. Porém a folga
não deve ser excessiva.

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7-11-6 Redução de Máquinas e Rolamento de Escora


• Componentes:
2

1 – Tampa do rolamento
2 – Parafuso do anel de
ajuste

Procedimentos
No Passos
1 Amarrar os garfos no operador QKS6 ou a polia no operador QKS8.
2 Desligar a chave geral.

Lembre-se de comunicar o cliente quanto tempo esta


atividade tomará !!!
3 Apoiar o contrapeso nas molas pára-choques.

4 Retirar a tampa do rolamento (1).


5 Afrouxar o parafuso do anel de ajuste (2) (parafuso com cabeça de
fenda) .
6 Abrir o freio manualmente.
7 Girar a polia do freio lentamente para os dois lados.

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8 Com a chave “Y” ajustar o anel de ajuste até encostar totalmente no


rolamento.

Fique Atento!
Girar a polia do freio para os 2 (dois) lados, no movimento do ajuste do
anel.

9 Voltar o anel de ajuste em 10 mm e apertar o parafuso com cabeça


de fenda.
10 Recolocar a tampa do rolamento.
11 Fazer nova medida da folga.
12 Consultar, novamente, a tabela de folga de redução da máquina.
13 Liberar o elevador, se não houver nenhuma anormalidade.

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8 Freios

8-1 Freio BS11

É o conjunto de duas sapatas, (1) uma polia (2) e um motor com enrolamento (3).
O freio BS11 encontra-se instalado em todo tipo de elevadores antigos de uma ou duas
velocidades, tendo por função, para o elevador e manter a cabina nivelada com o andar.

3 Motor

Polia 2 2 Polia

1 Sapata

Funcionamento

• As sapatas são acionadas pelo motor, através da engrenagem, que se apresenta em


forma de leque.
• O motor do freio, ao girar, aciona a engrenagem .
• Conseqüentemente, essa engrenagem irá levantar o arraste e acionar a alavanca do
freio, comprimindo o tirante de compressão, provocando assim a abertura das
sapatas do freio.

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• Quando é cortada a energia do motor do freio, a engrenagem volta à posição original,


devido às molas (1) situadas na parte inferior do BS. Conseqüentemente, os tirantes
(2) do freio provocam o fechamento das sapatas.

Tirantes

8-1-1 Roteiro de Manutenção do BS-11

Nº Passos
1 Verificar as condições das lonas, como: desgaste excessivo, lonas
vitrificadas (se necessário rasquetear) ou lonas com resíduos de
lubrificantes (limpar com desengraxante ou trocar se necessário).
2 Verificar os pinos das articulações das alavancas, das sapatas, etc.
lubrificá-los com óleo Nº 2.
3 Limpar a cúpula do freio com desengraxante, eliminando resíduos de
lubrificante e ferrugem.
4 Verificar a superfície da mesma (se ela não está muito riscada ou
ovalisada - passar recado).
5 Verificar o percurso do freio e se o mesmo não está raspando na
cúpula (ajustar se necessário).

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6 Verificar as condições de funcionamento, tais como deslize


excessivo ou parada brusca (ajustar caso necessário).
7 Verificar se o tirante de compressão está com uma folga. Ela nunca
poderá estar sem folga.
Para o comando Dynatron, existe um conjunto de mola junto com o
tirante, portanto não dá para perceber esta folga.
8 Veja demais itens de manutenção no processo de regulagem do
freio.

8-1-2 Regulagem do Freio BS11

Procedimentos

No Passos
1 Colocar a cabina na ultima parada.
2 Desligar a chave geral.

3 Amarrar os garfos (no caso de operador de porta QKS6) e os braços


(no caso de operador de porta QK8 e QKS8), para evitar a abertura
das portas dos andares.
4 Abrir as sapatas do freio e apoiar o contrapeso nas molas pára-
choque.

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5 Verificar se as molas de articulação das sapatas (1) do freio estão


mantendo as sapatas na posição correta em relação ao tambor do
freio (2), conforme ilustração a seguir.

4
• Componentes:
1 – Sapata 2 – Tambor de Freio 3 – Eixo 4 – Estribo

Fique Atento!
As molas de articulação estão no eixo (3), entre o estribo (4) – que é à
parte de fixação das sapatas – e a sapata (1).

Motor 1

6 A engrenagem NÃO poderá estar enforcada pelo pinhão do motor


(1), que é a engrenagem responsável pelo movimento do leque para
fazer a abertura do freio.

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De olho na manutenção!
Colocar ou retirar os calços na base do motor, caso a engrenagem esteja
respectivamente, enforcada ou com excesso de folga;
Lubrificar levemente a engrenagem com graxa e colocar óleo nos pontos
de lubrificação com cuidado, para NÃO cair na polia.

7 Verificar se NÃO há lâminas quebradas no feixe de molas (conjunto


composto de nove lâminas localizado abaixo da engrenagem
principal). O feixe de molas contém seis lâminas grossas na parte
superior e três lâminas finas na parte inferior.

Fique Atento!
O objetivo do feixe de molas é limitar o leque de abertura da engrenagem.
Por isso, se houver alguma lâmina quebrada poderá impedir o fechamento
normal do freio e o resultado será a ultrapassagem da cabina no fim do
curso superior, ou inferior.

8 Apertar as molas (1) dos tirantes (2), por igual, para que não haja um
deslizamento da polia no sentido de subida.

5 2 1

1mm
3

4 4
6 6

• Componentes:
1 – Molas 2 – Tirantes 3 – Folga 4 – Parafuso de encosto
5 – Parafuso da alavanca 6 – Encostos

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Nº 007112_V2

Fique Atento!
Evitar o enforcamento das molas e garantir que o tirante de compressão
esteja livre.

9 Verificar se há desgastes nas lonas das sapatas do freio, que é à


parte acoplada ao tambor, para realizar a paralisação da máquina.
10 Regular os dois parafusos dos encostos (4), deixando uma folga de
1 (um) mm, entre o parafuso do encosto e o estribo.
11 Acionar o freio manualmente, para regular e ajustar o parafuso da
alavanca (5), até que os dois estribos toquem levemente nos
encostos (6).

Fique Atento!
Deixar uma folga igual à espessura de uma folha de papel, entre o encosto
e o estribo (3) do lado oposto ao parafuso de regulagem, com o freio
aberto manualmente.

12 Ligar a chave geral.


13 Religar a chave limite-de-curso para liberar o elevador.
14 Conferir regulagens com o equipamento em funcionamento.

8-1-3 Freio BS11 com Chave Inversora UA

É um dispositivo localizado na base KZ da máquina.

A chave inversora UA tem por função, fazer a inversão do sentido de rotação do motor de
tração. É utilizada em elevadores antigos de uma ou duas velocidades. Neste caso temos o
SISTEMA CASCATA (dois motores acoplados).

Funcionamento:

É acionada pelo motor do freio BS11, sendo responsável pela alimentação do motor de
tração, podendo ter duas ou três fases.

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Nº 007112_V2

Componentes:

A chave inversora UA apresenta contatos abertos em repouso (1) e contatos fechados (2),
alimentando o motor de tração.

1 – Contatos abertos
2 – Contatos fechados

2
1

Regulagem da Chave Inversora UA

No Passos
1 Desligar a chave geral.

2 Amarrar os garfos no caso de operadores de porta QKS6 ou impedir


o movimento da polia de manivela no caso de operadores de porta
QKS8.
3 Apoiar o contrapeso nas molas pára-choque.

4 Conferir se a regulagem do freio está correta.


5 Regular os contatos fixos – são aqueles que ficam parados, ou seja,
não se movimentam com a abertura e fechamento do motor do freio,
mantendo uma abertura mínima de 20 mm com freio fechado, que
não tem alimentação no motor BS.
6 Controlar a folga de 2,5 mm (1) (mais ou menos 100 gramas de
força) dentro do suporte dos contatos móveis. Os contatos móveis
(2) deverão encostar, ao mesmo tempo, nos contatos fixos (3),
obedecendo ao sentido de viagem.

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Nº 007112_V2

3 2

• Componentes:
1 – Folga 2 – Contato móvel 3 – Contato fixo

Fique Atento!
Regular as bielas (1) que estão localizadas dentro da chave UA, se
ocorrerem dificuldades, durante a regulagem dos contatos fixos ou móveis.
Afastar os leques (2) das bielas, para fazer a regulagem dos contatos. O
afastamento máximo (3) dos leques da biela facilita a regulagem dos
contatos.

2 2

• Componentes:
1 – Bielas 2 – Leques 3 – Folga

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Nº 007112_V2

7 Conferir o aperto das “ligações”.


8 Abrir o freio, manualmente, e observar a entrada dos contatos
móveis, que deverá acontecer no momento da liberação do freio
(sapatas abertas).
9 Ligar a chave geral.
10 Liberar o funcionamento do elevador.

De olho na manutenção!
Pingar uma gota de óleo fino em cada orifício de lubrificação, durante o
serviço de conservação periódica da CHAVE UA. Eliminar, em seguida,
todo o excesso.

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8-2 Freio BINDER

É um freio eletromagnético, aplicado às máquinas com engrenagem, de modo geral,


excluindo-se elevadores de uma velocidade.

Componentes

1 – Parafuso B1 2 – Parafuso B2 3 – Arruelas de nylon 4 – Porca


5 – Porca D 6 – Porca D1

Porca D1

Porca D 5 6

2 Parafuso B2

3 Arruelas de nylon
Parafuso B1 1

4 Porca

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Nº 007112_V2

Funcionamento

• O eletroímã (magnético) colocado entre duas alavancas com sapatas integradas, abre
o freio pela ação expansiva do seu sistema móvel.
• Quando há energização elétrica (alimentação), o magneto atua sobre as alavancas,
comprimindo as molas e provocando abertura das lonas sobre a polia do freio,
liberando-a. Sem a alimentação, o eletroímã retorna à sua posição inicial.

1 – Parafuso B2 2 – Arruelas de nylon 3 – Porca

1 Parafuso B2

2 Arruelas de nylon

3 Porca

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Nº 007112_V2

8-2-1 Roteiro de Manutenção do Binder

Nº Passos
1 Verificar as condições das lonas, como: desgaste excessivo, lonas
vitrificadas (se necessário rasquetear) ou lonas com resíduos de
lubrificantes (limpar com desengraxante ou trocar se necessário).
2 Verificar os pinos das articulações das alavancas, das sapatas, etc.
lubrificá-los com óleo Nº 2.
3 Limpar a cúpula do freio com desengraxante, eliminando resíduos de
lubrificante e ferrugem.
4 Verificar a superfície da mesma (se ela não está muito riscada ou
ovalisada - passar recado).
5 Verificar o percurso do freio e se o mesmo não está raspando na
cúpula (ajustar se necessário).
6 Verificar as condições de funcionamento, tais como deslize
excessivo ou parada brusca (ajustar caso necessário).
7 Veja demais itens de manutenção no processo de regulagem do
freio.

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Nº 007112_V2

8-2-2 Regulagem do Freio BINDER

No Passos
1 Chamar o elevador para a última parada, deixando o contrapeso
próximo às molas pára-choque.
2 Desligar a chave geral.

3 Amarrar os garfos, no caso de operadores de porta QKS6 e, no caso


de operadores de porta QK8 e QKS8, amarrar os braços, para evitar
abertura das portas dos andares.
4 Abrir as sapatas do freio e apoiar o contrapeso nas molas pára-
choque.

5 Apertar as molas dos tirantes por igual, para que não haja um
deslizamento da polia. Evitar o enforcamento das molas.
6 Apertar os parafusos de encosto B1 (1) e B2 (2), apenas com a mão,
até que desapareça a folga entra a cabeça do parafuso e a parte
externa da alavanca, onde estão localizadas algumas arruelas (3) de
nylon.

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Nº 007112_V2

5 6

• Componentes:
1 – Parafuso B1
2 – Parafuso B2
2
3 – Arruelas
4 – Porca 1 3

No Passos
7 Segurar a porca externa junto à polia de freio e girar duas quinas do
parafuso de encosto, no sentido de afrouxar. Os parafusos de
encosto proporcionarão uma abertura de, aproximadamente, 1mm
de cada alavanca.
8 Segurar a cabeça do parafuso do encosto e apertar a porca (4)
localizada entre a aba do suporte “U" e a alavanca do freio. O
parafuso deverá estar livre, dentro do furo de alavanca do freio.
9 Afastar as porcas D (5) e D1 (6) do tirante com olhal da alavanca, o
suficiente para permitir a movimentação do êmbolo do magneto, no
seu curso total, entre os batentes (expandido e retraído).

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5 6

• Componentes:
1 – Porca D
2 – Porca D1

No Passos
10 Puxar o êmbolo, totalmente para fora, até sentir o encosto no
batente.
11 Apertar a porca “D”, com a mão, até o êmbolo ficar totalmente
encostado na carcaça do conjunto.
12 Girar a porca “D”, no sentido de afrouxar, dando 2 ou 3 voltas e,
verificar sempre, se o afrouxamento está com uma folga ideal.
13 Manter a porca “D” fixa nesta posição e apertar definitivamente a
porca D1, sem permitir que o tirante com olhal da bobina ou a porca
D se desloquem.

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No Passos
14 Verificar se o tirante (1) com olhal da bobina NÃO está enforcado,
girando com a mão, o volante do motor. O mesmo NÃO deverá se
movimentar.
15 Alinhar o pino de referência (2) com a face da cabeça do parafuso.
Este alinhamento proporcionará uma reserva de curso de 1 a 1,5
mm, quando o freio estiver fechado. O reajuste do freio deverá ser
sempre feito, quando esta posição for atingida.
16 Religar a chave geral.
17 Fazer várias chamadas e verificar a qualidade das paradas.

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Específico para o Freio da Máquina 140

• Para as Porcas B, encostar com a mão, e girar no sentido de afrouxar, 1 volta


completa (6 quinas), conseguindo uma folga de 1 mm. Para a Porca D do Tirante com
Olhal, girar 2 a 3 voltas como descrito anteriormente.

Porca D
Girar de 2 a 3
voltas

Porca B Porca B

Específico para o Freio da Máquina W163

Com as molas sem pressão, afrouxar a Porca A e encostar a porca B com a mão. Voltar 3
quinas e reapertar a porca A contra o suporte G, para encontrar a Folga S.
Para a Porca D do Tirante com olhal, proceder como o da Máquina W140 (2 a 3 voltas). Na
prática, 3 voltas são adequadas.

60 mm

G
A
B

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8-3 Freio FD - 32

Este freio não recebeu um nome específico como os demais, mas podemos chamá-lo de:
FD-MQ-365 ou como FD-32.
O disco de freio para o FD-32 possui um diâmetro de +/- 24 cm.

Observação!
Este freio é aplicado em máquinas 360, 365A e 365B.

Nas máquinas 360/365B existem diferenças de diâmetros de carcaça, e a compensação é


feita da seguinte forma:

A - No freio FD-MQ-365: Variando-se o diâmetro da tampa do motor.

O freio FD-35 substitui o FD-MQ-365, pois é mais robusto, com maior área de atrito,
proporcionando maior precisão nas paradas e maior durabilidade.

2 3 4

Legenda:
7
1 – Mola helicoidal
2 – Pino de latão / especial
3 – Disco intermediário
4 – Mola helicoidal 8
5 – Separador magnético 1
6 – Disco móvel
7 – Disco motor
8 – Bobina
9 – Trava para parafuso
regulagem

11 9

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Disco Motor Disco Móvel

Disco Fixo

Eixo Rotor Bobina

8-3-1 Roteiro de Manutenção

Nº Passos
1 Com o elevador em manual.
2 Apoiar o contrapeso no pára-choque abrindo o freio manualmente.
3 Retirar a pressão das molas através das porcas de regulagem.
4 Retirar o disco fixo, através das três porcas para regulagem do freio.
5 Observe se o disco motor não está com as lonas gastas, substituir
se necessário.

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12 mm

3,5 mm

Mín. 9 mm

Mín. 2 mm

7 Verificar se não há jogo excessivo entre disco motor e o eixo do


motor.
8 Caso afirmativo, substituir o disco de freio mesmo com as lonas em
boas condições.

Observação!

Verificar no almoxarifado se o disco novo entra no eixo.

9 Retirar os disco intermediário e móvel.


10 Verificar as condições do separador magnético.
11 Verificar empenamento dos discos usando uma régua.
12 Verificar o estado das molas e dos pinos guias.
13 Limpar todo o conjunto, montar, regular e verificar funcionamento.

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Nº 007112_V2

8-3-2 Regulagem do Freio Eletro Magnético

Nº Passos
1 Desapertar a porca A até não ter pressão na mola.
2 O disco D deve encostar no disco C e os parafusos B devem
encostar no disco D.
3 Apertar a porca A para um total de (ver tabela) voltas a partir do
ponto em que a mola encosta e mantê-la para sempre nessa
posição.
4 Quando deixar de frear, apertar somente os parafusos B até o disco
D encostar no disco F e depois desapertá-lo ¼ de volta.

C
F
A

Tipo Potência Tensão Número de


(CV) (V) voltas
A-253 7 208 4
A-253 7 380 4
A-253 7 440 4
A-253 3 208 3
A-253 3 380 3
A-253 3 440 3
A-253 5 208 3
A-253 5 380 3
A-253 5 440 3
A-254 10 208 4,5
A-254 10 380 4,5
A-254 10 440 4,5
A-253 5 110 3

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Nº 007112_V2

Na ocasião da desmontagem do freio, recomenda-se observar os parafusos de verificação


do entreferro do motor. Com o funcionamento do elevador, os parafusos se soltam e podem
cair dentro do motor, provocando a queima do enrolamento. Pode ser utilizado cola trava
rosca da 3M, outros detalhes ver na IT 97.

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8-4 Freio FD – 35

O freio FD-35 substitui o FD-32, pois é mais robusto, com maior área de atrito,
proporcionando maior precisão nas paradas e maior durabilidade.
O disco de freio para o FD-35 possui um diâmetro de +/- 35 cm.

Observação!
Este freio é aplicado em máquinas 360, 365A e 365B.

Nas máquinas 360/365B existem diferenças de diâmetros de carcaça, e a compensação é


feita da seguinte forma:

A - No freio FD-35: Usando anel intermediário.

Componentes do Freio FD-35

1 4 5 6
2 3
1 Molas do freio
2 Disco porta bobina (50 ou 125 V)
3 Disco Intermediário
4 Mola
5 Disco motor
6 Porca de regulagem do freio
7 Disco fixo
8 Cubo para disco motor
9 Disco móvel 8
10 Porca para regulagem das molas

9
10

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Nº 007112_V2

Funcionamento
o
2 O Disco Móvel pressiona
o Disco Intermediário que
prensa o Disco Motor no
o
Disco Fixo (Freio fechado).
3 Ao se energizar a bobina
do freio, o Disco Móvel é
Disco Intermediário
atraído retirando a pressão
do Disco Intermediário, Porca de Regulagem
liberando o Disco Motor
(Freio aberto). Disco Motor

Disco Fixo

Eixo
Rotor
o
1 As molas do
freio pressionam
o Disco Móvel.

Porca SKF
Motor

8-4-1 Roteiro de Manutenção

Nº Passos
1 Com o elevador em manual.
2 Apoiar o contrapeso no pára-choque abrindo o freio manualmente.
3 Retirar a pressão das molas através das porcas de regulagem.
4 Retirar o disco fixo, através das três porcas para regulagem do freio.
5 Observe se o disco motor não está com as lonas gastas, substituir
se necessário.

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12 mm

3,5 mm

Mín. 9 mm

Mín. 2 mm

7 Verificar se não há jogo excessivo entre disco de freio e o cubo do


eixo do motor.
8 Caso afirmativo, substituir o disco de freio mesmo com as lonas em
boas condições.

Observação!

Verificar no almoxarifado se o disco novo entra no cubo.

9 Retirar os disco intermediário e móvel.


10 Verificar as condições do separador magnético.
11 Verificar empenamento dos discos usando uma régua.
12 Verificar o estado das molas e dos pinos guias.
13 Limpar todo o conjunto, montar, regular e verificar funcionamento.

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8-4-2 Regulagem de Freio FD - 35

Regulagem Parcial

Nº Passos
1 Manobrar o elevador para uma viagem longa em manual.
2 Ajustar a porca de regulagem até que o Disco Fixo comece a raspar
no Disco do Motor.
3 Verificar o Nº do Disco Numerado que coincide com a referência e
aumentar 3 números, ou seja, desapertar a porca ¼” de volta.
4 Repetir os itens B e C.

Atenção!

Caso os 3 discos numerados não ficarem na mesma posição executar a


regulagem geral.

2
3

Regulagem Geral

Nº Passos
1 Certificar-se que não há passageiros na cabina.
2 Certificar-se que as portas de cabina e pavimento estão fechadas.
3 Apoiar o contrapeso no pára-choque abrindo o freio manualmente.
4 Desligar a chave geral.
5 Desapertar a porca de regulagem das molas até não ter mais
pressão.

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Nº 007112_V2

6 Apertar as três porcas de regulagem do freio até o disco móvel


encostar-se ao separador magnético.

Porca de Porcas de
Regulagem das Molas Regulagem

Referência

Disco Numerado
Porca de
Regulagem

7 Destravar os três discos numerados das respectivas porcas,


girá-los até o Nº 1 coincidir com a referência e apertar o
parafuso trava (Allen 3/32").

8 Apertar a porca de regulagem das 3


molas até encostar as molas no disco
móvel, sem pressioná-las. E memorizar
um dos números gravados na porca
com relação a uma referência qualquer
(chave cachimbo).

Ranhura

9 Apertar a porca para regulagem das molas, o número de voltas


indicado na chapa de instruções, constante em cada máquina.

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Nº 007112_V2

Instruções para Regulagem do Freio

I - Desapertar a porca A até não ter mais pressão nas molas.


II - Apertar por igual as três porcas B até o disco C encostar-se ao separador D e travar os
três discos E com o ponto coincidente com a referência na tampa.
III - Despertar as três porcas B até o ponto 5 coincidir com a referência na tampa.
IV - Apertar a porca A até encostar as molas no disco C sem pressão.
V - Apertar então a porca A com a quantidade de voltas necessárias ( 2 à 3 voltas).

Porca "A" = Porca para regulagem das molas.


Porca "B" = Porca para regulagem do freio.
Disco "C" = Disco móvel.
Separador "D" = Separador magnético (colocado no disco porta bobina).
Disco "E" = Disco numerado (1 a 12).

10 Verificar o funcionamento do freio, inicialmente em manual, e na


seqüência em automático (com as portas fechadas).
11 Executar ajustes finos na pressão da mola ou mesmo na folga entre
discos se necessário.

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Nº 007112_V2

Dispositivo Eliminador de Ruídos


Este dispositivo foi introduzido para eliminar o ruído provocado pela folga entre as estrias do
disco motor e o cubo, quando o elevador se encontra em movimento.

B- Instalar o suporte para


Componentes Mola molas e recolocar a porca SKF

A- Soltar a porca SKF


(Chave gancho articulável
para porca SKF).

D- Posicionar as duas
presilhas com molas no C- Colocar os parafusos com
Disco Motor. arruelas (Chave 3/8” ou 5/16”).

Procedimento de Regulagem

Nº Passos
1 Gire o suporte para molas até comprimi-las 5mm.
2 Aperte os dois parafusos Allen (5/16" ou 3/8").
3 Efetue testes viajando com o carro automático de extremo a extremo
observando se há ruído.
4 Caso afirmativo solte os dois parafusos Allen e de um pouco de
pressão nas molas (+ 7mm).

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Nº 007112_V2

8-5 Freio BRC 125

Componentes Porcas

Porca especial Olhal da mola

Tirante

Alavanca acionadora
Mola de acionamento
Parafuso de ajuste

Sapata

Lona do freio
Polia do freio (tambor)

Funcionamento

Ao receber alimentação, a bobina atrai o núcleo, deslocando a haste na horizontal a qual


empurra a alavanca acionadora no sentido de abertura.

Com o equilíbrio de pressões das molas e com o ajuste das porcas especiais, as duas ala-
vancas se movimentam simultaneamente.
Núcleo

Disco

Haste

Carcaça Bobina

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Nº 007112_V2

8-5-1 Roteiro de Manutenção do Freio BRC 125

Nº Passos
1 Verificar as condições das lonas, como: desgaste excessivo, lonas
vitrificadas (se necessário rasquetear) ou lonas com resíduos de
lubrificantes (limpar com desengraxante ou trocar se necessário).
2 Verificar os pinos das articulações das alavancas, das sapatas, dos
olhais das molas, etc. lubrificá-los com óleo Nº 2.
3 Limpar a cúpula do freio com desengraxante, eliminando resíduos de
lubrificante e ferrugem.
4 Verificar a superfície da mesma (se ela não está muito riscada ou
ovalisada - passar recado).
5 Verificar o percurso do freio e se o mesmo não está raspando na
cúpula (ajustar se necessário).
6 Verificar as condições de funcionamento, tais como deslize
excessivo ou parada brusca (ajustar caso necessário).
7 Verificar se o núcleo não está enroscando (caso esteja limpar ou
substituir os componentes danificados).
8 Verificar o estado do anel separador magnético que deve estar
colado junto ao núcleo ou junto a tampa da carcaça.
9 Verificar a regulagem da porca especial.

8-5-2 Regulagem do Freio BRC 125

Regulagem da Porca Especial

Nº Passos
1 Soltar a contra-porca da porca especial no tirante da mola.
2 Rosquear a porca especial até que a mesma encoste na alavanca
acionadora, dessa forma irá travar a sapata contra a polia do freio.
3 Voltar a porca especial em uma volta.
4 Travar a porca especial através da contra-porca.

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Regulagem do Percurso

Nº Passos
1 Soltar as porcas da haste do freio.
2 Girar a porca interna em direção a alavanca acionadora, até que o
disco atinja a medida de 2mm de distância em relação às arruelas
de papelão.
3 Apertar a porca externa para travar a regulagem da haste.

Bobina Arruelas de Papelão


Alavanca acionadora
2mm

Haste Disco

Porcas

Regulagem das Molas de Acionamento

Nº Passos
1 Deve-se equalizar a pressão das molas (esquerda e direita),
manobrando o elevador em manual e observando se ambas as
alavancas estão abrindo igualmente.
2 Observar o deslize do elevador na parada, caso necessário dê mais
pressão nas molas (sempre aperte as duas molas igualmente).
3 Regular os parafusos de ajuste para assentar as sapatas de tal
forma que com o freio desenergizado, toda a superfície da lona fique
em contato com a cúpula.

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9 Limitadores de Velocidade

9-1 Limitador de Velocidade NR1

O limitador de velocidade NR1 é utilizado com freio instantâneo e com velocidade de até
0,75m/s ou 45 m/min, e com amortecedor PT12, acima desta velocidade, até 1,25 m/s.

Fique Atento!
O limitador de velocidade é ajustado e lacrado na fábrica.

Componentes:
1. Lacre 5. Cabo de aço
2. Polia 6. Roldanas
3. Molas 7. Engraxadeira
4. Balanças 8. Ponto de lubrificação (óleo)
Balanças Polia
4 6
Ponto de 8
Lubrificação Molas
3 2 Polia

Lacre 1

7 Engraxa
deira
Cabo de aço 5
8
Ponto de
Balanças 4 Lubrificação

Funcionamento

O limitador de velocidade NR1 entra em funcionamento nos casos de excesso de velocidade


da cabina, no sentido de descida. A polia gira além da capacidade das molas e as balanças
travam a polia e o cabo, acionando o freio de segurança.

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Nº 007112_V2

Fique Atento!
Este tipo de limitador pode ser aplicado em todos os tipos de elevadores,
com velocidade até 1,25 m/s.
15% para acionamento (desligamento) do contato, 25% para a atuação do
limitador.

Você sabia que...

Deve-se utilizar o limitador de velocidade GBP, no caso de substituição


integral do limitador de velocidade NR1, tendo em vista que este não é
mais fabricado.

Verificação do Limitador NR1

A verificação do Limitador de Velocidade NR1 consiste em uma avaliação visual, com


periodicidade mensal, para identificar o movimento de cada peça, em especial, a balança, a
polia e o cabo, e detectar defeitos.

Os defeitos mais comumente encontrados são:


• deslocamento da polia para um dos lados do limitador;
• roldanas batendo em função da fraca tensão das molas;
• esgotamento da tração na polia;
• excesso de folga no eixo central da polia;
• rompimento do lacre de segurança;
• travamento do eixo central com a polia do limitador;
• dificuldade no movimento das balanças (grimpamento).

Você sabia que...

Caso seja encontrado o lacre da mola de travamento, mola do tirante ou o


lacre centrífugo danificado, deve ser reposto por lacre plástico nos
limitadores de velocidade NR1.

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Nº 007112_V2

9-1-1 Manutenção Preventiva do Limitador NR1

Procedimentos
No Passos
1 Desligar o elevador.
2 Limpar e lubrificar os pontos adequados (engraxadeiras / óleo).
3 Manter limpa a faixa onde se apóiam as roldanas.
4 Examinar, cuidadosamente, o lacre.

De olho na manutenção
Realizar a limpeza periódica, se não for detectado nenhum tipo de defeito.

Substituir o limitador de velocidade, em caso de rompimento do lacre.

5 Religar o elevador.

9-1-2 Substituição do Limitador NR1

Procedimentos:
No Passos
1 Desligar o elevador um pouco acima da primeira parada.
2 Entrar no poço, calçar o tensor e retirar os cabos de aço.
Fique atento ao procedimento de acesso ao poço. Tome todas as
providências necessários...

Sua vida está em jogo !!!

3 Ir à casa de máquina e executar a troca do limitador de velocidade.

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Nº 007112_V2

9-2 Limitador de Velocidade GBP

O limitador GBP pode ser utilizado em elevadores até 1,6 m/s, com os freios de segurança
dos tipos T3 com PT12, RF1, RF2 e GK1W.

Esse limitador de velocidade, em particular, tem duas ranhuras. Uma delas é a ranhura de
operação normal e a outra ranhura, de diâmetro menor, serve para testar a calibragem do
limitador.

Componentes:

1. Contato elétrico 2. Rolo de travamento 3. Pêndulo


Contato elétrico

1 3 Pêndulo

2
Rolo de
travamento

Funcionamento

O funcionamento do limitador de velocidade GBP é idêntico aos demais limitadores. No


entanto, acima de 1,00 m/s, possui sempre um contato elétrico, que é acionado por
antecipação, cerca de 10% antes do acionamento do freio de segurança.

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Nº 007112_V2

9-2-1 Manutenção Preventiva do Limitador GBP

Procedimentos:
No Passos
1 Verificar as condições da balança e do seu rolo guarnecido de anéis
de borracha, observando cuidadosamente o movimento de cada
peça.
2 Colocar a cabina vazia na última parada.
Não deixe de sinalizar e avisar ao cliente.
3 Desligar a chave geral.

4 Limpar o GBP .

De olho na manutenção!
Fazer, periodicamente, a limpeza do GBP.

Você sabia que...


NÃO se deve lubrificar as peças do limitador de velocidade GBP.

No Passos
5 Verificar o lacre, pois o mesmo NÃO poderá estar rompido.
6 Religar o elevador.

9-2-2 Teste do Limitador GBP

O teste é feito, após a verificação, porém só será executado se o equipamento estiver em


perfeitas condições. São três tipos de teste:

• de simples atuação do limitador GBP;


• de calibragem do limitador GBP, e;
• de acionamento do freio de segurança pelo GBP.

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Nº 007112_V2

Teste de Simples Atuação do Limitador de Velocidade GBP

No Passos
1 Colocar a cabina vazia na primeira parada.
2 Desligar a chave geral.

3 Deslocar o cabo do limitador da ranhura de serviço para a ranhura


de teste.
4 Religar a chave geral.

5 Registrar a última chamada (superior).


6 Observar o comportamento do pêndulo do limitador, durante o
desenvolvimento da velocidade nominal, observando fortes
pancadas do pêndulo, que indicam funcionamento normal.

Fique Atento!
O teste de calibragem do limitador de velocidade GBP, somente é
necessário nos casos em que o primeiro teste de simples atuação, não
tiver resultado favorável.

7 Recolocar o cabo na ranhura normal.

Teste da Calibragem do Limitador de Velocidade GBP

No Passos
1 Colocar a cabina um pouco abaixo da última parada, numa altura
que permita o acesso na parte superior da cabina.
2 Desligar a chave geral.

3 Retirar a junção da alavanca do freio de segurança.


4 Colocar um peso de, aproximadamente, 3 kg no cabo do limitador,
logo acima da junção.

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Treinamento

Nº 007112_V2

5 Movimentar o peso colocado no cabo, para que fique localizado logo


abaixo da cabina.
6 Soltar o peso e medir a velocidade desenvolvida. Usar um tacômetro
no cabo do limitador GBP.

Fique Atento!
Repetir a medição, algumas vezes, para obter uma informação confiável.

Teste de Acionamento do Freio de Segurança pelo Limitador de Velocidade GBP


No Passos
1 Regular o freio de segurança.
2 Colocar o cabo de aço do limitador na ranhura de serviço (normal).
3 Posicionar a cabina vazia na segunda parada, de modo a facilitar o
acesso ao teto.
4 Ajustar o tensor para que o seu braço basculante fique na posição
horizontal.
5 Curto-circuitar o contato do limitador com o jumper ferramenta do
material de segurança.

6 Ligar o comando de revisão em cima da cabina.


7 Acionar o botão de descida na botoeira de revisão.
8 Acionar, manualmente, o pêndulo do limitador, logo após a partida.

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Atenção!!!
Ter cuidado para NÃO machucar a mão.

9 Normalizar o elevador.

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9-3 Limitador de Velocidade Cunha

O limitador de velocidade Cunha é utilizado com freio instantâneo e velocidade de até


0,75m/s ou 45 m/min.

Fique Atento!
O limitador de velocidade é ajustado e lacrado na fábrica.

Funcionamento

O limitador de velocidade Cunha entra em funcionamento nos casos de excesso de


velocidade da cabina, no sentido de descida. A polia gira além da capacidade das molas e
através da força centrífuga é feito o engate mecânico da alvanca junto ao cabo e a polia,
acionando o freio de segurança.

Você sabia que...

Deve-se utilizar o limitador de velocidade B5A, no caso de substituição


integral do limitador de velocidade Cunha, tendo em vista que este não é
mais fabricado.

Fique Atento!
O limitador tipo cunha possui o contato elétrico do tipo faca e é acionado
juntamente com o seu travamento mecânico.

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9-3-1 Manutenção Preventiva do Limitador Cunha

Procedimentos:
No Passos
1 Desligar o elevador.
2 Limpar e lubrificar os pontos adequados (engraxadeiras / óleo).
3 Verificar o estado do canal da polia do limitador.
4 Verificar a mola do centrífugo que possui um contra pino de fixação
da porca.
5 Examinar, cuidadosamente, o lacre da mola de travamento. A porca
é soldada.

De olho na manutenção
Realizar a limpeza periódica, se não for detectado nenhum tipo de defeito.

Substituir o limitador de velocidade, em caso de rompimento do lacre.

6 Religar o elevador.

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9-4 Limitador de Velocidade B5A

O limitador de velocidade B5A é utilizado com freio instantâneo ou progressivo, e com


velocidade de até 2,5m/s ou 150 m/min.

Fique Atento!
O limitador de velocidade é ajustado e lacrado na fábrica.

Funcionamento

O limitador de velocidade B5A entra em funcionamento nos casos de excesso de velocidade


da cabina, no sentido de descida. A polia gira além da capacidade da mola do centrífugo até
o desarme de seu excêntrico e o engate mecânico junto a coroa dentada que será
responsável pelo travamento do cabo junto a polia, acionando o freio de segurança.

Fique Atento!
O limitador tipo B5A possui o contato elétrico que é acionado quando o
limitador atinge aproximadamente 10% acima de sua velocidade nominal e
após o atingimento de 30% acima, é feito o travamento mecânico
acionando o freio de segurança.

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9-4-1 Manutenção Preventiva do Limitador B5A

Procedimentos:
No Passos
1 Com o elevador em manual, acionar a alavanca manualmente
certificando sobre o desarme do contato elétrico através do circuito
de segurança.
2 Verificar o desarme do contato elétrico nos dois sentido da cabina.
3 Desligar o elevador.
4 Limpar e lubrificar os pontos adequados (engraxadeiras / óleo).
5 Verificar a mola do centrífugo que NÃO pode possuir algum tipo de
calço alterando a pressão da mesma.
6 Examinar, cuidadosamente, o lacre da mola do tirante e na mola do
centrífugo.

De olho na manutenção
Realizar a limpeza periódica, se não for detectado nenhum tipo de defeito.

Substituir o limitador de velocidade, em caso de rompimento do lacre.

7 Religar o elevador.

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9-5 Limitador de Velocidade LV1

O limitador de velocidade LV1 é utilizado com freio instantâneo, e com velocidade de até
1m/s ou 60m/min.

Fique Atento!
O limitador de velocidade é ajustado e lacrado na fábrica.

Conjunto Interruptor

Conjunto Trava

Rolamentos

Eixo

Polia

Conjunto Suporte

Funcionamento

O limitador de velocidade LV1 entra em funcionamento nos casos de excesso de velocidade


da cabina, no sentido de descida. A polia gira além da capacidade fazendo com que o
conjunto trava engate mecânicamente na polia e esta polia irá travar o cabo do freio de
segurança devido ao seu tipo de canal que é do tipo V.

Fique Atento!
O limitador tipo LV1 possui o contato elétrico que é acionado quando o
limitador atinge aproximadamente 10% acima de sua velocidade nominal e
após o atingimento de 30% acima, é feito o travamento mecânico
acionando o freio de segurança.

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9-5-1 Manutenção Preventiva do Limitador LV1

Procedimentos
No Passos
1 Com o elevador em manual, acionar o conjunto trava manualmente
certificando sobre o desarme do contato elétrico através do circuito
de segurança.
2 Verificar o desarme do contato elétrico nos dois sentido da cabina.
3 Desligar o elevador.
4 Limpar e lubrificar os pontos adequados (engraxadeiras / óleo).
5 Verificar o estado da roldana do conjunto trava.
6 Verificar o pino elástico no acionador do interruptor.
7 Examinar, cuidadosamente, o lacre do peso do conjunto trava.

De olho na manutenção
Realizar a limpeza periódica, se não for detectado nenhum tipo de defeito.

Substituir o limitador de velocidade, em caso de rompimento do lacre.

8 Religar o elevador.

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10 Freios de Segurança
10-1 Freio de Segurança T3

É o conjunto de articulações, composto de garras, para realizar a paralisação do elevador.

Funcionamento

O freio de segurança T3 contém uma caixa de cunha para cada guia onde a cabina fica
presa. No caso de excesso de velocidade, o freio de segurança provoca uma parada
instantânea, no sentido de descida da cabina. A alavanca do freio é acionada pelo cabo do
limitador de velocidade e as garras se prendem às guias, suportando todo o peso da cabina.

Componentes

1. Alavanca do cabo 2. Cunhas 3. Contato KJ 4.Mola

4
2

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Regulagem do Freio de Segurança T3

Procedimentos:
No Passos
1 Chamar o elevador para a primeira parada, colocando a cabina
numa posição, na qual o mecânico consiga trabalhar em pé, dentro
do poço.
Tenha o máximo de atenção ao realizar esta etapa. Consulte o
procedimento de acesso ao poço e o utilize com responsabilidade.

Sua vida pode depender disto !!!


2 Desligar os interruptores de emergência e os interruptores de
conservação.
3 Verificar a folga (1) existente entre a caixa de cunha (2) e a guia (3).
Essa folga deverá estar na espessura de uma lâmina de serra.
Introduzir a lâmina de serra na folga e conferir.
4 Regular os tirantes, para que as cunhas estejam apoiadas nas
arruelas lisas.
5 Manter uma pequena folga de 0,75 mm entre as forquilhas e as
porcas

Componentes:
1. Folga 2. Caixa de cunha 3. Guia

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6 Regular o contato elétrico KJ (ou KF), localizado no freio de


segurança, de modo que haja desligamento elétrico, antes da ação
das cunhas, deixando uma folga com a espessura de uma lâmina de
serra, entre o pino de contato e a rampa.
7 Puxar o cabo do limitador, com uma pequena força, e examinar o
desligamento elétrico do contato KJ. Verificar se as duas cunhas
estão agarrando ao mesmo tempo. Se isto não acontecer, verificar a
regulagem dos tirantes. Puxar as cunhas, colocando-as na posição
normal.

10-1-1 Freio de Segurança T3 com Amortecedor PT12

É o freio de segurança comum, acrescido de um amortecedor PT12, a óleo, ou seja,


amortecedor hidráulico, que tem a função de amenizar o impacto da cabina, no caso de
excesso de velocidade no sentido de descida.
O Freio de Segurança T3 com PT12 é utilizado em elevadores com velocidade até 1.75 m/s.
Cabe acrescentar que a velocidade nominal de 0.75 m/s é chamada de ação instantânea.

Componentes:

Amortecedor Hidráulico Tirantes Verticais Porcas Contato KJ2


Contato KJ3 Tirantes Horizontais

Contato KJ3 5 2 Tirantes verticais

4 Contato KJ2

3 Porcas

1
6 1 Amortecedor hidráulico

Tirantes Horizontais

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10-1-2 Regulagem

Procedimentos:

No Passos
1 Verificar se a distância existente entre os tirantes verticais, que fixam
o amortecedor PT12 à cabina, mantém um mínimo de 350mm, da
armação do amortecedor PT12 para a armação da cabina. Caso
contrário, deverá ser feita à regulagem, ajustando as porcas dos
tirantes verticais, subindo ou descendo.
2 Verificar a quantidade de óleo do pistão. Se estiver baixo, completar
com o óleo SAE 250.
3 Regular o contato KJ2, para que haja uma distância de,
aproximadamente 50 mm entre a rampa e o contato.
4 Vistoriar o contato KJ3, que tem relação direta com o nível de óleo,
que deve ser reposto, se for necessário.

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10-2 Freio de Segurança RF-1

Este freio de segurança contém elementos de travação, em forma de rolos (1). Esses rolos
são acomodados dentro de caixas (2), que são denominadas “gaiolas”.

Rolo
2
Gaiola 1

Fique Atento!
Os elevadores que possuem este tipo de Freio de Segurança, têm sua
capacidade máxima para 8 passageiros.

Funcionamento

O Freio de Segurança RF-1 é utilizado em elevadores de velocidade até 0.75 m/s, isto é, do
tipo instantâneo. É acionado por tirantes interligados a um sistema de alavancas, localizados
no cabeçote que fica na parte superior da cabina. O cabeçote abriga, também, dois contatos
elétricos que são acionados, tanto pela ação do limitador, como individualmente, se houver
atuação de qualquer um dos rolos do freio.

10-2-1 Regulagem do Freio de Segurança RF-1

Procedimentos:

No Passos
1 Chamar o elevador para a primeira parada, colocando a cabina
numa posição onde o mecânico consiga trabalhar, em pé dentro do
poço.

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2 Desligar os interruptores de emergência e o de conservação.


3 Regular os rolos que deverão ficar suspensos dentro da gaiola, em
média 1,5 mm.

Fique Atento!
Essa regulagem é feita na parte superior da cabina, ou seja, no final dos
tirantes

4 Verificar se a folga do freio RF1 é de 1,5 mm, de cada lado da guia,


em relação à gaiola. Caso contrário, a regulagem é feita na parte
inferior da cabina, centralizando a gaiola na guia
5 Verificar se os rolos podem ser movimentados, livremente, dentro
das suas gaiolas.
6 Fazer o teste manual de funcionamento que consiste em:
• pegar o cabo com as duas mãos e puxar, dando um tranco na
alavanca, onde está ligado o cabo do limitador e soltar o cabo,
aos poucos;
• observar os rolos, pois estes deverão permanecer presos
entre a superfície da guia e a parte inclinada do freio de
segurança.
7 Verificar se houve o desligamento dos dois contatos elétricos KF (1)
e KF1 (2).
8 Forçar os tirantes para baixo, para normalizar a posição dos rolos e
dos contatos elétricos. Subir a cabina, se necessário.

1
2
Contato KF Contato KF1

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10-3 Freio de Segurança GK1-W

O freio de segurança tipo GK1-W é de ação progressiva.


Este tipo é aplicado em substituição ao antigo freio de segurança, denominado PT12,
abrangendo a totalidade de sua faixa (de 1 m/s a 1,75 m/s no máximo).
As caixas de freio GK1-W são fornecidas com as tampas que cobrem as cunhas, lacradas
pela fábrica. No caso em que o lacre estiver violado, o freio não poderá ser colocado, mas
deverá ser substituído pela fábrica.

Fique Atento!
O controle do Freio GK1-W deve ser feito antes da sua colocação,
conforme indicações a seguir.
A distância entre as cunhas (1) totalmente arriadas, deverá apresentar a
medida de 2 a 4 mm (2) maior que a espessura das guias.

Exemplo → guias de 16 mm - distância livre entre as cunhas arriadas:


18 - 20 mm;
Se esta medida não estiver dentro dos valores acima indicados, os freios
deverão ser devolvidos à fábrica, que deverá fornecer novas caixas
completas em substituição.

• Componentes:

1 – Cunhas Arriadas
2 – Folga para as guias

1 1

2 2

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Regulagem dos 4 tirantes das cunhas

Fique Atento!
Esta regulagem só poderá ser feita após a suspensão da cabina pelos
cabos de tração e o aperto de todos os parafusos das longarinas no
quadro e no cabeçote, no caso de primeira montagem ou substituição do
equipamento.

No Passos
1 Examinar o funcionamento das articulações do cabeçote. A mola de
retenção deverá manter a alavanca do cabo do limitador firme em
seu encosto.
2 Regular o encosto (1), ajustando o parafuso (2) para permitir uma
movimentação de 33mm, na atuação da alavanca (3).

2 Parafuso

Encosto 1 3 Alavanca

3 Colocar os tubos (1) de regulagem nos tirantes das cunhas (2), por
meio da contra-porca (3).

Porca 3

Tubo 1

Tirante 2

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4 Regular os tirantes, por meio dos tubos, de modo que todas as


cunhas fiquem com uma folga de 2 mm (1) da sua parte de encosto
(2), nas caixas de cunha.

• Componentes:

1 – Folga de 2 mm
2 – Encosto da Caixa

1 1

2
2

Controle da regulagem dos tirantes

• Puxar a alavanca do cabo do limitador, com um leve tranco.

• Soltar a alavanca aos poucos, e observar os 4 tirantes, que devem permanecer em


cima.

• Verificar, se os dois contatos, um em cada lado, foram interrompidos.

• Retificar a regulagem dos tirantes, se eles não ficarem suspensos.

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10-4 Freio de Segurança Tipo Rolo

Este freio de segurança contém elementos de travação, em forma de rolos.

Fixação das Braçadeiras Pressão da Mola

Pressão da Mola para Cabina Atlas 1000, 2000 ou 3000

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10-4-1 Manutenção Preventiva no Freio Tipo Rolo

Procedimentos:
No Passos
1 Com o elevador em manual, parar o elevador em uma altura
acessível para trabalhar no freio de segurança.
2 Desligar a chave PAP.
3 Verificar o posicionamento das pontas e das braçadeiras do cabo do
limitador na alavanca de acionamento do conjunto rolo.
4 Verificar a pressão da mola embaixo do cabeçote inferior.

De olho na manutenção
Realizar a limpeza e a lubrificação completa periódicamente. Incluindo as
gaiolas com agulhas e roletes.

No Passos
5 Verificar a distância dos rolos em relação a guia. A distância deve
ser de aproximadamente 2 mm de cada lado.
6 Verificar a existência e funcionamento do contato GW.
7 Examinar e principalmente não violar os lacres.

8 Religar a chave PAP e passar para automático sobre a cabina.

Verificar se não há ruído durante a viagem.

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10-5 Freio de Segurança ST- 42 (Tenaz)

Este freio de segurança é um freio progressivo e contém elementos de trava em forma de


garras (Tenaz).

Dispositivo de Desengate

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Funcionamento

O freio de segurança ST-42 atuará após o travamento do cabo de aço pelo limitador de
velocidade. Com isso a castanha se soltará do dispositivo de desengate travando também o
cabo do freio de segurança. Como a cabina continua no sentido de descida, o cabo de
segurança se desenrolará do tambor e o tirante também girará fazendo com que o tenaz se
feche até o seu travamento nas guias.

10-5-1 Manutenção Preventiva no Freio ST- 42

Procedimentos:
No Passos
1 Com o elevador em manual, parar o elevador em uma altura
acessível para trabalhar no freio de segurança.
2 Verificar a posição e fixação das braçadeiras.
3 Verificar a posição da castanha observando o rebaixo existente no
suporte. Verificar a pressão das molas do dispositivo de desengate.
4 Já no poço, desligar a chave PAP.

De olho na manutenção
Realizar a limpeza completa e a lubrificação de todos os pontos móveis e
articulações.

No Passos
5 Verificar o estado dos cabos de aço do limitador e principalmente da
segurança que está enrolado no tambor.
6 Verificar a livre movimentação do tambor e se o cabo de segurança
está totalmente enrolado.
7 Com o cabo totalmente enrolado, as tenazes deverão estar com
folga de no máximo 5 mm em relação a guia.
Elas também deverão estar centralizadas.
8 Verificar o estado das molas das tenazes.
9 Verificar a existência e funcionamento do contato GW.
10 Examinar e, principalmente, não violar os lacres.

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11 Religar a chave PAP e passar para automático sobre a cabina.

Verificar se não há ruído durante a viagem.

De olho na manutenção
Verificar o livre acesso ao freio de segurança através do piso da cabina
bem como a existência da chave para enrolar o tambor quando
necessário.

No caso de obstrução deste acesso, devemos notificar o cliente para


solução do problema, não causando transtornos no futuro.

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11 Operadores de portas

11-1 Operador de Porta QK-8

É um dispositivo eletromecânico que comanda, automaticamente, a abertura e o fechamento


das portas da cabina, acionadas por correias e eletricamente por dois contatores: de
fechamento e de abertura. O motor trabalha tensionado por corrente elétrica, durante o
funcionamento da cabina e é desligado, quando o elevador é paralisado.

Q Operação automática
Nomenclatura K Porta da cabina
8 Tipo de acionamento

Componentes
Articulação
4 Motor Elétrico Contato KET-O
10 5
1 Correias Correias
1

Tirante 7
vertical

Contato KTC 8
Contato
KTC
8 2 Mola do
tirante
horizontal
Rampa
Móvel
5mm

6 9
Contato
KSKB 3 Tirante horizontal

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Funcionamento

O funcionamento desse operador de porta consiste, então, num tensionamento que


permanece durante todo o percurso do elevador, sendo somente desligado quando termina
o trajeto a ser percorrido pelo elevador, isto é, após a parada da cabina.

Tipos de Regulagens no Operador de Porta QK8

• Mecânica

• Elétrica

Operador de Portas QK8

O limite de fechamento do operador de portas QK-8 é feito pela mola do tirante horizontal,
que ficará enforcada.
A regulagem mecânica e elétrica incidirá sobre o alinhamento e o tensionamento das polias
com as correias.

11-1-1 Manutenção Mecânica do Operador QK-8

A manutenção mecânica do Operador de Porta QK-8 é necessária quando:

• no cumprimento de manutenção preventiva, caso seja detectada alguma


irregularidade;
• ao se substituir algum dispositivo;
• pelo uso inadequado do equipamento.

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Fique Atento!
Desligar o fio Q9 (10) para que a cabina NÃO se movimente, evitando a
alimentação dos contatores de partida.

Componentes :
1 – Painel 8 – Mola do tirante horizontal
2 – Soleira 9 – Sapata inferior
3 – Suspensão 10 – Borneira
4 – Tirante vertical 11 – Contato KTC
5 – Parafuso 12 – Contato KET-O
6 – Braços 13 – Contato KSKB
7 – Polia de acionamento 14 – Motor elétrico

14
7 12 5

10 6 6
11

3 11

13 6
4 1

9 2

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Procedimentos:
No Passos
1 Aprumar os painéis (1), entre si, e em relação à coluna da cabina. A
folga entre os painéis e as guarnições da entrada deverá ser de 7 a
9 mm, isto é, igual tanto em cima quanto embaixo.
2 Examinar a folga existente entre a soleira (2) e os painéis. Ela
deverá ser de 5mm.
3 Verificar as sapatas inferiores (9), quanto ao seu desgaste.
4 Verificar se as suspensões (3) estão correndo livres, detectando as
possíveis obstruções.

De olho na manutenção!
Para se conseguir um bom funcionamento dos painéis, poderá ser,
eventualmente, necessário uma torção corretiva.

5 Verificar a existência de arruelas dentadas (D-D), nos dois lados das


chapas das suspensões.
6 Soltar o tirante vertical da rampa móvel (4).
7 Soltar os parafusos (5) que prendem os braços (6) e a polia de
acionamento (7).
8 Girar, manualmente, a polia de acionamento, até que a mola (8) do
tirante horizontal esteja totalmente comprimida.
9 Alinhar os braços, de modo que ultrapassem, cerca de 5 mm, o
ponto morto.

Fique Atento!
O braço fixado à polia deve passar pelo centro da mesma.

10 Fixar os parafusos da polia de acionamento.


11 Verificar se a folga é de, aproximadamente, 3 mm, entre o painel
rápido (parte dianteira da porta) e o batente da cabina.

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Fique Atento!
Nos operadores antigos, o painel rápido (1) NÃO deve ultrapassar a
coluna da cabina em mais do que 15 mm. Entretanto, em nenhum caso, o
painel rápido deve encostar no batente.

1 2

12 Regular a articulação da rampa móvel, de modo que o ângulo com a


rampa recolhida (1) seja o mesmo com a rampa arriada (2).
13 Fechar a porta totalmente pelo próprio acionamento do motor e fixar
o tirante vertical móvel, deixando uma folga mínima na rampa.
14 Verificar a tensão das correias, que NÃO deve ser excessiva, NEM
deve permitir o deslizamento do motor ou das polias de transmissão.
15 Regular o anel do tirante horizontal, de modo que apareça uma folga
de 30 mm (3) entre a arruela de borracha e o batente, quando a
mola for totalmente comprimida (porta fechada).

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Fique Atento!
A regulagem do tirante horizontal é realizada quando:
• no cumprimento de manutenção programada;
• houver necessidade da substituição de algum dispositivo;
• pelo uso incorreto do equipamento.

16 Ajustar o contato KTC (11) com um sobrecurso de 2 mm.

Fique Atento!
Verificar o alinhamento dos dois elementos de contato.

17 Ajustar o contato KET-O (12), de maneira que as portas parem


rentes com as colunas da cabina.
18 Observar o desligamento do contato KSKB (13) com um obstáculo,
com uma força de 7kg.

Fique Atento!
Verificar a regulagem, apesar de pré-ajustado na fábrica.

19 Religar o fio Q9 (10).

Fique Atento!
Verificar o alinhamento dos dois elementos de contato.

1 Ajustar KSKB. O contato desligará com um obstáculo, com uma


força de 7 kg.

Fique Atento!
Apesar de pré-ajustado na fábrica, é necessário verificar a regulagem do
KSKB.

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11-1-2 Porta de Pavimento


No campo profissional, as portas para pavimentos são alvo de constante cuidado, pela
segurança da utilização que devem oferecer ao usuário.
É um componente localizado em cada andar, permitindo o acesso à cabina do elevador.

Na maioria das localidades, é o item "campeão" de índices de chamados"...Lembre-se:


isto é motivo de insatisfação de nosso cliente.
Por isto, dedique tempo e atenção nesta etapa, durante sua manutenção

preventiva...

Fique Atento!
As portas do elevador estão localizadas em cada andar (pavimento) e
servem para proteger o usuário, evitando-se o seu acesso indevido.

Dica de Atitude!
Este é um local onde sua atividade terá um contato direto com o cliente, já
que estamos falando do pavimento.
Assim, mantenha o ambiente organizado e limpo, como reflexo de um bom
trabalho e de segurança.
Fique atento para que ninguém se aproxime e avise o que está ocorrendo.

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11-1-3 Porta Manual de Eixo Vertical EV-1 / EV-2


É a porta de pavimento, acionada manualmente, cuja movimentação é feita em torno de um
eixo vertical. É similar a uma porta residencial.

Componentes

Os componentes da porta manual de eixo vertical são:

• Mola TS;

• Ditador;

• Fecho da Porta.

Funcionamento

• As portas de eixo vertical são mantidas travadas por um fecho eletromecânico (1).
• O fecho da porta é destravado por uma rampa móvel (2), localizada na cabina,
quando esta faz uma parada, em atendimento a uma chamada.
• A rampa móvel é recolhida e o fecho trava a porta, no momento da partida da cabina.

1 – Fecho Eletromecânico
2 – Rampa Móvel

2 1

• Cada fecho é controlado por dois contatos, um para indicar a porta fechada e outro,
para porta travada. Estes dois contatos, por fecho, fazem parte do circuito de
segurança.
• Este tipo de porta é, geralmente, encontrado em elevadores menores, prédios
residenciais, pequenos prédios de escritórios e hotéis pequenos (até médios).
• A porta da cabina é sempre automática.

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11-1-4 Mola TS

A mola TS é o componente localizado no interior da porta, com o objetivo de fazer o


fechamento inicial da mesma, com uma pressão que será determinada pelo parafuso de
regulagem (2).

1 2

Ajuste da Mola TS

Quando houver pressão exagerada ou falta de pressão no fechamento da porta do andar,


verificada pelo manuseio faz-se o ajuste da mola TS, afrouxando ou apertando o parafuso
de ajuste, conforme procedimento a seguir:

No Passos
1 Retirar a mola da porta.
2 Lubrificar a mola.
3 Colocar o contrapino ou cupilha no furo determinado para cada tipo
de porta.

De olho na manutenção!
Para porta de 700 mm, colocar cupilha no 7º furo.
Para porta de 800 mm, colocar cupilha no 8º furo.

4 Recolocar a mola no lugar.


5 Proceder, se necessário, à regulagem no parafuso de tensionamento
ou de ajuste.

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11-1-5 Ditador

É um amortecedor hidráulico, localizado na parte superior das portas dos andares. Sua
função é diminuir o impacto do fechamento final da porta, de forma bem suave.

Componentes

1 Caixa superior
2 Rolo
3 Alavanca
4 Tampa da regulagem

Rolo
2 1 Caixa superior

Alavanca
3 4 Tampa da regulagem

Inserir ou retirar
arruelas lisas para
regulagem de altura
do ditador

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Ajuste do Ditador

Quando a porta fechar, ocorrendo batida exagerada, há necessidade de ajustar o ditador,


conforme passos a seguir:

No Passos
1 Verificar se o ditador está sujeito a esforços anormais, provocados
pela pressão excessiva da mola TS.
2 Examinar se a alavanca do ditador está encostada no batente,
quando a porta for aberta lentamente.
3 Controlar a folga entre o rolo do ditador e a caixa superior colocada
no marco. O rolo do ditador deverá, no mínimo, tocar de leve na
caixa.

Fique Atento!
Qualquer diferença excessiva deverá ser compensada com o ajuste da
altura. NÃO pode haver uma folga maior que 0,5 mm (espessura de uma
folha de papel) entre a caixa superior do marco do andar e o rolo do
ditador.

4 Apertar o parafuso de regulagem, dentro do orifício. A ação do


ditador será mais lenta e, ao soltar o parafuso, a porta tenderá a
bater. Se o resultado não for positivo, o ditador deverá ser
substituído.

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11-1-6 Fecho da Porta Manual

O fecho é o componente da porta, que faz o seu travamento ou destravamento.

Tipos

A porta de eixo vertical possui vários fechos:

• ZEI

• HEI

• EVR

O mais usado é o fecho eletromecânico, EVR, composto de quatro contatos KV's, situados
dentro de uma caixa de plástico, onde são abertas pelo acionamento do fecho no
destravamento da porta. Também possui o contato KS que tem a função de indicar que a
porta está encostada.

Fique Atento!
Há um orifício na porta, que permite uma folga de, no máximo, 5 mm,
quando trancada pelo ferrolho. O ferrolho deve ser limpo periodicamente, e
só lubrificar se for necessário.

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Ajuste do Fecho da Porta

É realizado quando a porta não abre. Procede-se conforme passos apresentados a seguir:

No Passos
1 Passar o elevador para o comando de revisão.

2 Abrir, limpar e lubrificar os fechos de andar.

De olho na manutenção!
Fazer a lubrificação no eixo do rolo da alavanca do fecho, com óleo 2.

3 Nivelar a cabina no andar.


4 Abrir a porta da cabina com a mão e verificar o acionamento da
rampa móvel no rolo do fecho.

De olho na manutenção!
O rolo deverá ficar totalmente sobre a rampa móvel.

5 Eliminar excessos de folgas nas sapatas de guia da cabina.


6 Regular a alavanca do fecho, de maneira a proporcionar um
faceamento do ferrolho na face do marco, com a porta da cabina
aberta.
7 Fechar a porta da cabina com a mão e verificar se o rolo da alavanca
do fecho está totalmente livre da rampa móvel, e com uma folga de,
no mínimo, 5 mm.
8 Passar o elevador para o comando normal.

9 Fazer várias paradas e observar o funcionamento.


Isto garante que o elevador ficará funcionando e eventuais
chamados não serão gerados desnecessariamente.

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Teste de Funcionamento da Porta Manual de Eixo Vertical


É realizado quando a porta apresenta algum tipo de irregularidade, procedendo-se conforme
passos a seguir:

No Passos
1 Verificar a folga do orifício na porta, que não poderá ser superior a 5
mm, quando trancada pelo ferrolho do fecho da porta.
2 Examinar a ação do ditador, abrindo e fechando a porta, verificando
o seu fechamento final.
3 Examinar na partida da cabina, quanto à folga de 5 mm no orifício da
porta. O contato KS, localizado na porta do pavimento, não deverá
sofrer interrupções quando a porta for puxada.
4 Fechar a porta do andar, lentamente, até o ponto no qual se fecha a
porta da cabina. A cabina não partirá, pois o ferrolho não se
encaixará no orifício da porta.
5 Soltar, lentamente, a porta. Ela deverá encostar no batente, sem
qualquer ajuda. O travamento da porta ocorrerá, pois, normalmente,
o ferrolho entrará produzindo um estalo característico.
6 Fazer uma chamada, movimentando a cabina até algum pavimento.
Pressionar a porta no sentido de fechar. O ferrolho deverá encaixar
na porta. Caso não ocorra, deverá ser feita a regulagem da porta.
7 Verificar se tem borracha batente nas portas.

Regulagem da Porta Manual de Eixo Vertical

Procedimentos
No Passos
1 Desempenar a porta, utilizando ferramentas específicas de acordo
com a necessidade.
2 Suspender ou arriar a porta, colocando ou retirando calços dos pinos
da porta.

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11-2 Operador de Porta APC 63

11-2-1 Porta de Abertura Lateral

Principais Componentes:

Polia
Conj. Caixa

Contrapeso

Conj Redutor

Braço de
Regulagem

Degrau

Mancal da
Alavanca

Conj. Alavanca

Braço de
Regulagem
Folha 2

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11-2-2 Roteiro de Manutenção

De olho na Manutenção!
Barra Régua:
Limpar e verificar se a barra não está ondulada, caso positivo dar
recado para substituição.

Carretilha:
Verificar fixação, limpar e lubrificar com óleo 2. Se a roldana estiver
ondulada, substituir a roldana.

Portas de madeira ou revestida de aço inox:


Verificar fixação do reforço da carretilha e se necessário colocar rebites
POP.

Tapa vista:
Verificar fixação, se necessário substituir o perfil de borracha.

De olho na Manutenção!

Alinhamento e prumo da porta:


Ajustar se necessário.

Corrediça:
Verificar fixação e substituir as corrediças de nylon se necessário.

Rampa da Porta (Facão):


Verificar fixação, se necessário adaptar buchas CBV-30 conferir a folga entre
rampa e soleira (6mm para APC-63 e 8mm para tipo "A"). Lubrificar com óleo 2
os pontos de articulação da rampa expansível.

Soleira e porta:
Verificar distância, ajustar se necessário.

Excêntrico:
Verificar regulagem, lubrificar com óleo Nº 2.

Ferragens de porta:
Verificar, lubrificar com óleo Nº 2 e regular.

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Observação!
Por ocasião da chegada do inverno dar enfâse na verificação dos cabos de
porta e garfos, bem como para a adequada lubrificação das ferragens de
porta.

Roteiro de Manutenção do Conjunto Motor

N° Passos
1 Limpar todo o conjunto utilizando desengraxante.
2 Verificar se existe desgaste nas buchas do mancal principal,
substituir por mancal com rolamento.
No caso de mancal com bucha, lubrificar com graxa 25A.
3 Lubrificar as articulações com óleo n° 2.
4 Verificar a regulagem da corrente da polia e o estado do
amortecedor.
5 Lubrificar a corrente com óleo n° 2. Caso houver sujeira impregnada
na corrente, limpar com desengraxante e lubrificar posteriormente.
6 Verificar a regulagem dos contatos LPA, PC e CCF.
7 Observar se há barulho durante o funcionamento. Se houver
localiza-lo e corrigí-lo.

Observação!
Os contatos devem ser regulados após a verificação e ajuste do percurso
da porta.

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11-2-3 Regulagem da Corrente

Com outra régua pressionar a corrente


para baixo e medir a flecha.

Apoiar uma régua sobre a corrente.

-
Se a medida for maior que 10 mm, deslocar o conjunto redutor afastando-o da polia.
Se a medida for menor que 5mm aproximá-lo da polia.

11-2-4 Regulagem da Bomba

Meia porca Parte superior

HORÁRIO
ANTI-HORÁRIO

PRESSÃO
PRESSÃO

Parte inferior Buchas de nylon

Para executar a regulagem da bomba, verifique a velocidade da porta durante a


abertura e o fechamento. Se a abertura e o fechamento estiverem muito rápido, fazendo
com que a porta bata, você deverá girar a parte superior no sentido horário. Caso contrário,
se a abertura e o fechamento estiverem lentos gire a parte superior no sentido anti-horário.
Antes disso, não esqueça de soltar a meia porca e após o término da regulagem, reaperte-a.

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Atenção!

Completar o nível de óleo da bomba com óleo n° 2, se necessário.

11-2-5 Acionamento dos Contatos LPA e PC

Os acionamentos antes eram fixados na caixa.


LPA:
Acionamento a 20 ±5 mm da abertura total da porta.
PC:
Acionamento a 20 ±5 mm do fechamento da porta.

Observação!
PC
LPA
As distâncias de Pelo platinado
Encosto ou
acionamento dos alavanca
contatos fixados na caixa
do operador é a mesma
dos limites fixados na
mesa do operador.

11-2-6 Acionamento dos Contatos LM - 61

LPA e PC: São acionados por uma única rampa fixada na carretilha folha 2 (lateral).

Acionado entre 25 e 15 mm Acionado ± entre 25 e 15mm


da abertura total da porta. da abertura total da porta.

Acionado 105 e 75mm


do fechamento da porta.

Observação
Quando utiliza limites LM-61,
facilita a regulagem e diminui a
possibilidade de falhas.

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11-2-7 Regulagem do Percurso da Folha 1


Ressalto do batente

FL. 2
Rebaixo do
batente FL. 1

5mm

Abertura
20mm
Percurso

Percurso = Abertura + 20mm

Amortecedor

Encosto

(*)

(*) O percurso estando maior, ajustar no bloco móvel diminuindo a distância "DP", estando
menor aumentar a distância "DP" (chave allen 3/16").

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11-2-8 Localização do Percurso da Folha 1

Com a porta fechada e encosto apoiado no amortecedor.

Batente

Perfil apenas encostando no batente


(Sem pressionar)

5mm

(*) - Estando maior que 5mm ajustar no


braço de regulagem aumentando a
distância "D" (comprimento do braço).
Chave fixa 3/4" x 5/8".

Estando menor que 5mm ajustar no braço


diminuindo o comprimento do braço (chave
fixa 3/4" x 5/8").

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11-2-9 Percurso da Folha 2 com a Porta Fechada

30mm FL. 2
Rebaixo do FL. 1
batente

5mm

No Passos
1 Regular o percurso através dos furos oblongos do suporte, utilize a
Chave Fixa 1/2 ".
2 Estando recolhida além do batente, aumentar o comprimento do
braço de regulagem, se estiver avançada, diminuir.

Braço para Regulagem

Bloco Móvel

Pinos Guia

Mancal da alavanca.
Furos oblongos do suporte.

Segmento (Meia lua)

Braço de
regulagem.

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11-2-10 Localização do Percurso com a Porta Aberta

Batente Batente

FL. 2

FL. 1

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11-2-11 Regulagem do Garfo e da Rampa Facão

Procedimento de Regulagem
Nº Passos
1 Centralizar a rampa de cabina em relação ao garfo, conforme as
medidas abaixo.
2 Regular a folga entre a rampa e a soleira de pavimento, introduzindo
ou retirando calços até obter a folga F1. (Chave Fixa 11/16 ")
3 Regular a folga entre o garfo e a soleira de cabina introduzindo ou
retirando calços até obter a folga F2. (Chave de Fenda 1 / 4 ").

Porta de cabina

Calços Linhasoleira
Linha da soleira
Rampa da cabina
cabina
(Falcão)

Linha soleira
pavimento

Garfo
Parafusos para Parafusos
portas de aço para portas E – Engatamento entre garfo / rampa
de madeira engatamento das portas = 18 mm
ou revestidas
em aço inox.

Porta de pavimento Bucha CBV 30 (LT. 227)

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Rampa

Garfo

Calços

13 AP x 189 = 6,35mm
13AP x 190 = 4,76mm
13AP x 191 = 3,2 mm

Calços

YE 2306x1 = 3,2 mm
YE2306x2 = 4,8 mm

E – engatamento
entre garfo/ rampa

Soleira de cabina Soleira de pavimento

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11-3 Rampa Mecânica (RMT)


Principais Componentes
Conjunto
roldana
Cabo de aço

Tirante
regulagem

Rampa

Ferragem
da porta
Alavanca
com rolete

Suporte Segmento
rampa meia-lua
Vista Lateral

Conjunto roldana
Protetor do cabinho

Cabo de aço "B"

Rampa
Suporte da rampa Parafuso de fixação

"B"

Rampa antiga Garfo


Rampa nova Este raio é
Este raio é maior não menor possue
possue proteção de proteção de
borracha Corte A –A
A A Escala 1 : 1

Detalhe " B "

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11-3-1 Identificação da Rampa

Operador APC 63

Rampa mecânica Ferragem da


esquerda porta de cabina

Porta da cabina

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Posicionando-se no pavimento de frente para a cabina, se a rampa ficar do lado esquerdo,


ela é esquerda, caso a rampa ficar do lado direito ela é direita.

11-3-2 Roteiro de Manutenção


Procedimento de Manutenção com o técnico sobre a cabina

Nº Passos
1 Fazer limpeza geral na rampa.
2 Lubrificar os pontos de articulação.
3 Verificar se a rampa apresenta desgaste excessivo.
4 Verificar fixação.
5 Verificar se o cabinho não está deslizando na roldana, caso
necessário dar uma volta com o cabo na roldana.
6 Amarra a ponta do cabo com arame.

Procedimento de Manutenção com o técnico no pavimento

Nº Passos
1 Verificar:
- quebras do cabinho.
- alavanca com rolete, desmontar, limpar e lubrificar se
necessário.
- segmento meia lua, retirar cantos vivos se houver.
2 Lubrificar as articulações com óleo Nº 2.

Observação!
Rampas antigas usam buchas e devem ser substituídas por rampas com
rolamento se apresentarem desgastes.

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Dica de Atitude
Atitude
Caso seja necessário a troca das rampas, não deixe de comunicar ao cliente o
Certa! serviço executado, mostrando o material que foi trocado, expondo o motivo da
troca e destacando as melhoras que isso trará.

11-3-3 Regulagem do Avanço da Rampa

O procedimento de regulagem do avanço da rampa pode ser feito através dos furos
oblongos situados no segmento meia-lua; para isso utilize a Chave Fixa 9 /16". Caso você
não consiga realizar a regulagem através dos furos oblongos, uma opção é a regulagem
através do tirante de regulagem. Para aumentar o pecurso da rampa rosqueie o tirante.
Para diminuir o percurso da rampa, desrosqueie. Para a execução deste procedimento
utilize a Chave fixa 7 /16".

Visto de frente
Tirante de regulagem

Ferragem
da porta

Segmento
Meia- lua

Furos Oblongos

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11-3-4 Distância entre a Rampa Recolhida e Roldana

Vista Lateral

10,0mm
8,5 min Distância entre
rampa recolhida e
11,5 máx. roldana avançada.
(Chave fixa 7 /16" ou
1/2 ")

36
Avanço
da rampa

15 min

Distância
entre
soleiras
Linha da soleira do pavimento

Linha da soleira da cabina =


linha darampa avançada

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11-4 Rampa Magnética R1A

11-4-1 Principais Componentes

Tampa
Cubo
Contato móvel
Contato fixo

Bobina Suporte

Núcleo

Mola

Elo
Rampa
Eixo

11-4-2 Identificação

Rampa direita

Cubo - para a regulagem


do percurso da Rampa
Canôa

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Elo – para a regulagem da atuação


do percurso

Posicionando no pavimento:

Estando do seu lado esquerdo‚ é esquerda.


Estando do seu lado direito‚ é direita.

11-4-3 Roteiro de Manutenção

Nº Passos
1 Paralisar o elevador no penúltimo pavimento.
2 Desligar a chave automático da cabina.
3 Limpar todo o conjunto utilizando desengraxante.
4 Lubrificar as articulações com óleo Nº 2.
5 Verificar manualmente o funcionamento.
6 Verificar desgaste dos componentes: bucha e contato.
7 Substituir se estiver danificada.
8 Efetuar regulagem.

Observação!
Buchas com desgaste, provocam barulho e jogo excessivo, tem que ser
substituida a rampa.

Cuidado!
Estando sobre a cabina cuidado com a Segurança pessoal.

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11-4-4 Regulagem

Procedimento de regulagem da rampa com a distância entre a rampa recolhida e a


rampa avançada. (PERCURSO) = D3

Nº Passos
1 Retirar a tampa dos contatos (chacve de fenda 1 / 4").
2 Retirar o contato móvel.
3 Desapertar o pino de trava (Chave Allen 3 / 32").
4 Girar o cubo (apertar / desapertar).
5 Reapertar o pino de trava.
6 Recolocar o contato móvel e a tampa.

Tampa dos contatos

Pino de trava

Contato móvel

Cubo

Rampa recolhida

Roldana do trinco

Rampa
avançada

Observação! D3 = 35+/- 2mm APC63

Desapertando o cubo a
rampa se aproxima mais da
soleira do pavimento. Soleira da cabina Soleira de pavimento

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Procedimento de regulagem com a rampa avançada e não faceando com a soleira da


cabina.

Nº Passos
1 Deixar a rampa avançada (desligada).
2 Afrouxar o parafuso de aperto entre elo/eixo. (Chave Fixa 1 / 2")
3 Posicionar a rampa na mesma linha da soleira de cabina.
4 Apertar o parafuso.

Rampa recolhida

Roldana do trico

Parafuso de
aperto entre
elo/eixo D1

Rampa
avançada

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Procedimento de regulagem com a distância entre roldana do trinco e a rampa


recolhida = D1

Nº Passo
1 Afrouxar a porca. (Chave Fixa 1 / 2" ou 7 / 16")
2 Com o trinco travado e rampa recolhida; aproximar ou afastar a
alavanca até conseguir a distãncia padrão (D1).

Distância Padrão – D1
D1 = 7 +/- 2mm APC63

Porca de
ajuste

Linha da soleira pavimento Linha da soleira de cabina = linha da rampa

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11-4-5 Regulagem do contato RMT

Mola
Contato Móvel
Cubo

Lâmina do contato fixo

Deixar a rampa avançada (desligada).

Deslocar para cima as duas lâminas do contato fixo, até comprimir a mola do contato
móvel, no mínimo 3 mm.

As lâminas do contato fixo tem que ficar no mesmo nível, para que o contato móvel
toque nas duas ao mesmo tempo.

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11-5 Operador de Porta APC 1-A

A modificação básica em relação aos operadores APC-1 e APC-63, está no redutor,


desenvolvido para diminuir o ruído excessivo.

A redução‚ feita através de polias com trasmissão por correias planas.

É aplicado em portas com abertura de 700 a 900mm.

Observação!
Para sua aplicação em abertura esquerda ou direita basta inverter a montagem.

Componentes Corrente
Polia principal
Caixa
Braço fixo

Alavanca
Motor

Correias planas

Cabo
Limite

Rampa

Carretilha Rampa
móvel

Barra régua Folhas de porta

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11-5-1 Identificação

VISTO DO PAVIMENTO

Se a porta abrir para a direita, o operador é direito.

Se a porta abrir para a esquerda, o operador é esquerdo.

Operador
APC1A direito

11-5-2 Roteiro de Manutenção

Nº Passos
1 Deixar o elevador em manual.
2 Limpar todo o conjunto utilizando desengraxante.
3 Verificar o desgaste das buchas do mancal principal e lubrificar com
graxa 25A, se o mancal for de rolamento lubrificar com graxa 23A.
4 Verificar a regulagem das correias planas.
5 Verificar a regulagem da corrente e o estado do amortecedor.
6 Lubrificar a corrente com óleo Nº 2. Caso houver sujeira
impregnada na corrente, limpar com desengraxante e lubrificar
posteriormente.
7 Verificar a regulagem da bomba.
8 Lubrificar todos os pontos de articulações com óleo Nº 2.
9 Verificar a regulagem dos contatos LPA e PC.

10 Observar o funcionamento em automático, fazer ajuste se


necessário.

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Observação!

O percurso da porta tem que estar ajustado.

11-5-3 Regulagem

Verificar se as portas estão bem reguladas, caso contrário regular através das roldanas
que são excentricas.

Regular também, a tensão das correias planas.

Esticador da Polia 1

Correia superior

Polia 1

Esticador
da Polia 2

Polia do
motor

Correia inferior Polia 2

Nº Passos
1 Regular primeiro a correia superior entre a polia do motor e a
Polia 1.
2 Marcar na correia dois traços distantes de 120mm.
3 Esticar a correia superior através do esticador da Polia 1, até que
os traços se distanciem de 121 à 123mm.
4 Regular agora a correia inferior entre a Polia 1 e a Polia 2.

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5 Marcar na correia dois traços distantes de 230mm.


6 Esticar a correia inferior através do esticador da Polia 2, até que
os traços se distanciem de 233 à 235mm.

Polia Polia
Conjunto suporte
Principal

Correia Superior

Polia do Correia Inferior


motor

Engrenagem

Corrente Polia

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11-5-4 Regulagem da Corrente


Visto por trás

Porcas de fixação do conjunto com


Polia 1, Polia 2 e Motor.
Visto pela frente

Polia 2

Corrente

Furos Oblongos

A corrente não deverá estar muito esticada (podendo ocasionar ruído), caso estiver irregular,
soltar as porcas que fixam o conjunto com as polias das correias e motor atrás do operador,
e movimentar todo o conjunto para o lado desejado (alongar ou afrouxar).

∗ Não deverá escapar da polia movida e/ou catraca;


∗ Não deverá raspar na parte inferior da base;

Observação
Quando lubrificar, utilizar óleo nº 2 apenas nas articulações.

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Treinamento

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12 Treinamento Comportamental

TRABALHO EM EQUIPE
O objetivo do Treinamento Comportamental é instrumentalizar os participantes com técnicas
facilitadoras para desenvolver habilidades de atendimento ao cliente, relacionar-se
adequadamente no ambiente do trabalho e obter maiores resultados através do trabalho em
equipe.

TRABALHO EM EQUIPE
FAZ PARTE DA ROTINA DE VOCÊS?

Diferença entre Grupo e Equipe...


Grupo Equipe
é um conjunto de pessoasreunidas por é caracterizada pelo alto grau de
um objetivo comum interdependência dos participantes,
orientada para a realização de uma meta
ou tarefa conjunta.

É FÁCIL
TRABALHAR EM EQUIPE?

Não é fácil trabalhar em Equipe, pois administrar as diferenças de cultura, de educação, de


valores, de experiência e de formação que norteiam um relacionamento interpessoal é algo
complexo, mas diante das dificuldades é imprescindível SER PROFISSIONAL e procurar
não misturar questões pessoais com os assuntos da empresa.

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Para que uma Equipe tenha um relacionamento eficaz é importante:


• Boa comunicação
• Empatia
• Educação e Respeito
• Profissionalismo
• Bom relacionamento

COMPORTAMENTOS ADEQUADOS:
• Trabalhar as diferenças.
• Explorar o que cada um dentro de equipe tem de melhor.
• Saber Ouvir: estar aberto às sugestões e críticas de todos.
• Comprometer-se em fazer a sua parte, a fim de que a equipe alcance o objetivo
comum.
• Administrar Conflitos:

 Identificando as causas;
 Estabelecendo um ambiente de apoio mútuo;
• Estando receptivo a sugestões, ajuda e críticas, na tentativa de solucionar os
problemas.

COMPORTAMENTOS INADEQUADOS

• Ignorar as contribuições de outros membros como se fossem irrelevantes;


• Rejeitar idéias sem consideração;
• Agir passiva ou indiferentemente, frente a um problema da Equipe;
• Brincar muito ou ridicularizar os colegas;
• Impor seu ponto de vista;
• Descontrolar-se: Agredir, criticar, ofender e intimidar;
• Colocar necessidades pessoais acima das necessidades da equipe.

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EQUIPES BEM SUCEDIDAS

1.Produzem resultados de alto nível;

2.Demonstram alto grau de envolvimento e comprometimento;

3.Tem o foco nas necessidades da Equipe e nos clientes;

4.Exploram o potencial e talento de cada um;

5.Encorajam o diálogo;

6.Trabalham juntos para resolver conflitos;

7.Tratam uns aos outros com respeito;

8.Aprendem com os sucessos e com os erros;

9.Desenvolvem um ambiente de trabalho seguro e agradavél;

10.Orientam-se pela :

Missão,
visão e
valores da empresa.

“ O sonho só deixa de ser sonho e se torna uma realidade, quando o compartilhamos com
alguém”
Marcio D Batitucci

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 001396 – Acesso e Vaigem no Topo da Cabina


 001413 – Bloqueio Elétrico
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 001786 – Procedimento de Treinamento e Desenvolvimento

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