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Revista do Harmonia

Pitágoras e a
Música

Harmonia
Essencial

Dezembro 2018
A música das esferas
Mais conhecido pelo teorema que leva seu nome, Pitágoras de
Samos foi um filósofo grego do final do século VI a.C., responsável
pelo surgimento da palavra "matemática", também pela fundação
da Escola Pitagórica, reconhecida como a primeira universidade do
mundo.
Em sua época eram conhecidos
apenas os planetas visíveis a olho
nu: Mercúrio, Vênus, Marte,
Júpiter e Saturno. Segundo sua
teoria, eles, mais o Sol e a Lua,
giravam em torno da Terra. Tendo
estabelecido a existência de sete
notas na escala musical, ele as
associou aos planetas, que
calculou se moverem em
velocidades que tinham a mesma
relação entre si que as notas da
escala musical, identificando
Saturno com a nota si, Júpiter com
dó, Marte com ré, o Sol com mi,
Mercúrio com fá, Vênus com sol e
a Lua com lá.
As rápidas revoluções dos corpos produziam no ar um zumbido
musical. Cada planeta emitia uma nota diferente que dependia da
relação de sua órbita, do mesmo modo que a uma nota da lira
dependia do comprimento da corda.
No entanto, isso não implicava que esta música fosse audível pelos
ouvidos humanos, era antes um conceito abstrato perceptível pelo
intelecto, que para Pitágoras, não obstante, consistia no segredo
mais profundo da estrutura do cosmos. Assim, a música tinha uma
ideia de que era uma arte que tinha implicações de ordem
cosmológica, metafísica e moral.
A música para Pitágoras e seus
seguidores tinha o poder de influir
efetivamente no mundo e na
disposição das pessoas, e por isso
os músicos deveriam reproduzir a
harmonia celeste em suas
composições em nome da
preservação da ordem social e da
formação do bom cidadão. Ao
mesmo tempo, rapidamente esta
"matemática divina" penetrou no
campo da estética, associando as
proporções "perfeitas" à beleza,
Através da história, a música das influenciando decisivamente as
esferas tem sido sempre um artes visuais, a dança e a
excelente meio de complementar arquitetura, e impregnou também
e embelezar a vida comum. a filosofia política, com a
Precisamente porque ninguém harmonia sendo considerada a
jamais a ouviu ou ouvirá, a base do Estado ideal.
metáfora de uma música evocando associações entre
inaudível tem sempre diferentes campos de ideias e
funcionado interativamente com assim produzindo novos
o assunto que designa,  significados.
Dica do harmonia #Analise 3
Na "DICA DO HARMONIA" desta
edição, trazemos a análise da
canção "O astronauta" de
Vinicius de Moraes.
Abordamos algumas
ferramentas da Harmonia
funcional como:
     - II cadencial SubV7
primário e secundário
- Resolução Deceptiva
- II cadencial secundário
- Dominantes estendidos 
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A Matemática da Música
1) "Você já se perguntou por que alguns intervalos são maiores e
menores e outros são justos?"
2) "Intervalos de segunda, de terças, sextas e sétima são maiores
ou menores e os de quartas, quintas e oitavas são justos. Mas por
quê?"
A explicação está na distância em semitons que os intervalos
ascendentes e descendentes possuem. Vamos pensar na escala de
DÓ MAIOR.

- O intervalo de dó a ré é ascendente e possui uma distância de 2


semitons. É um intervalo de segunda porque passamos por duas
notas: o dó e o ré. Se fizermos a escala descendente temos dó - si,
sendo um intervalo de segunda descendente cuja distância é de
apenas um semitom. Então, para diferenciar, temos que o primeiro
é um intervalo de segunda maior e o segundo um intervalo de
segunda menor.

Agora prestem atenção: Nos intervalos de quarta ascendente e


descendente, como intervalo de quarta ascendente temos dó-fá
cuja distância é de cinco semitons. Se tomarmos o intervalo de
quarta descendente que é a distância entre a nota dó e sol temos
também a distância de cinco semitons.
- Se fizermos a mesma análise para os intervalos de terça
ascendente que é dó-mi e descendente que é dó-lá, temos que o
intervalo dó-mi ascendente tem uma distância de 4 semitons e o
intervalo de terça descendente tem apenas 3 semitons. Para
diferenciar chamamos o primeiro de terça maior e o segundo de terça
menor.

- Para os intervalos de sexta ascendentes temos uma distância de 9


semitons (Dó-lá) e o descendente (Dó-mi) tem uma distância de
apenas 8 semitons.

- Para os de sétima ascendente (Dó-si) temos 11 semitons e para o


de sétima descendente (Dó-ré) apenas 10 semitons.

- O intervalo de quinta temos que o de  quinta ascendente (Dó-sol) é


de 7 semitons e o descendente (Dó-fá) é também de 7 semitons e por
isso é chamado de quinta justa.

- O de oitava possui a distância de 12 semitons de dó à dó


independente da direção.

É por essa razão que chamamos alguns intervalos de


maiores e menores e outros de justos.
O que achou dessa ideia??
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Fonte: https://musicasemsegredos.com/index.php/2017/02/25/por-que-alguns-intervalos-sao-justos-e-
outros-sao-maiores-ou-menores/
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Somos literalmente bombardeados de
informações todos os dias, algumas são
úteis e a maioria não. 
Neste livro, "Seus pontos fracos", lá no
capítulo III, "Você não precisa da
aprovação deles", nos ajuda a
ressignificar algumas informações
recebidas externamente no sentido da
dependência excessiva do outro em
relação a algumas letras de música.

"Essas letras doces e inofensivas


podem ser mais nocivas do que você
imagina. 
Segue uma pequena lista de títulos que enviam o sinal de que alguém
ou alguma coisa  é mais importante do que você. Sem a aprovação
desse alguém especial, o "eu" desabaria:"
TROQUE POR
- Sem você nada sou. - Sou o sol da minha vida e o
- Você me faz tão feliz. fato de ter você nela torna esse
- Se você for embora ... sol mais brilhante.
- Gente que precisa de gente. - Trato de me sentir uma
- Tudo depende de você. verdadeira mulher
- Você me faz sentir como uma independente de você.
verdadeira mulher. -Já sou  feliz, mas se estiver
com você seremos duplamente
#CuidadoComOqueOuve felizes.
Revista do Harmonia
Pitágoras e a
Música
Dezembro 2018

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