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Olá meu nome é Américo Forespoken, eu Cresci em um orfanato até a minha adolescência, quando

eu era pequeno eu sempre gostava de ouvir historias, então todas as noites a medre Martha sempre
me contava historias para dormir, a minha favorita era do homen solitario, ela era mais ou menos
assim, "ouve outrora um homem pálido de cabelos negros, que estava muito sozinho, tudo que
existe precisava encontrar esse homem, então, afastaram-se dele, devido a solidão ele se dividiu-se
em dois com um machado, bem ao meio, para que ele sempre tivesse um amigo".

Eu nunca cheguei a conhecer os meus pais biológicos, a madre martha apenas falava que eu fui
deixado na porta do orfanato com uma carta, nela estava apenas escrita "Olá, meu nome é Américo
forespoken , cuide de min por favor", na época eu era apenas um bebê, então sem opções a madre
martha cuidou de min naquele orfanato, eu sempre odiei aquele lugar, assim como todos aqueles
outros animais que eu sempre tive que conviver, pois nem intitular de pessoas eu consigo ao eu me
referir a eles.

Todas as coisas pelas quais já passei naquele inferno, porém a unica pessoa que me mantinha a
calmo era a madre , a sua voz era calma e relaxante, suas palavras doces acalmava até os mais
furioso de todos os espíritos inquietos.

Pela manhã tínhamos que ir para a escola, onde todas as pessoas me excluiam, então sempre pude
me dedicar bastante nos estudos já que eu não tinha ninguém para eu passar o tempo na escola,
ninguém para me ajudar ou me defender, nesses momentos eu me sentia solitário e incompleto, e
eu nunca pude fazer nada já que quando eu tentava fazer amizade com alguém todos sempre me
excluíam, nunca entendi o por que de todos fazerem aquilo comigo.

De tarde geralmente as outras crianças iam brincar em volta do orfanato, eu para não ficar sozinho
ficava com a madre martha ajudando ela no oque ela precisava, as vezes íamos para a cidade para
comprar algumas coisa para cozinhar para a janta, o orfanato ficava distante da cidade, na região
onde morávamos apenas havia poucas casas, um sempre distante da outra, a escola na qual
frequentávamos e o orfanato.

Então ia a madre martha, algumas freiras que também cuidavam do orfanato e eu para a cidade,
quando só ia eu e a madre martha ela me ensinava algumas coisa sobre dirigir, quando eu fiquei um
pouco mais velho a madre martha me deixava dirirgir o carro, já que ela já estava um pouco velha e
tinha dificuldade.

Com o tempo madre martha foi adoecendo, então era basicamente eu que ia para a cidade para
fazer as compras, as outras freiras ficavam lá no orfanato para cuidar da madre e do resto dos
outros. E mesmo mais velhos aquele bando de pirralhos continuaram a implicar comigo, ainda mais
que a madre não estava a disposição para me proteger, eu sempre contava para a madre oque
acontecia e ela pedia para eu ter calma que quando ela melhorar ela iria resolver tudo, mais parecia
que ela nunca melhorava, eu desejava a morte deles, e a madre falava para eu ter cuidado com oque
eu desejava para os outros.

Porém chegou um dia que eu cansei de ajudar os outros e não ser ajudado, então falei para a madre
que não a ajudaria em quanto ela não fizesse algo em relação as pessoas que me perturbavam, era
sempre as mesmas 3 pessoas, o resto apenas as seguiam como se fosse um bando de ovelhas sendo
pastadas por 3 lobos, eles apenas os seguiam por medo, pra não acabarem que nem eu, então a
madre chamou essas 3 pessoas para auxiliarem ela no dia inteiro, porem quando foi chegando de
noite percebi que essas 3 pessoas não estavam mais me perturbando, eu não via elas há horas, mais
eu não ligava nem um pouco, fui dormir mais cedo e em paz naquele dia.
Entretanto, de noite acordei com um pouco de dor de cabeça e fui na cozinha para ver se tinha
algum remédio, já que eu sabia onde a madre e as freiras colocavam os remédios, pois elas não
deixavam em acesso tão fácil com medo que crianças pequenas pudessem tomar por engano
pensando ser doces ou algo parecido, porém ao passar pela sala de jantar percebi uma das estantes
estava meio deslocada de onde era para ser seu local original, e percebi que havia uma passagem
para uma espécie de porão, então fui para o quarto da madre para avisa-la do que eu havia
descoberto, porém ela não estava lá, então resolvi descer para aquele porão sozinho, a medida que
fui descendo percebia que era vários corredores com várias portas, a grande maioria estava
trancada, havia apenas uma sala que estava entreaberta e estava emitindo um luz, quando me
aproximei pude ver a madre martha segurando uma espada ensanguentada e o corpo morto dos 3.

Fiquei paralisado de medo e em choque com tudo oque havia ocorrido, madre martha percebeu que
eu estava parado em frente a porta, então ela olha para min e fala, "Américo, por que está com essa
cara pálida ? esse não era o seu desejo ? pois bem eu o cumpri, em quanto eles iam me ajudando ao
longo do dia fui matando silenciosamente, um a um, agora você poderá viver em paz", eu não pude
acreditar no oque estava diante de meus olhos, madre martha nunca faria uma coisa dessas, quando
eu olhei para o rosto dela pude ver que seus olhos não havia pupila, era apenas olhos negros, algo
estava acontecendo com ela, em torno do chão havia varias escrituras e símbolos desenhado com o
sangue dos 3 que ela havia matado.

Então ela começa a vir em minha direção calmamente e diz" Américo sua mente pode estar um
pouco confusa agora mais não tem problema, eu posso te explicar tudo e você entenderá, apenas
venha comigo", a partir daquele momento uma voz começou a soar na minha cabeça, como se fosse
uma intuição porém mais aguçada, e a voz me dizia para correr, então como um instinto comecei a
correr para tentar me esconder de aquilo que estava me perseguindo, pois tenho certeza de que não
era alguma coisa humana.

Na serie de corredores encontrei uma sala grande, parecia um deposito, porém estava abandonado
pois estava empoeirado, corri para trás de uma estante, tapei minha boca e prendi a respiração para
ela não me escutar, pois se ela me achasse eu tenho certeza que morreria ou teria um destino pior
que a própria morte, escutei alguns passos abafados do outro lado da estante, me esgueirei
levemente para tentar ver quem era do outro lado, e então vi a madre martha segurando aquela
espada pingando sangue por onde ela passava, então novamente a voz em minha mente fala para ei
derrubar a estante nela pois era uma estante pesada e por mais que eu seja fraco eu conseguiria
derruba-la, mais de momento achei que eu estava ficando louco, eu jamais poderia fazer algo contra
a madre, ela é a única família que eu tenho, mais a voz apenas disse, “ você tem razão ela é a sua
única família, porem isso que está na sua frente já não é mais a madre martha, já não é mais se quer
um ser humano, é apenas um corpo orgânico possuído por algo que não pensará duas vezes antes
de te matar...”, ele tinha razão, com minhas forças empurrei a estante para cima da madre martha e
torci para isso não matá-la para que ela pudesse voltar ao normal, mais ao cair uma das prateleiras
bateu na nuca da madre e ela já caiu no chão sem reação alguma, ali percebei que eu virei um
assassino.

Largada no chão, peguei a espada que a madre utilizava e fui para a sala onde estava o corpo dos 3,
nela vi um livro com rituais, e me perguntei por quanto tempo ela não continuou fazendo esses
rituais, mais ao fim do livro fui vendo nomes de pessoas que passaram pelo orfanato e teriam sidos
supostamente adotados, mais logo percebi que todos aqueles nomes de que um dia foram pessoas
estão mortos e eu seria o próximo, arranquei uma folha que contia alguns rituais e guardei para
mim, pois até hoje nunca tive ninguém para me defender, agora, eu me defenderei sozinho.

Sai daquele porão e então perceb, e agora o que devo fazer?, ligar para a polícia para descobrirem
que matei a madre martha e possivelmente vão alegar que matei aqueles 3, então foi quando a voz
veio em minha mente e disse “Américo, este lugar está profanado pelo medo e a morte, rituais
foram feitos aqui durante anos e anos, de um fim neste lugar pegue o carro da madre martha e
vamos fugir para longe, então queime este lugar, reduza ele a cinza e de um final indolor a todos que
estão aqui, para que eles não possam sofrer por outras pessoas mal intencionadas como a madre”,
naquele momento eu enxerguei o que deveria ser feito, peguei a chave do carro da madre martha,
espalhei gasolina por todo o salão principal e atiei fogo em tudo.

Saindo do orfanato a voz veio em minha mente “agora somos eu e você e temos que sobreviver
neste mundo”, e eu repliquei “eu e você, mais quem é você?”, a voz responde “assim como o conto
do homem solitário, você não está mais sozinho eu serei seu amigo que sempre está com você não
importando o que aconteça, agora você está completo, não precisará mais suplicar por ajuda, eu lhe
defenderei”, entrando no carro eu respondo” bem, então agora eu estou completo “.

Depois deste dia sai vagando pelo estado e depois pelo país a fora aplicando golpes e enganando
pessoas para eu poder ganhar dinheiro para sobreviver, e assim fio por longos e longos anos, de
cidade em cidade, de estado em estado sempre com um documento falso para nunca poderem me
pegar, e se eu precisa-se eu usava algum dos rituais para me proteger, mas eu apenas usava em
criaturas e alguns humanos que também usava rituais.

Mesmo me escondendo e indo trocando de identidade certo dia uma organização me encontrou, no
começo pensei que fosse policiais tentando me prender, mas depois eles me explicaram mais sobre
a organização deles que combatiam o paranormal, eu aceitei, pois, eu iria ter onde dormir, não
precisaria enganar mais pessoas para sobreviver, vai ser uma vida mais calma para nós dois.

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