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2.1. Introdução
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O geóide é a superfície equipotencial do campo gravitacional da Terra, que coincide com o nível médio
do mar. E pode ser representada por um elipsóide de revolução.
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Atmosfera – meio de resposta rápida que nos cerca e afeta imediatamente nossas
condições, sendo formada pela fina camada gasosa que envolve a Terra. Pode ser
dividida em várias camadas (Capítulo 4);
Hidrosfera - Inclui os oceanos e todos os reservatórios (lagos, lagoas, rios, entre
outros) de água na forma liquida, sendo as principais fontes de água (H2O) para as
precipitações, trocas gasosas de dióxido de carbono (CO2) e de partículas de sais
marinhos, para a atmosfera;
Litosfera (massas continentais) – Componente sólido do sistema, formada pela camada
superficial da Terra composta de rochas, com 30 a 120 km de espessura. A parte central
da Terra (núcleo) tem a mesma matéria da litosfera, porém em ebulição ou
incandescente. A litosfera afeta os fluxos das propriedades atmosféricas (energia, massa
e momentum) por meio da sua morfologia (topografia, cobertura e rugosidade), do ciclo
hidrológico (armazena H2O) e das propriedades relacionadas à transferência de energia
por radiação e térmicas da sua superfície.
Criosfera – Componente “gelo” do sistema, seja do continente, ou da superfície do
oceano. Condiciona de forma significativa o balanço de radiação da Terra (albedo) e em
determinadas propriedades dos oceanos (salinidade, profundidade, etc.).
Biosfera (Biota) – Formada por todas as formas de vida, que através da respiração ou
da fotossíntese (vegetais), e de interações químicas, afetam a composição e as
propriedades físicas do ar (atmosfera) e da água (hidrosfera).
Antropogênico (Humano) – Nas últimas décadas, as atividades humanas podem ter
contribuído com mudanças rápidas e expressivas nas condições ambientais.
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a)
b)
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a) b)
O eixo de rotação da Terra é definido pela linha formada entre a união das
extremidades da Terra, representadas pelos Pólos Norte (N) e Sul (S) verdadeiros.
Traçados sobre a esfera terrestre têm-se dois tipos de círculos que se cruzam em ângulo
reto. O primeiro tipo (vertical) passa pelo eixo de rotação Norte-Sul da Terra, enquanto
o segundo tipo (horizontal) é composto por círculos perpendiculares ao eixo de rotação.
Forma-se então, uma rede de círculos determinados pelos planos que passam pelo seu
eixo de rotação e pelos planos perpendiculares o eixo de rotação.
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Figura 2.5. Zênite (Z), Nadir (Z’), Linha Zênite-Nadir (ZZ’) e plano do horizonte.
Fonte: Adaptada de: http://pt.wikihow.com/Imagem:azimuth---Wikimedia-Labs-2647.png
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a) b)
Figura 2.8. a) Medida da Longitude e Latitude a partir do Meridiano de Greenwich (Gr)
e b) Longitude/Meridianos e Latitude/Paralelos. Fonte: Adaptado de
http://www.rc.unesp.br/igce/planejamento/download/isabel/cart_top_ecologia/Aula%205/UTM_modo_co
mpatibilidade.pdf.
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2.5.1. Fusos
Como já foi dito, a Terra é dividida por uma infinidade de planos que se
interceptam no seu eixo. Esses planos são denominados meridianos. O Fuso é o espaço
compreendido entre dois meridianos quaisquer, existindo uma infinidade.
HC = h0 + (± L) (2.1)
em que,
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HL = e0 + (± f) (2.2)
em que,
HLA = e0 + (±fA)
HLB = e0 + (±fB)
HLA = e0 + (±fA)
HCA = h0 + (±LA)
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Permitem indicar a posição dos corpos celestes (Sol, Planetas, entre outros) e
estudar os seus movimentos em qualquer instante do dia e qualquer dia do ano.
Os pontos, linhas e planos usados neste sistema são obtidos pelo prolongamento
do eixo, dos planos, dos paralelos e dos meridianos do globo terrestre até alcançar a
esfera celeste2 (Vianello e Alves, 2000). Assim, têm-se nesse sistema o Pólo Norte
(PNC) e Sul Celeste (PSC), os Meridianos e os Paralelos Celestes, o Equador
Celeste e os Hemisférios Sul (HSC) e Norte Celeste (HNC) (Figura 2.11).
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Inclui a meia esfera do dia e da noite, sendo a própria abóbada celeste que vemos no céu. Pode ser vista
de qualquer posição, formando uma esfera de raio indefinido e concêntrico com as coordenadas da Terra,
cujo centro coincide com o centro da Terra e na superfície estariam localizados todos os astros (Vianello e
Alves, 2000).
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O ponto Vernal é o local da esfera celeste ocupada pelo Sol no instante do equinócio de março (Capítulo
3).
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Figura 2.12. Sistema de coordenadas celestes, com destaque para a declinação do astro e
a sua ascensão reta. Fonte: http://astro.if.ufrgs.br/ardec.jpg.
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Figura 2.13. Pontos cardeais (Norte – N, Leste – E, Sul – S, Oeste – O), zênite, ângulo
zenital (Z), azimute (A), ângulo de elevação. Fonte: Varejão-Silva (2006).
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Este roteiro tem como exemplo o Rio de Janeiro (Figura 2.14a e 2.14b). As
coordenadas deverão ser transformadas de décimos de graus para sexagesimais.
Figura 2.14a. Roteiro para plotagem de uma estação meteorológica no Google Maps:
Parte I.
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Figura 2.14b. Roteiro para plotagem de uma estação estação meteorológica no Google
Maps: Parte II.
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Referências do Capítulo
VIANELLO, R.L. & ALVES, A.R., 2000. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa:
UFV, 448p.
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Exercícios Resolvidos
Teórico:
Prático:
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Então:
+ 8h 43 min 18 seg.
8) Qual a hora legal de um lugar situado a 33° 35’ LG; quando em Gr forem 10h
12min 26seg?
Resposta:
HL =?
e0= 10h 12min 26seg
33° 35’ = +2h 14min 20seg
HL = e0 + (± f) = 10h 12min 26seg + 2h
HL = 12h 12min 26seg
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Exercícios Propostos
5) O que é Zênite?
7) Calcular a hora legal e a hora civil da cidade do Rio de Janeiro (43° 13’ 22”
WGr), quando em Greenwich forem 12h 00min 00seg. Resposta: HL = 9h
00min 00seg; HC = 9h 7min 7seg.
9) Um dado lugar está a 43° 13’ 22” WGr. Pergunta-se: a) qual o valor de seu fuso
horário? b) a sua hora legal é atrasada ou adiantada em relação ao tempo civil, e
de quanto? Resposta: a) f = -3h; b) é atrasada de 7min 7seg.
10) O tempo civil de um lugar “A” situado a 70°WGr é de 15h. Deseja-se saber: a) a
que fuso pertence o lugar considerado? b) qual o tempo civil de Gr? c) qual a
diferença entre HC e HL? Resposta: a) f = -5h; b) h0= 19h 40min; c) HC – HL
= 20min.
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