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ISSN: 2525-8761
DOI:10.34117/bjdv9n5-060
Ricardo Caron
Bacharel em Administração de Empresas
Instituição: Academia Policial Militar do Guatupê (APMG)
Endereço: BR-277, Km 72, Afonso Pena - PR, CEP: 83075-000
E-mail: caron.ricardo@pm.pr.gov.br
RESUMO
O presente artigo investiga a relação entre o método cognitivo e a análise da linguagem
não-verbal na busca de dados negados em entrevistas de Inteligência Policial Militar,
avaliando o impacto da combinação desses dois aspectos na precisão e confiabilidade das
informações coletadas. Através de uma revisão sistemática da literatura, o estudo busca
responder como essa combinação pode impactar a precisão e a confiabilidade dos dados
obtidos. A discussão aborda a relação entre Inteligência Policial Militar, técnicas de
entrevista e comunicação não verbal, analisando como a leitura adequada do
comportamento não verbal pode melhorar práticas de entrevista e detecção de mentiras.
A revisão da literatura foca em técnicas de entrevista, como ação de busca, entrevista
cognitiva e método PEACE, e no papel da comunicação não verbal no contexto da
Inteligência Policial Militar. O estudo conclui que ao integrar o conhecimento da
linguagem não verbal e técnicas cognitivas nas entrevistas, os profissionais de
Inteligência Policial Militar podem aprimorar suas habilidades de detecção de mentiras e
obter dados mais precisos e confiáveis. A pesquisa também destaca a necessidade de
treinamento específico e pesquisas adicionais nesta área.
ABSTRACT
This article investigates the relationship between the cognitive method and the analysis
of non-verbal language in the search for denied data in Military Police Intelligence
interviews, evaluating the impact of the combination of these two aspects on the accuracy
and reliability of the collected information. Through a systematic literature review, the
study seeks to answer how this combination can impact the accuracy and reliability of the
data obtained. The discussion addresses the relationship between Military Police
1 INTRODUÇÃO
A atividade de inteligência é crucial para garantir a segurança da sociedade e do
Estado, e envolve ações especializadas para produzir e salvaguardar conhecimentos com
vistas ao assessoramento do processo decisório e de planejamento. A tarefa da
Inteligência ainda inclui a detecção e neutralização de ameaças externas. Dentro dessas
ações, a entrevistas é uma das técnicas mais utilizadas na coleta de dados. O sucesso
desses processos depende da capacidade dos entrevistadores em formular perguntas
relevantes.
A comunicação humana é uma questão determinante na interação social e o
comportamento não-verbal desempenha um papel significativo nesse fenômeno
complexo. A linguagem não-verbal é capaz de transmitir informações valiosas sobre o
estado emocional e as intenções das pessoas, e pode ser uma ferramenta útil para
aprimorar a precisão e a confiabilidade da coleta de dados durante entrevistas de
Inteligência Policial Militar.
A análise da linguagem não-verbal, portanto, pode ser considerada um
complemento importante ao método cognitivo de entrevista, uma vez que permite aos
entrevistadores obter uma compreensão mais completa e precisa dos indivíduos
entrevistados. A combinação desses dois aspectos pode ser extremamente valiosa na
coleta de dados relevantes e precisas, e pode contribuir para o sucesso da Atividade de
Inteligência.
Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo investigar a relação entre o
método cognitivo e a análise da linguagem não-verbal na coleta de dados em entrevistas
de Inteligência Policial Militar, e de forma específica, avaliar o impacto da combinação
desses dois aspectos na precisão e na confiabilidade da ação de coleta. Este estudo busca
Estado. Por sua vez, a inteligência de segurança pública pode ser segmentada em policial
(ostensiva e judiciária), fiscal, financeira e ministerial (ALMEIDA NETO, 2009).
Especificamente a Inteligência de Segurança Pública é o exercício permanente e
sistemático de ações especializadas para identificar, avaliar e acompanhar ameaças reais
ou potenciais na esfera de Segurança Pública, basicamente orientadas para produção e
salvaguarda de conhecimentos necessários para subsidiar os tomadores de decisão, para
o planejamento e execução de uma política de Segurança Pública e das ações para prever,
prevenir, neutralizar e reprimir atos criminosos de qualquer natureza que atentem à ordem
pública, à incolumidade das pessoas e do patrimônio (BRASIL, 2015).
Na seara do gênero Segurança Pública, a espécie Inteligência Policial objetiva
assessorar a atividade policial na elaboração de informações com significado; auxiliar a
produção de provas, por meio da coleta de elementos de convicção para robustecer a
investigação criminal e gerar conhecimento pertinente para os tomadores de decisão na
política de Segurança Pública (FERRO JUNIOR, 2008). Neste sentido, a Inteligência não
se concerne a uma modalidade ou especialidade de investigação, mas em uma
metodologia de caráter assessorial, que objetiva a produção de conhecimentos com
conteúdo preciso, oportuno, útil e significativo, cuja finalidade precípua é auxiliar o
processo decisório. Entretanto, subsiste a compreensão, que conhecimentos de
Inteligência contribuem com o processo investigatório, através da formulação de
convicção fundamentada, essa capaz de auxiliar a tomada de decisão, e em alguns casos,
antecipar-se ao cometimento de condutas. Sobre isso, Ferro Júnior (2007) afirma que
métodos de Inteligência ampliam a capacidade da investigação e de solução de crimes
complexos e por intermédio dela, “as organizações policiais buscam obter o poder de
antecipação” (p. 117). Logo, resta evidenciado que a Inteligência detém importância na
atuação repressiva, mas é insigne na preventiva, antecipando-se ao cometimento de fatos,
tendo grande utilidade no planejamento de estratégias de ação (GONÇALVES, 2010).
No âmbito das Polícias Militares a Inteligência tem por atribuição identificar,
avaliar e acompanhar ameaças reais ou potenciais na esfera de Segurança Pública,
orientadas para produção e salvaguarda de conhecimentos necessários para assessorar o
processo decisório; para o planejamento, execução e acompanhamento de assuntos de
Segurança Pública e da Polícia Ostensiva, subsidiando ações para prever, prevenir e
neutralizar ilícitos e ameaças de qualquer natureza, que possam afetar a ordem pública e
a incolumidade das pessoas, do patrimônio e do meio ambiente (PMPR, 2021b; BRASIL,
2015). No que se refere as ameaças, a Estratégia do Sistema de Inteligência da Polícia
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Estória-cobertura é conceituada como uma identidade de proteção para proteção para pessoas, instalações
e organizações, visando encobrir seus propósitos ou atos nas Operações de Inteligência
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TED´S PIE: Tell (fale), Explain (explique), Describe (descreva), Show (mostre), Precisely
(precisamente), In detail (em detalhes), Exactly (exatamente)
explain, describe, show, precisely, in detail, exactly; é uma importante ferramenta para
estimular o relato, confirmar dados e esclarecer pontos obscuros.
d) Clarificação e revelação
Geradas de maneira espontânea, as falsas memórias são barreiras a obtenção de
dados precisos. Com o passar do tempo, certos detalhes se apagam da memória e a
lembrança de um fato ou evento torna-se fragmentado, ao tentar reestabelecer um
acontecimento ou aspecto específico, fatos estranhos ao original podem ser utilizados,
obtendo-se assim, dados não condizentes com a verdade real. As falsas memórias também
podem ser resultantes de sugestões feitas do modo acidental ou deliberado (AMBRÓSIO,
2015).
Estudos apontam que pessoas com menor capacidade intelectual são mais
suscetíveis para falsas memórias, por confiarem menos em seus julgamentos, bem como,
aquelas que tem a tendência a agradar aos outros, pelo desejo de aceitação. Além desses,
a ansiedade facilita a criação de falsas memórias, pois pessoas com essas características
têm dificuldade em depositar confiança nas suas memórias e menor capacidade de
atenção para tarefas (AMBRÓSIO, 2015).
A etapa da clarificação e revelação objetiva explorar tópicos relevantes, que levem
a obtenção e validação do dado negado, além de atuar para minimizar os efeitos das falsas
memórias. Através da formulação de perguntas que englobam o método TED´S PIE, o
entrevistador estimula relatos detalhados, coordena o ataque aos aspectos relevantes e
pertinentes daquilo que se deseja obter.
e) Fechamento da entrevista
O encerramento da entrevista necessita respeitar a conexão e a relação de
confiança estabelecida entre os interlocutores. O resfriamento do entrevistado deve
ocorrer no período de tempo necessário para não gerar tensões, pois essas poderão se
transformar em ameaças a preservação do necessário sigilo e a integridade dos
envolvidos.
f) Avaliação (debriefing)
A avaliação visa examinar se os objetivos da entrevista foram alcançados,
analisando a quantidade, e principalmente, a qualidade dos dados obtidos, tudo isso
dentro das medidas de proteção e preservação do sigilo.
Por conseguinte, pode-se afirmar que a comunicação não verbal é uma ferramenta
essencial em diversos contextos da vida, desde as interações sociais mais cotidianas até
as relações íntimas. Essa forma de expressão é tão antiga e complexa quanto a própria
humanidade, e seu domínio é fundamental para se estabelecer uma comunicação clara e
efetiva.
Diversos teóricos têm investigado a comunicação não verbal e seus impactos na
transmissão de informações entre os indivíduos. Mehrabian (1971), por exemplo, propõe
que a comunicação interpessoal é formada por elementos distintos, nos quais somente 7%
da informação é transmitida por meio de palavras, enquanto a entonação e a expressão
vocal influenciam 38%, e a linguagem corporal representa 55%.
Por sua vez, Birdwhistell (2021) enfatizou a importância do comportamento não
verbal na comunicação humana, levando-o a desenvolver sua teoria da cinésica, que
consiste no estudo do movimento corporal e dos gestos como forma de comunicação não
verbal. O trabalho de Birdwhistell teve uma grande relevância no avanço da investigação
sobre comunicação não verbal e exerceu uma forte influência em campos como a
antropologia, a psicologia e a linguística.
A teoria do espaço proxêmico de Hall e Knapp (2013) identificou quatro regiões
de proximidade que afetam a comunicação não verbal entre indivíduos. Essas regiões são
condicionadas culturalmente e podem apresentar variações em diferentes contextos. Além
disso, o autor enfatiza que gestos emblemáticos específicos de uma cultura, pintura,
dança, música, escultura, artes marciais, roupas, maquiagem, tatuagem, silêncios, rituais
e espaço são considerados modos de comunicação não verbal.
Portanto, os principais elementos da comunicação não verbal incluem gestos,
postura, movimentos corporais, expressões faciais, entre outros, que juntos transmitem
informações cruciais para a comunicação interpessoal. A compreensão desses elementos
é fundamental para o entendimento da cultura e do comportamento humano em geral,
pois permitem a identificação de padrões e significados comunicativos.
linguagem corporal é geralmente mais genuína, uma vez que nem sempre os indivíduos
têm consciência das mensagens que estão transmitindo.
É de extrema importância destacar que a avaliação da linguagem corporal deve
ser feita de forma integrada, não baseando-se em gestos isolados. Os gestos devem ser
encarados como palavras em uma frase, compreendendo um todo é que se revela a real
postura e sentimentos do indivíduo. A interpretação de um gesto isolado pode levar a mal-
entendidos e conclusões equivocadas (HOLM, 2017).
O autor ressalta ainda, que existem gestos recorrentes que as pessoas tendem a
executar quando estão entediadas ou sob pressão. Por exemplo, tocar o cabelo de forma
repetitiva ou girar os dedos pode indicar hesitação ou ansiedade. Os gestos mencionados
são comumente empregados com o objetivo de proporcionar conforto e reduzir a tensão,
tal como ocorre com as mães em relação aos seus filhos (HOLM, 2017).
Alguns gestos, de acordo com Navaro e Karlins (2020), são frequentemente
utilizados para lidar com insegurança, desconforto emocional e estresse:
• Cobrir o sulco do pescoço ou mexer em um colar;
• Passar a mão na testa;
• Tocar ou cobrir o pescoço com mais intensidade;
• Tocar a bochecha ou o rosto;
• Expirar com as bochechas infladas;
• Massagear ou esfregar o pescoço;
• Encobrir o pescoço com mais força;
• Tocar ou esfregar o rosto;
• Coçar a testa;
• Tocar os lábios;
• Esfregar uma mão na outra;
• Puxar ou massagear o lóbulo da orelha com o polegar e o indicador;
• Passar a mão no rosto ou na barba;
• Ajeitar o cabelo.
Ainda, conforme os mesmos autores, especificamente os homens, geralmente
costumam massagear ou esfregar o pescoço para reduzir a tensão, visto que essa área
apresenta grande quantidade de terminações nervosas, incluindo o nervo vago, cuja
massagem pode diminuir a frequência cardíaca. Além disso, os homens tendem a cobrir
o pescoço com mais vigor do que as mulheres quando lidam com desconforto ou
insegurança.
diferença entre uma postura natural e essa, que é mais rígida e acompanhada de mudanças
na expressão facial e no corpo (PHIPPS, 2012).
Entretanto, Navarro e Karlins (2020) também observam que a posição das mãos
na cintura pode transmitir diferentes mensagens, dependendo da posição dos polegares.
Por exemplo, quando os polegares estão voltados para a frente, isso indica uma postura
mais inquisitiva e menos autoritária. Já quando os polegares estão voltados para trás a
posição isso transmite uma mensagem mais agressiva e dominante.
Além disso, Pease e Pease (2006) observam que as pessoas frequentemente
colocam seus polegares para fora dos bolsos, às vezes até dos bolsos traseiros, como uma
forma de dissimular sua atitude dominante. Esse gesto é comumente usado por mulheres
agressivas ou dominantes, e aqueles que mostram seus polegares muitas vezes balançam
sobre os pés para dar a impressão de possuir uma estatura maior (PEASE; PEASE, 2006)
Ao fornecer informações importantes sobre as emoções e intenções das pessoas,
a postura, bem como as pernas e os pés, desempenham um papel crucial. Fexeus (2013)
destaca que a postura pode indicar interesse ou desinteresse em uma interação social, com
uma postura alerta sinalizando interesse e uma postura recuada sugerindo desinteresse.
Infelizmente, muitas vezes, somos completamente negligenciados das mensagens
que transmitimos através de nossas pernas e pés, visto que passamos a maior parte do
tempo com eles ocultos sob mesas e cadeiras.
Conforme destacado por Navarro e Karlins (2020), os pés podem ser considerados
como a parte mais genuína do corpo, capazes de fornecer informações valiosas sobre as
intenções das pessoas durante uma interação social. A seguir, apresentamos alguns
exemplos das posições dos pés e seus possíveis significados:
• Quando uma pessoa movimenta o pé apontando e se afastando durante
uma conversa, pode ser interpretado como a intenção de sair na direção em que o
pé está apontando;
• Apertar os joelhos e alternar o peso entre os pés pode ser considerado um
sinal de intenção de se levantar e ir embora.
• Se a pessoa aponta os pés para cima, pode indicar que ela está de bom
humor ou pensando em algo positivo, enquanto a mudança de uma posição fixa
para uma posição de partida pode ser interpretada como a intenção de deixar o
local;
• O cruzamento de pernas é outro gesto que pode fornecer informações
valiosas sobre as emoções e intenções das pessoas em uma interação social. Por
8 DISCUSSÃO
Neste artigo discutiu-se a entrevista no contexto da Inteligência Policial Militar,
como uma ação de busca de grande relevância na obtenção de dados negados e/ou não
disponíveis. Perante a técnica de entrevista, analisou-se a associação do método cognitivo
com o modelo PEACE e, ainda, a agregação de processos de leitura do comportamento
profissionais dessa área estejam bem treinados nessas técnicas e possam adaptá-las às
situações específicas que enfrentam, sempre respeitando o princípio do sigilo.
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa e o desenvolvimento contínuo nessas áreas são fundamentais para
aprimorar as técnicas e métodos utilizados na entrevista cognitiva e na detecção de
mentiras. A promoção da divulgação de pesquisas científicas e a adoção de métodos
rigorosos e baseados em evidências são cruciais para garantir a precisão e eficácia dessas
abordagens.
A cooperação entre profissionais da Inteligência Policial Militar, pesquisadores e
especialistas em comportamento não verbal pode contribuir para o avanço das técnicas
de entrevista e detecção de mentiras, bem como, para a criação de protocolos adaptados
às necessidades específicas desse contexto. Essa colaboração multidisciplinar tem o
potencial de melhorar a qualidade dados obtidas e, por consequência, aumentar a
efetividade das ações de Inteligência Policial Militar.
A discussão neste artigo destaca a importância da entrevista cognitiva, do modelo
PEACE e da análise do comportamento não verbal no contexto da Inteligência Policial
Militar. A adoção e adaptação dessas técnicas podem melhorar significativamente a
qualidade dos dados obtidos, logo, aperfeiçoar a produção de Conhecimentos e, em última
análise, contribuir significativamente para o processo de tomada de decisão e
planejamento.
No escopo da Inteligência Policial Militar é imperativo que haja um investimento
contínuo no treinamento e na capacitação dos profissionais envolvidos, não apenas nas
técnicas de entrevista cognitiva e no modelo PEACE, mas também no reconhecimento e
interpretação do comportamento não verbal. A formação de equipes multidisciplinares
que combinem conhecimentos de diferentes áreas, como psicologia, linguística e
comunicação, pode auxiliar na criação de abordagens mais eficazes e aprimoradas para a
obtenção e análise de dados.
Além disso, é importante que os profissionais da Inteligência Policial Militar se
mantenham atualizados sobre as novas descobertas e avanços científicos relacionados às
técnicas de entrevista e detecção de mentiras. Isso permitirá a incorporação de novos
conhecimentos e metodologias, promovendo um maior nível de precisão e eficiência nas
ações de busca.
REFERÊNCIAS
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LODI. J. B.. A entrevista: teoria e prática. 3. Ed. São Paulo: Pioneira, 1977.
NAVARRO, J.; KARLINS, M. O que todo corpo fala. Rio de Janeiro: Sextante, 2020.
PEASE, A.; PEASE, B. The definitive book of body language. Bantam hardcover ed ed.
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