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a efervescência em que Brasília rec. do frio
8 fresco
se encontra, face às mudanças
rec. da dor indiferente
que estão sendo implementadas 6
no sistema de avaliação para o 4 morno
ingresso na UnB. Como ocorre quente
2 rec. da dor
com toda mudança, pudemos ob-
quente escaldante
servar que essa também está tra- 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
zendo, nesses primeiros anos de temperatura (oC)
aplicação, uma certa carga de
ansiedade e insegurança (além, Figura (1)
é claro, de muitos aspectos posi- A figura (1) mostra a inten-
tivos). No entanto, temos certeza sidade com que os três tipos
de receptores - do frio, do
número de indivíduos
faixa normal
. A febre
A temperatura corporal A febre refere-se à temperatura
. A temperatura normal 36
madrugada,
corporal acima da faixa considerada
Quando falamos em temperatu- tempo frio normal. Ela ocorre por anormalidades
ra corporal normal, devemos distin- no cérebro ou quando são liberadas
Figura (3)
guir a temperatura central da tem- no organismo substâncias denomina-
a temperatura pela manhã pode che- das pirogênios (toxinas capazes de
peratura cutânea. Para uma pessoa
gar a ser da ordem de 1oC mais bai- interferir no centro regulador de tem-
sadia, a temperatura interna - ou
xa do que à tarde. peratura, o hipotálamo). Estas subs-
central - do corpo permanece prati-
camente constante (variações má- . A hipotermia tâncias são produzidas por bactérias
ximas de 0,6oC), independente da Temperaturas corporais inferiores ou por células do próprio organismo
temperatura externa. Já a tempera- a 35oC levam a uma situação deno- em processo de degeneração. É por
tura da pele - ou cutânea - varia minada hipotermia, que produz uma isso que a febre é um alerta de que
numa faixa mais ampla, em função tal diminuição do metabolismo basal algo não vai bem no organismo.
do contato direto com o meio ambi- que pode, inclusive, levar à morte. Quando a temperatura ultrapassa
ente. Para a maioria das pessoas, a Quanto menor for a temperatura, 41oC, ocorre o que se denomina
temperatura interna normal situa-se menor será o tempo de tolerância do intermação. A intermação pode pro-
Ao explicar o conceito de vol- rente de ar, que tem o papel análo- d.d.p. e a corrente elétrica.
tagem ou diferença de potencial elé- go ao da corrente elétrica. A colu- . Não há corrente fluindo atra-
trico (DDP), bem como sua rela- na de água que se encontra no tubo vés do voltímetro. De fato, um
ção com a corrente elétrica, o pro- inferior se desloca caracterizando voltímetro ideal possui resistência
fessor em geral necessita de ana- uma diferença de pressão (DDP). infinita, e apenas mede a diferença
logias e exemplos que facilitem para Observe que esse barômetro de de potencial (pressão) entre dois
os alunos a compreensão desses água funciona exatamente como se pontos do circuito.
conceitos. É comum, por exemplo, fosse um voltímetro conectado às . O ar flui da região de alta pres-
traçar um paralelo entre as diferen- duas extremidades de um resistor. são para aquela de baixa pressão,
ças de pressão hidrostática das co- Uma certa quantidade de lã colo- analogamente à corrente elétrica
lunas de líquido e a voltagem num cada no interior do tubo superior que se move da região de maior
circuito elétrico. O para a de menor
escoamento de lí- potencial.
quido devido à di-
Lã
. As bolhas surgem
ferença de pressão AR no recipiente qua-
(d.d.p.) ilustra o que se que imediata-
acontece com a mente após o so-
corrente elétrica pro na extremidade
quando uma dife- oposta, assim co-
rença de potencial mo a corrente elé-
elétrico (ou de trica responde qua-
"pressão elétrica") é se que instantanea-
aplicada aos termi- mente à aplicação
nais de um elemen- da diferença de
to. A analogia, ape- potencial.
sar de bastante Pode-se ex-
esclarecedora, nem sempre é fácil resiste à passagem do ar, fazendo plorar ainda mais essa analogia,
de ser apresentada na prática, tor- o papel do resistor. O ar que sai trocando-se o tubo com a lã por
nando-se apenas um exercício men- do tubo na extremidade que se en- outros (com diferentes caracterís-
tal ou uma “experiência de quadro- contra imersa num recipiente com ticas) e analisar a relação entre a
negro”. A seguir apresentamos uma água produz bolhas. Quanto maior "resistência" e as características do
sugestão de fácil montagem para a quantidade de bolhas por unida- "condutor". Indo além, pode-se
ilustrar o conceito de DDP, basea- de de tempo, maior a corrente pro- também explorar as ligações em
do não somente na diferença de duzida. Vejamos algumas seme- série e paralelo de resistores dife-
pressão das colunas de líquido mas lhanças entre esse aparato e um rentes.
também na pressão do ar . circuito elétrico real: Acreditamos que esse modelo,
De posse de tubos de plástico . Se não houver diferença nas al- apesar de muito simples, pode ain-
de diferentes diâmetros (tubos uti- turas das colunas de líquido (que da ser utilizado para explicar ou-
lizados em aquários são ideais para equivale ao voltímetro estar marcan- tras propriedades de um circuito
esta experiência), uma certa quan- do DDP nula) não haverá corrente elétrico. Gostaríamos de receber su-
tidade de algodão (ou lã de vidro) de ar, analogamente à relação entre gestões dos leitores, nesse sentido.
e um copo d'água, podemos fazer corrente e diferença de potencial. Mauro Santos Ferreira
a montagem que está esquematiza- . Aumentando-se a diferença de (mauro@if.uff.br)
da na figura que ilustra este artigo. pressão, aumenta-se a quantidade
Referência:
Ao soprarmos por uma extre- de bolhas (corrente de ar), de RICHARD GRANT, The Physics Teacher,
midade do tubo, geramos uma cor- modo análogo à relação entre a Vol. 34, Pg. 188, March 1996
físico é naturalmente um pesqui- zer que ele tem em dar aula e se
sador. Como fica essa questão relacionar com pessoas. Eu vejo o
dentro da realidade brasileira? entusiasmo dele a cada número
Mauro: Eu vou apontar três verten- novo do jornal.
tes em que o físico está pesquisando Luiz: Eu quero fazer uma per-
constantemente e adquirindo novas gunta pro Mauro: há 14 anos -
O Mauro Santos Ferreira che- formas de conhecimento. A primei- gerações e gerações passadas -
gou pra este bate-papo meio ra delas é ir para o magistério de 2o você foi meu aluno. Quando
preocupado com as “câmeras Grau. Obrigatoriamente esse profis- você estava na 2a série eu incen-
e os microfones”. Só relaxou sional não necessita de pós-gradua- tivei você a fazer física. Você
quando Marcelo abriu a pri- ção, mas a competitividade vai exi- hoje é professor do meu filho
meira latinha de cerveja e to- gir dele um melhor currículo acadê- Filipe, que também está pensan-
mico. A segunda vertente é o pró- do em seguir os caminhos da fí-
dos tomaram o primeiro gole.
prio espaço universitário, onde pes- sica. Você agiria com Filipe da
Mauro, 30 anos, faz pós-doc quisa e ensino são intrínsecos. Há mesma maneira que eu agi com
na UFF, é professor do Cen- uma terceira, já existente na Euro- você?
tro Educacional de Niterói, e pa e nos Estados Unidos e começa Mauro: Sim. Apesar das dificulda-
uma das cabeças pensantes a despontar no Brasil, que é a ab- des, que eu coloquei na primeira res-
desta gazeta científica. Se- sorção do físico pelo mercado finan- posta desta entrevista, tenho certe-
gundo Luiz Alberto, grande ceiro e empresas de consultoria. Aí za que o estudo da física dá ao pro-
responsável pelo rapaz ter você vai me perguntar o porquê des- fissional uma formação muito com-
optado pela física e não pelo sa absorção e eu afirmo que é em pleta. A formação intelectual do fí-
samba-rock, o único defeito função do vasto conhecimento que sico permite que ele possa atuar em
do Mauro é ser botafoguense. a física proporciona. O físico é um várias áreas do conhecimento hu-
matemático sagaz e um economista mano. Se o Filipe optar pela física
Folhetim: A maré não está pra ousado, o raciocínio se sobrepõe, por vai ser ótimo.
peixe. São advogados, médicos, exemplo, à ortodoxia dos modelos Luiz: Só pra completar este papo, a
jornalistas, arquitetos, econo- econômicos permitindo, assim, pro- física é para mim uma ciência que,
mistas etc e tal se queixando do jeções exatas. Não é à toa que na acima de tudo, permite o exercício
mercado de trabalho e da falta Inglaterra os físicos são chamados da criação. O pensar e o criar na
de perspectivas profissionais. a atuar nesse setor, anteriormente física são de um prazer imenso. É
Os físicos engrossam esse blo- restrito aos matemáticos e econo- esse prazer intelectual do físico que
co também? mistas. Os salários também são o coloca paralelo ao artista, pois
Mauro: Sim. Hoje, vários físicos muito atraentes, mais que nas uni- ambos têm o maior tesão pelo ato
estão na situação de terem atingido versidades. Mas isso só é possível criativo.
uma excelente formação acadêmi- em economia estáveis.
ca, mas sem emprego. A Socieda-
F: Conta pra gente, como foi que
de Brasileira de Física - SBF está
você veio parar no Folhetim e
distribuindo um questionário para fa- Esta é uma publicação mensal da
por que resolveu comprar essa
zer um levantamento dos físicos que Galera Hipermídia
idéia?
terminaram o doutorado mas encon- Jornalista Responsável:
Mauro: Eu fui aluno do Luiz Alberto.
tram-se sem posição permanente no Sandra Filippo - DRT /BA-739
O Luiz, o Marcelo e eu sempre Redação:
mercado de trabalho. Há no Brasil
mantivemos laços de amizade. Sem- Luiz Alberto Guimarães, Marcelo
dez mil doutores, esse número Fonte Boa, Mauro Santos Ferreira
pre estivemos em contato e temos
abrange todas as áreas de conheci- e Sandra Filippo
formas de trabalhar muito parecidas.
mento. Desenvolvimento de software:
Quando surgiu a idéia do Folhetim Thiago Guimarães
Marcelo: Mas tem um detalhe: um eles pensaram no meu nome e eu Ilustração:
em cada cinco doutores é físico. aceitei prontamente. Marcelo Pamplona
Mauro: Esse dado foi levantado pela Luiz: Faltava gente pra dar o ponta- Diagramação:
SBF há mais ou menos 3 anos. pé nesse projeto. Eu sabia que o
Ovidio Brito
Impressão:
F: Na edição anterior do Folhe- Mauro ia gostar e fazer o Folhetim Centro Educacional de Niterói
tim, o Luiz Alberto falou que o com o maior prazer. O mesmo pra-
questionava o "pra quê que eu
tenho que estudar isso?", tão co-
nhecido por nós professores! To-
dos viam a utilidade da matéria,
que ela era universal e também Em duas das escolas que estivemos
que ela estava em todas as áreas em Brasília, ouvimos de alguns pro-
Com a palavra, o professor do conhecimento humano. Conse- fessores a sugestão de formalizar
qüentemente, todo profissional, algebricamente a conservação de
Alô amigos do Folhetim, aqui independente do seu ramo de ati-
quem fala é o professor Pachecão. energia que ocorre numa troca de
vidade, deveria ter em mente os calor por QCEDIDO + QRECEBIDO = 0,
Sou professor de Física em Belo principais conceitos da Física.
Horizonte há 17 anos. Atualmen- em vez de QCEDIDO = QRECEBIDO,
Acredito, amigos, que um dos como fazemos no livro. Ambas es-
te só trabalho com pré-vestibular, nossos maiores desafios como edu- tão corretas, pois trata-se de uma
mas ao longo da carreira atuei em cadores é fazer dos nossos ensi- questão de convenção de sinais. Na
vários colégios (Promove, Marista namentos instrumentos úteis aos primeira (QCEDIDO + QRECEBIDO = 0),
Dom Silvério, Sistema e Palomar), nossos alunos, na compreensão a parcela correspondente ao calor
trabalhando com todo o segundo do mundo que os cerca, desper- cedido é negativa (pois, ao utilizá-la,
grau e em alguns anos com a oi- tando neles a curiosidade e o in- devemos fazer T = (Tf - Ti) < 0).
tava série. Também trabalhei na teresse pela ciência. E a melhor Na segunda forma, essa parcela é
PUC por dois anos (87/88) com maneira é trazer a física para o positiva (pois, ao utilizá-la, fazemos
Mecânica Aplicada. cotidiano, para o dia-a-dia de T = (Tmaior - Tmenor) > 0).
Sempre procurei mostrar aos cada um. Assim, todos percebem
meus alunos que a Física faz par- Fomos verificar em vários outros
que o mundo da escola é real e o livros: não há unanimidade quanto
te do mundo deles. Na verdade,
que se aprende nela está perto de ao uso de uma ou de outra conven-
no tempo do colégio, nunca come-
todos nós e não só nas cabeças ção. Há livros que usam a 1a delas
çava uma aula sem antes comen-
férteis dos cientistas. (parece ser a maioria), mas há ou-
tar sobre alguns fatos que acon-
Vou ficando por aqui. Na es- tros que, como nós, usam a 2a.
teceram no dia anterior. A inten-
perança de manter um contato A favor da primeira, os principais
ção era mostrar aos alunos que a
mais estreito com os companhei- argumentos são: mantém-se a con-
maioria dos fenômenos noticiados
ros, deixo o meu endereço. Vamos venção para o : valor final - valor
eram físicos, e que para explicá-
conversar e, com certeza, juntos inicial; facilita a resolução de pro-
los, deveríamos ter em mente os
descobriremos métodos interes- blemas de troca de calor envolven-
fundamentos da disciplina.
santes e eficientes que traduzam do mais de dois corpos. Enfim: uma
E assim a sala "curiosa" par-
de forma clara e objetiva os con- convenção mais "matemática".
ticipava dos relatos e juntos pro-
ceitos físicos.
curávamos explicar os aconteci- A favor da segunda: evita o tra-
Um forte abraço do amigo
mentos. Com este procedimento balho com valores negativos (que,
Pachecão
eu conseguia despertar nos meus para o aluno, é sempre um fator
pachecao@ez-bh.com.br complicador); a forma da expressão
alunos a necessidade de saber
http://www.ez-bh.com.br/pachecao - uma igualdade entre dois valores
Física, a importância dela na for-
mação de um cidadão crítico, que positivos - explicita melhor a ques-
ativamente participa da constru- Esta coluna é para você, profes-
tão conceitual (calor é energia em
ção de uma nova modalidade de sor. A sua opinião é bem-vinda.
trânsito: o que um corpo cede, o
relação entre os indivíduos. E outro recebe). Portanto, uma con-
Caso você tenha também algu-
mais ainda, a necessidade da vi- venção mais "física".
ma idéia, algo que deu certo em
são de conjunto de todas as ma- sala, que motivou os alunos, Agora que apresentamos os dois
térias. Se só a Física já explica mande para nós. Teremos o mai- pontos de vista, queremos transfor-
este "montão" de coisas, o que en- or prazer em divulgar para os mar a questão num "Você decide".
tão poderíamos explicar se so- outros professores. Endereços: Remeta-nos a sua posição! Depen-
mássemos a ela a Química, a Bi- Virtual: f2g@cen.g12.br dendo das colocações a favor e con-
ologia, a Matemática e todas as Postal: Rua Macaé, 12 - Pé Pequeno tra cada uma, poderemos, já na pró-
outras matérias? Santa Rosa - Niterói - RJ xima edição, incluir no livro um mai-
Com isto, nenhum aluno Cep: 24240-080 or destaque para a primeira.
canais de comunicação adotados contribuir para o seu ensino.
para maior integração. E por fa- Gostaria de receber os números
lar em integração, seria interes- seguintes. Beijos.
sante divulgar e-mails de outros Wanda da Conceição de Oliveira
professores de Física para que wco@if.uff.br
possamos manter contato. Vale a Instituto de Física - UFF
sugestão.
Sou professor de “Prática de En- ***
Um grande abraço e Parabéns.
sino de Física” e também de “Di- Fala Luiz, fala Marcelo,
William Scaramella
dática Especial de Física I, II” do Muito bom o trabalho de vocês,
williamcs@infolink.com.br
curso de Licenciatura em Física
P.S.: Caso seja possível, uma alu- parabéns. Estou torcendo para
na UFRJ. Também estou conclu-
na me perguntou uma coisa que que o jornal seja um grande su-
indo doutorado no CBPF em Físi-
já li em algum lugar mas não me cesso assim como o projeto do li-
ca Teórica. Tenho discutido mui-
lembro onde: por que o pedaço vro e os experimentos. Vocês dois
to o livro de vocês em meu curso
de giz sempre quebra em três pe- deram um grande passo para pre-
com os alunos. Acho um livro
daços se jogado de uma certa al- encher um “vazio” que existe no
maravilhoso, talvez um marco im-
tura? Se puderem ajudar ou material didático de Física para
portante na história dos livros di-
achar interessante inserir uma o ensino médio. Obrigado pelas
dáticos de Física no Brasil.
matéria no Jornal, ficaria agra- outras fotos estroboscópicas, es-
É isso, grande abraço.
decido. tão ótimas e já serão usadas na
André Penna-Firme
andrepf@cbpfsu1.cat.cbpf.br *** 2a série. Um grande abraço,
Fala, Marcelo!!! Sergio Tobias
*** sergio_tobias@uol.com.br
Recebi o n o 2 do Folhetim e já
Gostei muito do 1o jornal. O en-
achei bem melhor que o primeiro! ***
sino de Física ganha muito com
Ótimas as matérias e valeu pelos Parabéns pelo Folhetim. Estou
essas propostas. Parabéns pela
projéteis! E claro que agradece- otimista, certamente haverá o nú-
criatividade!!! Aquele abraço,
mos muito a matéria sobre óptica mero ANO XXX - N12 FOLHEtim
Cesar Bastos
(Raios que os partam). Sem dúvi- abril - 2029, o jornalzão da “ga-
bastos@ax.apc.org
da o Folhetim pode ser uma troca lera” da physica. Um abraço,
*** de idéias sobre como ensinar de- Eden Vieira Costa
Li o no 02 do Folhetim e gostei terminados assuntos de maneira eden@if.uff.br
muito. Mais uma vez vocês estão mais prática e fácil tanto para o Instituto de Física - UFF
de parabéns pela iniciativa. Se aluno como pra gente! Vou me ca-
possível, gostaria de receber os dastrar agorinha! ... Marcelo, ***
números editados até agora, bem juro que eu tô procurando defei- Caros Colegas,
como (é lógico) os próximos to no Folhetim pra criticar mes- Foi com grande alegria que re-
exemplares. mo, mas não tô encontrando, me cebi o segundo exemplar do
Parabéns e um grande abraço. desculpe! O trabalho tá ótimo! FOLHEtim! Parabéns pela inici-
José Leonardo Ah! Para descarregar o progra- ativa! Espero em breve poder co-
leonardo@nitnet.com.br ma dos projéteis e os vídeos de laborar com algum material. É
óptica tá demorando muito! Re- assim que será possível ir rever-
***
Caros Professores: clama lá dos Bills (Gates e tendo o quadro do ensino de Fí-
Meu nome é William Scaramella, Clinton!!) sica: a partir do professor inte-
Professor e Coordenador de Fí- Um grande abraço do amigo ressado em se renovar e inovar
sica ... tive o primeiro contato di- Arthur Galamba suas aulas. Um grande abraço
reto com o livro didático que lan- cgf@hotlink.com.br para toda a equipe,
çaram (por sinal de excelente *** Isa Costa
qualidade - não conheço nenhum Parabéns pela iniciativa. Ótimo Instituto de Física - UFF
outro livro com teoria mais deta- projeto que melhora o desenvol-
lhada e simples para os alunos vimento adquirido com a coleção A galera da Física está gostan-
entenderem)... Física para o 2o Grau. do mesmo do Folhetim. Agrade-
Gostaria de poder receber sem- Harvey Guimarães Cova Filho cemos o carinho e as manifesta-
pre o Jornal, uma idéia excelen- harvey@urbi.com.br ções de apoio.
te, pois é um veículo de comunica-
ção acessível a todos os níveis e *** Quem se habilita a verificar se é
pode ser montado com a ajuda de Oi Mauro, Marcelo e Luiz Alberto, mesmo verdade que o giz sem-
todos e necessidades dos alunos Gostaria de parabenizá-los pelo pre quebra em três pedaços,
.... conteúdo deste jornal! quando jogado de certa altura?
Finalmente, agradeço a atenção Tenho certeza que o Folhetim, (ver carta do William Scara-
dispensada desejando total êxito além de relacionar a turma do mella).
no livro utilizado, bem como nos segundo grau em Física, irá Respostas para f2g@cen.g12.br
DEU NO JORNAL
Seja assinante do
diferentes distâncias, devemos variar a distância focal do cristalino. Isto
se dá através da sua compressão, por meio dos músculos ciliares. Assim,
quando observamos um objeto infinitamente distante, como por exem-
plo, uma estrela, os músculos ciliares estão totalmente relaxados. E, ao
contrário, quando observamos um objeto o mais próximo possível, os
músculos ciliares estão em máxima tensão.
Com os dados apresentados na figura 1, vê-se que não há grande
diferença entre os índices de refração do humor vítreo, do humor aquoso
e do cristalino. Sendo assim, a luz que penetra no olho se refrata princi-
palmente na córnea. O cristalino desempenha um papel de "ajuste fino"
na focalização, mecanismo esse que chamamos de acomodação. À me-
dida que o ser humano envelhece, o cristalino perde flexibilidade, fazen-
do com que os músculos ciliares tenham cada vez mais dificuldade para
comprimi-lo. A perda da capacidade de acomodar com a idade chama-
se presbiopia.
Chamamos de ponto próximo à distância mínima capaz de nos permi-
tir visão nítida. Devido à perda de flexibilidade do cristalino com a idade,
o ponto próximo aumenta durante a vida. A relação entre a idade e o
ponto próximo está representada no gráfico da figura 2.
4. Consultando os gráficos corres-
50 8
pondentes, determine a acomodação
3. J. F. KORETZ, P. L. KAUFMAN, M.
W. NEIDER and P. A. GOECKNER.
4 Accomodation and Presbyopia in the
Human Eye-Aging of the Anterior Segment.
Vision Res. Vol. 29, No 12, 1989, p. 1685-
2 1692.