O documento resume o curta-metragem "Ilha das Flores" de 1989, que critica as desigualdades sociais no Brasil através da história de um tomate jogado fora que acaba alimentando porcos em vez de mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade. O filme mostra como o capitalismo afeta todas as camadas sociais, desde agricultores até moradores de cidades, e como indivíduos se preocupam mais com porcos do que com outros seres humanos.
O documento resume o curta-metragem "Ilha das Flores" de 1989, que critica as desigualdades sociais no Brasil através da história de um tomate jogado fora que acaba alimentando porcos em vez de mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade. O filme mostra como o capitalismo afeta todas as camadas sociais, desde agricultores até moradores de cidades, e como indivíduos se preocupam mais com porcos do que com outros seres humanos.
O documento resume o curta-metragem "Ilha das Flores" de 1989, que critica as desigualdades sociais no Brasil através da história de um tomate jogado fora que acaba alimentando porcos em vez de mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade. O filme mostra como o capitalismo afeta todas as camadas sociais, desde agricultores até moradores de cidades, e como indivíduos se preocupam mais com porcos do que com outros seres humanos.
O filme “Ilha das Flores” é um curta-metragem dirigido por Jorge Furtado,
narrado por Paulo José e produzido no ano de 1989 em Porto Alegre, Brasil, pela Casa de Cinema de Porto Alegre. Além disso, teve o apoio da Kodak do Brasil, Curt-Alex laboratórios e Álamo estúdios de som, e contou com Nora Goulart - uma das sócias da Casa de cinema de Porto Alegre - na direção da produção. No município Belém Novo, Porto Alegre, há um plantador de tomates, de descendência japonesa, chamado de Senhor Suzuki que colhe parte da produção e a vende em troca de dinheiro para supermercados de regiões metropolitanas. Na região metropolitana, Dona Anete trabalha vendendo perfumes, ela percorre a cidade em busca de clientes interessados em comprar a sua mercadoria. Com o lucro obtido com a venda de perfumes, ela vai ao supermercado de Porto Alegre e compra tomates e carne de porco que serão posteriormente utilizados na preparação da refeição principal de sua família, mas um dos tomates que a Dona Anete comprou foi considerado impróprio para o consumo e acabou sendo atirado ao lixo. Este lixo é recolhido, junto a outros lixos de outras residências, e encaminhado a um depósito a céu aberto localizado na Ilha das Flores. Próximo a esse local há um terreno em que é criado porcos, onde ocorre a separação do lixo orgânico e inorgânico. O lixo orgânico passa por uma perícia para ser classificado como adequado a ser a alimentação dos porcos ou não. O adequado é então utilizado para alimentar os porcos e o inadequado fica para as mulheres e crianças que moram próximas ao local e que estão em situação de vulnerabilidade social e com um baixo poder aquisitivo. Contudo, mesmo sendo superiores e dotados de capacidades maiores que as dos suínos, são considerados como uma segunda opção e passam a disputar as sobras. O curta-metragem utiliza bastante a contextualização de certos termos que são utilizados e a comparação desses termos com outros. A utilização dessa contextualização e comparação chega a dar uma característica cômica, porém no final é onde acaba essa característica. Nos minutos finais, ocorre uma reflexão a respeito das mulheres e crianças, seres humanos dotados de diversas capacidades, não serem as prioridades em relação aos porcos e acabando como uma segunda opção em receberem sobras de alimentos. O filme “Ilha das Flores” é uma excelente obra cinematográfica capaz de fazer com que o espectador tenha uma reflexão e realize uma crítica a respeito. É notório a crítica social e econômica presente no filme, mostrando que o capitalismo está presente no meio social, desde o campo até as cidades e em forma de ciclo. Com isto, fica explícito o pensamento individualista presente em cada um dos personagens, principalmente nos minutos finais em que vemos a importância que os porcos tiveram em relação a outros humanos. Portanto, é um conteúdo essencial para o desenvolvimento de nossas mentes, como Schön propõe em seus estudos do aprendizado a partir da análise crítica e reflexiva.