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Karl Marx

Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883)


foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna,
que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista.

O pensamento de Marx influencia várias áreas, tais como Filosofia, Geografia, História,
Direito, Sociologia, Literatura, Pedagogia, Ciência Política, Antropologia, Biologia,
Psicologia, Economia, Teologia, Comunicação, Administração, Design, Arquitetura,
entre outras. Em uma pesquisa realizada pela Radio 4, da BBC, em 2005, foi eleito o
maior filósofo de todos os tempos.

Juventude

Marx foi o segundo de nove filhos [2], de uma família de origem judaica de classe média
da cidade de Tréveris, na época no Reino da Prússia. Sua mãe, Henriette Pressburg
(1771–1840), era judia holandesa e seu pai, Herschel Marx (1759–1834), um advogado
e conselheiro de Justiça. Herschel descende de uma família de rabinos, mas se
converteu ao cristianismo luterano em função das restrições impostas à presença de
membros de etnia judaica no serviço público, quando Marx ainda tinha seis anos. [3] Seus
irmãos eram Sophie (d. 1883), Hermann (1819-1842), Henriette (1820-1856), Louise
(1821-1893), Emilie (adotado por seus pais), Caroline (1824-1847) e Eduard (1834-
1837).

Em 1830, Marx iniciou seus estudos no Liceu Friedrich Wilhelm, em Tréveris, ano em
que eclodiram revoluções em diversos países europeus. Ingressou mais tarde na
Universidade de Bonn para estudar Direito, transferindo-se no ano seguinte para a
Universidade de Berlim, onde o filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel, cuja
obra exerceu grande influência sobre Marx, foi professor e reitor.[3] Em Berlim, Marx
ingressou no Clube dos Doutores, que era liderado por Bruno Bauer. Ali perdeu
interesse pelo Direito e se voltou para a Filosofia, tendo participado ativamente do
movimento dos Jovens Hegelianos. Seu pai faleceu neste mesmo ano.[3] Em 1841,
obteve o título de doutor em Filosofia com uma tese sobre as "Diferenças da filosofia da
natureza em Demócrito e Epicuro".[3] Impedido de seguir uma carreira acadêmica, [4]
tornou-se, em 1842, redator-chefe da Gazeta Renana (Rheinische Zeitung), um jornal da
província de Colônia;[5] conheceu Friedrich Engels neste mesmo ano, durante visita
deste a redação do jornal.[3]

Envolvimento político

Em 1843, a Gazeta Renana foi fechada após publicar uma série de ataques ao governo
prussiano. Tendo perdido o seu emprego de redator-chefe, Marx mudou-se para Paris.
Lá assumiu a direção da publicação Anais Franco-Alemães e foi apresentado a diversas
sociedades secretas de socialistas. Antes ainda da sua mudança para Paris, Marx casou-
se, no dia 19 de junho de 1843, com Jenny von Westphalen,[3] a filha de um barão da
Prússia com a qual mantinha noivado desde o início dos seus estudos universitários. [6]
(Noivado que foi mantido em sigilo durante anos, pois as famílias Marx e Westphalen
não concordavam com a união.[7])Do casamento de Marx com Jenny von Westphalen,
nasceram cinco filhos: Franziska, Edgar, Eleanor, Laura, Jenny Longuet e Guido, além
de um natimorto. Ao que consta, Franziska, Edgar e Guido morreram na infância,
provavelmente pelas péssimas condições materiais a que a família estava submetida. [8]
Marx também teve um filho nascido de sua relação amorosa com a militante socialista e
empregada da família Marx, Helena Demuth. Solicitado por Marx, Engels assumiu a
paternidade da criança, Frederick Delemuth, e pagando uma pensão, entregou-o a uma
família de um bairro proletário de Londres [9]
Maurice Merleau-Ponty
Maurice Merleau-Ponty (Rochefort-sur-Mer, 14 de março de 1908 — Paris, 4 de maio
de 1961) foi um filósofo fenomenólogo francês.

Estudou na École normale supérieure de Paris, graduando-se em filosofia em 1931.


Lecionou em vários liceus antes da Segunda Guerra, durante a qual serviu como oficial
do exército francês. Em 1945 foi nomeado professor de filosofia da Universidade de
Lyon. Em 1949 foi chamado a lecionar na Universidade de Paris I (Panthéon-
Sorbonne).

Em 1952 ganhou a cadeira de filosofia no Collège de France. De 1945 a 1952 foi co-
editor (com Jean-Paul Sartre) da revista Les Temps Modernes.

Suas obras mais importantes de Filosofia foram de cunho psicológico: La Structure du


comportement (1942) e Phénoménologie de la perception (1945). Apesar de
grandemente influenciado pela obra de Edmund Husserl, Merleau-Ponty rejeitou sua
teoria do conhecimento intencional, fundamentando sua própria teoria no
comportamento corporal e na percepção. Sustentava que é necessário considerar o
organismo como um todo para se descobrir o que se seguirá a um dado conjunto de
estímulos.

Voltando sua atenção para a questões sociais e políticas, Merleau-Ponty publicou em


1947 um conjunto de ensaios marxistas - Humanisme et terreur ("Humanismo e
Terror"), a mais elaborada defesa do comunismo soviético do final dos anos 1940.
Contrário ao julgamento do terrorismo soviético, atacou o que considerava "hipocrisia
ocidental". Porém a guerra da Coreia desiludiu-o e fê-lo romper com Sartre, que apoiava
os comunistas da Coreia do Norte.

Em 1955, Merleau-Ponty publicou mais ensaios marxistas, Les Aventures de la


dialectique ("As Aventuras da Dialética"). Essa coleção, no entanto, indicava sua
mudança de posição: o marxismo não aparece mais como a última palavra na História,
mas apenas como uma metodologia heurística.

Segundo Merleau-Ponty, quando o ser humano se depara com algo que se apresenta
diante de sua consciência, primeiro nota e percebe esse objecto em total harmonia com a
sua forma, a partir de sua consciência perceptiva. Após perceber o objecto, este entra
em sua consciência e passa a ser um fenómeno.

Com a intenção de percebê-lo, o ser humano intui algo sobre ele, imagina-o em toda sua
plenitude, e será capaz de descrever o que ele realmente é. Dessa forma, o
conhecimento do fenómeno é gerado em torno do próprio fenómeno.

Para Merleau-Ponty, o ser humano é o centro da discussão sobre o conhecimento. O


conhecimento nasce e faz-se sensível em sua corporeidade.

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