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NORBERT ELIAS -

Norbert Elias era judeu-alemão nascido em 1897, na então cidade


alemã de Breslau, Amsterdã. (atual Wroclaw, Polónia), e veio a falecer
em 1990, nos Países Baixos, onde passou a fase final da sua vida.

Com formação de base nas áreas da medicina, filosofia, psicologia e


sociologia, lecionaram na Universidade de Heidelberg (1924-29) e na
Universidade de Frankfurt (1939-33), onde teve Karl Mannheim por
colega.

A ascensão do nazismo forçou-o a abandonar a Alemanha em 1933,


tendo-se estabelecido na Grã-Bretanha após uma passagem por Paris.

Só voltou a lecionar após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando aceitou os convites da
Universidade de Leicester (1954-62), da Universidade do Ghana (1962-64) e do Zentrum für
Interdisziplinare Forschung em Bielefeld, na Alemanha.Amsterdã.nas universidades de Breslau
e Heidelberg. Logo após trabalhou com Mannheim em Frankfurt.

Durante o regime nazista na Alemanha em 1933 exilou-se na França e depois para a Grã
Bretanha, onde foi professor de Sociologia. na Universidade de Leicester (1945-62). Também
exerceu função de docente em Gana (1962-4) e depois trabalhou no Zentrum fur
Interdisziplinare Forschung em Biefeld (Alemanha).

Desenvolveu uma abordagem que deu o nome de "sociologia figuracional", a qual examinou o
surgimento de configurações sociais como consequências não-premeditadas da interação
social no qual foi retratada em seu livro: O que é sociologia ? escrito em 1970. Suas obras se
difundiram pela Europa, em especial na França, local que ficou conhecido como sociólogo do
processo civilizador e da vida da corte.

Sua obra que ficou mais conhecida é Processo Civilizador (2 volumes, de 1939), no qual analisa
os efeitos da formação dos estados na Europa, sobre os estilos de vida individuais (habitus), a
personalidades e moralidades.
PIERRE BOURDIEU -
Pierre Bourdieu, (1930-2002) foi um importante sociólogo e
pensador francês, autor de uma série de obras que contribuíram
para renovar o entendimento da Sociologia e da Etnologia no século
XX.

Pierre Félix Bourdieu nasceu em Denguin, França, no dia 1 de agosto


de 1930. Iniciou seus estudos básicos em sua cidade natal. Mudou-
se para Paris, ingressou na Faculdade de Letras, onde cursou
Filosofia, obtendo a graduação em 1954.

Prestou serviço militar na Argélia (então colônia francesa). Entre os


anos de 1958 e 1960, assumiu a função de professor assistente na
Faculdade de Argel.

De volta à França, Pierre Bourdieu foi nomeado assistente do filósofo e sociólogo Raymond
Aron, na Faculdade de Letras de Paris. Filiou-se ao Centro Europeu de Sociologia, tornando-se
secretário-geral em 1962.

Durante as décadas de 60 e 70, Bourdieu se dedicou às pesquisas como etnólogo que


revolucionaram a Sociologia.

Dessas investigações sobre a vida cultural, sobre as práticas de lazer e de consumo dos povos
europeus, principalmente dos franceses, resultou na publicação de “Anatomia do Gosto”
(1976), e sua obra prima “A Distinção – Crítica Social do Julgamento” (1979).

Em suas obras, Bourdieu tenta explicar a diversidade do gosto entre os seguimentos sociais,
analisando a variedade das práticas culturais entre os grupos.

Afirmava que o gosto cultural e os estilos de vida da burguesia, das camadas médias e da
classe operária, estavam profundamente marcados pela trajetória social vivida por cada um
deles.

A repercussão de suas reflexões o levou a lecionar em importantes universidades do mundo,


entre eles, a universidade de Harvard e de Chicago e o Instituto Max Planck de Berlim!

Pierre Bourdieu foi um dos maiores pensadores das ciências humanas do século XX. Filósofo
por formação, desenvolveu importantes trabalhos de etnologia, no campo da antropologia, e
conceitos de profunda relevância no campo da sociologia, como habitus, campo e capital
social. Sua obra é extensa e abrangente, com contribuição para diversas áreas do
conhecimento, especialmente na educação e cultura.Pierre Bourdieu morreu aos 71 anos na
França.
ANTHONY GIDDENS -

Anthony Giddens (1938) é um sociólogo, conferencista e


professor britânico, reconhecido por sua Teoria da
Estruturação e por sua visão holística das sociedades
modernas. Foi um dos pioneiros do conceito de Terceira Via.

Anthony Giddens nasceu em Edmonton, Londres, Inglaterra,


no dia 18 de janeiro de 1938. Foi criado em uma família de
classe média. Estudou no Minchenden Grammar School e foi o
primeiro membro de sua família a ingressar na universidade.

Em 1959, Giddens graduou-se em Sociologia e Psicologia na Universidade de Hull, na


Inglaterra. Em seguida, obteve o mestrado na London School of Economics and Polítical
Science.

Em 1961 lecionou Psicologia Social na Universidade de Leicester. Nessa época, começou a


desenvolver suas próprias teorias e foi considerado um dos precursores da sociologia britânica.

Em 1969, trabalhou na Universidad de Cambridge, quando ajudou a criar o Comitê de Ciências


Políticas e Sociais, associado à Faculdade de Economia. Mais tarde, obteve o mestrado na
London School of Economics and Polítical Science. Em 1974 concluiu o doutorado na
Universidade de Cambridge.

Em 1985, Giddens foi o co-fundador da Polity Press, uma editora de livros científicos. Em 1987
foi promovido a professor titular da Universidade de Cambridge.

Entre os anos de 1997 e 2003, Anthony Giddens dirigiu a London School of Economics and
Political Science e foi membro do Conselho Acadêmico do Institute of Public Policy Research.
Foi também assessor do primeiro ministro britânico Tony Blair.

Anthony Giddens é considerado um dos maiores colaboradores modernos no campo da


Sociologia. É reconhecido por sua Teoria da Estruturação, por sua visão holística das
sociedades modernas, como também por sua intenção de renovar a social democracia através
da Terceira Via.

Realizou palestras sobre Sociologia e Teoria Social como professor visitante de importantes
Universidades do mundo, entre elas, a de Harvard, Stanford, Sorbonne e Roma.
ZYGMUNT BAUMAN -
Zygmunt Bauman (1927-2017) foi um sociólogo,
pensador, professor e escritor polonês, uma das
vozes mais críticas da sociedade contemporânea.
Criou a expressão “Modernidade Líquida” para
classificar a fluidez do mundo onde os indivíduos

não possuem mais padrão de referência.


Zygmunt Bauman (1927-2017) nasceu em Poznan,
Polônia, no dia 19 de novembro de 1925. Filho de
judeus, em 1939, junto com sua família, escapou
da invasão das tropas nazista na Polônia e se
refugiou na União Soviética. Alistou-se no exército polonês no front soviético. Em 1940
ingressou o Partido Operário Unificado – o partido comunista da Polônia. Em 1945 entrou para
o Serviço de Inteligência Militar, onde permaneceu durante três anos. Com o fim da Segunda
Guerra Mundial, Zygmunt voltou para Varsóvia. Conciliou sua carreira militar com os estudos
universitários e com a militância no Partido Comunista. Estudou Sociologia na Academia de
Política e Ciências Sociais de Varsóvia. Casou-se com Janina Bauman, uma judia de família
próspera que sobreviveu aos horrores da invasão nazista. Zygmunt viveu com Janina (também
escritora) até sua morte em 2009.

Bauman ingressou no mestrado na Universidade de Varsóvia. Em 1950, deixou o Partido


Operário. Em 1953 foi expulso do Exército da Polônia. Em 1954 concluiu o mestrado e tornou-
se professor assistente de Sociologia na mesma Universidade. Durante muitos anos se
manteve próximo à ortodoxia marxista, mas depois passou a fazer severas críticas ao governo
comunista da Polônia, sofrendo perseguições durante 15 anos. Em março de 1968, uma série
de protestos de professores, estudantes e artistas que lutavam contra a censura do regime,
culminou com o expurgo antissemita que obrigou muitos poloneses de origem judia a
deixarem o país. Brauman e sua mulher foram expulsos da Polônia.

Exilado em Israel, lecionou na Universidade de Tel-aviv. Em 1971, foi convidado para lecionar
Sociologia na Universidade de Leeds, Inglaterra, onde também dirigiu o departamento de
sociologia da Universidade até sua aposentadoria, em 1990. Durante mais de meio século,
Zygmunt Bauman foi um dos mais influentes observadores da realidade social e política. É
descrito como um pessimista, que entra no coro dos que criticam a pós-modernidade, em
busca das causas do processo social perverso, no mundo das ideias do pensamento
anticapitalista. Zygmunt criou o termo “modernidade líquida” – título de um livro seu
publicado em 2000 – para descrever as transformações do mundo contemporâneo, no qual
nada é sólido: tudo sedilui no ar. Em sua última obra, “Estranhos à Nossa Porta”, observa a
crise dos refugiados que batem à porta da Europa. Zygmunt Bauman faleceu em Leeds,
Inglaterra, no dia 9 de janeiro de 2017. Algumas de suas obras são: O Mal-estar da Pós
Modernidade ((2003),Tempos Líquidos (2007),Cegueira Moral (2014),A Riqueza de Poucos

Beneficia Todos Nós? (2015).

TRABALHO
DE
SOCIOLOGIA
ESCOLA ESTADUAL DOUTOR JOSÉ MARIA CORREIA DAS
NEVES

PROFESSORA: Derise TURMA: 1ºM03 DATA: 31/05

ALUNOS (AS):
Adrielle Maria,
Alessandra Vitória
Luma Raiane
Maria Clara
Hyago Rafael
ALTHUSSER -
Seu nome foi uma homenagem ao seu tio paterno, que
havia morrido na Primeira Guerra Mundial. Segundo o
filósofo, sua mãe pretendia casar-se com esse tio, mas,
após a morte deste e apenas em função disso, casou-se
com o pai de Althusser. Ele também acreditava ser
tratado como um substituto do tio falecido pela mãe, ao
que ele atribui um grande dano psicológico. Após a morte
de seu pai, Althusser, sua irmã e sua mãe se mudaram para Marseille,
onde ele cresceu. Em 1937 ele se uniu ao movimento da juventude
católica. Althusser era um aluno brilhante, sendo aceito no prestigiado
École Normale Supérieure (ENS) em Paris. Entretanto, ele não pôde
freqüentar a escola, pois estava convocado para a Segunda Guerra
Mundial e ficou aprisionado na Alemanha. Althusser era um prisioneiro
relativamente feliz, permanecendo no campo até o final da guerra, ao
contrário dos demais soldados, que fugiram para lutar - motivo pelo qual
Althusser se puniu mais tarde.

Após a guerra, finalmente Althusser pôde frequentar a ENS. Entretanto,


sua saúde mental e psicológica estava severamente abalada, tendo,
inclusive, recebido a terapia de eletrochoques em 1947. A partir de então,
Althusser sofreu de enfermidades periódicas durante o resto de sua vida.
A ENS foi simpática a sua condição, permitindo que ele residisse em seu
próprio quarto na enfermaria, onde ele viveu por décadas, a não ser em
períodos de internação hospitalar.

Marxista, filiou-se ao Partido Comunista Francês em 1948. No mesmo ano,


tornou-se professor da ENS. Em 1946 Althusser conheceu Hélène
Rytmann, uma revolucionária de origem judaico-lituana, oito anos mais
velha. Ela foi sua companheira até 16 de novembro de 1980, quando foi
estrangulada pelo próprio Althusser, num surto psicótico. As exatas
circunstâncias do ocorrido não são conhecidas - uns afirmam ter se
tratado de um acidente; outros dizem que foi um ato deliberado.
Althusser afirma não se lembrar claramente do fato, alegando que,
enquanto massageava o pescoço da mulher, descobriu que a tinha

matado. A justiça considerou-o inimputável no momento dos


acontecimentos e, em conformidade com a legislação francesa, foi
declarado incapaz e inocentado em 1981.

Cinco anos mais tarde, em seu livro L'avenir dure longtemps, Althusser
refletiu sobre o fato, pretendendo reivindicar uma espécie de
responsabilidade por seus atos quando do assassinato, o que gerou uma
polêmica entre seus correligionários e detratores, sobre tal
responsabilidade ser filosófica ou real. Althusser não foi preso mas foi
internado no Hospital Psiquiátrico Sainte-Anne, onde permaneceu até
1983. Após esta data, ele se mudou para o norte de Paris, onde viveu de
forma reclusa, vendo poucas pessoas e não mais trabalhando, a não ser
em sua autobiografia. Louis Althusser morreu de ataque cardíaco em 22
de outubro de 1990, aos 72 anos.

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