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XVII

1601 – Cultismo, Conceptismo e oposições

O barroco ou o também chamado seiscentismo,


Romper o equilíbrio entre o sentimento e a razão,
foi uma tendência artística que reagiu ao homem
ou entre a ciência e a arte = RENASCIMENTO
antropocentrista do Renascimento, que havia
dominado a literatura, a arquitetura e as artes
Época de conflitos espirituais e religiosos.
plásticas no século XVII. Ao contrário do sonho
Temas tratados com dramaticidade e opulência,
humanista, que lançou o descobrimento europeu
às Grandes Navegações a escola barroca foi
Arquitetura Barroca serve para reforçar como a
tomada por um pessimismo rancoroso e
Igreja era poderosa, por isso o grande objetivo do
desconfiado, de fundo religioso, que valorizava o
movimento era mostrar que a igreja ainda mandava
exagero e a expressão da metáfora.
PRINCIPAIS ARTISTAS O barroco faz um lamento pela mudança das
coisas, bem como também fala da euforia
Padre Antônio Vieira - Jesuíta Português 1608-1697 renascentista, que colocava o homem no centro
do universo e propunha um novo paradigma para
Gregório de Matos - Poeta Luso-Brasileiro1636-1696 a época.
(boca do inferno) A expressão barroca relaciona-se, principalmente,
com o período da Reforma e Contrarreforma. Em
NA ARTE 1517, Martinho Lutero, insatisfeito com os
poderes da Igreja na Europa, elaborou suas 95
Artemisia Gentileschi 1593-1653 teses, questionando os dogmas do catolicismo e
fundamentando uma nova forma de cristianismo,
Johannes Vermeer 1632-1675 embasada na fé e no conhecimento dos textos
bíblicos, refutando, entre outros pontos, o sumo
Diego Velázquez 1559-1660 poder do papa e desprezando a representação
CARACTERISTICAS das imagens de figuras religiosas. Esse contexto
Abundância de contrastes, paradoxos e antíteses, desembocou no surgimento do protestantismo,
representando o dualismo do teocentrismo x antropo- também conhecido como movimento da Reforma
centrismo, fé x razão; Protestante ou Luterana.
Uso constante de metáforas e metonímias; (fontes: mundoeducacao.bol.uol.com.br)
Gosto pelo exagero e pela opulência, fazendo uso de
hipérboles e de rebuscamento da linguagem;
Riqueza de detalhes, sobretudo nas obras arquitetônicas;
Dramatismo: esculturas e pinturas com a intenção de despertar
as emoções em quem as vê;
Conteúdo frequentemente pessimista, em oposição ao sonho
de grandeza renascentista, relembrando a instabilidade das coisas
– retrato do sofrimento e presença da culpa ante o pecado;
Feísmo: gosto pelo grotesco e pela exibição da miséria humana;
Conflito entre o eu lírico e o mundo à sua volta, muitas vezes levando ao isolamento.

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