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FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO,
ORIENTAÇÃO E INSPEÇÃO ESCOLAR
LIVROS SOBRE SUPERVISÃO
EDUCACIONAL
REFERÊNCIAS
ALVES, Nilda (coord.). Educação e supervisão: o trabalho coletivo na escola. São
Paulo: Cortez, 2011.
FERREIRA, Naura S. C. Supervisão Educacional para uma escola de qualidade:
formação à ação. São Paulo: Cortez, 2003.
GOIÁS, Conselho Estadual da Educação. Resolução CEE/CP N. 5, de 10 de junho de
2011.
PINTO, Umberto de Andrade. Pedagogia escolar: Coordenação pedagógica e gestão
escolar. São Paulo: Cortez, 2011.
RANGEL, Mary e FREIRE, Wendel (orgs.). Supervisão escolar: avanço de conceitos
e processos. Rio de Janeiro: Wak, 2011.
BIBLIOGRAFIA
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formação à ação. São Paulo: Cortez, 2003.
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PINTO, Umberto de Andrade. Pedagogia escolar: Coordenação pedagógica e
gestão escolar. São Paulo: Cortez, 2011.
RANGEL, Mary e FREIRE, Wendel (orgs.). Supervisão escolar: avanço de
conceitos
e processos. Rio de Janeiro: Wak, 2011.
Historiando a supervisão educacional no Brasil
RESUMO: Este artigo tem como principal objetivo efetuar uma retrospectiva histórica da supervisão
educacional no Brasil, desde as suas origens atreladas ao modelo americano de gerência empresarial burocrática
até o seu redimensionamento no contexto da gestão escolar democrática na atualidade. Para tanto, inicialmente
apresentamos um breve histórico da supervisão educacional no Brasil, a partir de sua gênese à década de 1920.
Em seguida, são realizados alguns apontamentos referentes ao papel da supervisão educacional brasileira no
período republicano (1889-1945), enquanto denominação de inspeção escolar. Na sequência, busca-se trazer
à discussão os limites e as possibilidades da supervisão educacional nos anos 50 a 70, tomando como base o
Programa de Assistência Brasileiro-Americana ao Ensino Elementar (PABAEE) e as legislações educacionais
brasileiras pertinentes a esse período histórico. Por im, tecemos alguns comentários sobre a atuação e os
desaios da supervisão educacional no Brasil das décadas de 1980 e 1990, visando assim melhor compreender a
importância desse serviço na escola de Educação Básica.
PALAVRAS-CHAVE: Supervisão educacional. Inspeção escolar. PABAEE. Gestão escolar.
INTRODUÇÃO
Antes de iniciar nossas discussões e relexões acerca da temática de investigação
abordada, faz-se necessário destacar que o presente artigo é resultado de uma síntese
reformulada e atualizada do trabalho monográico intitulado Um olhar histórico
sobre a supervisão educacional no Brasil: das raízes ao quadro atual (SANTOS, 2004),
defendido em 17 de dezembro de 2004 nas dependências da Universidade Estadual
de Ponta Grossa (UEPG), Estado do Paraná; o qual foi elaborado como requisito
parcial para a conclusão do curso de especialização em “Administração, Supervisão
e Orientação Educacional: a gestão do trabalho na escola”, sob a orientação da
professora mestre Luzia Borsato Cavagnari (atualmente aposentada), lotada no
Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino (DEMET) dessa mesma instituição
de Ensino Superior.
Não se pode negar o fato de que as mudanças ocorridas na forma de conceber
a educação, a escola e a sociedade em geral, seja pelo combate sistemático e acirrado
1
Doutorando em Educação, linha de pesquisa “Ensino e Aprendizagem”, pela Universidade Estadual de Ponta
Grossa (UEPG). Escritor, poeta e cronista. Professor adjunto de Filosoia Geral e Filosoia da Educação na
Faculdade Sagrada Família (FASF), junto a cursos de licenciatura e pós-graduação lato sensu (Educação), em
Ponta Grossa – Paraná. Endereço eletrônico: mestrepedago@yahoo.com.br
2
Dentre os termos utilizados ao longo da história da educação no Brasil para fazer referência ao serviço de
Supervisão, preferimos empregar a expressão Supervisão Educacional, por considerá-la a mais apropriada à
abordagem da temática em questão; uma vez que situa mais amplamente a ação supervisora, extrapolando as
atividades da escola para alcançar, em nível macro, os aspectos estruturais e sistêmicos da educação (RANGEL,
2002).
do controle, através da inspeção, não é uma forma de poder perverso que busca
surpreender o erro e desmerecer o trabalho. Na realidade, o controle dos resultados,
exercido de forma participativa, é o elemento-chave que conduz a administração do
sistema de ensino a comprovar que caminha no sentido de seus objetivos e no alcance
de resultados satisfatórios.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
À medida que este artigo ia tomando forma e sentido, fortalecia-se cada vez
mais a ideia de que ressigniicar a Supervisão Educacional a partir do rompimento de
velhos paradigmas educacionais é condição urgente e necessária para a (re)construção
do peril proissional do supervisor de que a escola precisa nos dias atuais.
Para tanto, se aigura imprescindível que se estabeleçam linhas prioritárias de
ação para o trabalho do proissional supervisor em espaços escolares, não mais como
controlador burocrático e iscalizador da prática docente e do processo educativo; mas
como agente de mudanças capaz de atuar junto aos demais proissionais da educação
(diretores escolares, pedagogos, orientadores educacionais, gestores escolares e
coordenadores pedagógicos), deinindo democraticamente objetivos comuns a serem
alcançados no coletivo da escola, seja a médio ou curto prazo. (VASCONCELLOS,
2002)
Em outras palavras, isso signiica dizer que não há mais lugar para a realização
de um trabalho pedagógico isolado e fragmentado, onde impera a superioridade
PEREIRA DOS SANTOS, Marcos. Historyand the Educational Supervision in Brazil: of the
Bureaucratic Enterprise Management to the Democratic Pertaining to School Management.
Educação em Revista, Marília, v. 13, n. 2, p. 25-36, Jul.-Dez. 2012.
ABSTRACT: his article has as main objective to efect a historical retrospect of the educational supervision
in Brazil, since its atrelad origins to the american model of bureaucratic enterprise management until its
redimensionament in the context of the democratic pertaining to school management in the present time. For
in such a way, initially we present a historical brieing of the educational supervision in Brazil, from its origin to
the decade of 1920. After that, some referring notes to the paper of the brazilian educational supervision in the
republican period are carried through (1889-1945), while denomination of pertaining to school inspection. In
the sequencie, one searchs to bring to the quarrel the limits and the possibilities of the educational supervision
in years 50 the 70, taking as base the pertinent Program of Assistance Brazilian-American to Ensino Elementar
(PABAEE) and brazilian educational legislationes to this historical period. Finally, we weave some commentaries
on the performance and the challenges of the educational supervision in Brazil of the decades of 1980 and the
1990, thus aiming at best one to understand the importance of this service in the school of Basic Education.
KEYWORDS: Educational supervision. Pertaining to school inspection. PABAEE. Pertaining to school
management.
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DOI: 10.18226/21784612.v22.n3.5
*
Doutoranda e Mestra em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz
do Sul (Unisc), Santa Cruz do Sul, Brasil. E-mail: marisouza_10@hotmail.com
**
Doutor em História pela PUCRS (Capes). Licenciado em História. Especialista em
História do Brasil. Mestre em Desenvolvimento Regional pela Unisc, Santa Cruz do Sul,
Brasil. E-mail: mateusscholaude@yahoo.com.br
***
Doutorando e Mestre em Desenvolvimento Regional. Especialista em História do
Brasil. Licenciado em História pela Unisc, Santa Cruz do Sul, Brasil. E-mail:
<joaopauloreiscosta@gmail.com>
****
Especialista em Supervisão Educacional pela Universidade Leonardo da Vinci
(Uniasselvi). Licenciada em Pedagogia pela Faculdade Cenecista de Osório (Facos).
Professora na Educação Infantil no Município de Xangri-Lá –RS. E-mail:
<bibiannabs@hotmail.com>
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Desafios da supervisão escolar: o papel do supervisor escolar no planejamento participativo-escolar
1 Introdução
O presente artigo tem como objetivo descrever o cargo de supervisor
escolar, que tem como responsabilidade articular o ambiente escolar, a fim
de que esse cumpra com sua função social de socialização e construção do
conhecimento. A partir desse objetivo, é possível impedir que a escola se
desvie de seu objetivo e, como conseqüência, tem-se uma melhora na
qualidade da escola, bem como um planejamento pedagógico coerente, que
vise a tornar o pensamento dos estudantes mais crítico.
O supervisor tem um papel de extrema relevância na escola, visto que
é articulador, coordenador e estimulador de ações, ou seja, é um dos
principais responsáveis pelo espaço coletivo de discussão que se forma dentro
do meio escolar.
O objetivo deste trabalho é compreender os principais aspectos da
função de supervisor Escolar, destacando sua importância e contribuição
no ambiente da escola. Este estudo utilizou-se de embasamento bibliográfico
focado no tema.
A pesquisa e a construção deste artigo pretendem auxiliar professores,
supervisores e gestores em geral a dispensarem um olhar diferenciado ao
planejamento escolar, que deve se dar de forma participativa, de modo a
fazer a diferença e melhor, visando ao bem comum escolar. Com esta
pesquisa, deseja-se mostrar que todos os sujeitos que compõem a
comunidade escolar podem ter participação nas tomadas de decisão da
escola, e o supervisor escolar pode ser o elo entre a escola e todos os agentes
sociais que a integram de modo a criar espaços coletivos de discussão,
entendendo, assim, que “estudar é uma forma de reinventar, de recriar, de
reescrever – tarefa de sujeito e não de objeto”. (FREIRE, 1978, p. 10).
Nesse sentido, importa mencionar que o profissional que venha a
desenvolver a função de supervisor escolar deve ter uma formação adequada,
dialética, dotada de reflexão e capacidade para interagir com os outros
indivíduos que tornam a comunidade escolar, a fim de promover uma
educação de qualidade, que alie conhecimento compartilhado e afetividade.
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Desafios da supervisão escolar: o papel do supervisor escolar no planejamento participativo-escolar
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Desafios da supervisão escolar: o papel do supervisor escolar no planejamento participativo-escolar
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manda que “ele se ponha em seu lugar” ao mais tênue sinal de sua
rebeldia legítima, tanto quanto o professor que se exime do
cumprimento de seu dever de propor limites à liberdade do aluno,
que se furta ao dever de ensinar, de estar respeitosamente presente
à experiência formadora do educando, transgride os princípios
fundamentalmente éticos de nossa existência. (2006, p. 59-60).
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Desafios da supervisão escolar: o papel do supervisor escolar no planejamento participativo-escolar
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Desafios da supervisão escolar: o papel do supervisor escolar no planejamento participativo-escolar
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3 Considerações finais
A vida de contemplação ou o conhecimento científico é reservado
somente a alguns poucos. Introduzir-se no campo da investigação científica
implica não se contentar em ser mero receptor de informações, estejam elas
já sistematizadas ou ainda esparsas.
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Desafios da supervisão escolar: o papel do supervisor escolar no planejamento participativo-escolar
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Mariana Barbosa de Souza • Mateus Silva Skolaude • João Paulo Reis Costa • Bibiana Barbosa de Souza
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SUPERVISÃO ESCOLAR: ENTRE OS DITAMES DA LEGISLAÇÃO E
OS DESAFIOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
INTRODUÇÃO
O supervisor da escola de educação básica ocupa um lugar de destaque dentro desta
estrutura organizacional, pois é co-responsável pela gestão e qualidade do processo
pedagógico, influenciando direta ou indiretamente, o trabalho diário da equipe de professores.
Atentando para essa responsabilidade que o supervisor traz consigo, qual seja, a de
liderar sua equipe tendo como principal função a de mediador e articulador de todo o processo
ensino-aprendizagem dos alunos, vislumbramos um profissional que anseia por colocar em
prática as teorias apreendidas nos cursos de formação, mas na maioria das vezes limitado pelo
pouco tempo destinado às suas verdadeiras atividades, pois a maior parte deste é direcionado
à resolução de questões burocráticas. Frequentemente observa-se um hiato entre a área
administrativa e a área pedagógica das instituições escolares, sendo esta última relegada a
segundo plano no rol das atribuições do supervisor escolar.
Essa situação é vivenciada por nós, que no ir e vir dentro de escolas públicas
presenciamos a real atuação do supervisor escolar dentro da instituição, que está longe de ser
a ideal.
*
Aluna da Faculdade Católica de Uberlândia – FCU. E-mail: omgudi@yahoo.com.br.
**
Faculdade Católica de Uberlândia – FCU. E-mail:adriamartinsbr@yahoo.com.br.
Entretanto, cabe destacar que algumas Instituições de Ensino Superior – IES que
oferecem o curso de Pedagogia já habilita o formando para a Supervisão Escolar, pois ainda
não se adequaram às novas diretrizes curriculares para este curso que exigem que o curso
passe a formar o licenciado para atuar na educação infantil e séries iniciais do ensino
fundamental, eliminando a existência das antigas habilitações em supervisão, orientação e
inspeção escolar. Este quadro comprova o quanto a formação deste profissional ao longo da
história é marcada por controvérsias e freqüentes debates.
No que tange às atribuições deste profissional cabe destacar que além daquelas
previstas na LDB no art. 67, §2º, como sendo funções de magistério as exercidas por
professores especialistas em educação no desempenho de atividades educativas, as de direção
de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico, cada sistema de ensino
possui sua legislação específica.
O município de Uberlândia, sede da pesquisa realizada, ainda não conta com um
sistema próprio de ensino implantado, por isso está inserido no sistema estadual de ensino,
mas com uma legislação própria de plano de cargos, carreira e remuneração de servidores.
Esta regulamentação está contida na Lei Complementar nº 347, de 20 de fevereiro de
2004, que dispõe sobre o plano de cargos, carreira e remuneração dos servidores da educação
do município de Uberlândia e revoga a Lei Complementar nº 049 de 12 de janeiro de 1993 e
suas alterações posteriores.
A atuação do supervisor escolar presenciada por nós dentro da escola está distante das
atribuições dispostas em lei. O cenário vivido por este profissional está preso a questões
burocráticas e disciplinares, sendo que o ideal é que ele se envolvesse no desenvolvimento do
processo ensino-aprendizagem, ou seja, fosse parceiro de sua equipe de professores;
articulador de idéias; reflexivo; provocador; alguém que motivasse e promovesse a formação
continuada do grupo.
Esta situação é confirmada por meio do relato de uma das entrevistadas que nos diz:
“como a rotina da escola é bastante tumultuada com as urgências, acaba-se perdendo a
essência da nossa verdadeira função. Aluno com indisciplina, sem material, doente, etc”
(ENTREVISTADA C).
Mesmo não concordando com este fazer emergente, o supervisor escolar está
procurando exercer suas verdadeiras atividades, que foram direcionadas nos cursos de
formação, como articular ações que priorizem o processo ensino-aprendizagem, orientar a
prática pedagógica de seus professores, coordenar atividades que visem unir a equipe de
profissionais a fim de concretizar objetivos comuns, dando uma atenção especial à formação
continuada de sua equipe.
Esta afirmação se confirma na fala de outro profissional que colaborou com a
pesquisa, a qual destaca a essência do trabalho da supervisão: “faço orientações didático-
pedagógica aos professores nos módulos, atendimento e orientação aos pais, formação
continuada de professores e educadores infantis, elaboração de cronogramas das atividades
pedagógicas da escola” (ENTREVISTADA D).
Seguindo por essa linha de raciocínio, Zieger (2003) concorda que o supervisor
educacional não pode agir meramente como fiscalizador e revisor de trabalhos, mas sim como
parceiro, articulador, reflexivo, provocador, coordenador e líder de sua equipe de professores.
Este pensamento também está presente na fala de uma das entrevistadas: “eles não nos veem
como um profissional que vem fiscalizar e sim como alguém que veio para somar, para
orientar, para planejar junto” (ENTREVISTADA A).
Assim, os cursos de formação de supervisores escolares, deveriam trazer em seu bojo
propostas que contribuíssem para a sua atuação nas escolas não só como espaço de ensino-
bons líderes são aqueles que indicam uma direção para a atividade de grupo,
esclarecem os objetivos, fazem julgamentos relevantes quando orientam a discussão,
conservam os indivíduos na linha traçada, são os vigilantes da agenda, pressionam a
participação completa e forçam as decisões .
Atender os alunos com indisciplina e aqueles que esquecem materiais escolares são
as emergências do cotidiano, e associado a isto, ter que fazer ligações telefônicas
para pais ou responsáveis para auxiliarem na solução destes problemas
(ENTREVISTADA C).
Ora, diante do desabafo das entrevistadas, será que existe espaço dentro da escola para
que o profissional competente e possuidor de habilidades adquiridas com experiência e
conhecimento teórico possam desenvolver suas atividades assim como foi disposta em lei?
Esta inquietação permeia por todo âmbito educacional, sendo que duas pesquisadoras
ao divulgarem os resultados de suas pesquisas sobre o tema constataram que:
Diante disso, não se trata de procurar os culpados por não serem bem sucedidos em
relação ao cumprimento de seus afazeres dentro da escola, como consta na regulamentação da
lei ou como a academia sugeriu a fazer. Mas, sim de lutar junto aos seus pares para que as
ações pertinentes à sua função sejam legitimadas perante todos os profissionais da educação,
ou seja, é a partir de estudos, pesquisas, debates, diálogos, formação continuada, que
poderemos mudar a situação atualmente vivida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referências
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996.
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil. Brasília, DF, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 27839.
Resumo: Este estudo buscou promover uma discussão teórica do processo de formação do Inspetor Escolar numa
perspectiva democrática da educação. Nesse sentido, foi necessário compreender as políticas educacionais;
e identificar os aspectos relevantes, para a formação de Especialistas. Diante disso, surgem as seguintes
indagações: como tem ocorrido a formação dos especialistas em educação na área da inspeção escolar a partir da
perspectiva democrática? Quais são as atribuições do inspetor escolar na gestão democrática? Historicamente, o
surgimento do trabalho da inspeção escolar no Brasil iniciou com a vinda dos Jesuítas. A partir daí transformações
aconteceram no cenário político e educacional no país, o que contribuiu para a democratização do ensino e
a busca de um novo perfil deste profissional. Os cursos de graduação em Pedagogia e de pós-graduação lato
sensu têm grande responsabilidade na formação deste profissional, no desenvolvimento de um ensino com bases
epistemológicas centradas no contexto filosófico, sociológico, político, social, histórico, econômico e cultural.
Dessa forma, o estudo teórico, a princípio partiu do levantamento bibliográfico sobre a temática. E, após a
seleção do material coletado, utilizou-se das análises textuais e interpretativas das fontes selecionadas. Dessa
forma, recorreu-se a vários teóricos e pesquisadoras da área como Santos Filho (2006), Veiga (2003), Gadotti
(2000), Barbosa (2008), entre outros. Assim, as instituições educacionais necessitam de profissionais preparados
como uma formação acadêmica solidificada para atuarem no processo ensino aprendizagem na construção de
uma educação baseada nos princípios da democracia, da inclusão e da formação humana. Portanto, o inspetor
escolar deve atuar como gestor educacional estimulando o trabalho em equipe, o diálogo entre os profissionais
da educação, a busca por novas técnicas e metodologias de ensino, valorizar as experiências dos envolvidos no
processo e integrar a comunidade na solução dos problemas, na busca por um processo construtivo e integrador
de ensino.
Palavras-chave: Inspeção Escolar. Educação. Democracia. Gestão.
Abstract: This study aimed to promote a theoretical discussion of the process of formation of the school inspector
from a democratic point of education. In this sense, it was necessary to understand educational policies; And
identify the relevant aspects, for the training of Specialists. In view of this, the following questions arise: how has
the formation of specialists in education in the area of school inspection occurred from a democratic perspective?
What are the responsibilities of the school inspector in democratic management? Historically, the emergence of
school inspection work in Brazil began with the arrival of the Jesuits. Since then, transformations have taken place
in the political and educational scenario in the country, which has contributed to the democratization of teaching
and the search for a new profile of this professional. Undergraduate courses in Pedagogy and post-graduate
studies have a great responsibility in the formation of this professional, in the development of a teaching with
epistemological bases focused on the philosophical, sociological, political, social, historical, economic and cultural
context. In this way, the theoretical study, in the beginning started from the bibliographical survey on the subject.
And, after the selection of the collected material, we used the textual and interpretative analyzes of the selected
sources. In this way, several theorists and researchers of the area were used as Santos Filho (2006), Veiga (2003),
Gadotti (2000), Barbosa (2008), among others. Thus, educational institutions need professionals prepared as a
solidified academic formation to act in the learning teaching process in the construction of an education based on
the principles of democracy, inclusion and human. Therefore, the school inspector should act as an educational
manager stimulating teamwork, dialogue among education professionals, the search for new teaching techniques
and methodologies, valuing the experiences of those involved in the process and integrating the community in the
solution of problems, In the search for a constructive and integrative teaching process.
Key words: School Inspection. Education. Democracy. Management.
Introdução
Ao longo do processo histórico da educação brasileira, as propostas de formação
e construção do papel do inspetor no processo educacional se baseiam numa política
168 Revista Humanidades e Inovação v.4, n. 5 - 2017
pessoas e de metas de melhoria, das condições de trabalho de cada um, e os diferentes tipos
de vínculo das pessoas com a organização e entre si. Para isto se faz necessário um diagnóstico
organizacional com o objetivo de mapear de forma sistêmica o momento institucional atual e a
partir dos dados levantados proporem ações de melhoria na busca da excelência da gestão.
Além disso, a gestão escolar não se esgota no âmbito da escola. Ela está estreitamente
vinculada à gestão do sistema educativo. Assim uma gestão escolar comprometida e responsável
deve propor a construção de instituições autônomas com capacidade de tomar decisões, elaborar
projetos institucionais vinculados às necessidades e aos interesses de sua comunidade, administrar
de forma adequada os recursos materiais e escolher as estratégias que lhe permitam chegar aos
resultados desejados e que, em seguida, serão avaliados pelas autoridades centrais.
Padilha (2001) comenta que a gestão escolar é uma peça fundamental do processo
de transformação educativa. Constitui um espaço de interação com os alunos e o local onde se
constroem as condições objetivas e subjetivas do trabalho docente – ainda que sob as múltiplas
determinações do sistema educacional e da própria sociedade.
Portanto, com base nessas reflexões podemos afirmar que, ao pensar a gestão escolar,
estamos necessariamente erguendo uma ponte entre a gestão política, a administrativa e a
pedagógica. Ou seja, a gestão escolar não começa nem termina nos estabelecimentos escolares,
constituindo-se num processo coletivo, dialógico, dinâmico, político que exige reflexão, busca
de conhecimentos amplos, autonomia na busca de promover uma educação de qualidade com
equidade.
O projeto político pedagógico, de acordo com Veiga (2003) surge no contexto educacional
com a necessidade de criar instrumentos para gerir, efetivamente, mudanças na prática escolar.
Isso envolve a maneira de pensar e implementar a gestão dos sistemas educativos concentrada,
principalmente, na instituição escolar e sua autonomia. Assim, buscam estabelecer as características
e funções da gestão democrática, inserção e participação da comunidade escolar e a construção da
autonomia na escola.
Dessa forma, a essência de uma política democrática no âmbito da gestão escolar envolve
a descentralização e a participação coletiva. Isto significa que as instituições escolares devem
elaborar sua proposta pedagógica, administrar seu pessoal e recursos materiais e financeiros. Além
disso, precisa assegurar o cumprimento dos dias letivos, prover meios para a recuperação dos
alunos, reestruturação curricular baseada na leitura da realidade, conferindo a singularidade e a
igualdade de condições dos envolvidos e articular com as famílias e a comunidade o processo de
integração da sociedade na escola.
Nessa perspectiva, compreende-se que o trabalho pedagógico, segundo Gadotti e
Romão (1997) atua como instrumento de participação democrática. Então a escola deve procurar
elementos ou ações capazes de intervir na comunidade, alicerçando em bases legais, atendendo
as características e as aspirações dos inseridos no processo. E, também, demonstrar eficiência à
diversidade curricular e desenvolver uma avaliação formativa e processual.
Inclusive, para a construção da autonomia escolar é fundamental o comprometimento de
todos no projeto pedagógico. Dessa forma, Freitas (2007) diz que as modificações e aperfeiçoamentos
são constantes no processo de execução do projeto. A definição de ações educativas e os objetivos
pretendidos devem relacionar-se com a realidade local, transpondo os muros da instituição,
rompendo barreiras das diferenças, estabelecendo parcerias e promovendo ações de mediação na
busca da autonomia administrativa, jurídica, financeira e pedagógica escolar.
Nesse sentido, a organização escolar com o propósito numa gestão democrática
participativa deve promover atividades de estudo e pesquisa na área educacional. Estimulando o
espírito de investigação e a criatividade de todos os profissionais envolvidos na educação. E criando
condições para a formação permanente desses profissionais no processo ensino aprendizagem,
assim como a valorização dos profissionais do magistério.
Por tudo isso, cabe à escola, juntamente com o projeto político pedagógico, assumir
uma prática de ensino condizente à realidade, entorno social e aspirações. E ainda, conferir ao
seu currículo, projetos emancipatórios constituindo atitudes coletivas, flexíveis e democráticas.
Promover um sistema de avaliação dialógica, integrar e valorizar as singularidades na busca de
mudanças efetivas na prática educacional.
170 Revista Humanidades e Inovação v.4, n. 5 - 2017
mas, também, nas ações de revisão ou mudanças na legislação, numa perspectiva crítica adequada
à realidade social a que se destina, dando conhecimento à administração do Sistema das
consequências da aplicação dessas mesmas normas.
Sob o ponto de vista Ideológico, o Inspetor Escolar quando age criticamente nos aspectos
educacionais no momento da aplicação da legalidade pode contribuir nas reformulações das leis,
fazendo o legislador legislar sob o ponto de vista do ato de educar. Ou melhor, o Inspetor converte
o conteúdo ideológico da legislação do ensino em diretrizes capazes de orientar a ação dos agentes
do Sistema. Por isso, é um agente Político. (SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO/MG,1983).
Portanto, o papel do Inspetor Escolar no processo democrático é de fundamental
importância social sob o ponto de vista educacional, pois se torna os “olhos”, a presença ou a
representação, a ação do Estado ou do órgão executivo e Legislativo “in loco”, nas Instituições de
Ensino. Inclusive, por causa da aplicação das normas que podem ser verificada a sua adequação na
práxis operativa do Sistema Educacional.
Por fim, o processo democrático, na função do Inspetor, é captar os efeitos da aplicação da
norma com o objetivo de promover a desejada adequação do “formal” ao “real” e vice-versa com
uma função Comunicadora, Coordenadora e Reinterpretadora das orientações e informações das
bases do sistema.
em pedagogia. Não mais nos cursos superiores de graduação com duração plena ou curta. E em
nível de pós-graduação, desde que seja garantida a base comum nacional.
Como ressalta Barbosa (2008), a formação do inspetor escolar no contexto brasileiro
desde sua criação com a vinda dos Jesuítas ao Brasil em 1549 até aos dias atuais tiveram grandes
transformações no decorrer do processo político, ideológico e histórico da educação. E muitas
mudanças ainda deverão acontecer, pois este é um processo lento, que requer a prática de novas
experiências com muitas e idas e vindas à construção de ideias e saberes regados com sensatez,
originalidade, autonomia, criatividade, postura crítica e valorização do humano.
Depois de alguns anos a Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional 4020/1961 é
aprovada e o inspetor passa a ser submisso às normas Estaduais. Nesta norma, a qualificação deste
profissional é mensurada.
A Lei 6592/1971 altera a legislação anterior e a ação a Inspeção Escolar é ampliada com
atuação também na rede particular na inspeção estadual. Alterações, também, foram destacadas
quanto à formação acadêmica do Inspetor escolar. Este deveria ter formação específica em nível
superior e antes de tudo ser um educador preparado na área específica.
Neste contexto, compreende-se que o processo de formação do Inspetor escolar como
gestor da educação deve orientar, preventivamente, as ações desenvolvidas na escola para o
cumprimento legal e eficaz de suas finalidades. Analisar e propor medidas necessárias para
regularização de vida escolar do aluno. Acompanhar a elaboração dos critérios de atendimento da
matrícula dos alunos, de acordo com o número de vaga, considerando a demanda escolar. Analisar,
junto à equipe pedagógica, os casos de classificação e reclassificação, dando as devidas orientações.
Participar e apreciar as atividades culturais promovidas pela escola.
Considerações finais
As transformações políticas, sociais e educacionais exigem da sociedade o atendimento à
diversidade, na construção de uma cidadania plena. Com esta mudança de concepção, os sistemas
educativos de formação dos gestores educacionais – professores, supervisores e inspetores
escolares – devem desenvolver projetos e programas a partir das diferentes características e
necessidades das crianças e dos adolescentes que esses profissionais irão trabalhar.
Nessa perspectiva, os especialistas que irão atuar nas instituições educacionais, devem
ter uma visão integradora, e procurar desenvolver um ambiente propício à conscientização das
práticas discriminatórias. A partir disso, devem-se criar espaços acolhedores com o objetivo de
construir uma educação democrática e dialógica. Neste contexto, é necessário que os profissionais
inseridos na dinâmica de ensino estejam em busca de novas perspectivas e num processo formativo
permanente.
Além disso, o papel do inspetor escolar, neste contexto de gestão democrática, deve
fundamentar-se nos valores de reciprocidade, afetividade e apoio mútuo. Isso significa que o ponto
de partida para acontecer à transformação do ensino deve-se privilegiar a prática cooperativa entre
os profissionais da educação e alunos.
Acredita-se, que as instituições de ensino são os melhores espaços para o desenvolvimento
da reflexão coletiva entre os profissionais da área. Então, o Inspetor escolar deve inserir neste
contexto para promover e enriquecer as ações. Pois, seu objetivo principal é a formação humana
definida dentro da contextualização histórica na construção de uma sociedade inclusiva e justa,
para efetivar a equidade.
Nesse sentido, é importante salientar que os termos diversidade e igualdade remetem
a caminhos que nos revelam que somos diferentes uns dos outros num processo abstrato de
construção do ser humano. Entretanto, a superação dessas duas realidades são tarefas que devemos
persistir em uma proposta de educação democrática e inclusiva. Pois, como já aponta Vygotsky, os
princípios do desenvolvimento humano são semelhantes para todos os indivíduos. Dessa maneira,
toda criança deve ter seu direito de ser educada. Cabe, aos agentes desse processo desenvolver a
sensibilidade, o afeto e ambientes favoráveis para o desenvolvimento das potencialidades de cada
um. O inspetor também é um responsável na construção deste processo.
Neste processo educativo de constante busca ao desenvolvimento de uma aprendizagem
que atenda a todos, os responsáveis por esse processo (professores, supervisores, inspetores,
174 Revista Humanidades e Inovação v.4, n. 5 - 2017
administradores e comunidade) devem explorar diferentes formas em sua prática, a fim de facilitar
e estimular novas possibilidades de ação. Isso significa o interesse, a disponibilidade e a coragem
dos envolvidos neste sistema educativo na implementação e desenvolvimento de novas estratégias
que estimulem a autoconfiança, a autonomia e a iniciativa na tomada de decisões. Além disso,
envolve a experimentação de métodos, a credibilidade em novas práticas de ensino e a liberdade
na ação de educar.
Nestas circunstâncias, observa-se que cabe aos professores, supervisores e inspetores
escolares o compromisso, a atitude e a competência ao verificar que os melhores recursos para
o desenvolvimento da aprendizagem neste contexto de educação democrática e inclusiva são os
seus próprios alunos. A realidade concreta que manifesta no ambiente escolar e na sala de aula: as
experiências de cada um, o ambiente social em que vivem; as inspirações, os problemas enfrentados
por cada aluno são fontes riquíssimas para a construção de um processo social de aprendizagem.
Reconhece-se, que a evolução e o desenvolvimento de novas práticas na escola dependem
da cultura escolar e a maneira com são solucionados as resoluções de problemas. Este conjunto
de práticas envolve dimensões não só organizacionais, mas psicológicas, técnicas, micro-políticas,
formação, valorização da profissão, entre outros.
Percebe-se, perante reflexões, tentativas, inovações e debates surgem novas ideias, novos
direcionamentos e progressos que apoiam os profissionais da educação e demais envolvidos no
processo educativo. Assim, esses profissionais envolvidos no contexto educacional são incentivados
a explorarem novas informações, e maneiras inovadoras de construir o conhecimento nas
organizações de ensino e em sala de aula junto a seus alunos.
Enfatiza-se, a partir disso, que novas posturas dever ser construídas entre os inspetores
educacionais e demais profissionais da educação diante de uma reestruturação do âmbito escolar
envolvendo uma mudança de transformação associada ao trabalho de equipe e liderança. Isso
quer dizer, que os gestores educacionais devem estimular e promover ambientes encorajadores
do reconhecimento individual, no qual prevaleçam o respeito e a valorização da sua equipe. Neste
processo, as funções de liderança são distribuídas por todo o grupo de trabalho gerando um clima
facilitador na resolução de problemas.
Verifica-se, que transformar a escola a partir de uma proposta política de educação inclusiva
e democrática é possível, mas exige mudanças e condições amplas, complexas e um processo lento
com avanços e muitos retrocessos. Assim, é necessária uma reorientação significativa dos recursos
como também dos esforços.
Neste processo, as instituições escolares em geral, progridem e passam a apoiar seus
professores, especialistas educacionais e preocupam com o desenvolvimento do educando. Nessa
dimensão passam a atuar e refletir sobre novas formas de construir a aprendizagem culminando
numa reforma da educação restrita de forma a torná-la mais abrangente. Isto é, a busca na solução
dos problemas conduz uma evolução do sistema de ensino que constituirá um benefício pra todos
os sujeitos envolvidos no processo educacional.
Portanto, nessas observações, percebe-se que a formação desse especialista da Educação
devem priorizar seus conhecimentos com uma visão social. Assim, o assunto Inspeção Escolar é de
fundamental importância para a construção de novos paradigmas educacionais, no qual refletem
nos processos de aprendizagem dos educandos. Diante disso, a discussão da temática nos faz
refletir e indagar sobre a atuação deste profissional diante das constantes mudanças políticas
educacionais.
Referências
BARBOSA, Maria Rita Leal da Silveira. Inspeção Escolar: um olhar crítico. Ed. Composer Ltda, 2008.
_______. Lei nº 5.692/71. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil, Brasília, 1971.
175 Revista Humanidades e Inovação v.4, n. 5 - 2017
_______Lei nº 4020/61. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília, 1961.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa São Paulo: Paz e
Terra, 1997.
FREITAS, Dirce Nei Teixeira de. Avaliação e gestão democrática na regulação da educação básica
brasileira: uma relação a avaliar. Educ. Soc., Campinas, v. 28, n. 99, ago. 2007. Disponível em <http://
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302007000200011&lng=pt&nrm=iso>.
acessos em13 set. 2009.
GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José Eustáquio (Org.) Autonomia da Escola: princípios e propostas .
São Paulo: Cortez/Instituto Paulo Freira, 1997.
RISTOFF, Dilvo Ilvo. Universidade em foco: reflexões sobre a educação superior. Florianopólis:
Insular, 1999.
SANTOS FILHO, Camilo dos. Educação Geral na Universidade (mimeo). Faculdade de Educação,
Unicamp, 2006.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Licenciatura em Pedagogia: realidades, incertezas, utopias.
Campinas/SP: Papirus, 1997, p.52-8.
_________. Projeto político-pedagógico: novas trilhas para a escola. In: VEIGA, I.P.A.; FONSECA,
M. (Org.). Dimensões do projeto político-pedagógico: novos desafios para a escola. Campinas:
Papirus, 2001.
As funções–base da inspeção escolar são, segundo Meuret (2002, p 32): exercer o controle
externo das escolas, tanto no domínio pedagógico como no administrativo/financeiro,
oferecer a orientação e a sustentação/apoio às instituições escolares em suas ações
educacionais e exercer a intermediação entre as escolas e o sistema gestor, isto é, a ligação
AUGUSTO, M.H. Inspeção escolar. In:OLIVEIRA, D.A.; DUARTE, A.M.C.; VIEIRA,
L.M.F. DICIONÁRIO: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte:
UFMG/Faculdade de Educação, 2010. CDROM
ou comunicação bidirecional, no sentido de uma melhor articulação do sistema
educacional.
7
2.3.3 Conselho Escolar ................................................................55
2.3.4 Unidade Executora/UEx .......................................................57
2.3.5 Conselho de Classe .............................................................58
8
3.4.1 O/A Gestor/a Escolar e a Educação do Campo ...................79
3.4.2 Formação Continuada na Educação do Campo ..................80
3.4.3 Matrícula/Educação do Campo ............................................81
3.4.4 Calendário da Educação do Campo ....................................81
3.5 Educação Escolar Quilombola ............................................83
3.5.1 O/A Gestor/a Escolar e a Educação Escolar Quilombola ....84
3.5.2 Papel do/a Professor/a da Educação Escolar Quilombola ...85
3.5.3 Projeto Político Pedagógico na Educação Escolar Quilombola ...86
3.5.4 Educação Escolar Quilombola: a importância do livro e da lei-
tura na escola ...............................................................................88
3.5.5 Educação Escolar Quilombola no Censo Escolar ...............89
3.5.6 Matrícula/Educação Escolar Quilombola .............................89
3.5.7 Calendário da Educação Escolar Quilombola ......................89
3.5.8 Legalização das Instituições da Educação Escolar Quilombola ....89
3.6 A Gestão Democrática de Programas com Temas Socioedu-
cacionais .....................................................................................89
REFERÊNCIAS ............................................................................92
9
PREZADOS/AS EDUCADORES/AS,
10
APRESENTANDO O PROGRAMA “ESCOLA DIGNA”
11
1 GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA
12
Vale ressaltar que os princípios constitucionais do ensino devem ser
lidos e interpretados em sua integralidade, portanto, em termos jurídicos, a gestão
democrática é tão importante para a “garantia do padrão de qualidade” quanto a
“valorização dos profissionais da educação”, a “gratuidade” e o “pluralismo
de ideias e concepções pedagógicas” (CF/88, art.206, incisos VII, V, IV e III,
respectivamente).
Após a Constituição Federal de 1988, estabelecer a gestão democrática
como um dos princípios para o ensino, quase dez anos depois, ao estabelecer as
diretrizes da educação em nível nacional, a LDB 9394/96, nos artigos 12, 13 e 14,
retoma a discussão sobre gestão democrática, concretizando essa concepção de
Gestão Escolar:
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e
as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de
integração da sociedade com a escola;
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o
caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos,
bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; (Redação
dada pela Lei nº 12.013, de 2009);
VIII – notificar o Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da
Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação
dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por
cento do percentual permitido em lei (Incluído pela Lei nº 10.287, de
2001).
13
devendo nortear todo e qualquer planejamento, a partir de metas e estratégias,
para todas as dimensões ou eixos de atuação educacional.
Assim, o atual PNE, art. 2º, inciso VI, preconiza como diretriz, a
promoção do princípio da gestão democrática da educação pública, conforme:
Meta 19: assegurar condições, no prazo de 02 (dois) anos, para a
efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios
técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade
escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio
técnico da União para tanto.
Estratégias:
19.5 estimular a constituição e o fortalecimento de conselhos escolares e
conselhos municipais de educação, como instrumentos de participação e
fiscalização na gestão escolar e educacional, inclusive por meio de
programas de formação de conselheiros, assegurando-se condições de
funcionamento autônomo;
19.6 estimular a participação e a consulta de profissionais da educação,
alunos e seus familiares na formulação dos projetos políticos pedagógicos,
currículos escolares, plano de gestão escolar e regimentos escolares,
assegurando a participação dos pais na avaliação de docentes e gestores
escolares;
19.7 favorecer processos de autonomia pedagógica, administrativa e de
gestão financeira nos estabelecimentos de ensino;
19.8 desenvolver programas de formação de diretores e gestores
escolares, bem como aplicar a prova nacional específica, a fim de
subsidiar a definição de critérios objetivos para o provimento dos cargos,
cujos resultados possam ser utilizados por adesão.
14
de trabalho global e dinâmico que desenvolve a prática pedagógica voltada para o
aprender; de democratizar as relações em todas as suas dimensões; de discutir,
rediscutir e avaliar a prática pedagógica sob novas perspectivas; de construir um
Projeto Político-Pedagógico amplo, coletivo e com a definição de um parâmetro de
qualidade; de criar canais de articulação com a comunidade e outras parcerias; de
criar e/ou consolidar o papel dos Conselhos Escolares. Enfim, de rediscutir a
organização do trabalho escolar e os mecanismos de garantia da autonomia
pedagógica, administrativa e financeira.
saiba
mais
Vídeo: Gestão Democrática-dimensão legal
https://www.youtube.com/watch?v=7589FZ2I9l0
para QuaisQuais
os desafios
implementar
queque
os desafios
ações
estão em
estão emmaior
pedagógicas
maiorevidência quandosese trata de
evidência quando
trata de implementar as ações pedagógicas estruturaisàrumo
as estruturais rumo construção da
refletir escola, na perspectiva da gestão democrática?
à construção da escola, na perspectiva da gestão
democrática?
15
2 DIMENSÕES DA GESTÃO ESCOLAR
Paraalguns
Para algunsautores
autores existem
existem duas
duasformas
formasdedeautonomia:
autonomia:
Autonomia Decretada: consiste na transferência de
competências, por meio de decretos, da administração central por
• Autonomia Decretada: consiste na transferência de competências,
para meio de decretos, da administração central para as unidades de ensino;
para as unidades de ensino;
Autonomia Construída: refere-se à construção coletiva e
refletir • Autonomia Construída: refere-se à construção coletiva e democrática
democrática de projetos na escola, que atendam aos anseios da
de projetos na escola, que atendam aos anseios da comunidade a que
comunidade
pertence.a que pertence.
De que forma
De que se seconstitui
forma constituiaa autonomia
autonomia nanadimensão
dimensão da da gestão
gestão
pedagógica em sua escola?
pedagógica em sua escola?
Fonte: http://escoladegestores.mec.gov.br/site/4-
sala_politica_gestao_escolar/pdf/saibamais_3.pdf
16
focalizando o exercício da autonomia pedagógica em suas diversas dimensões:
pedagógica, administrativa institucional e financeira.
O pensamento central é que todas as dimensões sejam desenvolvidas
de forma articulada, fazendo a interface das ações e processos para que o objetivo
e a função precípua da escola, que é a aprendizagem com qualidade social
dos/das estudantes, seja cumprida. Veremos a seguir orientações referentes a
cada uma das dimensões.
17
Organização e coordenação das atividades de planejamento, avaliação e da
elaboração do projeto político-pedagógico, acompanhar e avaliar a execução
dessas ações;
Assistência pedagógico-didática aos/às professores/as, no auxílio à
organização das situações de aprendizagem adequadas às necessidades
dos/as estudantes;
Efetivação das atividades de rotina como: reuniões pedagógicas, conselhos de
classe, escolha do livro didático, diagnóstico de aprendizagem, avaliação,
seleção e provimento do material didático necessário às aulas;
Acompanhamento da aprendizagem dos/das estudantes, definindo quais as
expectativas de aprendizagem devem ser atingidas por todas as turmas;
Divulgação dos objetivos da escola e suas metas, assim como acompanhar o
desempenho escolar dos/das estudantes e apresentar os resultados à
comunidade escolar;
Definição do tempo escolar e constituição das turmas;
Elaboração do Calendário Escolar;
Integração dos/as estudantes por meio de atividades científicas, lúdicas,
esportivas e associativas (grêmios, etc.);
Fortalecimento da relação escola-comunidade;
Formação continuada dos/das docentes e do pessoal técnico-administrativo.
18
Temáticas indispensáveis para a agenda de reunião
da Equipe Gestora da Escola
19
dos/as alunos/as nas atividades em sala e o progresso das turmas em um período
e, em seguida, analisá-los com a direção.
20
7. Atuação dos Órgãos Colegiados: Conselho Escolar, Conselho de Classe,
Conselho de Professores/as, Grêmio Estudantil, etc.
21
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/10-assuntos-nao-podem-faltar-
saiba
mais agenda-dupla-gestora-677027.shtml?page=3
22
e) Coordenar juntamente com o/a gestor/a os grupos de elaboração ou revisão
da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
f) Criar condições de participação efetiva dos/as docentes, garantindo
integração na produção dos trabalhos;
g) Criar espaço para acompanhamento individual do/a professor/a, ajudando-o
a tomar consciência de sua prática;
h) Motivar os/as professores para o combate à evasão e à repetência escolar.
i) Acompanhar e avaliar os resultados obtidos e propor intervenções para a
melhoria das práticas escolares;
j) Assessorar os/as docentes na escolha dos materiais necessários ao
processo de ensino-aprendizagem, incentivando o uso de práticas de ensino
inovadoras e das tecnologias;
k) Orientar, acompanhar, monitorar e avaliar os processos de ensino e
aprendizagem, tendo especial atenção aos resultados do desempenho
dos/as estudantes, propondo intervenções quando necessárias;
l) Planejar e assegurar a realização das formações continuadas da equipe
docente;
m) Planejar e realizar as reuniões pedagógicas;
Reunião Pedagógica
O/A Coordenador/a Pedagógico/a, ao Reuniãoplanejar encontros
Pedagógicacom professores/as, deve ter clareza
dos objetivos desse momento, sendo fundamental que tenha um caráter formativo, visto que
O/A Coordenador/a Pedagógico/a, ao planejar encontros com professores/as, deve ter clareza
a temática prioritária é a gestão de sala de aula. Assim precisa providenciar todos os materiais
dos objetivos que
e instrumentos desse momento, as
subsidiarão sendo fundamental
discussões, que tenhaaum
para assegurar caráter da
qualidade formativo, visto que a
gestão desse
espaço pedagógico.
temática prioritária é a gestão de sala de aula. Assim precisa providenciar todos os materiais e
instrumentos que subsidiarão as discussões, para assegurar a qualidade da gestão desse
O que não deve faltar na reunião:
• espaço pedagógico.
Clareza e objetividade;
• O Garantia do “tempo
que não deve faltar de
na escuta”
reunião:- momento de ouvir os/as docentes sobre suas limitações/
dificuldades ou sugestões,
Clareza e objetividade; assegurando atenção e respeito às ideias dos/as participantes;
• Valorização das necessidades de aprendizagem dos/as estudantes;
Garantia do
• Orientações ou “tempo
possíveisdeestratégias - momento
escuta” para superar ode ouvir os/as
detectado docentes sobre das
no acompanhamento suas
limitações/dificuldades
práticas escolares; ou sugestões, assegurando atenção e respeito às ideias dos/as
• Definição de prioridades
participantes; para o trabalho pedagógico;
• Encaminhamentos, inclusive com propostas de estudos sobre conteúdos e didáticas
Valorização das necessidades de aprendizagem dos/as estudantes;
específicas;
Orientações ou possíveis estratégias para superar o detectado no acompanhamento das
práticas escolares;
Definição de prioridades para o trabalho pedagógico;
Encaminhamentos, inclusive com propostas de estudos sobre conteúdos e didáticas
específicas;
23
Quando não houver a presença do/a coordenador/a pedagógico/a na
escola, recomenda-se que, a Secretaria Municipal de Educação garanta uma
equipe de trabalho itinerante que realize periodicamente o acompanhamento
pedagógico das escolas, utilizando metodologias que orientem os/as
professores/as a realizarem suas atividades de forma alinhada aos objetivos e
metas estabelecidas.
24
saiba
mais Recuperação paralela - vide Caderno de Avaliação da Aprendizagem
Vale ressaltar que nenhum outro projeto pode ser desenvolvido com o
objetivo de obter resultados amplamente associados ao sucesso escolar, que não
25
estejam interligados ao projeto maior da instituição proponente. É o PPP da escola
que confere consistência, amplitude e sentido às práticas pedagógicas, porque é
através dele que se congregam as energias, se traçam perspectivas e se organiza
o processo de trabalho na escola (OLIVEIRA, 2005).
O termo Projeto Político Pedagógico compreende três categorias
conceituais que se completam, intimamente relacionadas e em constante
interlocução para compor um só sentido:
PROJETO
Educar Educar
é um ato político.
é um Aato formação do sujeito
político. ético-histórico,
A formação do/a ético-
do sujeito
PROJETO cidadão/ã que tenha
histórico, condições
do/a de fazer
cidadão/ã quesuatenha
inserção comprometida
condições na sua
de fazer
POLÍTICO
POLÍTICO sociedade são premissas da educação emancipatória, necessária para o ser da
inserção comprometida na sociedade são premissas
PEDAGÓGICO humano sair da mediocridade.
PEDAGÓGICO educação emancipatória, necessária para o ser humano sair da
mediocridade.
Presente no próprio saber-fazer do processo ensino-aprendizagem; a
construção e sistematização
Presente do conhecimento
no próprio saber-fazere dosdo
saberes se viabilizam
processo ensino-
através da ação pedagógica, da gestão, da organização do processo de
aprendizagem; a construção e sistematização do conhecimento
trabalho, da prática docente, das ações coletivas e do envolvimento da
e dos com
comunidade saberes se viabilizam
os espaços através da ação pedagógica, da
pedagógicos.
gestão, da organização do processo de trabalho, da prática
docente, das ações coletivas e do envolvimento da comunidade
com os espaços pedagógicos.
TÍTULO I
Da Educação
TÍTULO I
Art. 1º. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem
Da Educação
na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de
Art. 1º. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na
ensino ehumana,
convivência pesquisa, nos movimentos
no trabalho, sociais
nas instituições e organizações
de ensino e pesquisa, nos da sociedade
movimentos sociais
civil e nas manifestações
e organizações da sociedade civilculturais.
e nas manifestações culturais.
26
Para a elaboração do PPP, a escola deve seguir alguns princípios
norteadores, como descreve OLIVEIRA (2005):
Autoridade: está centrada na competência profissional e não na pessoa;
é necessária para assegurar o atendimento aos objetivos e metas
buscados pela instituição;
Qualidade: é definida pelos usos e valores sociais atribuídos a ela; em
educação, a qualidade garante a formação do indivíduo enquanto cidadão,
sujeito da práxis social;
Participação: é preciso que haja ação coletiva para discussão e reflexão
envolvendo todos na análise dos problemas escolares;
Autonomia: essa ideia é inseparável da ideia de democracia e cidadania
e se visualiza na gestão da escola, nos seus aspectos organizacionais e
na dimensão ético-profissional;
Democracia: prevista pela LDB (art. 3º) deve ser a perspectiva principal
de uma escola, seu ponto de partida e o de chegada em todo o processo
educativo;
Igualdade: possibilita a consciência para promoção de ação
transformadora, capaz de minimizar a ocorrência de situações
discriminatórias.
Para o trabalho de elaboração da proposta pedagógica, a escola deve
reunir seu grupo de trabalho composto por representantes das diversas etapas e
segmentos (administrativos e docentes) e fazer algumas indagações que serão
norteadoras da estrutura do documento:
• Como
Como entendemos
entendemos a estrutura
a estrutura pedagógica
pedagógica da escola?
da escola?
• Qual é o perfil da gestão que praticamos?
para
Qual é o perfil da gestão que praticamos?
• que
O O consideramos
que consideramos que deve
que deve mudar?mudar?
refletir • Qual
• Quais
tipo de avaliação
aprendizagens
praticamos?
Qual tipo de avaliação praticamos?
conseguimos promover
Quais aprendizagens conseguimos promover para para o/a
estudante, o/a professor/a, a comunidade?
o/a estudante, o/a professor/a, a comunidade?
• Como
Como nos relacionamos?
nos relacionamos?
• Qual é a estrutura
Qual é a estrutura que queremos?
que queremos?
27
Nessa perspectiva, para VEIGA (2001) a concepção de um projeto
pedagógico deve apresentar características tais como:
a) ser processo participativo de decisões;
b) preocupar-se em instaurar uma forma de organização de trabalho
pedagógico que desvele os conflitos e as contradições;
c) explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade
entre os agentes educativos e no estímulo à participação de todos no
projeto comum e coletivo;
d) conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer
do trabalho educativo voltado para uma realidade especifica;
e) explicitar o compromisso com a formação do cidadão.
28
3. Introdução: apresentação do Projeto, comentários sucintos sobre os objetivos
de sua elaboração, circunstâncias em que foi elaborado, ideias centrais,
relevância etc.;
saiba
mais
SAIBA MAIS:
http://www.antigomoodle.ufba.br/mod/book/view.php?id=14365&chapterid=11249
O projeto político-pedagógico e a gestão democrática.
https://youtu.be/quQqZVR8v_g
O Projeto Político-Pedagógico
A Base e os Pilares do PPP
https://youtu.be/cYL80sMsd3w
7. Estrutura Administrativa:
29
funcional (cargos, funções e atribuições, quantidades, qualificação, etc.) e os
recursos materiais, além dos instrumentos e processos necessários à gestão
escolar (estatuto, regimento, órgãos colegiados, funcionamento dos setores, perfil
de atendimento à comunidade (estudantes, docentes, etc..), o fluxo dos processos
e gerenciamento de recursos materiais e financeiros;
8. Estrutura Didático-Pedagógica:
30
medir a ação, uma estimativa de custo (aberto em custos correntes e de capital) e
quem financia.
saiba
mais http://pt.slideshare.net/afavaliacao/plano-de-ensino-como-elaborar
Plano de Ensino
Plano de Aula
31
Plano de Intervenção Pedagógica
Deve estar centrado no desempenho escolar dos estudantes, tendo como base de análise
os indicadores educacionais internos(local) e externos(nacional), Identificadas as
dificuldades a equipe pedagógica planeja ações estratégicas, com objetivos bem
definidos, fortalecendo a integração e fomentando o protagonismo de educandos/as e
educadores/as.
Por melhores
Por melhores que sejamque sejam osde gestão
os processos
processos
escolar, pouco valor de gestão
terão, caso escolar,
não produzam
pouco
resultados valor
efetivos deterão, caso
melhoria danão
aprendizagem
produzam resultados efetivos
de melhoria da aprendizagem.
dos alunos.
32
2.1.5 A Biblioteca Escolar
33
O acervo deve ser adequado ao tipo e ao nível do estudante-leitor. Alguns
fatores merecem ser destacados: sugestões dos/as leitores/as, obras mais
procuradas, idade dos usuários etc.
34
Proclamar a idéia de que a liberdade de expressão e o acesso à
informação são essenciais à efetiva e responsável cidadania e
participação na democracia;
Promover a leitura, recursos e serviços da Biblioteca a toda a
comunidade escolar e à comunidade externa.
Livro Didático
Livro Didático
35
2.1.6 Formação Continuada na Escola
É fundamentalque
É fundamental que durante
duranteo processo
o processo de planejar
de planejar a
a formação,
formação, executá-la
executá-la e avaliá-la,levem-se
e avaliá-la, levem-se em
em consideração
consideração
as opiniões as opiniões
dos/as dos/as professores/as.
professores/as. Porém, nãoPorém,
permitindo
que percam o foco da proposta, que proposta,
não permitindo que percam o foco da que é a da
é a tematização
tematização da prática docente: o que ensinar? para que
prática docente: o que ensinar? para que ensinar? como
ensinar? como ensinar?
ensinar?
36
Alguns aspectos são importantes para que aconteça a formação
continuada de professores/as na escola:
37
2.2 Dimensão Administrativa
38
da autonomia pedagógica, a valorização da comunidade escolar e
consequentemente a qualidade do ensino ofertado.
É imprescindível a socialização do Regimento com toda a comunidade
escolar, para que conheçam seus direitos e deveres, com vistas a possibilitar que
todos os segmentos da escola cumpram todas as normas e regras que
regulamentam as atividades escolares.
39
Movimento – Abandono, Admitidos após o Censo, Transferidos e
Falecidos;
Concluinte – Do Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA.
40
Manter os diários de classe, pastas e arquivos organizados e atualizados no
que se refere à vida escolar dos/as alunos/as;
Guardar sigilo absoluto sobre os dados individualizados de alunos/as e
docentes.
41
e estratégias que fomentem a melhoria do processo de ensino-aprendizagem e que
garantam a entrada, a permanência e o sucesso escolar dos/as estudantes.
2.2.4 Matrícula
42
Educação – SEMED, depois deverá ser submetido à apreciação da SEMED que
procederá a análise e, posterior homologação do referido documento.
É através do Calendário Escolar que a escola vivencia a rotina escolar,
visto que nele estão organizados todos os eventos que ocorrerão ao longo do ano
letivo. Sendo assim, a Secretaria Municipal de Educação deverá elaborar o
Calendário Escolar Referência para nortear os das escolas da Rede Municipal.
Com base no Calendário Referência da Rede Municipal, a gestão
escolar, juntamente com a equipe pedagógica, deverá construir o Calendário
próprio da escola que contemple, além das atividades previstas no Calendário
Anual da Rede, as atividades planejadas para a escola como: avaliações, formação
continuada, planejamento, projetos pedagógicos, feiras de ciência, conselhos de
classe, colegiado escolar, reunião de pais e mestres, entre outras. É importante
atentar para a flexibilização do calendário e as especificidades de cada contexto
escolar dos municípios.
ORIENTAÇÕES:
43
original. As anotações devem ser feitas em livros separados por curso, contendo
número do registro, data de conclusão e expedição; nome e endereço do
estabelecimento de ensino, nome dos/as alunos/as, data e local de nascimento,
filiação e assinatura do/a gestor/a, secretário/a e concludente. A numeração do
registro obedecerá a uma ordem sequenciada após o término de cada livro. Esse
livro terá um termo de abertura e encerramento assinado pelo/a gestor/a e
secretário/a, com folhas numeradas e rubricadas pelo/a gestor/a. Resolução
228/2002.
44
incineração. Esta ação será feita de acordo com as normas regimentares e
pareceres nº 903/65 - CNE e 214/67 – CNE, ainda vigentes.
45
casamento, cópia do RG com CPF, requerimento, quitação com serviço militar,
ficha de matrícula, ficha individual, histórico escolar, comprovante de residência,
carteiras de vacina, boletim escolar, bolsa família, outros:
I- Ficha de matrícula: Tem por objetivo registrar a matrícula do/a aluno/a e
renová-la nos anos posteriores, anotando todos os dados necessários à sua
identificação. Os registros devem ser feitos pelo/a secretário/a escolar ou pelos/as
auxiliares da secretaria no ato da matrícula ou das renovações posteriores. Em
nenhuma hipótese deverá ser preenchida por aluno/a ou responsável. O nome do/a
aluno/a deverá ser transcrito conforme certidão de nascimento / casamento ou RG.
A ficha de matrícula deverá ser preenchida de acordo com a documentação
fornecida pelo/a responsável ou pelo/a aluno/a, uma vez que funciona como
contrato entre esses e a escola. Os documentos necessários para a matrícula são
os seguintes:
a) requerimento do interessado;
b) certidão de nascimento ou casamento/RG (cópia);
c) prova de quitação dos serviços: eleitoral e militar (para maiores de
16 e 18 anos, respectivamente);
d) histórico escolar ou ficha de transferência, a partir do segundo ano
do ensino fundamental com carimbo de isenção do órgão do
competente.
Ficha Individual: tem por finalidade registrar a vida escolar do/a aluno/a durante
o período letivo e controlar avaliações, frequências, recuperações e carga
horária das disciplinas e atividades curriculares.
Boletim Escolar: documento escolar utilizado para o registro das médias,
conceito ou menções atribuídas ao aluno/a, permitindo aos/às responsáveis e
ao/à próprio/a aluno/a o controle e acompanhamento do desempenho escolar.
46
Histórico Escolar: nesse documento será feito o registro da vida escolar do/a
aluno/a para fins de transferência e conclusão de nível, etapa, série/ano e curso.
Deve ser expedido em duas vias, onde uma será para o/a aluno/a e outra para o
arquivo da escola. Esse documento deve conter assinatura do/a gestor/a e do/a
secretário/a do estabelecimento responsáveis pela autenticidade do documento,
seguida do carimbo de isenção de autenticidade.
Nos históricos escolares expedidos no decorrer do ano letivo, serão
registrados os dados das séries já concluídas pelo/a aluno e, no espaço reservado
às notas do ano/série em curso, a observação “cursando”. Nesse caso, o histórico
será acompanhado de uma ficha individual, com resultados parciais, (dados das
avaliações realizadas), menções ou notas e frequência em cada atividade, área de
estudo ou componente curricular até a data de transferência.
É vetado aos estabelecimentos de Ensino fazer registro de sanções
disciplinares nos históricos/ transferências.
Os históricos escolares referentes aos estudos realizados em escolas
legalmente extintas serão fornecidos conforme a legislação municipal, pelo órgão
competente.
Certificados
47
sejam tomadas as devidas providências”(art. 41 da Resolução 02/2011 –
CEE).
Sobre
Sobre oo Ato
Atode
deCriação
Criaçãoe e
Reconhecimento
Reconhecimentode deEscolas,
Escolas,
busque informações
busque informações junto
junto ao
ao setor
setor de
de Inspeção
Inspeção Escolar,
Escolar,
Conselho Municipal de Educação,
Conselho Municipal de Educação, ou Resolução n° ou
Resolução n° 191/2010-CEE
191/2010-CEE l9l/2010-CEE.l9l/2010-CEE.
Sistema de Informação
48
O OSISTEMA INTEGRADO
SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO
DE ADMINISTRAÇÃO DE ESCOLASDE
ESCOLAS PÚBLICAS/SIAEP,
PÚBLICAS/SIAEP, instituído pela instituído
portaria Nºpela1417,portaria
de 18 deNº
1417, de 18
novembro de novembro
de 2013, do estado do deMaranhão,
2013, do temestado
como do
Maranhão,
objetivos tem como objetivos e princípios:
e princípios:
O gerenciamento
• O gerenciamento das informações
das informações disponibilizadas
disponibilizadas pelas
pelas Unidades Escolas, visando o aprimoramento
Unidades Escolas, visando o aprimoramento
das políticas públicas de ensino;
das políticas
públicasde O ensino;
registro, a movimentação, o acompanhamento e o
• O registro, controle
a movimentação, o acompanhamento
dos procedimentos eo
relativos às informações
controle dosdaprocedimentos
gestão escolar; relativos às informações da
A emissão da documentação escolar oficial e dos
gestão escolar;
relatórios de acompanhamento gerencial, dentre
• A emissão outros;
da documentação escolar oficial e dos
relatórios
deAacompanhamento
segurança que, por meio gerencial, dentre
de senha, outros;
permite a
• A segurança que, por meio de senha, permite a
autorização de acessos aos dados, estabelecendo os
autorização de acessos aos dados, estabelecendo os níveis o
níveis de acesso às suas informações e registrando
código do/a usuário/a, a hora e a data acessado.
de acesso às suas informações e registrando o código do/a
A responsabilidade dos/as usuários/as pelas
usuário/a, a informações
hora e a data acessado.
inseridas no sistema sujeitando-se, pelo
• A responsabilidade dos/as
uso indevido, usuários/as
ás sanções pelas informações
administrativas ou penais
cabíveis, nos termos da Lei nº 6.107/94
inseridas no sistema sujeitando-se, pelo uso indevido, e da Leiásnº
9.862/2013.
sanções administrativas ou penais cabíveis, nos termos da
Lei nº 6.107/94 e da Lei nº 9.862/2013.
49
Auxilia na interpretação de significados das comunicações praticadas
na comunidade escolar, fazendo-as convergir para os objetivos
educacionais.
Desenvolve na escola ações e medidas que a tornem uma verdadeira
comunidade de aprendizagem, na qual todos aprendem continuamente
e constroem, de forma colaborativa, conhecimentos que expressem e
sistematizem essa aprendizagem.
Envolve de maneira sinérgica todos os componentes da escola,
motivando e mobilizando talentos para a articulação de trabalho
integrado, voltado para a realização dos objetivos educacionais e a
melhoria contínua de desempenho profissional.
Promove na escola rede de relações interpessoais orientada pela
solidariedade, reciprocidade e valores educacionais elevados.
Promove e orienta a troca de experiências entre professores e sua
interação, como estratégia de capacitação em serviço,
desenvolvimento de competência profissional e melhoria de suas
práticas.
Cria rede interna e externa de interação e colaboração visando o
reforço, fortalecimento e melhoria de ações educacionais e criação de
ambiente educacional positivo.
Facilita as trocas de opiniões, idéias e interpretações sobre o processo
sócio educacional em desenvolvimento na escola, mediante a
metodologia do diálogo, atuando como moderador em situações de
divergências e de conflito.
#FICA
Fica a dica:A DICA
50
Manter os arquivos atualizados com os documentos recebidos e enviados,
controle de informativos para professores/as e pais de alunos/as;
Estimular a organização dos murais nas salas de aula, com informes sobre
datas de atividades, avaliações, comemorações, aniversários, etc., cultivando o
hábito de comunicação também entre os/as alunos/as;
Impedir a circulação de “fofocas” nos corredores, cortando qualquer informação
desencontrada entre os/as servidores/as;
Informar sempre por meio de gráficos e relatórios, para toda a comunidade
escolar, especialmente pais e professores/as, sobre o rendimento escolar
dos/as alunos, sejam eles progressos ou não;
Apresentar à comunidade escolar, pelo mural, a prestação de contas dos
gastos realizados, cumprindo com a autonomia da gestão financeira da escola;
Estabelecer um local para colocar catálogos, revistas, jornais e informativos.
51
entre diferentes gerações, diferentes culturas e diferentes interesses que convivem
no espaço-tempo da comunidade escolar.
As oportunidades externas e internas que podem ajudar na solução e no
atendimento das necessidades:
OPORTUNIDADES
OPORTUNIDADESEXTERNAS
EXTERNAS
Secretaria de Assistência Social Empresas Locais
Secretaria de Saúde Secretaria de Agricultura
Ministério Público Estadual Organizações Não-Governamentais
Conselho Tutelar Universidades
Polícia Militar do estado do Maranhão Igrejas; Associações de Bairros
Secretaria de Igualdade Racial Secretaria de Direitos Humanos e
Participação Popular
OPORTUNIDADES
OPORTUNIDADES INTERNAS
INTERNAS
52
recursos. Lembrando que a tomada de decisão sobre como gastar o recurso
financeiro da escola é uma decisão que deve ser tomada em conjunto, ou seja,
com a comunidade escolar, e não isoladamente.
É indispensável a participação da comunidade escolar no
acompanhamento e na fiscalização dos recursos destinados à educação e,
particularmente à manutenção e ao desenvolvimento no ensino e aprendizagem
do/a estudante.
As principais fontes de recursos de uma escola são destinadas pelo
governo federal, que repassa verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação/FNDE, via Programa Dinheiro Direto na Escola-PDDE, Programa
Nacional de Alimentação Escolar-PNAE, assim como programas específicos, além
de outras ações de parceria entre os governos estaduais e municipais, por meio
das Secretarias de Educação que coordenam os programas.
saiba
mais
Vídeo: Dimensão financeira
https://www.youtube.com/watch?v=FwENjrDNsUE
FUNÇÕES
FUNÇÕES
53
Deliberativa – aprova regimento e estatutos, legaliza cursos, delibera sobre
currículos, estabelece medidas para melhoria de fluxo e do rendimento escolar.
Fiscalizadora – acompanha, examina, promove sindicâncias e avalia o
desempenho do sistema municipal de ensino, assim como as experiências
pedagógicas. Constata, ainda, as situações irregulares, denunciando-as aos
órgãos competentes, quais sejam a Secretaria Municipal de Educação, o Ministério
Público, o Tribunal de Contas e a Câmara de Vereadores.
OBJETIVOS
OBJETIVOS
CRIAÇÃO
CRIAÇÃO
54
Projeto de Lei, à Câmara de Vereadores. Na Câmara, deverá receber aprovação
ou não.
Uma vez o Projeto aprovado e sancionado, constituir-se-á em Lei,
cabendo ao CME organizar a primeira eleição e posse dos/as conselheiros/as, os
quais deverão se responsabilizar pela elaboração do regimento interno desse
colegiado.
COMPOSIÇÃO
COMPOSIÇÃO
55
A escolha dos membros do Conselho Escolar deve acontecer, a partir de
uma eleição direta, para um mandato de dois anos. Cada segmento elege
seus/suas representantes, podendo votar em apenas um/a candidato/a; caso seja
reeleito/a, pode ser reconduzido/a ao mandato somente uma vez.
Reuniões
Para efeito legal e construção da memória da escola, todas as reuniões
deverão ser registradas em ata específica, contendo: data e local da realização da
reunião, nome completo dos/as participantes, assuntos discutidos com as
respectivas decisões, sugestões, encaminhamentos e responsabilidades,
inclusive as ideias contrárias, devendo ser assinadas por todos os presentes, não
podendo conter rasuras, entrelinhas ou lacunas.
56
2.3.4 Unidade Executora/UEx
Qualquer
Qualquer membro
membro da comunidade
da comunidade escolarescolar pode
pode ser o/a ser o
presidente
dapresidente
UEx, não da
há UEx, não há obrigatoriedade
obrigatoriedade de o cargo serde o cargopelo/a
exercido ser
exercido
gestor/a pelo/aou
da escola gestor/a da escola
por servidor/a ou por servidor/a público/a.
público/a.
57
A UEx é constituída por todos os associados e administrada pela
Assembleia Geral, pela Diretoria e pelos Conselhos Deliberativo e Fiscal.
O Conselho Deliberativo deve ser constituído por no mínimo sete membros,
escolhidos democraticamente por meio de processo eletivo, contendo
obrigatoriamente: presidente, secretário/a e conselheiros/as (no mínimo cinco).
O Conselho Fiscal deve ser constituído de acordo com o estatuto
aprovado pela Assembleia Geral. Normalmente, contém um presidente, dois/duas
titulares e seus/suas respectivos/as suplentes, escolhidos/as por processo eletivo.
A Diretoria também é definida pelo estatuto. Normalmente, é composta por
Presidente, Vice-Presidente, Secretário/a e Tesoureiro/a.
Serão sócios efetivos os pais de estudantes, o/a gestor/a e o/a gestor/a
auxiliar da escola, os/as professores/as e os/as estudantes. Os/As sócios/as
colaboradores/as serão o pessoal técnico-administrativo, os pais de ex-alunos/as,
os/as ex-diretores/as da escola, os/as ex-professores/as, os/as ex-alunos/as e
demais membros da comunidade, desde que interessados em prestar serviços à
unidade escolar ou acompanhar o desenvolvimento de suas atividades
pedagógicas, administrativas e financeiras.
O importante da constituição da UEx é que a escola congregue pais,
estudantes, funcionários/as, professores/as e membros da comunidade, de modo
que esses segmentos sejam representados em sua composição e participem
ativamente.
58
ü Oportuniza elaborar estratégias de recuperação paralela ao processo ensino
e aprendizagem;
ü Possibilita a participação da Gestão Escolar no processo de Gestão de
Ensino;
v LEGISLAÇÃO
ü Os Conselhos de Classe foram instituídos a partir da Lei 5692, de 11 de
agosto de 1971;
ü A Constituição Federal de 1988, no seu art.206, normatiza o processo de
Gestão Democrática;
ü LDB 9394/96, Título IV – DA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIO-
NAL – art. 14, inc. I e II;
saiba
mais
Vide Caderno: Avaliação da Aprendizagem, em 5.3.3. CONSELHO DE CLASSE
Vídeo: Órgãos Colegiados https://www.youtube.com/watch?v=OYnz4ANLP4g
59
3 GESTÃO NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO CONTEXTO
DAS MODALIDADES E DIVERSIDADES
60
ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento
educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto à
sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do
ensino regular.
Pensar em Educação Inclusiva como elemento integrante e indistinto do
Sistema Educacional Brasileiro requer que se reflita sobre a diversidade dos/as
estudantes e a importância de oferecer-lhes equiparação de oportunidades no ato
pedagógico que contemplem, verdadeiramente, as Necessidades Educacionais
Específicas de todos/as, indistintamente, promovendo melhorias da qualidade do
ensino e da aprendizagem, buscando consolidar o respeito às diferenças.
Assim, surge um modelo de escola comprometida com um
desenvolvimento educacional que reconhece as diferenças e promove a
diversidade de seus/suas estudantes, a partir da compreensão da individualidade
existente nos sujeitos, no processo de aprender e construir conhecimentos.
Esse projeto escolar visa desenvolver situações cada vez mais
inclusivas no ensino comum, dando, desta forma, maior sentido ao processo
educacional em sua dinâmica, fortalecendo a participação ativa e contributiva
dos/as estudantes nesse processo de aprender e ensinar. Os recursos
necessários para cada situação educativa, em quantidade suficiente e com a
qualidade requerida em cada caso, devem ser os recursos da escola, que deve
assegurar a atenção específica aos/as estudantes que dela precisam.
Trabalhar essa escola com tal perspectiva exige mudanças político-
pedagógicas significativas, em que acreditar no potencial de cada estudante, ajudá-
lo/a na superação de suas dificuldades e respeitar seus limites remetem para a
conjugação de vários fatores, como: uma concepção de educação mais coerente
com a diversidade humana situada no seu contexto macroestrutural; a adoção de
um modelo de avaliação e de um currículo mais dinâmico e flexível; a criação de
serviços especializados de apoio, de professores/as em constante processo de
formação, além de outras estratégias que criem condições mais favoráveis para
que todos os/as estudantes aprendam.
A Educação Especial permeia todos os níveis de ensino: Educação Infantil,
Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Superior, bem como as demais
modalidades e diversidades
A Educação educacionais
Especial permeia todos os– Educação de Jovens
níveis de ensino: e Adultos,
Educação Infantil,
Educação
Ensino Profissional,
Fundamental, Educação
Ensino Médio do Campo, Educação
e Educação Superior, Escolar Indígena
bem como as demais
e Educação Escolar Quilombola. Desta forma, a Educação Especial não se
modalidades e diversidades educacionais – Educação de Jovens e Adultos, Educação
constitui enquanto
Profissional, Educação uma modalidade
do Campo, independente
Educação de taisecontextos.
Escolar Indígena Educação Escolar
Quilombola. Desta forma, a Educação Especial não se constitui enquanto uma modalidade
independente de tais contextos.
61
3.1.1 O/A Gestor/a Escolar e a Educação Especial e Inclusiva
62
marcado pela provisoriedade, suas metas, seus objetivos, suas formas de
organização e suas ações (FARIA; DIAS, 2007, p. 20).
63
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação no
Censo Escolar, não é obrigatório o laudo médico (diagnóstico clínico) para informar
o/a estudante com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas
habilidades/ superdotação, uma vez que o atendimento educacional especializado
caracteriza-se por atendimento pedagógico e não clínico.
O Censo Escolar é base de dados da educação e a exigência do
diagnóstico clínico destes/as estudantes, para declará-lo, no Censo Escolar,
configuraria imposição de barreiras ao seu acesso aos sistemas de ensino,
configurando discriminação e cerceamento de direito.
É necessário, no entanto, que o/a professor/a do atendimento
educacional especializado elabore um plano individualizado de atendimento,
levando em consideração a participação do/a professor/a da sala de aula comum e
da família do/a estudante para, a partir disso, organizar e ofertar o devido
atendimento. Se julgar necessário, o/a professor/a do AEE poderá articular- se com
profissionais da área da saúde, tornando o laudo médico, neste caso, um
documento anexo ao Plano de AEE não obrigatório, mas complementar.
Para informar o/a estudante com deficiência que recebe escolarização
em uma sala comum (aluno/a incluído/a), o/a gestor/a deverá vincular o/a
estudante a uma turma de ensino regular e, em seguida, atualizar os dados de
identificação referentes à deficiência, transtorno global do desenvolvimento ou altas
habilidades/ superdotação (campos 12 e 12a do cadastro de aluno/a). Quando
informado no campo 12, ‘sim', para aluno/a com deficiência, transtorno
desintegrativo da infância ou altas habilidades/ superdotação, o sistema abrirá o
campo 12 a referente ao tipo de deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação, que deverá ser preenchido.
De acordo com as orientações da Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização, Diversidade e Inclusão, por meio da Diretoria de Políticas de
Educação Especial (SECADI/ DPEE), estudantes que apresentam transtornos
funcionais específicos, tais como, TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção –
Hiperatividade, Dislexia não fazem parte do público alvo da educação especial.
Dessa forma, não é coletado no Censo Escolar como deficiência, transtorno global
do desenvolvimento ou altas habilidades/ superdotação.
3.1.4 Matrícula / Educação Especial
No que se refere à matrícula dos/as estudantes público-alvo da
educação especial é necessário que o/a gestor atente para os seguintes aspectos:
64
ü De acordo com a LBI- Lei Brasileira de Inclusão Lei Nº 13.146/2015, qualquer
escola, pública ou particular, que recusar matrícula de estudante com
deficiência cometerá um crime punível com multa e prisão de dois a cinco
anos.
ü Compete à escola, a realização da matrícula dos/as estudantes com
deficiência, transtorno do espectro do autismo e altas
habilidades/superdotação nas salas de aula comum, no mesmo período
destinado à matrícula dos/as demais estudantes;
ü Os/As estudantes com deficiência têm direito a se matricularem ou serem
matriculados/as por seus pais nas escolas mais próximas de sua residência,
conforme lhes garante a Lei Estadual Nº 9.614/2012;
ü As salas de aula comuns deverão ser constituídas com até 03 estudantes
com a mesma deficiência - Resolução Estadual Nº 291/2002 - CEE/MA);
ü A matrícula dos/as estudantes com deficiência, transtorno do espectro do
autismo e altas habilidades/superdotação nas salas de recursos
multifuncionais para receber o Atendimento Educacional Especializado estará
condicionada obrigatoriamente à matrícula destes nas salas de aula do ensino
comum;
ü Após a efetivação da matrícula, informar a Secretaria Municipal de Educação-
SEMED do município e/ou a Supervisão de Educação Especial- SUEESP;
ü As Unidades de Ensino que têm estudantes público-alvo da Educação
Especial (estudantes com deficiência, transtorno do espectro do autismo e
altas habilidades/superdotação) e não dispõem de sala de recursos
multifuncionais devem encaminhá-los para receber o atendimento
educacional especializado em outra escola.
65
Nesse sentido, a escola tem sido uma constante reivindicação dos
Povos Indígenas, sendo vista por eles como instrumento capaz de prepará-los para
se relacionarem com segmentos da sociedade brasileira. Portanto, é necessário
distinguir Educação Indígena e Educação Escolar Indígena, para que se esclareça
a necessidade de proporcionar a esses Povos uma educação específica e
diferenciada.
A educação escolar indígena é uma educação que comumente vem
sendo pautada nos padrões de ensino da civilização ocidental, cujo objetivo é
disseminar o processo de socialização de seus membros. Ao contrário desse
modelo, a educação indígena são os processos próprios de aprendizagem e
transmissão de conhecimentos difundidos a partir de suas especificidades
socioculturais.
A partir da publicação do Decreto Presidencial 26/91, o Ministério da
Educação - MEC, em parceria com os estados e municípios, passou a coordenar e
definir a Política Nacional de Educação Escolar Indígena. No estado do Maranhão,
essas políticas se refletiram, principalmente nos últimos 10 (dez) anos, na
discussão, implantação e implementação de uma educação de qualidade para os
povos indígenas, respeitados os preceitos da diferenciação, da interculturalidade,
do bilinguismo e, sobretudo, do respeito à especificidade, reconhecendo-se a
diversidade dos povos indígenas deste estado como fundamento estruturante de
uma proposta educacional que se aproxime do processo ensino-aprendizagem das
sociedades indígenas, qual seja: uma educação alicerçada não somente na
cooperação e na função utilitária do conhecimento, mas profundamente identificada
com seu “tempo de cultura”. (MELIÁ, 1979, p.12).
Essa mudança de paradigma e a implementação dessa política
resultaram de um movimento de luta e organização sociopolítica, no final da
década de 70, das populações indígenas do país, contribuindo para a instauração
de um quadro evolutivo da educação escolar indígena como modalidade de ensino.
No Maranhão, esse crescimento pode ser observado no aumento do número de
matrículas, registradas pelo Censo Escolar, nos municípios onde é ofertada a
Educação Básica nas etapas do ensino fundamental e ensino médio, conforme o
gráfico abaixo:
66
Alunos
25.000
20.000
15.000
10.000 Alunos
5.000
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
Fonte: Censo Escolar
67
concepções, seus princípios, suas pedagogias próprias, seus conteúdos, seus
espaços, seus calendários e momento de educação escolarizada.
68
3.2.2 Papel do/a Professor/a da Educação Escolar Indígena
69
“O projeto político-pedagógico, expressão da autonomia e da identidade
escolar, é uma referência importante na garantia do direito a uma
educação escolar diferenciada, devendo apresentar os princípios e
objetivos da Educação Escolar Indígena, de acordo com as diretrizes
curriculares instituídas nacional e localmente, bem como as aspirações
das comunidades indígenas em relação à educação escolar.”
70
partir de suas peculiaridades, numa perspectiva regional, étnica e cultural. Nesse
sentido, tais escolas têm expressado suas diferenças, fruto dos diferentes povos
que aqui tem demandado por escola.
Para o funcionamento das escolas, faz-se necessário a realização da
matrícula escolar, em que são quantificados e qualificados os dados das escolas.
Tal procedimento é realizado numa perspectiva étnica, cujo instrumento
apresentará informações como a identificação do povo, sua localização geográfica
(terra indígena, município, aldeia).
71
instituições formadoras, visando consolidar a Educação Escolar Indígena
como um compromisso público do Estado brasileiro.
saiba
mais
Resolução nº 5, de 22 de junho de 2012.
http://mobile.cnte.org.br:8080/legislacao-externo/rest/lei/86/pdf
72
ofertam a EJA “implica a cooperação e diálogo com instituições e organizações que
já possuem experiência na área” (BRASIL, 2000, p.37).
Nesse sentido, o diálogo entre os sistemas deve favorecer o
estabelecimento de mecanismos de gestão que favoreçam o acesso e a
permanência com sucesso dos/as estudantes jovens e adultos/as que precisam
iniciar ou completar sua escolaridade básica.
De acordo com as Diretrizes Nacionais da Educação de Jovens e
Adultos (EJA), esta modalidade de ensino é definida como “uma categoria
organizacional constante da estrutura da educação nacional, com finalidade e
funções específicas”.
Conforme a Resolução CNE/CEB 11/2000, mediante os fatores
socioeconômicos que excluem esses jovens, adultos e idosos do processo de
escolarização normal, a educação de jovens e adultos possui as seguintes funções:
Função Reparadora: significa não só a entrada no circuito dos direitos civis
pela restauração de um direito negado: o direito a uma escola de
qualidade, mas também o reconhecimento daquela igualdade ontológica
de todo e qualquer ser humano.
Função Equalizadora: possibilita ao indivíduo a reentrada no Sistema
Educacional dos que tiveram uma interrupção forçada, seja pela
repetência ou pela evasão, seja pelas desiguais oportunidades de
permanência ou outras condições adversas, deve ser saudada como uma
reparação corretiva, ainda que tardia, das estruturas arcaicas,
possibilitando aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na
vida social, nos espaços da estética e na abertura dos canais de
participação.
Função Permanente ou Qualificadora: propicia um patamar igualitário de
formação e restabelece a igualdade de direitos e de oportunidades face ao
direito à Educação.
73
sensibilizar-se com as múltiplas características e culturas do público da EJA no
espaço escolar. Assim, “quanto mais solidariedade exista entre o educador e
educando no ‘trato’ desse espaço, tanto mais possibilidades de aprendizagem
democrática se abrem na escola” (Freire, 2007, p.97). É importante ressaltar que
no trabalho com jovens e adultos, o/a professor/a deve favorecer a autonomia
dos/as educandos/as, e sua tomada de consciência sobre como sua aprendizagem
se realiza. Se a opção do/a professor/a é democrática, ele/a deve, no exercício da
docência na EJA:
Buscar conhecer cada vez melhor os conteúdos a serem ensinados,
atualizando-se constantemente;
Incluir nas práticas curriculares as experiências e vivências culturais dos
grupos sociais específicos, do bairro, da cidade, do estado, do país e do
mundo;
Informar ao/à aluno/a o objetivo da atividade didática;
Propor situações didáticas desafiadoras, relacionadas aos conhecimentos
prévios dos/as alunos/as, ao seu cotidiano e ao seu processo de
desenvolvimento;
Oferecer ou planejar ajuda ao/à aluno/a por meio da ação docente ou de
outras pessoas para que superem as dificuldades que se apresentem;
Respeitar as diferenças culturais e de ritmos de aprendizagem, oferecendo
tratamento pedagógico diferenciado e planejando tempos adequados para a
realização de atividades;
Favorecer o acesso dos/as educandos/as a materiais educativos como livros,
jornais, revistas, cartazes, textos, apostilas, vídeos etc.
74
demanda o desenvolvimento de competências para gerenciamento de conflitos e
tensões, cabendo ao/à gestor/a da EJA:
Promover a utilização de espaços e estruturas educativas da sala de aula, da
escola, do bairro e da cidade;
Favorecer a abertura da escola para o bairro, cidade, país e mundo;
Promover a participação de diversos grupos sociais e culturais na escola;
Realizar sistematicamente, encontros e palestras com os/as alunos/as para
sensibilizar a importância de sua permanência em sala de aula;
Participar efetivamente das atividades escolares da Educação de Jovens e
Adultos, garantindo a integração desta modalidade de ensino às demais
atividades da escola, de modo que a Proposta possa ser viabilizada e alcance
os objetivos propostos;
Motivar os/as professores/as em torno de um objetivo único: "Combater a
evasão e a repetência escolar", por meio de cursos, palestras e metodologias
diversificadas;
Realizar sessões de estudo e formação continuada nas escolas, visando a
aplicabilidade da Proposta Curricular da EJA e Orientações Curriculares,
diversificando as metodologias das aulas, tornando-as mais interessantes;
Realizar chamada pública anual para matrícula, utilizando os meios de
comunicação disponíveis (carro de som, bike som, rádios, jornal, TV, cartazes
fixados nos pontos comerciais das comunidades etc.);
Intensificar o planejamento das atividades docentes, revendo-o
constantemente;
Reunir professores/as para criação de grupos de monitoria;
Dar suporte técnico ao grupo de monitoria;
Discutir e fortalecer o projeto político pedagógico da escola e propor melhorias
futuras;
Realizar diagnóstico da situação real da escola e elaborar plano de trabalho
com a comunidade escolar para instrumentalizar o projeto pedagógico da
instituição.
75
às peculiaridades da organização da escola, no que se refere à gestão da EJA,
estabelecendo padrões de funcionamento comprometidos com a função
equalizadora dessa modalidade de ensino.
Ao pensar o Projeto Político Pedagógico da escola que oferta a EJA é
necessário considerar a Educação de Jovens e Adultos com um modelo
pedagógico próprio, a fim de se criar situações para satisfazer as necessidades de
aprendizagem dos jovens e adultos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB 9394/96 assim o confirma, em seu artigo 4º:
O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado
mediante garantia de:
VII – oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com
características e modalidades adequadas às suas necessidades e
disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições
de acesso e permanência na escola;
76
manutenção das turmas está vinculado ao número informado pelos sistemas de
ensino. Aos/Às alunos/as matriculados/as nas etapas do ensino fundamental da
educação de jovens e adultos (EJA) é obrigatória a informação sobre rendimento
e/ou movimento escolar, sendo permitida apenas uma informação para cada
matrícula. E aos/às alunos das etapas finais da Educação de Jovens e Adultos
(ensino fundamental – anos finais) que tiveram rendimento aprovado, é obrigatória
a informação de concluinte (ou não concluinte) da etapa de ensino. Geralmente, as
etapas de ensino da Educação de Jovens e Adultos apresentam organização e
desenvolvimento diferenciado no que se refere à duração do período letivo,
portanto, a informação de rendimento do/a aluno/a deve ser preenchida apenas ao
final da etapa de ensino.
77
Educação Básica no Sistema Estadual de Ensino do Maranhão. Desse modo, ao
implantar turmas da EJA, o sistema de ensino deve orientar as instituições de
ensino quanto à apresentação de documentação para o reconhecimento do curso
de ensino fundamental na modalidade EJA, junto ao órgão competente.
78
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº. 9.394/96, ao
definir, em seu artigo 28, a necessária adequação do processo educativo às
peculiaridades da vida no campo, ao seu trabalho e sua cultura, abriu espaço para
o repensar da educação ofertada às populações do campo, conduzindo a um
amplo movimento acerca da educação necessária para atender a diversidade
étnica, cultural, ambiental e social do campo.
Nesse contexto legal, a Constituição do Estado do Maranhão reforça
o princípio constitucional e destaca, em seu art. 218, que “os conteúdos do ensino
fundamental, para a formação básica comum e o respeito aos valores culturais e
artísticos regionais, atenderão aos aspectos, históricos e geoeconômicos do
Estado”. O §1º do mesmo artigo, estabelece que “os alunos de escolas rurais, em
regiões agrícolas têm direito a tratamento especial, adequado à sua realidade,
devendo o Poder Público adotar critérios que levem em conta as estações do ano e
seus ciclos agrícolas”.
Segundo as Diretrizes Complementares, Resolução n° 2, de 28 de abril
de 2008:
§1º A educação do campo, de responsabilidade dos Entes Federados, que
deverão estabelecer formas de colaboração em seu planejamento e
execução, terá como objetivo a universalização do acesso, da
permanência e do sucesso escolar com qualidade em todo o nível de
Educação Básica (BRASIL, 2008).
79
Nessa perspectiva, na atuação do/a gestor/a nessas escolas é
fundamental o reconhecimento das especificidades do/a estudante nas suas
práticas históricas, sociais e culturais, valorizando as reivindicações dos sujeitos do
campo organizados a partir de movimentos sociais, que constituíram a “Articulação
Nacional Por uma Educação do Campo” (sujeito político essencial dos debates
empreendidos hoje acerca da chamada Educação do Campo).
As propostas pedagógicas das escolas do campo devem contemplar a
diversidade do campo em todos os seus aspectos: Sociais, Culturais, Políticos,
Econômicos, de Gênero, Geração e Etnia, com metodologias específicas e
pertinentes à realidade do campo, utilizando da Pedagogia da Terra, com vistas ao
princípio da sustentabilidade.
80
compromisso social dos dirigentes políticos, dos/as profissionais que trabalham na
área, das próprias famílias dos/asAeducandos/as e dos potenciais educandos/as.
A Pedagogiada
A pedagogia daAlternância
Alternância ééumaumaproposta diferenciada
proposta e
diferenciada e
alternativa que se constituiu no universo pedagógico como sendo
alternativa que se constituiu no universo pedagógico como sendo
uma pedagogia da resistência cultural em relação à forte
uma pedagogia da resistência cultural em relação à forte hegemonia
hegemonia neoliberal presente na educação brasileira,
neoliberal presente na educação
principalmente, brasileira,
a partir da década deprincipalmente,
90 em diante a partir da
década de 90 em diante (NASCIMENTO,
(NASCIMENTO, 2003) 2003)
81
saiba http://www.webartigos.com/artigos/pedagogia-da-
mais
alternancia/3845/#ixzz4V0RU8ujf
82
as diversidades e peculiaridades regionais, dando suporte aos arranjos produtivos
sociais e culturais locais.
O Plano Estadual de Educação (Lei nº 10.099 de 11de junho de 2014),
estabelece em sua meta 03, estratégia 3.10 – “Garantir a oferta do Ensino Médio
em escolas do campo com metodologias adequadas à realidade das diferentes
populações camponesa”.
Dessa forma, fica afirmada a matrícula do/a estudante do campo na
escola, bem como o respeito às especificidades desse público.
83
Conforme orientam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Quilombola (Resolução CNE/CEB 08/2012):
Art. 40 O processo de gestão desenvolvido na Educação Escolar
Quilombola deverá se articular à matriz curricular e ao projeto político-
pedagógico, considerando:
I - os aspectos normativos nacionais, estaduais e municipais;
II - a jornada e o trabalho dos/das profissionais da educação;
III - a organização do tempo e do espaço escolar;
IV - a articulação com o universo sociocultural quilombola.
84
Estabelecer diálogo permanente com a coordenação pedagógica, a fim de incluir
conteúdos relativos à cultura quilombola;
Garantir a participação da comunidade quilombola na gestão escolar, visando
fortalecer os vínculos entre escola e comunidade e a responsabilidade de
preservação do espaço escolar enquanto patrimônio coletivo;
Estimular a participação das lideranças locais nas atividades escolares, como
forma de valorização dos conhecimentos tradicionais no ambiente escolar;
Planejar as atividades escolares, respeitando o calendário local, de forma a
conciliar o ano letivo com os ciclos festivos e agrícolas da comunidade;
Estabelecer processos de mediação de conflitos visando a superação do
racismo no ambiente escolar;
Estabelecer processos de formação continuada dos/as professores/as e da
comunidade escolar em temáticas referentes à cultura africana e afrobrasileira;
Promover a articulação entre matriz curricular e o projeto político pedagógico da
escola, observando os aspectos normativos dos sistemas educacionais dos
entes federados, a jornada de trabalho dos/as profissionais de educação,
organização do tempo e do espaço escolar e a vida sociocultural quilombola.
Elaborar projetos que promovam a participação da comunidade quilombola e
valorize suas práticas culturais como recursos pedagógicos.
85
que se promovem ações de reconhecimento e valorização destes aspectos em sala
de aula, obtém-se, como resultado, pessoas que sabem conviver com as
diferenças sem estabelecer conflitos e desigualdades. É importante o/a professor/a
buscar adquirir materiais que ajudem na elaboração de atividades curriculares que
elevem a autoestima dos/as estudantes e valorizem seus saberes.
86
Acesso aos bens e infraestrutura - identificar bens públicos existentes
na comunidade, centros culturais, escola, igrejas, estradas, etc…
Identificação do patrimônio escolar – identificar os bens móveis,
equipamentos e materiais existentes na escola.
Identificação do acesso das famílias a programas sociais - identificar
as famílias de alunos/as do programa bolsa família e outros programas
de transferência de renda.
Identificação das práticas culturais locais – mapear as práticas
culturais, danças, musicas, estórias orais, jogos, infantis, festejos e
práticas religiosas etc..
Identificação dos núcleos familiares – as relações de parentesco
nortearão trabalhos pedagógicos sobre árvores genealógicas na
comunidade visando o fortalecimento da identidade e da autoestima dos
alunos e comunidade escolar
Identificação dos recursos didáticos e humanos – mapear os
recursos didáticos existentes na escola e o corpo técnico da escola,
além das lideranças locais que contribuirão com o desenvolvimento
escolar.
O PPP deve nortear o planejamento das atividades escolares visando
identificar os processos de avaliação e resultados de ensino aprendizagem,
pautado nos seguintes princípios:
Autonomia- respeitando as normativas do sistema de educação, a escola deve
elaborar seu PPP com autonomia para estabelecer parâmetros que considerem a
realidade sociocultural da comunidade quilombola como referência para o
desenvolvimento de suas práticas pedagógicas.
Participação – a elaboração do PPP deve considerar a participação da
comunidade quilombola, visando coletar informações que sejam importantes para a
criação de recursos pedagógicos coerentes com a sua realidade.
Organização- O PPP deve estabelecer etapas para o seu cumprimento através de
um plano de trabalho que permita sua execução de forma eficiente. As atividades
devem ser pensadas com a participação da comunidade quilombola e constar de
mecanismos de avaliação de resultados e do cumprimento das etapas.
87
3.5.4 Educação Escolar Quilombola: A Importância do Livro e da Leitura na escola
88
3.5.5 Educação Escolar Quilombola no Censo Escolar
89
As atividades temáticas envolvem todos os entes federados: União,
Estados e Municípios. O principal mecanismo de financiamento é o Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação - FNDE, por meio do Programa Dinheiro Direto
na Escola. Educação Ambiental, Educação Fiscal, Educação em Direitos Humanos,
Educação para o Trânsito, Educação para o Consumo, Relações Étnico-raciais,
Gênero podem ser contemplados pelo PDDE.
Os recursos do PDDE têm caráter suplementar e se destinam a apoiar
as escolas na construção de espaços educadores que favoreçam a melhoria da
qualidade de ensino e a promoção da sustentabilidade, da cidadania e da
qualidade de vida.
As etapas para a participação na gestão financeira dos programas
temáticos:
Censo Escolar (os recursos em função do número de alunos/as
matriculados/as em cada escola);
Adesão ao PDDE Interativo (o plano de ação e da ata da reunião da
comunidade escolar);
Planos de Ação de acordo com o Projeto Político Pedagógico (sítio
simec.mec.gov.br);
Validação pelas Secretarias de Educação e, posteriormente, para o MEC;
Execução e acompanhamento/prestação de contas das Ações Temáticas.
dicas
úteis No Maranhão, a Secretaria de Estado da Educação se articula com outras
secretarias estaduais para a proposição das políticas públicas, programas e
planos de ação com os Temas Socioeducacionais. Os Grupos de Trabalho de
Educação
No Ambiental
Maranhão,(SEDUC - Coordenação
a Secretaria e SEMA-
de Estado Superintendência),
da Educação de
se articula
Educação Fiscal (SEDUC e SEFAZ - Assessoria) e o Educação para o Trânsito
com outras secretarias estaduais para a proposição das políticas públicas,
(DETRAN – Coordenação) viabilizam ações para a formação de profissionais
programas e planos de ação com os Temas Socioeducacionais. Os Grupos
da educação.
de Trabalho de Educação Ambiental (SEDUC - Coordenação e SEMA-
Superintendência), de Educação Fiscal (SEDUC e SEFAZ - Assessoria) e o
Educação para o Trânsito (DETRAN – Coordenação) viabilizam ações para a
formação de profissionais da educação.
90
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
91
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92
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