Você está na página 1de 3

História dos minerais metálicos

Os metais são elementos químicos que possuem características como brilho, condutividade
térmica e elétrica, ductilidade, maleabilidade e alta resistência mecânica.

A história dos metais começa há cerca de 8.000 a.C. com a descoberta do cobre pelos povos da
região do que é hoje o Oriente Médio. O cobre era fácil de encontrar e trabalhar e foi rapidamente
utilizado para fabricar objetos e ferramentas. Ao longo dos anos, as técnicas de trabalho do
cobre foram aprimoradas e o metal se tornou amplamente utilizado na fabricação de armas,
utensílios e objetos de arte.

Desde então, a exploração de minerais metálicos aumentou constantemente ao longo dos


séculos.

A Idade do Bronze (entre 4.000 a.C a 1.200 a.C.) foi marcada pelo uso generalizado de ligas de
cobre e estanho para produzir ferramentas, armas, objetos decorativos e outros itens. A partir daí,
o desenvolvimento de novas técnicas de metalurgia permitiu a criação de ligas ainda mais
complexas, como o aço.

A idade do ferro (entre 1200 a.C a 550 a.C) e foi um momento importante na história da
humanidade. O ferro é o metal mais resistente e durável do que o bronze e, por isso, tornou-se
rapidamente popular na fabricação de ferramentas e armas.

A busca por minérios metálicos também foi um dos principais motores do comércio global ao
longo dos milénios. Desde a Antiguidade, o Oriente Médio era um importante centro de produção
de metais preciosos como ouro e prata, enquanto que a Europa era conhecida pela qualidade de
seu ferro. Com a expansão do Império Romano, novas fontes de metais foram exploradas em
todo o continente europeu e no norte da África, incluindo cobre, chumbo e zinco.

Com a chegada da Revolução Industrial no século XVIII, a produção de metais atingiu um novo
patamar, impulsionada pela invenção de máquinas e tecnologias que tornaram possível a
extração de minérios a grandes profundidades e em grande escala. A Inglaterra, em particular,
tornou-se um grande produtor dos minérios de ferro, carvão e outros minerais, graças à sua
excelência em maquinaria e mão de obra.

A partir desse século, as técnicas de produção de metais se desenvolveram rapidamente com a


invenção das primeiras máquinas a vapor. O vapor foi utilizado para acionar martelos e outras
ferramentas de metalurgia. O processo de fundição também foi aprimorado, tornando possível
produzir grandes quantidades de metal de forma mais e ciente.

No século XIX, houve uma grande demanda por metais como o cobre, o alumínio e o zinco para
fabricar equipamentos elétricos, máquinas e veículos. O processo de extração de metais
melhorou muito e novas técnicas de processamento, como a galvanização, foram inventadas.

Atualmente, a exploração de minerais metálicos é uma indústria globalizada que fornece


matérias-primas para inúmeros setores, incluindo construção, energia, telecomunicações,
eletrônicos e transporte. Alguns dos minerais metálicos mais procurados atualmente incluem o
ouro, a prata, o cobre, o chumbo, o zinco, o níquel e o alumínio. Com o aumento da demanda por
tais minérios, é essencial garantir uma exploração sustentável e responsável dos recursos
naturais, respeitando os direitos das comunidades locais e preservando o meio ambiente.

Em resumo, a história dos metais é uma história de inovação e melhoria constante das técnicas
de extração, processamento e utilização de diferentes metais ao longo dos séculos. A evolução
contínua da tecnologia permitiu que esses metais fossem utilizados de forma cada vez mais
ampla e e caz na produção de ferramentas, objetos e equipamentos em geral.

fi
fi
História dos minerais não metálicos

Os minerais não metálicos são substâncias inorgânicas que incluem uma grande variedade de
materiais como pedras preciosas, minerais utilizados na fabricação de vidro, materiais para
construção civil, fertilizantes, entre outros.

A história dos minerais não metálicos remonta à antiguidade, quando esses materiais eram
utilizados em diversos aspectos da vida cotidiana. Por exemplo, a argila foi utilizada pelos antigos
egípcios para fazer tijolos e cerâmica. O giz, por sua vez, era utilizado pelos romanos para
escrever em tabuletas de madeira enceradas. A pedra-sabão, por sua vez, foi utilizada pelos
gregos e romanos para fabricar utensílios domésticos.

As pedras preciosas também têm uma longa história de utilização em jóias. Os antigos egípcios e
gregos usavam diamantes e rubis em suas jóias. As sa ras, por sua vez, eram altamente
valorizadas pelos persas e indianos antigos.

Durante a Idade Média, os minerais não metálicos continuaram a ser utilizados em diversas
áreas. O esteatito (pedra-sabão), por exemplo, foi utilizada pelos artistas medievais para esculpir
guras religiosas. A gipsita, por sua vez, foi utilizada pelos médicos para fazer moldes para
xação de fraturas.

No início da Era Moderna, os minerais não metálicos ganharam ainda mais importância. O vidro,
tornou-se um material amplamente utilizado na construção civil e na fabricação de utensílios de
cozinha. Além disso a cal era utilizada na construção de edifícios.

Com a Revolução Industrial, a demanda por minerais não metálicos cresceu substancialmente,
especialmente para a produção de materiais de construção, como cimento, e para fornecer
nutrientes para o solo, como os fertilizantes. Além disso, a produção de vidro se tornou ainda
mais importante, assim como a produção de abrasivos e materiais refratários.

Atualmente, os minerais não metálicos continuam a ser extremamente importantes na vida


moderna. Eles são utilizados em uma ampla variedade de produtos, desde produtos
farmacêuticos até materiais para construção civil. Além disso, muitos minerais não metálicos são
cruciais para a produção de eletrônicos e tecnologia de ponta.

Parte do alumínio em barcos e aviões

O alumínio por exemplo é muito utilizado devido à sua leveza e elevada resistência, boa
condutividade tanto térmica quanto elétrica e alta resistência à corrosão.

No caso dos aviões. É, ainda hoje, o material mais utilizado na construção de um avião, exceto
em componentes sujeitos ao calor, condição na qual perde sua resistência, onde normalmente
utiliza-se titânio e aço.

Propriedades do lítio

1. Baixa densidade: O lítio é um metal altamente leve e tem uma densidade de 0,5 g/cm³.

2. Reatividade: O lítio é altamente reativo e facilmente se combina com outros elementos ou


compostos químicos para formar novas substâncias.

3. Baixo ponto de fusão: O lítio tem um ponto de fusão de apenas 181°C, o que é bastante
baixo em comparação com outros metais.

4. Boa condutividade elétrica e térmica: O lítio é um bom condutor de eletricidade e de calor,


tornando-o útil em aplicações eletrônicas.

5. Alta energia especí ca: O lítio tem uma alta energia especí ca, o que o torna útil em baterias
recarregáveis.

6. Elevada a nidade eletrônica: O lítio tem uma elevada a nidade eletrônica ou capacidade de
atrair eletrões, o que o torna útil em aplicações eletrônicas.

fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
7. Boa estabilidade química: O lítio é um metal bastante estável, que não reage facilmente com
agentes oxidantes ou redutores, mesmo em temperaturas elevadas.

8. Cor: O lítio é prateado brilhante e tem uma aparência metálica geral.

9. Baixa toxicidade: O lítio é um metal bastante seguro e tem uma baixa toxicidade.

10. Condutores de iões: Os compostos de lítio são bons condutores de iões, tornando-os úteis
em aplicações de eletrólise e baterias.

Propriedades do diamante

O diamante é um dos materiais mais duros e resistentes conhecidos pelo homem. Ele é formado
por átomos de carbono arranjados em uma estrutura cristalina tetraédrica. As principais
características e propriedades do diamante são:

1. Dureza: O diamante é o mineral mais resistente encontrado na natureza. Seu índice de dureza
é 10 na escala de Mohs, o que signi ca que ele é mais duro do que qualquer outro mineral e
pode arranhar qualquer outra substância.

2. Brilho: O diamante é conhecido por seu brilho e refração de luz. Isso ocorre devido ao alto
índice de refração do diamante, que permite que a luz se curve e re ita várias vezes dentro do
cristal.

3. Transparência: O diamante é um dos poucos minerais que são transparentes, permitindo a


passagem de luz através de sua estrutura cristalina.

4. Condutividade térmica: O diamante é um excelente condutor de calor, o que o torna útil em


aplicações industriais, como corte e perfuração em alta velocidade.

5. Resistência química: O diamante é resistente a ácidos e produtos químicos, o que o torna


adequado para uso em ambientes corrosivos.

6. Cristalização: O diamante é formado por cristalização a partir de carbono puro sob altas
pressões e temperaturas em uma profundidade de pelo menos 140 km abaixo da superfície
terrestre.

7. Coloração: Diamantes podem ter diferentes cores, como amarelo, marrom, rosa, azul e verde.
A cor é determinada pela presença de impurezas no cristal.

8. Valor: O diamante é um dos materiais mais valiosos do mundo, em parte devido à sua
raridade e à demanda por sua beleza e durabilidade.

fi
fl

Você também pode gostar