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"absolutismo"énal
XX Perry Anderson chega a dizer que vra
o modo de governo pós-ldade Méd.
imprópria para designar
ilumina uma dificuldade da sta
A questão terminológica
do absolutismo é, em boa medida, a dos con
dos.
secão: a história
com os que lhe
fizeram oposiçaão. Esmiuçar cada u na
frontos
análise intinita. Há outro complicad.
das pelejas tornaria
a
gue
desafiavam poder da lgreja, os monarcas lutavam ntra
o
OS demais nobres. col
Portugal se destacou como
precoce, com dom
Afonso Henriques
experi
declarando a indep
déncia do condado Portucalense já no século xue as fronteiras
sendo consolidadas no seculo seguinte, sob o reinado de dom
Dinis i (1279-1325).
men
ente não havia nobres. Era uma zona em que o feudalismo
não se desenvolvera, fazendo com que continuasse pobre em
de 1605,
nhol
do espanh
Miguel de
Miguel
Cervantes, conside.
Cerv
La
Mancha, r o m a n c e . Há
Há passagem ilustrativa.
passagen
inventor
do gênero
rado o
que compensa reproduzir:
da.
juizo, [Dom Quixote] veio a
com
seu
Então, já rematado louce
pensamento
com que jamais deu algum I
o mais estranho
conveniente e necessáni.
foi que Ihe pareceu
neste mundo, e
a um canto.2
esquecida
e militar, com a
COm a sua monstruosa organização burocrática
exército de
artificiosa, esse
maquina estatal multifacetada
Sua e
somado a um exército
clonarios de meio milhão de pessoas
da monarquia
egular de mais meio milhão [..] surgiu no tempo
C1a
92
do
decadência do
d e c a d ë n c i a
sistemz
sistema feudal, para cuja
ra
época
da
da
na
absoluta,
a c e l e r a ç ã o c o n t r i b u i u . "
centralizado, com
seus orgaos onipresentes, comn
o poder estatal
e magistratura permanen.
en-
burocracia, clero
seu exército, polícia,
um plano de divisão sistemáticaa
segundo
tes órgãos traçados
tem sua origem nos tempos da mo.
e hierárquica dotrabalho,
nascente sociedade da classe média como
absoluta e serviu d
narquia
luta contra o feudalismo.56
uma arma poderosa em sua
as bases da
servidão por
dinamização econômica erodiu
razão pela qual os
yue ez com o valor da terra se elevasse,
que
o
cedidas aos servos.
onores retomaram aquelas áreas antes
da existéncta dos
POaer de classe dos senhores parecia depender
mas o cenario quc
O, SObre quenm exerciam a dominação,
servil.
desmobilização da instituição
5 4 era marcado pela
4
evidências em
Dadas as c l a s s e s soctais? Oprinein.
as
absohitismo com
relacão do alemão Friedeie
o filósofo
intelectual de Marx,
absolutismo cone
panceio
1884, interpretouo
enm
geis, escrevendo burguesia
a nobreza e a
resutado de um equilibrio entre
S
Servis. O absolutismo fixou os camponeses em novas JoT
95
de exploraçao, cuja essência a
extraçã do
excedente
meio do direito tradicionalcontinuou a
por
11danca ocorreu, mesma.
A portanto, no
plano politico, com
lizacão da soberania para a
cen
a
autonomia relativa
erna é dotada de uma
dela.
g da tese éé a c
i m p l i c a ç õ e s
da tesee que classe do-
implicaçoes
ais
principais
direção
putar a d o
i r e ç ã o do Estado, poisseu
das disputar
a
Uma
a Repetind..
obrigada
ri.
priori o
m i n a n t e
é a Repetindo:
a s s e g u r a d o
Estado
está
dominio
não os
inte: das
d a
diir
reet
ta
teresses classes eco
m a n e i r a
maneira
de alheio a
reflete nem se torn
orna eles
nem até
d o m i n a n t e s ,
nomicamente
parte do
ma parte
uma
do excede
excedente produzido
capturar
precisa burocracia
administratiua r
porquc Desse
e a
funções
mantersuas tan.
para mobilizado se afasta
atasta tanto da
utmento mobilizado
argumento
o tipo de coe
àngulo, entendia o Estado como
sustentado por
Marx, que entendia apa
qucle classe dominante, quanto
aos
interesses da do
rato
vinculado
a autonomia do Estado.
formulado por Engels,
para quem
momentos especificos.
estabelecia e m
se
e parlamento
Ponto de fuga: soberania
97
aDsoluto e
de umna
perpétuo poder sobre os cidadãos e súditos
toi o di
Tepublica",66 O elemento que propiciou a modificação
arti-
este não teria mais gênese no sistema de privilgios
a cobrança de im-
Serviam para se colocarem de acordo sobre
Postos, especialmente em tempos de guerra.
T00
t r a d u z i n d o - a s ,
de modo confiável
centro,
tomadas
pelo os parlamentoe
cisoes Nesse sentido,
äs localidades.
localid
volta ås
quando
de
o rei junto ao povoque
jur povo
r e p r e s e n t a v a m
mais
111edievais
J u n t oa 0rCi.
passaram ac.
Os p a r l a m e n t o s Ser
tempo,
Com o
decorrerdo apresentassem dema.
os l o c a i S an-
utilizados, em parte, para que
modificaram
suas funções, exerCend.
nd lo
nobres
das ao rei. Os
das
comunidades. Portanto, não era er
representativos
papéis entre reise aristocracia.
1a a
incomum que houvesse conflitos
Quandoa correlacãn
respeito da convocação
dos parlamentos.
tendia a se centralizar
de forças favorecia o rei, o poder politico
em corte real. Mais uma vez, o caso
ea converter o parlamento
Basta recordar a derrota queo cardeal
francês é paradigmático.
a França, entre I642 e I661, impôs
Jules Mazarin, que regeu
aos nobres na revolta da Fronda, em 1653. Não å toa, o reinado
do
seguiu, o de Luís xiv (1643-1715), toi apogeu absolu-
o
que se
popular"
os eleitores, como
tenha
representação. Importa destacar que, embora a função
existido na ldade Média, não havia o termo "representante"
Como o nome "conselho régio" sugere, os nobres que exer
propriamente
Ciam funções representativas não participavam
do governo, constituindo-se numa espécie
de intermediários
antes do
entre as comunidades locais e os reis-até porque,
do qual
aDsolutismo, não havia um "governo" centralizado
concer-
e parlamento são
par. Soberania, representação
entre
einstituições fundamentais na articulação moderna
EStado e democracia, como se verá adiante.
estado
e democracia
uma
introdução
ao estudo
dn nolítica