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Engenharia Civil
Vila Velha
2018
MARINA SOUZA LUCAS
LORENA TRARBACH
JOÃO RICARDO
JENIFFER KAREN
Vila Velha
2018
MARINA SOUZA LUCAS
LORENA TRARBACH
JOÃO RICARDO
JENIFFER KAREN
Orientador
Professor
Convidado 1
Professor
Convidado 2
Vila Velha
2018
Lista de ilustrações
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1 Objetivos gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2 Objetivos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
5
1 Introdução
2 Objetivos
Projetar uma rede coletora de esgoto sanitário para uma área de 96.672,67m²
localizada no Município de Vila Velha - ES e dimensionar duas tecnologias de tratamento
de esgoto para duas populações distintas. Os sistemas de tratamento consistem em
Fossa Séptica - Filtro Anaeróbio - Sumidouro e Lagoas de Estabilização.
Figura 1 – Região 05 do Plano Municipal de Vila Velha. Fonte: Plano Municipal de Saneamento
Básico de Vila Velha/ES- Sistema de Abastecimento de água e esgoto sanitário.
Dentro da região 5 , foi delimitada uma área mais restrita para dimensionamento
da rede coletora de esgoto, conforme mostrado a seguir.
Capítulo 5. Dimensionamento da rede coletora de esgoto 11
Google Maps
Figura 3 – Tabela de densidade nos bairros da região 05 do município de Vila Velha, 2010.
Fonte: SEMPLA.
IBGE (2017)
71.759x96.6676
Pf = 23.3483.940
P f = 297, 11habitantes
P f = 297habitantes
Capítulo 5. Dimensionamento da rede coletora de esgoto 14
Neste trabalho, foi considerado o coeficiente proposto por Azevedo Netto (1998)
com K1 variando de 1,1 a 1,4, adotando o valor de 1,2.
Capítulo 5. Dimensionamento da rede coletora de esgoto 16
Figura 7 – Legenda
Neste trabalho, foi considerado o coeficiente proposto por Azevedo Netto (1998)
com K2 variando de 1,5 a 2,3, adotando o valor de 1,5.
O coeficiente de retorno adotado foi 0,90. Este valor é recomendado pela NBR
ABNT 9.649 - Projetos de Redes Coletoras de Esgotos Sanitários. Portanto, tem-se
que:
1,2x1,5x363x189,1x0,9
Qd = 86400
3
Qd = 1, 29m /s
Na área selecionada para dimensionamento do sistema de esgoto sanitário, não
existe Qind.
O coeficiente de infiltração adotado para o município de Vila Velha é de 0,1
L/s.km. A NBR 9.649 recomenda a utilização de valor que entre 0,05 a 1,0 L/s.km
Capítulo 5. Dimensionamento da rede coletora de esgoto 17
como taxa de infiltração para as redes coletoras de esgoto. Portanto, o valor ado-
tado está dentro dos parâmetros exigidos pela Norma.
5.4 Vazões
Qd
Tx = LT + T inf :
Onde:
Tinf = taxa de contribuição de infiltração (L/s.m ou L/s.Km);
LT = Comprimento total da rede coletora;
Qf = Vazão do esgoto sanitário final (L/s).
Assim, para a Taxa de Contribuição linear Inicial, obtem-se:
0,914
T xi = 2630 + 0, 0001
T xi = 0, 000447m3 /s
E para a Taxa de Contribuição linear final, tem-se:
1,053
T xf = 2630 + 0, 0001
T xf = 0, 0005m3 /s
Autoria do grupo
Autoria do grupo
Capítulo 5. Dimensionamento da rede coletora de esgoto 22
Autoria do grupo
Autoria do grupo
Autoria do grupo
Autoria do grupo
Capítulo 5. Dimensionamento da rede coletora de esgoto 25
Autoria do grupo
26
Figura 18 – Contribuição diária de esgoto (C) e de lodo fresco (Lf) por tipo de prédio e de
ocupante
NBR 7229/93
NBR 7229/93
Figura 20 – Taxa de acumulação total de lodo (K), em dias, por intervalo entre limpezas e
temperatura do mês mais frio.
NBR 7229/93
NBR 7229/93
V til = 5, 34m3
V til = Af xH
5, 34 = A.2, 1
Af = 2, 5m2
Figura 23 – Filtro Anaeróbio. Fonte: Autoria do grupo
Segundo Sperling (2002), lagoas anaeróbias têm sido utilizadas para tratamento
de esgotos domésticos e industriais orgânicos que apresentam grandes teores de DBO
(Demanda Bioquímica de Oxigênio), como por exemplo matadouros.
Apesar de as reações anaeróbias ocorrerem lentamente, as lagoas apresentam
grande eficiência das para remoção de DBO, variando em torno de 50% a 70%. Quanto
menos DBO um efluente apresenta, menos poluente ele é.
Essa eficiência se torna maior quando se instala uma lagoa facultativa após
a anaeróbia, pois a lagoa facultativa possui capacidade de remover o DBO sobressa-
lente da lagoa anaeróbia. Essa configuração se caracteriza como Sistema Australiano.
Capítulo 6. Abordagem dos sistemas de tratamento 35
Sperling (2002)
As lagoas anaeróbias são caracterizadas por serem mais profundas para di-
minuir a taxa de oxigenação do efluente. Sua instalação é vantajosa devida à baixa
utilização de tecnologias, que influenciam no baixo custo do sistema. A lagoa anaeróbia
também possibilita que a área da lagoa seja menor que a utilizada em sistemas que
apresentam somente lagoas facultativas instaladas.
A lagoa facultativa do sistema australiano apresenta menor área de ocupação,
pois o tratamento ocorrido na lagoa anaeróbia causa a diminuição de DBO a ser tratado
pela lagoa facultativa. Sendo assim, faz-se necessário que as instalações das lagoas
sejam feitas para que exista máxima eficiência no tratamento do efluente.
V = 10.880m3
V
t= Q
Onde:
t é tempo de retenção hidráulico em dias e deve atender aos limites da tabela
de principais parâmetros de projeto das lagoas de estabilização
V é volume requerido de 10880m³;
Q é a vazão dee 3400m³/dia;
10880m3
t= 3400m3 /dia
t = 3, 2dias
A = 3626, 7m2
Por ser uma área muito extensa, dividiu-se em duas lagoas de 1813,35m² cada
lagoa.
O comprimento e largura devem obedecer um limite de 1-3m. Portanto, adotou-
se L/B=3,0 m.
A = L.B
1813, 35 = 3B 2
B = 24, 6m
Portanto:
L = 3.B
L = 3x24, 6
Capítulo 6. Abordagem dos sistemas de tratamento 38
L = 73, 8m
Acumulação de lodo
Calcula-se a acumulação de lodo pel seguinte equação:
Acumulaoanual = 0, 04xhabitantes
Como a situação tratada nesse memorial não envolve número de habitantes, a
equação de acumulação de lodo ficou em função do número de habitantes (hab);
H/3
T empo = espessuradeumano
Autoria do grupo
Capítulo 6. Abordagem dos sistemas de tratamento 39
Onde:
L é a carga de efluente em kg/dia;
Ls é a taxa de aplicação superficial;
H é profundidade em metros;
V
A= H
652,,8kg/d
A= 253,1KgDBO5/ha.d
A = 2, 5792ha
A = 25.792m2
Por ser uma área muito extensa, dividiu-se em duas lagoas de 12.896m² cada.
O comprimento e largura devem obedecer um limite de 2-4m. Portanto, adotou-
se L/B=3,0 m.
A = L.B
12896 = 3B 2
B = 65m
Portanto:
L = 3.B
L = 3x65
L = 196, 5m
Volume da lagoa
O volume da lagoa é calculado pela seguinte equação:
V = A.H
Onde H é a altura útil adotada.
H pode variar de 1,5 a 2,0 metros. Adotando H=1,8m, tem-se:
V = 25759m2 .1, 8m
V = 46425, 6m3
Autoria do grupo
1
d= L
B
1
d= 196,6m
65m
d = 0, 33
Utilizando a equação para fluxo disperso, calcula-se o coeficiente de remoção
de coliformes
Kb = 0, 542.H −1,259
Kb = 0, 542x1, 8−1,259
Kb = 0, 26d−1 (20C)
Sabe-se que θ=1,07, valor retirado da tabela “principais parâmetros de projeto
das lagoas de estabilização”. Para 23ºC, tem-se:
Kbt = Kb20.θT −20
Kbt = 0, 26.1, 0723−20
Kbt = 0, 32d−1
N = 7, 1.105 CF/100ml
5,0.107 −7,1.105
E= 5,0.107 .100
E = 98, 58%%
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS