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Nome: Isabella Battaglin Vieira Nº 12 Turma: 1ºA EM

Nome: Letícia Rodrigues Nº 16


SALTO Nome: Rafael Borba Morro Nº 24
Nome: Vinicius Alarcon Mendonça Nº 29

Ensino: Médio
Data: 22/03/2021
Primeira Etapa

Componente Curricular: Língua Portuguesa e Literatura


Brasileira - Professora: Márcia Donini

Gênero textual: Artigo de Divulgação Científica


Tema: Ansiedade Infantil
Produção Textual

Título: A Tensão Infantil Sob Análises ao Diagnóstico, às Decorrências e aos


Índices Temerosos Espalhados ao Redor do Mundo

Os textos de divulgação científica são aqueles que buscam compartilhar


informações, pesquisas e conceitos científicos a um público leigo, ou seja, um
público que desconhece ou pouco sabe sobre o assunto. Sendo assim, esses textos se
estruturam de modo a garantir a compreensão do leitor, utilizando exemplos,
comparações e explicações sempre que necessário, citações de
autoridades/especialistas. Na estrutura, é possível encontrar, além das informações
verbais, elementos não verbais que potencializam e enriquecem o texto, como imagens,
infográficos.

A Tensão Infantil Sob Análises ao Diagnóstico, às Decorrências e aos


Índices Temerosos Espalhados ao Redor do Mundo
Os sintomas da ansiedade infantil variam de problemas de
comportamento, relacionamento e rendimento escolar à sintomas somáticos, e
são comumente confundidos por problemas populares. Entretanto, o
diagnóstico é certeiro. De acordo com Ana Cristina Mageste, “Atualmente, a
prevalência de ansiedade patológica nas crianças que sofrem do transtorno é
em torno de 28%”, diz a psiquiatra da Associação Brasileira de Psiquiatria
(ABP), em entrevista para a Revista Crescer.
Um relatório do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes
apontou o Brasil como um dos países com os alunos mais ansiosos do mundo.
Em um outro estudo, os jovens brasileiros também recebem a segunda
colocação entre os estudantes mais ansiosos para a realização de provas. A
pesquisa levou em consideração mais de meio milhão de estudantes de 72
países, o Brasil e a Costa Rica disputam a liderança entre os mais ansiosos,
ambos com índices maiores que 81%.
Segundo Ana Mageste, esse
quadro surge quando o organismo
responde à iminência de um perigo, seja
ele real ou hipotético. Portanto, o
transtorno ansioso tende a se
manifestar quando a criança passa por
grandes mudanças, como a separação
dos pais, a morte de uma pessoa
querida, um acidente ou outra
experiência traumática. Entretanto,
adultos têm grande dificuldade em
identificar os sintomas que, quando não
recebem o tratamento especial, podem
acarretar grandes problemas ainda na adolescência.
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, entre 2003 e 2013,
o Brasil registrou um aumento de 10% nos casos de suicídio entre crianças de
9 a 19 anos. Já entre 1980 a 2012, o acúmulo é ainda mais expressivo,
chegando a uma taxa de 62,5% entre adolescentes de 15 a 19 anos. Em vista
do aumento simultâneo da incidência do transtorno ansioso infantil e de casos
de suicídio por crianças e adolescentes, pesquisadores afirmam que a
ansiedade infantil é um dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento de
outros transtornos comportamentais na vida adulta, sobretudo, a depressão.
No entanto, o tratamento ao transtorno ansioso inicia-se pelo
diagnóstico. Apesar da dificuldade dos pais com relação à identificação dos
sintomas, pesquisas indicam que a atenção dos adultos é a grande chave para
esse reconhecimento. A Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) é o recurso
terapêutico mais aplicado em casos de ansiedade infantil, buscando
compreender a forma em que o paciente interpreta os fatos e como isso os
afeta.
Para o sucesso do tratamento, estudiosos afirmam que o envolvimento
dos pais com a terapia é indispensável, uma vez que a criança é afetada tanto
por características de criação, quanto por heranças biológicas. É válido,
portanto, levar em consideração as taxas assustadoras de suicídio em países
de baixa-renda que, por diversos motivos, como a naturalidade da população
local com a causa de morte, as condições sociais e os problemas acarretados
por conta de conturbações financeiras, o ambiente de convívio e os problemas
em comum são grandes evidências da influência do comportamento dos pais
em relação ao desenvolvimento das crianças, apontando a necessidade do
comprometimento adulto com os métodos terapêuticos.

Gênero:
Critérios de correção Artigo de Divulgação
Científica
1. Adequação ao gênero
2. Adequação ao Tema
2. Adaptação à linguagem
3. Coesão e coerência
4. Fazer uso de no mínimo dois tipos de argumentação/contra-
argumentação
5. Aspectos ortográficos e gramaticais
6. Estética
7. Polifonia: diversos testemunhos, principalmente de
especialistas/autoridades
8. Tipologia: expositiva, opinativa e interpretativa
9. Uso das conjunções e preposições de forma adequada

Devolutivas do professor:

Anotações do estudante/Retextualizações.

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