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Greco-Romana:
Gotico e Romantica
Renascimento e Maneirismo
Barroco e Rococó
Barroco: Sua arquitetura tem a oportunidade singular de representar um novo conceito de razão,
caracterizada por alcançar a monumentalidade (cúpulas, colunas, frontões) e representar ao mesmo
tempo solidez e perenidade, ela não renega as formas clássicas, mas as transforma. Também na
arquitetura oficial da corte, na arquitetura não religiosa, a estética do Barroco representou, e forma
condizente, o poder e a hegemonia dos reis e estados absolutistas. Suas transformações se
estendem tanto pelo externo dos edifícios como ao seu entorno, um grande cenário urbano por
fazer dialogar entre si todas as edificações, havendo assim uma passagem gradual da arquitetura dos
edifícios e da arquitetura das cidades.
Sua estética é a libertação espacial, libertação mental das regras dos tratadistas, das convenções, da
geometria elementar e da estaticidade, é libertação da simetria entre os espaços interior e exterior.
Por essa vontade de libertação, o Barroco assume um significado psicológico que transcende o da
arquitetura dos séculos XVII e XVIII. Entender esta arquitetura significa se libertar do conformismo
classicista e principalmente entender o trabalho com o espaço.
A arquitetura rococó na Europa acompanhou a corrente artística e se manifestou principalmente na
decoração dos espaços interiores. Feito de forma detalhada e contando com salões ovais, esse estilo
arquitetônico apresentava paredes com pinturas luminosas e suaves. Na parte externa, os edifícios
refletiam um barroco sem exageros ou o estilo clássico dos renascentistas italianos.
As características da arquitetura rococó são várias, entre elas: leveza dos traços; suavidade e
luminosidade das cores; linhas curvas; ausência de interferência religiosa em quase todos os lugares;
busca pelo refinado e exótico; design elegante; paisagens e representações da natureza pintadas nos
tetos; formatos ovais; portas e janelas maiores com arcos; menores proporções; uso do ferro forjado
em grades para varandas, lagos, portas e jardins; salão principal como centro das dependências;
utilização de materiais que imitam mármores; paredes claras
A arquitetura rococó no Brasil foi bastante influenciada por temas religiosos, e isso pode ser notado
pelo visual das igrejas do século XVIII. Com linhas arquitetônicas claras e estilo equilibrado, essas
construções se destacaram pela leveza e originalidade.
Neoclassicismo e afins
O espaço neoclássico tentava ser o espaço de uma sociedade democrática, com ideias de
nacionalismo e igualdade, contrapondo a ideia absolutista e hierárquica, pensando em espaços para
aqueles que trabalham. Sua estrutura traz inspiração e valorização do estilo greco-romano e
adequando ele para idade moderna, trazendo de volta suas características marcantes, como o uso
das três ordens de colunas gregas e os frontões triangulares. Em todo o mundo, o estilo prevaleceu
na Europa e aplicou a tendência a outros continentes, como América do Norte e América Latina,
atingindo um pico de temporada no século XIX. XIX e enviados para as colônias durante a
colonização; como aconteceu no Brasil.
O Romantismo é uma oposição ao neoclassicismo, ele surgiu durante o século XIX, em uma época de
transformações socioeconômicas que além de gerar impacto na sociedade, política e economia,
também gerou impactos na cultura, arte, teatro, música, literatura e arquitetura. É um movimento
marcado pela liberdade de expressão e de criação, valorizando as escolhas estéticas dos artistas,
pelo desinteresse pelas regras e o rigor academicismo de correntes anteriores. Na arquitetura
romântica vemos o resgate da arquitetura medieval, do barroco e do oriente, uso de estilos clássicos
e originais e temas exóticos. É visto nessa arquitetura o uso de cores, elementos exóticos nas
decorações, sentido orgânico das formas e irregularidade espacial ou volumétrica.
o ecletismo é a união do neoclassicismo à revolução industrial. A sociedade burguesa, no final do
século XVIII, possuem seus conhecimentos históricos e geográficos ampliados, assim como os seus
valores. Assim, passam a utilizar vários estilos em suas construções, principalmente em suas
fachadas, trazendo-os à tona em uma nova (neo) forma. Os arquitetos começam a atuar mais como
ornamentadores, atuando em construções já realizadas em um padrão da indústria, assim, em
algumas construções, exigia-se uma fachada gótica, em outro, romântica, e assim segue. As
melhores representações alcançadas foram de arquitetos que não copiaram obras do passado, mas
as adaptaram ao presente e à utilização desejada. A exigência do uso de certos estilos não levava em
conta sua história e finalidade das construções em suas épocas. Assim, surgiram padrões vistos
atualmente, como teatros e operas criados com arquitetura ao estilo gótico, dentre outros
exemplos.
O realismo surgiu como uma reação às convenções neoclassicistas e românticas de meados do
século XIX, que valorizavam os centros industriais e as cidades agitadas. Era um movimento que
exigia do pintor uma atitude de objetividade e valorização do campo, do trabalho rural, que não
eram temas representados. As pinturas de paisagem e da interação com o meio ambiente marcam
esse período. Um pintor revolucionário, que marcou esse período e se tornou pioneiro para grandes
movimentos do século XX, é Edouard Manet, que acreditava ser errônea a representação da
paisagem dentro de um ateliê. Assim, valoriza a pintura ao ar livre com a observação, se
desprendendo de padrões antigos para as sombras e outras exigências. Manet foi muito criticado na
época, mas atualmente é um nome de peso.