Você está na página 1de 9

Componente Curricular: Ano: 7º ano

Nota:
Língua Portuguesa Data: ___/___/21
Professor (a): Cibele Morasco

Centro Nome: Kenid Isak Corrêa Nº


Educacional Critérios de Avaliação: Interpretação de texto – Questões do Saresp
SESI nº 407
Critérios de Correção: Vale 1,0 cada questão.
Prova individual. Leia com atenção! Só há uma
alternativa correta nas questões de múltipla escolha.
Orientações: Colocar as respostas no gabarito e em texto online na
plataforma. Não precisa anexar a prova toda, apenas o
gabarito.

01. Há, na linguagem literária sobretudo, a exploração retórica da repetição, que, no caso, não
consiste em simples repetição, mas num expediente usado com funcionalidade para se obter
algum efeito expressivo. Segue um fragmento de Carlos Drummond de Andrade, onde ocorrem
várias repetições. Leia-o:

Poema da necessidade

É preciso casar João,

é preciso suportar Antônio,

é preciso odiar Melquíades,

é preciso substituir nós todos.

É preciso salvar o país,

é preciso crer em Deus,

é preciso pagar as dívidas,

é preciso comprar um rádio,

é preciso esquecer fulana. (...)

Reunião. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1969. p.47.

Tomando como referência o poema citado, é possível afirmar que a repetição serve:

(A) Para reforçar o caráter ininterrupto das pressões da sociedade sobre o indivíduo.
(B) Para realçar o caráter individualista do ser humano.

(C) Para lembrar o caráter passageiro da vida.

(D) Para demonstrar a exploração do homem pelo seu semelhante.

(E) Para destacar as necessidades comuns aos indivíduos.

As questões de número 02 a 05 baseiam-se na reportagem abaixo:

02. O assunto tratado no texto refere-se:

(A) Às pessoas que gostam de sorrir

(B) Ao aspecto social dos indivíduos.

(C) A um novo tratamento odontológico.


(D) Aos profissionais nascidos na Suécia.

(E) À reabilitação de maxilares

03. As fotos presentes na reportagem foram escolhidas para:

(A) Representar sorrisos autênticos e confiantes.

(B) Mostrar os vários tipos de maxilares.

(C) Incentivar o sorriso constante das pessoas.

(D) Atrair pacientes para a nova técnica.

(E) Destacar partes importantes do texto.

04. De acordo com o autor, o fato de usar dentaduras por um longo tempo pode gerar:

(A) Confiança e autenticidade.

(B) Insegurança e reclusão.

(C) Alegria e descontração.

(D) Conforto e oportunidades.

(E) Insegurança e oportunidades.

05. Está implícito no texto que o profissional da nova técnica precisa:

(B) Conhecer a vida social do paciente.

(B) Saber se o paciente é sorridente.

(C) Dominar os conhecimentos adequados.

(D) Saber diagnosticar o paciente.

(E) Planejar a reforma dos consultórios

06. Leia o texto abaixo:

No mundo dos sinais

Sob o sol de fogo, os mandacarus se erguem, cheios de espinhos. Mulungus e aroeiras


expõem seus galhos queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores, sem frutos.
Sinais de seca brava, terrível!

Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o gado.

Toque de saída. Toque de estrada.

Lá vão eles, deixando no estradão as marcas de sua passagem.

TV Cultura, Jornal do Telecurso.

A opinião do autor em relação ao fato comentado está em:

(A) “Os mandacarus se erguem”

(B) “Aroeiras expõem seus galhos”

(C) “Sinais de seca brava, terrível!”

(D) “Toque de saída.Toque de estrada.”

(E) “Clareia o dia”.

Leia o texto e responda à questão.

MELHORES AMIGOS DA CIÊNCIA

Cães farejadores ajudam cientistas a saber mais sobre animais ameaçados de extinção. É
ainda madrugada quando Mason, Ally, Marvín e Gator saem para o trabalho. Apesar de terem
pela frente de cinco a sete horas de labuta, os quatro não estão nem um pouco desanimados. Ao
contrário: parecem empolgados em começar mais um dia de atividades no Parque Nacional das
Emas, em Goiás, embora a tarefa que os aguarde, aparentemente, não seja das mais
entusiasmantes.
Os quatro têm quê localizar fezes de animais ameaçados de extinção, como o tamanduá-
bandeira e a onça-pintada. O cocô, acredite se puder, é material fundamental para uma pesquisa
que está sendo realizada por uma cientista americana na região, com o apoio de instituições
brasileiras. Mas se você pensa que Mason, Ally, Marvin e Gator são também pesquisadores,
cuidado para não ficar de queixo caído: na verdade, os quatro são cães farejadores - grandes
amigos do homem que, agora, também se tornaram aliados da ciência.

Fonte: Melhores amigos do homem. In: Revista Ciência Hoje das Crianças. Disponível em:
<http://cienciahoje.uol.com.br/124507>
Acesso em: 25 jul. 2008.

7. Assinale a alternativa em que se evidencia uma opinião da enunciadora.

(A) Os quatro cães farejadores saem de madrugada para o trabalho.


(B) Os quatro cães farejadores trabalham de cinco a sete horas diárias.
(C) A atividade de Mason, Ally, Marvin e Gator não é muito entusiasmante.
(D) As fezes de alguns animais em extinção constituem importante material de pesquisa.

Leia o poema e responda à questão.

IDENTIDADE
Às vezes nem eu mesmo

sei quem sou.

Às vezes sou

“o meu queridinho”,

às vezes sou

“moleque malcriado”.

Para mim

tem vezes que sou rei,

herói voador,

caubói lutador,

jogador campeão.

Às vezes sou pulga,

sou mosca também,

que voa e se esconde

de medo e vergonha.

Às vezes eu sou Hércules,

Sansão vencedor,

peito de aço,

goleador!

Mas o que importa

o que pensam de mim?

Eu sou quem sou,

eu sou eu,

sou assim,

sou menino.

FONTE: BANDEIRA, Pedro. Identidade. In: . Cavalgando o arco-íris. São Paulo: Moderna, 1991.

08. O poeta fala como se fosse o próprio menino. Assinale a alternativa que comprova isso.
(A) o poema é muito bonito e expressa a realidade do menino.

(B) os versos falam de um menino que não sabe o que quer.

(C) o menino está em dúvida sobre sua verdadeira identidade

(D) o menino se acha forte, corajoso e destemido.

(E) o poema apresenta várias vezes o pronome eu e o verbo sou.

Leia o texto e responda à questão.

QUANDO CRAQUES VIRAM POBRES MENINOS RICOS

Milionários precocemente e mal assessorados, estrelas brasileiras dão exemplo de má


condução da carreira. Assim que pisou em solo italiano, antes mesmo de se apresentar ao novo
clube, Ronaldinho Gaúcho disse ao canal de TV do Milan que seu objetivo era “divertir” o torcedor.
Ultimamente, o verbo é recorrente no discurso das milionárias estrelas do futebol. Tornou-se
modismo, um jeito “cool” de encarar o ofício que carrega uma vertente perigosa pela ambiguidade
de significados. Pode sugerir tanto desobrigação com táticas e esquemas como descompromisso
com exigências básicas da rotina de um jogador. No caso de alguns craques da seleção brasileira,
a segunda opção, que seria exceção, virou regra, dando margem a uma discussão: o
profissionalismo das estrelas está à altura do status de que desfrutam?

— Está cada vez mais complicado fazer com que eles se concentrem na carreira, é um
problema delicado e difícil de corrigir — lamuria-se o ex-goleiro e atual agente da Fifa Gilmar
Rinaldi, que, há três anos, se empenha na recuperação do atacante Adriano, seu principal cliente.

— Talvez por estarem ganhando muito dinheiro cedo demais, eles acabam perdendo o
rumo, atesta.

O enriquecimento precoce de jogadores oriundos de famílias de baixa renda é apenas um


item de um diagnóstico complexo, mas, na opinião de profissionais experientes, determinante na
má condução das carreiras.

Um problema crônico do cada vez mais competitivo mercado da bola, que faz com que os
clubes se vejam obrigados a pagar salários desproporcionais a garotos de 15, 16 anos,
simplesmente para engordar a multa rescisória de seus contratos, minimizando a dor de eventuais
perdas.

FONTE: JUPPA, Fábio. Quando craques viram pobres meninos ricos. O Globo, Rio de Janeiro, 28 set.
2008.
09. Pelas informações do texto, infere-se que o assunto principal da reportagem é a perseguição
da imprensa

(A) ao mau desempenho dos jogadores brasileiros em campo, em virtude de estarem mais
preocupados em desfrutar da fama e do enriquecimento precoce.

(B) a recusa dos craques brasileiros que jogam no exterior a voltar ao país em virtude dos altos
salários pagos pelos clubes estrangeiros.

(C) as ofertas milionárias dos empresários para a renovação do contrato dos jogadores, a fim de
“prendê--los” ao time.

(D) aos jogadores jovens que se destacam, transformando-os em ídolos precocemente.

(E) aos jogadores que se dedicam à carreira exaustivamente.

Leia a biografia abaixo e responda à questão.

O MENINO DE BRODÓSQUI

Desde pequeno Cândido Portinari, o Candinho, gostava de desenhar. Nasceu em


Brodósqui, uma pequena cidade do interior de São Paulo. Todos apreciavam muito seus
desenhos: seus professores, seus colegas e até o padre da cidade. Ainda não tinha 10 anos
quando ajudou a pintar as estrelinhas do teto da igreja.
Com 15 anos, pegou o trem e viajou para o Rio de Janeiro, para aprender mais sobre
pintura e desenho. Aos 26 anos, ganhou o Prêmio de Viagem da Exposição Geral de Belas Artes
e foi para a França. Durante o tempo que passou lá, não parou de pensar no Brasil, na sua cidade
e nas histórias de sua infância. Quando voltou, pintou uma porção de quadros, que mostram os
trabalhadores e os jogos infantis. Portinari pintou tanto, que as tintas lhe fizeram mal,
envenenando-o. Ele morreu e deixou mais de 4000 obras, entre desenhos, gravuras, pinturas e
murais, no Brasil e no exterior.

Fonte: BRASIL Ministério da Cultura; SESC. Trabalho e jogo. Brasília, DF, [2005?] Com
cortes.

10. O trecho "Durante o tempo que passou lá, não parou de pensar no Brasil, na sua cidade e nas
histórias de sua infância." significa que, quando estava na França, Portinari pensava no Brasil

(A) de vez em quando.


(B) nunca.
(C) o tempo todo.
(D) poucas vezes.

Gabarito:

1 B
2 B
3 D
4 B
5 B
6 C
7 E
8 E
9 B
10 C

Você também pode gostar