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A História da Filosofia tem um lugar priveligiado em Hegel, é no pensar dos homens que o
Absoluto se apresenta
A verdade é uma – no entanto ela ainda está abstracta indeterminada não se realizou
O objecitvo da filosofia – conhecer a verdade una (sua meta e seu ponto de partida, ou seja,
de algum modo a filosofia já tem de ter noção desta verdade una) e conhecê-la a leis e
fenómenos como derivações desta
A verdade deve ser o ponto de partida da filosofia, mesmo que não tenhamos uma
compreensão temática da verdade, mas devemos pelo menos conhecer a verdade, como
uma verdade unica e universal, a verdade por agora nos aparece como horizonte infinito
O caminho do uno para o múltiplo é obra de Deus, o caminho do múltiplo para o uno é obra
do Homem
A verdade una não é um pensamento vazio, mas rico de determinações (em potência)?
A verdade tem um conteúdo próprio e não outro, ela é em si um pensamento (de Deus) p
fazer este mundo assim e não outro o conteúdo da verdade é o universo presente a sua
história e a forma como o ser se desenvolve
a. o conceito do desenvolvimento
A Ideia tem de se tornar aquilo que é (o que parece contraditório ou que quebra a
indentidade)
A ideia está a trazer à existência a sua essência – a atualização das potências em ato
O vir à existência é a particularização em individuos – o que por sua vez é uma vinda do
infinito (da potencialidade da ideia) à sua finitude à particularização à determinação
Desenvolvimento:
Dois estados:
1) o ser-em-si (pq q o homem lhe chama de faculdade? – faculdade como apenas
possibilidade passiva ainda não ativa) (potentia) [animalidade?]
2) o ser-para si a realidade efetiva (ato)
Aquilo que é em-si tem de se tornar objecto para o homem (só aquilo que está para o
homem se torna ato e não potência) - o em-si torna-se para-o-outro
realidade efectiva é uma aptidão em ato, só quando a minha potência è para mim é que ela
possuí racionalidade total.
aquilo que o homem é em-si é um animal racional
O que me pode ser objecto é o mesmo que eu sou em-si, eu sou a totalidade tudo isso que
aparece no mundo e um produto de tudo isso, e só assim nessa ligação com o mundo ele
se conhece, só com esta ligação e distanciamento do mundo é que eu me reconheço como
um e não como outro (em forma, auto-consciência, e conteúdo, o meu vir ao mundo)
O contacto com o exterior não só uma adquiração de conteúdo, mas tranforma o homem no
seu interior
O homem não tem de ir longe si, a diferencia do em-si do para-si não é uma tranformação
no outro, ele mantém-se humano, atualiza a sua potência mas o em-si conserva-se. No
entanto, o vir do em-si para o para-si é uma diferença prodigiosa
O homem sendo racional é livre, no entanto, nem todos se conhecem como livres, logo não
se sabendo como livres não existem como livres
O intelecto humano permeia na intuição sensível, é pela razão que conseguimos aceder ao
universal e portanto libertámo-nos do particular [não entendi se a Blanc concorda com isto
mas I’ll stand by this hill]
A semente possuí o fruto em potencialidade que depois tem de se superar e tornar-se fruto
em atualidade do uno potencial surge a negação dele que o torna por sua vez uno atual e
assim retorna à unidade
O espírito começa num estado de em-si, depois diferencia-se tornando-se externo e para-o-
espirito o que por sua vez torna-o para-si visto que o externo já era interno antes, há um
retorno à unidade
“Aquele para o qual o outro é – é o mesmo do que o outro; só por isso é que o espírito está
consigo mesmo no seu outro.”
Só por eu ser o mesmo que o outro e me identificar com o outro é que eu n me deixo de
estar em mim, porque eu sou também o meu outro isto é o que faz a diferença do
desenvolvimento no homem – sendo eu espírito possuidor de racionalidade universal que
eu posso sair de fora de mim e relacionar-me com o outro que eu me possa reconhecer no
outro algo de mim sem me perder A não é igual a B enquanto empírico mas enquanto
Espécie essa a universalidade que me liga
Liberdade = autonomia, não depender desse outro, nessa relação de alienação não
depender do outro
No pensar reporto-me a ideias, ideias do meu pensamento, não lhes reporto como vontades
(animalescas) em pensamento eu identifico-me com tudo
b. o conceito de concreto
(a partir daqui o que está em negrito é mais coisa menos coisa ipsis verbis o q a blanc
disse)
O espaço é uma coexistência de partes, só o tempo, pela actividade, é que pode sintetizar
estas partes
A dimensão universal é por ser formal que é universal? O conteúdo está sempre
relacionado com as determinações, por enquanto, no primeiro momento o que temos
é a universalidade abstracta é a pura forma do divino.
Acto é Actividade
O ser é processo
Absoluto = unidade de uma unidade e diferença, uma unidade que contém em si uma
dualidade
Por sua vez, o acto é algo uno - unidade de uma multiplicidade «o concreto é unidade de
determinações em si contrapostas»
Todos estes momentos, o acto, o em-si (sujeito da atividade, aquilo que inicia a
diferenciação) e o produto (a externalização) tudo isto é o concreto
A unidade dentro da multiplicidade - “um é em outro consigo mesmo, não fora de si” o
próprio outro incluí em si este e portanto eles se apresentam dentro de um terceiro – a
unidade entre os dois
Julga-se que a filosofia trata-se de abstrações vazias enquanto que o sensivel é a verdade
Há a mania que a filosofia só pensa em abstrações, mas é o contrário o senso
comum é que é o abstrato perde o concreto, o todo que a filosofia embarca
Há uma diferença entre a forma que é universal e abstrata, o seu modus operandi, mas o
seu conteúdo a Ideia é concreta é uma unidade rica, não abstracta, um universal concreto,
uma unidade de diferenças determinações comncretas
As categorias excluem-se entre si, as ideias são da razão que não pensa as
categorias particulares e opostas mas a síntese dos fenómenos todos da realidade
numa síntese total (alma, deus, ideia) a filosofia é um pensar de ideias
a filosofia deve ser da razão e deve estudar não a universalidade vazia mas a
universalidade real a Ideia que é a unidade e total e similarmente o particular e determinado
O em-si é concreto, no sentido que tem conteúdo, e quando se torna para-o-homem (quando é dado)
apenas aparece sob uma nova forma, aparece como diferente daquilo que antes encontava-se no uno
originário → é pelo o processo de diferenciação que o em-si se materializa (nova forma) e por sua vez
que o espírito o consegue captar
c. a
Entre o abstracto e o concreto há vários estádios temporais, a verdade o saber dos homens
não está adquirido de uma vez por todas é um processo contínuo. Um trabalho colaborativo,
histórica, que tende para um aperfeiçoamento, uma totalização.
O momento ulterior é sempre mais desenvolvido e mais rico que o anterior, pois este já
integrou o momento passado.
Aquilo que é, o motor do desenvolvimento é o espírito e a filosofia não é para ele senão
uma tomada da consciência humana deste espírito que age em nós na natureza no
universo
O desenvolvimento não se exterioriza para fora de si, ele precisa de se exteriorizar-se mas
para denovo vir e interiorizar-se
Por se fora é uma queda uma alienação do espírito consigo uma perda de si
O que é mais poderoso e intesivel é o momento da síntese, porque reúne mais predicados,
mais riqueza, mais determinações
É um sistema de desenvolvimento que incluí uma ordem uma conecção consigo mesma, a
necessidade é que o desenvolvimento seja sempre da universalidade
A filosofia está em desenvolvimento, por sua vez a própria história da filosofia está também
em desenvolvimento
A história para o comum aparece como algo ao acaso, enquanto que para o filósofo
aparece como necessidade em virtude dos seus precedentes
Tudo aquilo que aparece no tempo tem a sua justificação na própria estrutura da ideia
Uma revolução só ocorre quando todas as determinações necessária para a sua ocorrência
estão preenchidas