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Exercícios

1. Você está trabalhando no laboratório de pesquisa e desenvolvimento de novos kits para


imunodiagnóstico. Nesse momento, a sua equipe está desenvolvendo um novo teste de ELISA
para diagnóstico de doença de chagas. Para isso, você coletou o soro de vários indivíduos,
infectados ou não, com o objetivo de determinar, o ponto de corte, a sensibilidade e a
especificidade do teste. Após analisar os resultados vocês determinaram que o ponto de corte é a
diluição de 1:32.
a. Sabendo disso, interprete os resultados dos pacientes representados na tabela abaixo:

Paciente Título Resultado Paciente Título Resultado


01 1:8 16 1:64
02 1:16 17 1:4
03 1:4 18 1:64
04 1:2 19 1:16
05 1:4 20 1:8
06 1:8 21 1:1024
07 1:128 22 1:256
08 1:64 23 1:64
09 1:256 24 1:128
10 1:2 25 1:256

b. Ao analisar a ficha clínica dos pacientes, você obteve os seguintes resultados:


 Indivíduos não infectados: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 08, 10, 17, 18, 19, 20, 23.
 Indivíduos portadores de Doença de Chagas: 07, 09, 16, 21, 22, 24 e 25.
 Sabendo disso, escreva na frente de cada paciente, qual é VN (verdadeiro negativo), FN
(falso negativo), VP (verdadeiro positivo) e FP (falso positivo).

c. Calcule a sensibilidade e especificidade desse teste. Segue abaixo a fórmula:

d. Esse teste deve ser usado como triagem ou confirmatório? Justifique.


2. Toda vez que se avalia um método diagnóstico, dois parâmetros fundamentais devem ser
considerados, são eles a Sensibilidade e a Especificidade diagnóstica. O método ideal seria
aquele com 100% de especificidade e 100% de sensibilidade. Entretanto, na prática isso não
é possível. Assim, o que vai determinar no laboratório a preferência de um teste mais sensível
ou mais específico é a finalidade a que se destina o exame que está sendo realizado. Qual
parâmetro deve ser privilegiado nas seguintes situações, respectivamente. Justifique.

1a Situação: Sorologia para Doença de Chagas e Sífilis em Banco de Sangue.


2a Situação: Sorologia confirmatória para Mononucleose em Hospital Pediátrico.

3. Antônio é o responsável pela sorologia do Banco de Sangue de sua cidade. Hoje, ele abriu
um novo kit de ELISA, para pesquisa de anticorpos anti-T. cruzi. O kit trazia a seguinte
informação: 1:40 é o cut-off onde se obtêm a máxima sensibilidade e especificidade. Sabendo
disso, qual deveria ser o ponto de corte usado pelo Antônio? Justifique.

4. J. L. S. é técnico do Laboratório XYY, e responsável pela realização dos testes sorológicos.


Hoje, chegou um pedido para determinação de anticorpos anti-Trypanossoma cruzi, por
Hemaglutinação. J.L.S, abriu um Kit novo, que nunca havia sido usado no laboratório, e sem
ler as instruções realizou a técnica como de costume. Ele diluiu a amostra 1:2. O teste deu
negativo. Quando o responsável chegou para avaliar os resultados, percebeu que a história
clínica e epidemiológica do paciente não coincidia com o resultado obtido. Ele foi conversar
com o técnico, e observou que o novo kit, mandava diluir o soro 1:10. Sendo assim, você
concorda com o resultado? O que poderia ter acontecido, explique?

5. O que é controle de qualidade? Descreva os principais interferentes das fases analíticas,


pré-analítica e pós-analítica.

6. Descreva como a hemólise, lipemia, fibrina, uso de anticoagulantes ou tubos errados e


medicamentos podem interferir nos testes laboratoriais.

7. Conceitue sensibilidade, especificidade, cut off, VPP, VPN, FP, FN. Como são encontrados
/ calculados?

8. Descreva de forma completa os passos para a venopunção e aborde os possíveis erros e


interferentes nesta fase.

9. Quais são os tubos de coleta à vácuo existentes? Quais as indicações de cada um deles?

10. Descreva os constituintes celulares do sangue e aborde suas principais características


morfológicas.

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