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Resultados Obtidos com o Sistema Santa Fé

Os primeiros estudos que deram origem ao Sistema Santa Fé aconteceram na safra de verão
de 1998/99, com o consórcio milho-forrageira.

Naquela oportunidade, tinha-se como principal objetivo a obtenção de palhada para a


semeadura de feijão de inverno, sob irrigação, como alternativa de prevenção do ataque de
mofo branco na leguminosa.

Observou-se, na oportunidade, mínima interferência da Brachiaria brizantha, cv. Marandu, B.


ruziziensis e Andropogon gayanus sobre o rendimento de grãos de milho.

A partir daí, os estudos se e intensificaram, e nas safras 1998/99 1999/00 e 2000/01 foram oito
implantadas unidades experimentais em situações climaticamente distintas,

Objetivando avaliar comportamento em das culturas do milho, sorgo, arroz de terras


altas e consórcio com B. brizantha em áreas parciais ou agrícolas com solos
devidamente corrigidos.

As áreas experimentais Goiás-GO, Luziânia-GO, localizaram-se em Santa Helena de Mimoso-


BA, Campo Novo Montividiu-GO, do Santo Antônio de Goiás-GO, Nova São Parecis-MT,
Primavera do Leste-MT e Joaquim-MT, em áreas que vêm sendo Culturas anuais por vários
cultivadas com anos consecutivos e apresentam solos de média a alta fertilidade

Os estudos foram conduzidos sempre na estação chuvosa, Obedecendo às recomendações


regionais referentes à cultivar, adubação, espaçamento, dentre outros

Em geral, a competição interespecífica não reduziu significativamente o rendimento de grãos


de milho (Tabelas 3e 4). Das 18 cultivares avaliadas, em distintas condições edafoclimáticas,
apenas três sofreram reduções significativas no rendimento.

COLOCAR TABELA 3

Em média, não houve redução rendimento do milho, devido às vantagens do Consórcio.


Observou-se, também, que quanto maior foi a fertilidade do solo, melhor foi o
desenvolvimento do milho

COLOCAR TABELA 5

Semelhantemente ao milho, em geral, também não houve diferenças significativas no


rendimento médio de grãos de sorgo (Tabelas 5). Excetuando-se em Montividiu-G0, em que o
consórcio produziu menos que o sistema solteiro.

Na cultura da soja, como era de se esperar, a competição exercida pela braquiária, em alguns
locais, resultou em redução significativa na produção de gräos que, em média, foi de 12% no
consórcio simultâneo (Tabela 7). A soja, portanto, requer mais cuidados na consorciação
devido à sua limitada capacidade de competição.

COLOCAR TABELA 7
O arroz de terras altas, empiricamente recomendado para solos acidos e inférteis. usado com
sucesso na abertura das áreas dos cerrados, formação e recuperação de pastagens
degradadas, não apresentou bom desempenho no consórcio simultâne0, em solos com
fertilidade química parcial ou adequadamente corrigida.

Em dois dos locais avaliados, a cultura não sobreviveu à competição exercida pela forrageira.
Nos demais locais, a competição, acrescida de severo ataque de brusone (FUNGO), resultou
em baixos rendimentos de grãos.

COLOCAR TABELA 10

O rendimento forrageiro da B. da cultura anual, brizantha, por ocasião da colheita também foi
diferenciado para os vários (Tabela 18). Os menores consórcios rendimentos foram observados
nos com milho e sorgo consórcios forrageiro, como resultado da intensa exercida pela cultura
anual até a competição período de ceifa.

Dentre as culturas de grãos, a que exerceu maior competição foi o sorgo. Após o senescência
da soja, milho início da e arroz, ocorreu um rápido desenvolvimento da forrageira, registrando-
se as maiores produções brizantha. Forrageiras da B.

COLOCAR TABELA 18

O Sistema Santa Fé já se encontra validado e em uso por diversos produtores da região dos
Cerrados, principalmente nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal.

Até o momento, estão oficialmente recomendados os consórcios envolvendo as culturas do


milho e sorgo com braquiárias. Os objetivos variam desde a produção forrageira, para pastejo
ou corte, à produção de cobertura morta, principalmente em áreas irrigadas por aspersão.

COBERTURA MORTA DE BRAQUIAIRIAS

O sucesso do Sistema Plantio Direto sobre a proveniente da cobertura morta braquiária


depende da plantadora e de desempenho de uma boa regulagem específica.

Antes da dessecação, a forrageira deve ser pastejada ou ensilada de tal forma que a altura não
seja muito considerar que, no caso da superior a 50 cm

Cerca de três dias após a semeadura, pode-se optar pela aplicação de herbicida dessecante de
contato para acelerar a secagem da bem como forrageira, eliminar as plantas daninhas se
necessário, recém-emergidas.

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