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POR DEUS
Editoração
Revisão:
Projeto Gráfico e Capa: Mariane Baroni
A Missão 57
O Apoio 60
• Ideias e exemplos da integração pastor/colportor
CONCLUSÃO
81
SÍNTESE DO LIVRO 83
BIBLIOGRAFIA 91
APRESENTAÇÃO 7
I
saac Newton definiu uma das leis da física em que “dois corpos não
podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo”. Realmente,
isso seria impossível, pois um espaço só pode ser ocupado por um corpo,
e não por dois! O conceito de Newton pode encontrar um paralelo no que
a Bíblia diz sobre duas pessoas não andarem juntas por não compartilharem
as mesmas ideias. No caso de Newton, sua proposta foi em relação ao
espaço; no caso da Bíblia, está relacionado ao propósito. O profeta Amós
assim escreveu: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?”
(Am 3:3).
Há dois ministérios na Igreja Adventista do Sétimo Dia que apresentam
uma linha de atuação conjunta ao longo da História: o Ministério da Palavra
e o Ministério da Página Impressa. O primeiro corresponde ao exercício
da pregação da Palavra através da voz do orador, sendo notável ao longo
da história bíblica quando Deus levantou homens e mulheres como Seus
porta-vozes nas comunidades em que estavam inseridos. Esses mensageiros
usaram vários meios e “muitas maneiras” para comunicar a mensagem
divina (Hb 1:1), no entanto, um dos veículos mais usados foi a voz.
O profeta Isaías escreveu que a ele foi dada “língua de eruditos” para
proclamar a mensagem do Senhor (Is 50:4), pois os seus lábios haviam sido
tocados com “a brasa” do altar divino, tornando-se assim o mensageiro
do Senhor (Is 6:7, 8); a Moisés foi dada a ordem para falar “tudo” o que
o Senhor havia ordenado (Êx 7:2); o profeta Jeremias recebeu o toque da
12 INTRODUÇÃO
mão divina em seus lábios e ouviu do Senhor: “Eis que ponho na tua boca
as Minhas palavras” (Jr 1:9). O profeta Ezequiel seria usado como “atalaia”.
Ele ouviria a palavra da boca do Senhor e a anunciaria à casa rebelde de
Israel (Ez 3:17), pois a ordem divina dada a ele foi: “Mas, quando Eu falar
contigo, darei que fale a tua boca, e lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus”
(Ez 3:27). Isso aconteceu com outras pessoas que Deus levantou como
profetas porta-vozes da Sua mensagem. Eles usaram amplamente a sua
voz para a pregação da Palavra.
Além da palavra falada, outro veículo que foi usado amplamente na
comunicação da mensagem foi a escrita. Os profetas e escribas dos tempos
bíblicos estavam em constante atividade de escrita em face das revelações
enviadas por Deus. Encontramos no Pentateuco repetidas ordens para que
Moisés, sacerdotes e escribas escrevessem as palavras ditas por Deus em
livros, rolos ou pedras (Êx 24:4; 32:15; 34:1; Nm 5:23; 33:2; Dt 10:2; 17:18;
27:3; 28:58; 31:24). O mesmo processo foi utilizado nos livros históricos (Js
24:26; 1Sm 10:25; 1Cr 28:19), de forma ilustrativa nos livros poéticos (Pv
3:3; 7:3) e nos profetas (Is 8:1; 30:8; Jr 30:2; 36; 51:60; Ez 37:16; Dn 5:5; 7:1;
Hc 2:2; Ml 3:16).
Os livros e cartas do Novo Testamento também mostram que a escrita
era amplamente usada no primeiro século, pois os próprios escritores a
utilizaram para compor a segunda parte das Escrituras Sagradas, que hoje
chamamos de Novo Testamento.
Há dois ministérios na Igreja Adven-
Lucas explica que, na época em
tista do Sétimo Dia que apresentam
que ele escreveu o evangelho que uma linha de atuação conjunta ao
leva o seu nome, não poucos, e longo da História: o Ministério da
sim “muitos empreenderam uma Palavra e o Ministério da Página
Impressa.
narração coordenada dos fatos”
INTRODUÇÃO 13
Ellen G. White, O Colportor-Evangelista, 7ª ed (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1983), 97, 98.
1
2
Idem.
PARTE
1
OS DOIS MINISTROS NO
CONTEXTO BÍBLICO
O
título “Os Dois Ministros” se refere à participação conjunta
do pastor com o colportor, algo que ficará mais claro à
medida que a temática avançar. Esta primeira parte tratará
sobre a integração das atividades em que ambos os obreiros atuam:
o pastor usando a sua voz para a pregação/ensino, e o colportor
usando a distribuição de literatura/página impressa. Essa integração,
primariamente, será analisada à luz do relato bíblico. Em verdade, nos
tempos bíblicos, não víamos a figura do colportor como a temos hoje,
mas podemos constatar que a natureza do serviço do colportor, por
meio da Palavra escrita, une-se à proclamação da Palavra pelo orador.
1º - O ESCRITOR:
DEUS
2º - A MENSAGEM:
O AMOR
DE DEUS
18 OS DOIS MINISTROS
V
Honra a teu pai e a tua
I mãe
AS TÁBUAS
II VII
Não farás para ti Não adulterarás.
imagem de escultura
III VIII
DE PEDRA
Não furtarás
Não tomarás o nome do Senhor
teu Deus em vão
IX
IV Não dirás falso testemu
contra o teu próximo
nho
X
Não cobiçarás
4º – A IMPRESSORA:
O DEDO
DE DEUS
Honra a teu
V mãe
pai e a tua m
5º – O MENSAGEIRO:
MOISÉS
VI
I deuses Não matará
s.
s outros
Não terá te de mim
dian VII
rarás.
Não adulte
II ti
s para
Não fará escultura
de
VIII
imagem Não furtará
s
III do Sen
hor
IX
nome
arás o vão testemunho
Não tom Deus em Não dirás falso próximo
teu
contra o teu
IV X
rás
Não cobiça
6º – OS LEITORES:
OS ISRAELITAS
3
PARTE 1: OS DOIS MINISTROS NO CONTEXTO BÍBLICO 19
1
O “livro” dos tempos bíblicos era de material diverso dos livros atuais. A escrita era feita
em material de papiro, pergaminho ou até mesmo em pedras. Ver em Emilson dos Reis,
Introdução Geral à Bíblia: Como a Bíblia foi escrita e chegou até nós (Engenheiro Coelho, SP: Im-
prensa Universitária Adventista, 2002), p. 55-57.
2
Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia: Gênesis a Deuteronômio, vol. 1 (Tatuí, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 2011), p. 1041.
3
Howard Faigao, “O Ministério de Publicações – Um plano divino”, revista O Colportor Evangelista,
Departamento de Publicações da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, abril-junho de
2003, p. 3.
4
Almir Marroni, Colportando com Sucesso: Manual de Capacitação do Colportor-Evangelista, vol. 1
(Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2004), p. 9.
5
Idem.
6
Este princípio é expresso em Isaías 30:8: “Vai, pois, escreve isso numa tabuinha perante eles,
escreve-o num livro, para que fique registrado para os dias vindouros, para sempre, perpetuamente.”
7
Buist M. Fanning, “Teologia de Hebreus”, em Teologia do Novo Testamento, Roy B. Zuck, (Rio de
Janeiro, RJ: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2008), p. 409.
8
Jacynto Col Neto, “A Teologia do ministério impresso”, Revista Adventista (Tatuí, SP: Casa Publi-
cadora Brasileira, novembro de 2001), p. 20.
PARTE
2
OS DOIS MINISTROS NA
HISTÓRIA CRISTÃ
A PRÉ-REFORMA E A INVENÇÃO DA IMPRENSA
Os Valdenses
O
método da colportagem surgiu próximo ao final do século
12, quando foi iniciado e organizado por Pedro Valdo, um
abastado comerciante que morava no sul da França.1 Após ter
lido as Escrituras, converteu-se ao cristianismo e vendeu todas as suas
propriedades, deixando apenas o suficiente para o sustento da família.
Investiu então sua fortuna na tradução da Bíblia para os habitantes do
sul da França e norte da Itália.
Pedro Valdo pregava para as pessoas em suas casas e vendia
exemplares da Bíblia, nos quais ele mesmo trabalhou para serem
traduzidos.2 Muitos se uniram a ele, formando assim o movimento dos
valdenses. Estes continuaram usando o mesmo método de combinar
a pregação do evangelho com
O método da colportagem surgiu
a venda das Escrituras. Eles
próximo ao final do século 12,
se espalharam pela Europa
quando foi iniciado e organizado
vendendo Bíblias e porções
por Pedro Valdo, um abastado
do texto bíblico que haviam
comerciante que morava no sul
copiado, carregando-os em uma
da França.
bolsa pendente ao pescoço, daí
26 OS DOIS MINISTROS
A Pré-Reforma
colportores. Essa técnica avançou “com êxito tal que a nova fé foi aceita
por quase metade do povo da Inglaterra”.12
Os escritos de Wycliffe foram espalhados às terras distantes,
levando as pessoas a se volverem para a Bíblia e abandonarem as
tradições religiosas dominantes na época. Podemos mencionar a
esposa de Ricardo II, que era o rei da Inglaterra. Depois de se converter
por meio da leitura dos escritos de Wycliffe, a rainha os espalhou na
Boêmia, sua terra natal.13 Esse trabalho teve seus resultados na vida de
Jerônimo, um morador da cidade de Praga, que se converteu ao ler os
escritos distribuídos pela rainha. Jerônimo levou os escritos ao reitor
da Universidade de Praga, João
Huss, que também aceitou a Mesmo diante desse grande
mensagem de Wycliffe. Ambos, esforço, a escrita era o principal
Jerônimo e Huss, uniram-se instrumento para a divulgação da
à proclamação desses novos Bíblia e das ideias reformadoras.
ensinos usando também a
escrita para defender o movimento iniciado por Wycliffe. Por fim, foram
condenados pela Igreja de Roma como hereges e terminaram a vida
como mártires. 14
Não resta dúvida de que os escritos de Wycliffe foram os
instrumentos que provocaram o despertamento religioso na Boêmia,15
Florença e norte da Alemanha, preparando “todo o solo europeu” para
o movimento da Reforma.16
Os pré-reformadores tinham que fazer uso da escrita manual,
tarefa que requeria muito tempo da parte do escritor e do copista.
Mesmo diante desse esforço, a escrita era o principal instrumento
para a divulgação da Bíblia e das ideias reformadoras. Entretanto, no
PARTE 2: OS DOIS MINISTROS NA HISTÓRIA CRISTÃ 29
A Reforma Protestante
Qual foi a contribuição que Himes deu a Miller? Que método ele
usou para auxiliar o movimento milerita? Segundo George R. Knight,
“o meio mais importante e influente foi a página impressa”. Sentindo a
urgência da mensagem, Himes começou a publicar, em 20 de março de
1840, a revista Signs of the Times [Sinais dos Tempos] que tinha como
objetivo preparar as pessoas para a segunda vinda de Cristo.46
Um dos métodos que Himes usava para fortalecer a pregação
de Miller era distribuir a literatura na época em que eles realizavam
campanhas evangelísticas. No outono de 1842, em Nova Iorque, os dois
planejaram uma série evangelística e, para despertar os habitantes da
cidade, Himes fundou o jornal Midnight Cry [O Clamor da Meia-Noite],
que era vendido por meninos jornaleiros, com uma tiragem diária de
dez mil exemplares. A próxima série foi na cidade de Rochester, e
para essa foi criado um outro jornal intitulado The Glad Tiding of the
Kingdom to Come [As Alegres Novas do Reino Vindouro]. 47
Depois dos resultados dessas experiências, os mileritas adotaram
o método de sempre incluir a distribuição de literatura em seus programas
evangelísticos.48 Dessa maneira, os líderes mileritas anunciavam o breve
retorno de Cristo interligando esses dois métodos de pregação: o uso da
voz e o uso da literatura. Verifica-se que à “palavra falada ajuntaram-se
revistas e folhetos que ensinavam
a doutrina adventista”.49
Os líderes mileritas anunciavam
Himes também produziu A
o breve retorno de Cristo,
Biblioteca do Segundo Advento,
interligando esses dois métodos
uma série constituída de
de pregação: o uso da voz e o uso
tratados e livros de Miller e de
da literatura.
outros pregadores adventistas.
PARTE 2: OS DOIS MINISTROS NA HISTÓRIA CRISTÃ 35
No início de seu ministério, Ellen White foi chamada por Deus para
escrever as visões e as mensagens que a ela foram reveladas. Devido a
essa vocação, ela desenvolveu um profícuo ministério como escritora,
alcançando, no final de sua vida, um total de mais de cinco mil artigos
escritos e cerca de cem mil páginas, incluindo cartas, manuscritos e
livros, o equivalente a 25 milhões de palavras.79
No final da primavera de 1847, foi feita a primeira publicação
conjunta de Tiago, Ellen White e José Bates, intitulada A Word to the
“Little Flock” [Uma Palavra ao "Pequeno Rebanho"]. Essa obra incluía
várias visões de Ellen, algumas considerações de Bates concernentes
às visões e interpretações de Tiago White sobre temas apocalípticos e
acontecimentos relacionados à volta de Cristo.80
A distribuição dessas primeiras literaturas contribuiu grandemente
para a formação inicial do corpo doutrinário dos adventistas sabatistas.
Esses pioneiros não se limitaram apenas à pregação da mensagem
pela voz; fizeram abundante uso da página impressa. Suas publicações
serviram para convocar, informar e unir o grupo de crentes em torno da
tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14:6-12.81
Em 1848, a distribuição de publicações seria o centro das atenções
dentro do adventismo. Everett Dick informa que, em “22 de Outubro
de 1848, numa reunião em Topsham, no Maine, os crentes [entre estes
Tiago White e sua esposa] tornaram a impressão da mensagem assunto
de oração”.82 Um mês depois da reunião, Ellen G. White recebeu uma
visão com um recado para seu esposo:
PARTE 2: OS DOIS MINISTROS NA HISTÓRIA CRISTÃ 41
Unidades de Consumo de
Período
Livros Produzidas Papel em Quilos
1900-1909 2.700 3.234
1910-1919 112.140 139.339
1920-1929 321.530 385.180
1930-1939 468.410 561.136
1940-1949 1.334.830 1.599.071
1950-1959 3.053.880 3.658.422
1960-1969 4.784.180 5.731.250
1970-1979 6.039.510 7.235.083
1980-1989 6.516.210 7.806.150
1990-1999 17.957.540 21.512.391
Total nos 100 Anos 40.590.930 48.626.257
PARTE 2: OS DOIS MINISTROS NA HISTÓRIA CRISTÃ 47
Número de
Título
Exemplares
Revista Momentos de Alegria (2001) 2.145.000
Revista A Oração Faz a Diferença (2004) 692.000
Revista Esperança Para um Mundo em Crise (2007) 2.695.000
Livro Os Dez Mandamentos (2007) 2.142.000
Livro Esperança Para Viver (2008). 1.215.000
Livro Sinais de Esperança (2009). 4.000.000.
Revista Um Dia de Esperança (2010). 19.847.000.
Livro Tempo de Esperança (2010). 7.465.000.
Livro Ainda Existe Esperança (2011) 8.528.000
Livro A Grande Esperança (2012) 31.450.000
Livro A Grande Esperança (2013) +7.200.000 em DVD 2.750.000
Livro A Única Esperança (2014) 16.642.000
Livro Viva com Esperança (2015) 16.943.000
Livro Esperança Viva ( Até Maio de 2016) 14.644.500
Fonte: CPB - Alguns itens tiveram produção posterior, cujos números não constam desse total.
48 OS DOIS MINISTROS
1
Ronald E. Appenzeller, Curso Básico para Colportores, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1997), p. 10.
2
Ibid.
3
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 2001), p. 764
4
Wilson Sarli, Colportagem: O que é? Objetivos e Algumas Dicas (Tatuí, SP: Casa Publicadora
Brasileira, 1994), p. 25.
5
Ibid.
6
Virgílio E. Robinson, Heróis de Todas as Épocas – A História dos Valdenses (Santo André, SP:
Casa Publicadora Brasileira, 1969), p. 7.
7
Ellen G. White, O Grande Conflito (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1988), p. 68.
8
Nicolas. Chaij, O Colportor de Êxito (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1998), p. 23.
9
White, O Grande Conflito, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1988) p. 80.
10
Ibid.
A. Knight, & W. Anglin, História do Cristianismo – dos Apóstolos do Senhor Jesus ao Século
11
XX (Rio de Janeiro, RJ: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1983), p. 182.
12
White, O Grande Conflito, p. 89.
A. Knight, & W. Anglin, Hi stória do Cristianismo – dos Apóstolos do Senhor Jesus ao Século
13
XX, p. 189.
14
White, O Grande Conflito, p. 99. Ver o capítulo 6 intitulado “Dois Heróis da Idade Média”.
50 OS DOIS MINISTROS
A. Knight, & W. Anglin, História do Cristianismo – dos Apóstolos do Senhor Jesus ao Século
15
XX, p. 189.
16
Sônia M. M. Gazeta, “A Obra de Publicações Através das Eras”, em A Colportagem Ad-
ventista no Brasil: Uma Breve História, ed. Alberto R. Timm (Engenheiro Coelho, SP: Imprensa
Universitária Adventista, 2000), p. 8.
17
Wilson Martins, A Palavra Escrita Permanece – História do Livro, da Imprensa e da Biblioteca
(São Paulo, SP: Ática, 1998), p. 127, 128 e 135.
18
Appenzeller, Curso Básico para Colportores (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997),
p. 11.
19
Ibid.
20
Rubem M. Scheffel, “A Importância da Imprensa”, Revista Adventista (Tatuí, SP: Casa Publi-
cadora Brasileira, janeiro de 2006), p. 17.
21
Martins, A Palavra Escrita Permanece, p.187 (itálico acrescentado).
A. Knight, & W. Anglin, História do Cristianismo – dos Apóstolos do Senhor Jesus ao Século
22
XX, p. 207.
23
Marc Lienhard, Martin Lutero: Tempo, Vida e Mensagem (São Leopoldo, RS: Sinodal, 1998),
p. 32, 37.
24
Knight & W. Anglin, História do Cristianismo – dos Apóstolos do Senhor Jesus ao Século XX,
p. 212-215.
25
Lienhard, Martin Lutero: Tempo, Vida e Mensagem, p. 95.
26
White, O Grande Conflito, p. 129, 130.
27
Chaij, O Colportor de Êxito, p. 26.
28
White, O Grande conflito, p. 194.
29
Lienhard, Martin Lutero, Tempo, Vida e Mensagem, p. 96.
30
White, O Grande Conflito, p. 133. Nesta citação, observa-se o trabalho conjunto dos “ser-
mões” e “escritos” de Lutero, apontados pela autora como trabalhando em conjunto (itálico
acrescentado).
31
Lienhard, Martin Lutero: Tempo, Vida e Mensagem, p. 274, 277.
32
Gazeta, “A Obra de Publicações Através das Eras”, em A Colportagem Adventista no Brasil
(Engenheiro Coelho, SP: Imprensa Universitária Adventista, 2000), p. 11.
33
Lienhard, Martin Lutero, Tempo, Vida e Mensagem, p. 263.
34
Gerard Damsteegt, Foundations of the Seventh-day Adventist Message and Mission (Berrien
Springs, MI: Andrews University Press, 1990), p. 25, 26.
PARTE 2: OS DOIS MINISTROS NA HISTÓRIA CRISTÃ 51
35
Richard W. Schwarz; Floyd Greenleaf, Portadores de Luz: Historia de la Iglesia Adventista del
Séptimo Día (Buenos Aires, Argentina: Asociación Casa Editora Sudamericana, 2002), p. 25.
36
Ibid.
37
White, O Grande Conflito, p. 363.
38
Ibid., p. 365.
39
Everett N. Dick, “The Millerite Movement, 1830-1845”, em Adventism in America: a History,
ed. Gary Land (Berrien Springs, MI: Andrews University, 1998), p. 3.
40
Dick, Fundadores da Mensagem (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1995), p. 17, 18.
41
Ibid., p. 21
42
Alberto R. Timm, O Santuário e as Três Mensagens Angélicas: Fatores Integrativos no Desen-
volvimento das Doutrinas Adventistas (Engenheiro Coelho, SP: Instituto Adventista de Ensino
– Campus 2, 2002), p. 19.
43
Schwarz e Greenleaf, Portadores de Luz: Historia de la Iglesia Adventista del Séptimo Día, p. 32.
44
Gazeta, “A Obra de Publicações Através das Eras” em A Colportagem Adventista no Brasil,
p. 13.
45
George R. Knight, Uma Igreja Mundial: Breve História dos Adventistas do Sétimo Dia (Tatuí,
SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000), p. 13.
46
Ibid.
47
Dick, Fundadores da mensagem, p. 55, 56.
48
Dick, The Millerite Movement, 1830-1855, p. 11.
49
Odair Linhares e Isolina A. Waldvogel, trads., História da Nossa Igreja, 2ª ed. (Santo André,
SP: Casa Publicadora Brasileira, 1965), p. 154.
50
Schwarz e Greenleaf, Portadores de Luz: Historia de la Iglesia Adventista del Séptimo Día,
p. 36, 37.
51
Knight, Uma Igreja Mundial, p. 15.
52
Uma breve descrição das literaturas que foram publicadas neste período encontra-se em
Land, Adventism in América, p. 10-13.
53
Dick, Fundadores da Mensagem, p. 54.
54
Schwarz e Greenleaf, Portadores de Luz – Historia de la Iglesia Adventista del Séptimo Día,
p. 33
55
Timm, O Santuário e as Três Mensagens Angélicas, p. 32.
56
Knight, Uma Igreja Mundial, p. 19.
52 OS DOIS MINISTROS
57
C. Mervyn Maxwell. História do Adventismo (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1982), p. 33.
58
Ibid., p. 18
59
Frank B. Holbrook, O Sacerdócio Expiatório de Jesus Cristo (Tatuí, SP: Casa Publicadora
Brasileira, 2002), p. 169-171.
60
Herbert E. Douglass, Mensageira do Senhor: O Ministério Profético de Ellen G. White (Tatuí,
SP: Casa Publicadora Brasileira, 2002), p. 50.
61
Para um estudo mais detalhado sobre este tema, ver White, O Grande Conflito, p. 479-491,
1988.
62
Gazeta, “A Obra de Publicações Através das Eras” em A Colportagem Adventista no Brasil,
p. 21.
63
Enoch de Oliveira, A Mão de Deus ao Leme (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1985), p. 153.
64
Ibid., p. 154.
65
Alberto R. Timm, História da Igreja Adventista do Sétimo Dia (Engenheiro Coelho, SP:
Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia, 2003), p. 23.
66
Chaij, O Colportor de Êxito, p. 36.
67
Timm, História da Igreja Adventista do Sétimo Dia, p. 23.
68
George Knight, Em busca de identidade – O Desenvolvimento das Doutrinas Adventistas do
Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2005), p. 67, 68.
69
Idem, Uma igreja Mundial, p. 37.
70
Timm, História da Igreja Adventista do Sétimo Dia, p. 37.
71
Ibid.
72
Knight, Em busca de Identidade, p. 69.
73
Ibid.
74
White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 1 (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2004), p. 9.
75
Esse era o seu nome de solteira. Em 30/08/1846, ela se casou com Tiago White e passou
assinar Ellen G. White. Ver Douglass, Mensageira do Senhor, p. 52.
76
White, Vida e Ensinos (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira), p. 57-61.
77
Rubens S. Lessa; Márcio D. Guarda; Rubem M. Scheffel e Zinaldo A. Santos (eds.), Nisto
Cremos: 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 9ª ed., (Tatuí, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 2015), p. 276-292.
78
Schwarz e Greenleaf, Portadores de Luz – Historia de la Iglesia Adventista del Séptimo Día, p. 69.
PARTE 2: OS DOIS MINISTROS NA HISTÓRIA CRISTÃ 53
79
Ver dados de Ellen G. White como escritora em Douglass, Mensageira do Senhor, p.108-121.
80
Schwarz e Greenleaf, Portadores de Luz – Historia de la Iglesia Adventista del Séptimo Día,
p. 71.
81
Knight, Uma Igreja Mundial, p. 54.
82
Dick, Fundadores da Mensagem, p. 123.
83
White, Vida e Ensinos, p. 128.
84
Knight, Uma Igreja Mundial, p. 55, 56.
85
Ibid.
86
Chaij, O Colportor de Êxito, p. 38-41.
87
Timm, O Santuário e as Três Mensagens Angélicas, p. 64.
88
Leonard Masuku, “Uma Olhada Histórica no Ministério de Publicações”, revista O Colportor
Evangelista, Departamento de Publicações da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo
Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira – Impressão e acabamento), janeiro-setembro, 2005,
p. 9.
89
White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, p. 687.
90
Felix Cores, “O Poder da Imprensa”, revista O Colportor Evangelista, outubro-dezembro de
2000, p. 14.
91
Ibid.
92
Chaij, O Colportor de Êxito, p. 26.
93
Ruy H. Nagel, “Nossa Igreja Cresce sob a Influência do Espírito Santo: Relatório da Divisão
Sul-Americana, publicado na Adventist Review por ocasião da 58ª Assembleia da Associação
Geral realizada em St. Louis, EUA”, Revista Adventista, julho de 2005, p. 10-12.
94
Werner Mayr, “O Ministério de Publicações”, revista O Colportor Evangelista, abril-junho de
2000, p. 3.
95
Michelson Borges, A Chegada do Adventismo ao Brasil, 2ª ed. (Tatuí-SP: Casa Publicadora
Brasileira, 2001), p. 59-62. Ver também os capítulos 4-6.
96
Débora C. A. Siqueira. “Desenvolvimento Cronológico da Colportagem no Brasil”, em
A Colportagem Adventista no Brasil: Uma Breve História, ed. Alberto R. Timm, (Engenheiro
Coelho, SP: Imprensa Universitária Adventista, 2000) p.137.
97
Ibid.
98
Sarli, “Colportagem: patrimônio histórico e espiritual da Igreja”, Revista Adventista (Tatuí,
SP: Casa Publicadora Brasileira, setembro, 1992), p. 16.
99
Rubens S. Lessa, “Marcos editoriais”, Revista Adventista, (Tatuí, SP: Casa Publicadora
54 OS DOIS MINISTROS
P
ara realçar a importância da elevada posição que o colportor
ocupa no cumprimento da missão evangelística da Igreja
Adventista do Sétimo Dia, Ellen White afirma: "O colportor
inteligente, temente a Deus e amante da verdade, deve ser
respeitado; porque ele ocupa uma posição igual à do ministro
evangélico”.1 Mas em que aspectos se pode ver essa igualdade?
Podemos encontrar semelhanças no trabalho de ambos os obreiros?
Esta terceira parte tem como objetivo responder a essas perguntas
comparando a função do
pastor com a do colportor O colportor inteligente, temente
e demonstrar como pode a Deus e amante da verdade,
haver maior reciprocidade no deve ser respeitado; porque ele
trabalho de ambos, tornando ocupa uma posição igual à do
assim mais eficaz a manutenção ministro evangélico.
espiritual da igreja e o avanço
da pregação do evangelho.
O CHAMADO
Assim como ocorreu nos tempos bíblicos, Deus ainda escolhe pessoas
para trabalhos específicos em Sua Obra. Essas pessoas são comissionadas
e capacitadas por Deus para cumprir o que lhes foi designado.2
56 OS DOIS MINISTROS
A MISSÃO
O APOIO
1
Ellen G. White, Testemunhos Seletos, vol. 2 (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1985), p.
540 (itálico acrescentado).
2
Donald T. Turner, A Prática do Pastorado, 12ª ed. (São Paulo, SP: Imprensa Batista Regular,
1989), p. 18, 19.
3
David Fisher, O Pastor do Século 21 – Uma Reflexão Bíblica Sobre os Desafios do Ministério
Pastoral no Terceiro Milênio, (São Paulo, SP: Vida, 2001), p. 117, 118.
4
Erwin Lutzer, De Pastor Para pastor – Respostas Concretas Para os Problemas e Desafios do
Ministério, (São Paulo, SP: Vida, 2000), p. 14.
5
Fisher, O Pastor do Século 21, p. 120.
6
Regulamentos Eclesiástico-Administrativos (Brasília-DF: Divisão Sul-Americana da Associação
Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 2013), p. 433.
7
White, Mensageiros da Esperança (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016), p. 19. O
mesmo convite é repetido nas páginas 18, 21, 68 e 75.
8
Ibid., p. 38.
9
Ibid., p. 15, 20, 21.
10
Regulamentos Eclesiástico-Administrativos, p. 376.
11
José L. Campos, “Alcançando o sucesso colportando”, revista O Colportor Evangelista, De-
partamento de Publicações da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia (Impressão e
acabamento: Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira), abril-junho de 2003, p. 13.
Campos, “Líder de Publicações avalia a colportagem no Brasil”, Revista Adventista (Tatuí, SP,
12
15
Orley M. Berg, “O programa diário do pastor”, revista O Ministério, (Tatuí, SP: Casa Publica-
dora Brasileira, julho-agosto de 1990), p. 30.
16
Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Edição de 2010 (Tatuí – SP: Casa Publicadora
Brasileira), p. 34.
17
Ibid.
18
José Carlos Ramos, “A dimensão pastoral da pregação”, revista O Ministério, julho-agosto
de 2000, p. 11.
19
Kittim Silva, De Pastor Para Pastor – Como Melhorar Seu Ministério Pastoral (São Paulo – SP:
Vida, 1995), p. 7.
20
Berg, “O Programa Diário do Pastor”, O Ministério, 30.
21
White, Conselhos Sobre Escola Sabatina, 3ª ed. (Tatuí – SP: Casa Publicadora Brasileira,
2002), p. 131.
22
White, Obreiros Evangélicos, 5ª ed. (Tatuí – SP: Casa Publicadora Brasileira, 1993), p.148.
23
White, Evangelismo, 3ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997), p. 437, 438.
24
White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 2 (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2005), p. 338.
25
Wilson Sarli, Colportagem – O que é?, p. 56 (itálico acrescentado).
26
White, Mensageiros da Esperança (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016), p. 13.
27
O conteúdo da literatura que é distribuída pelos colportores tem como objetivo principal
preparar as pessoas para o advento de Cristo, através da proclamação da tríplice mensagem
angélica, principalmente com a distribuição do livro O Grande Conflito, de autoria de Ellen G.
White. Ver White, Mensageiros da Esperança, p. 10, 11, 70-73.
28
Campos, Editorial, revista O Colportor Evangelista, julho-setembro de 2002, p. 2.
29
White, Mensageiros da Esperança, p. 53.
30
White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 6 (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2005), p. 324.
31
Wilmar Hirle, “Trabalhando como pastores”, revista O Colportor Evangelista,
janeiro-março de 2008, p. 3.
32
White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 6, p. 315, 316.
33
White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, p. 688, 689.
34
White, Mensageiros da Esperança, p. 30.
35
White, Testemunhos Seletos, vol. 2 (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1985), p. 540.
36
Samuel Eman Rodrigues, Evangelismo Público no Brasil. Dissertação de Mestrado (São Pau-
lo, S.P.: Instituto Adventista de Ensino, 1984), p. 186.
78 OS DOIS MINISTROS
37
Ibid., p. 36-38. Eman apresenta várias formas de propaganda impressa, folhetos, jornais,
cartazes e revistas.
38
Eddie Canales, “Trabalhando em cooperação com o pastor”, revista O Colportor Evangelis-
ta, outubro-dezembro de 1995, p. 15.
Rubens S. Lessa, “Literatura abre portas na Republica Dominicana”, Revista Adventista, maio
39
de 1993, p. 30.
40
Ronald E. Appenzeller, “Campanha em Nairóbi batiza mais de 3.000!”, revista O Colportor
Evangelista, abril-junho de 2000, p. 16.
41
Witson Mwamakamba, “Quando o povo de Deus se reúne”, revista O Colportor Evangelista,
julho-setembro de 2001, p. 6-8.
42
Abraham J. Oberholster, “Uma combinação vencedora no Camboja”, revista O Colportor
Evangelista, julho-setembro de, 2002, p. 14.
43
Campos, “O crescimento da Igreja em Israel: a conexão colportor-evangelista”, revista O
Colportor Evangelista, outubro-dezembro de 2003, p. 7.
44
Wilson Sarli, “Necessidades, desejos, problemas”, Revista Adventista, março, 1997,35. Ver
entrevista com o Pr. Paulo Korkiscko, Apêndice 2.
45
White, Mensageiros da Esperança, p. 30.
46
White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 6, p. 321, 322.
47
White, Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 540.
48
Lessa, ed., “Torrentes de luz: Líderes estabelecem planos de grande alcance para a Obra
de Publicações”, Revista Adventista, maio de 2001, p. 34. Alguns dos objetivos estabelecidos
nesse Concílio foram: “levar todos os membros a se envolverem na divulgação da mensagem
impressa” e “fortalecer o Ministério de Publicações em nível de igreja local. Cada membro da
igreja, um evangelista com publicações”, p. 34, 35.
49
Rubens S. Lessa e Rubem M. Scheffel, eds., “Finanças e Publicações – Concílio reúne 350
líderes sul-americanos para discutir planos financeiros e de colportagem”, Revista Adventista,
julho de 2002, p. 25. Ver Jolivê Chaves em “Projeto evangelístico mobilizará a igreja na Améri-
ca do Sul”, Revista Adventista, maio de 2008, p. 6-11.
50
Appenzeller, “Carta ao Redator – O colportor-evangelista sob a perspectiva do observador”,
revista O Colportor Evangelista, janeiro-março de 1997, p. 10.
51
James Cress, “Eu acredito no Ministério da Colportagem”, revista O Colportor Evangelista,
abril-junho de 1996, p. 2, 3.
52
Ibid. James Cress, então Secretário Ministerial da Associação Geral da Igreja Adventista do
Sétimo Dia. Nesse artigo, ele escreveu que não gostava “de começar uma série evangelística
em uma cidade sem que uma equipe de colportores passasse ali antes apresentando a liter-
atura”, p. 2.
PARTE 3: OS DOIS MINISTROS NOS DIAS ATUAIS 79
53
Appenzeller, “A Obra de Publicações: desafios e metas”, Revista Adventista, agosto de
1994, p. 5 (itálico acrescentado).
A
s referências bíblicas e históricas nos demonstram que o
pastor adventista do sétimo dia pode seguir o modelo dos
evangelistas pioneiros e o exemplo de seus colegas de
ministério atuais que utilizaram as publicações para proclamar a
mensagem do evangelho, fazendo uma parceria com o ministro da
página impressa, o colportor-evangelista.
Não só o pastor é beneficiado com essa integração, mas
também o colportor, que passa a perceber a grande importância do
seu trabalho dentro do programa missionário da igreja. Ele percebe
que o seu campo de atuação não é só evangelizar as pessoas que não
possuem nenhum conhecimento do evangelho, mas também prover
o sustento espiritual para os membros da igreja em todo o distrito
pastoral, e mais especificamente para a igreja da qual é membro.
Trabalhando dessa forma, ele auxiliará o pastor na manutenção e
no crescimento do distrito, entenderá que a sua ocupação asse-
melha-se à do pastor e procurará constante crescimento espiritual,
técnico e intelectual, a fim de corresponder às exigências do seu
ministério.
Talvez algumas pessoas não terão a oportunidade de manter
maior convivência com uma igreja ou com o pastor. O colportor
poderá e deverá sentir-se na posição de um copastor, dando toda
assistência espiritual de que seus clientes necessitam. Poderá orar
82 OS DOIS MINISTROS
INTRODUÇÃO
PARTE 1
OS DOIS MINISTROS NO CONTEXTO BÍBLICO
• A Palavra que era falada, era escrita (Palavra Falada, Palavra Escrita).
NO PENTATEUCO
“Escreve num livro” – Escrita
Êxodo 17:14
“repete-o a Josué” – Fala
“Escreverei” – Escrita
Deuteronômio 10:2 “as palavras” –
Fala (o que era falado era escrito).
“escreverás” – Escrita
Deuteronômio 27:3
“todas as palavras” – Fala
NOS EVANGELHOS
Os sermões e ensinos Todos foram registrados – Escrita
(Mt 5-7; 19:1-12; 23-25; Mc 4; 12; Lc 12-18;
de Cristo – Fala Jo 5:19-6:71; 8:12-47; 10:1-21; 14-17)
S Í N T E S E: OS D O I S M I N I ST ROS 87
Apocalipse 21:5
“Escreve” – Escrita “estas palavras” – Fala
O mesmo padrão pelo qual a Bíblia Termina no Apocalipse – “Escreve[...]
começou a ser escrita no Pentateuco estas palavras” – Escrita/Fala. O
- “Escreve num livro” – “repete-o a padrão escrita/fala está presente ao
Josué” – Escrita/Fala - (Êx 17:14). longo de toda a Bíblia
88 S Í N T E S E: OS D O I S M I N I ST ROS
PARTE 2
OS DOIS MINISTROS NA HISTÓRIA CRISTÃ
João Wycliffe
Copiava e publicava os seus sermões
Pregava - Fala
Escrita
Huss e Jerônimo
Escreveram e publicaram seus ensinos
Pregavam – Fala
Escrita
A Reforma Protestante
Martinho Lutero
Copiava e distribuía as Escrituras e
Pregava – Fala
seus próprios livros – Escrita
PARTE 3
OS DOIS MINISTROS NOS DIAS ATUAIS
ELEMENTOS DE CORRESPONDÊNCIA
O chamado
A missão
O apoio
CONCLUSÃO
• A parceria é bíblica, profética, histórica e necessária para o tempo
em que vivemos, pois, na Fonte da Palavra Falada e da Palavra
Escrita encontra-se o poder para OS DOIS MINISTROS.
BIBLIOGRAFIA
Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 14ª ed., Tatuí – SP: Casa
Publicadora Brasileira, 2001.
BIBLIOGRAFIA 97
Oliveira, Enoch de. A Mão de Deus ao Leme. Santo André, SP: Casa
Publicadora Brasileira, 1985.
BIBLIOGRAFIA 99
_______. Vida e Ensinos. 38ª ed., Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
1998.