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São Paulo
2023
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Introdução
O texto em questão irá dialogar com sobre a possibilidade de não haver uma
Arte Queer no Brasil, conversando com o ensaio de 1Glauco B. Ferreira com o
tema: Arte Queer No Brasil?
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O Nascimento do Queer.
O termo Queer nasce nos estados unidos na década de 80. Ele foi
desenvolvido por alguns militantes e estudiosos da época, seu significado
traduzido para o português pode ser algo incomum, estranho, ridículo, ou
excêntrico. Com a ressignificação dada pela Comunidade LGBTQIA+, nasce o
questionig, que se refere aos corpos, que ao se entenderem em um sistema,
passam a se posicionar dentro de tal.
Sendo um termo vindo dos Estados Unidos, os debates eram ligados não só a
Comunidade LGBT, mais também as comunidades negras , as classes
trabalhadoras, e as mulheres, onde se entendiam que eles lutavam pela
mesma coisa, a liberdade. E assim graças ao feminismo negro, nasce a Queer
Color Critique, que não acreditava em uma única teoria Queer, mais sim a
associação de tal a raça, classe, expressão de gênero, sexualidade,
capacidade, cultura e nacionalidade influenciam as experiências vividas dos
indivíduos e grupos que possuem uma ou mais dessas identidades.
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Mais e no Brasil?
Não é de hoje que os termos Norte Americanos estão presentes não só na arte,
como nas discussões de gênero no Brasil. E não necessário mente, o termo se
enquadra aqui, pois ainda temos uma divisão perceptível entre os grupos
LGBT, os grupos negros, e mulheres negras, e a classe trabalhadora. Além
disso temos nosso próprios termos, como o Não Binarismo, ou o termo Bicha,
muito popularizado nos estádios de futebol, e que hoje, pelo menos nós grupos
LGBT, não é tratado mais como ofensa, mais sim como forma normal, de
cumprimentar alguém, fazendo uma afronta clara, a grupos homofóbicos.
Sobre o termo Não Binário, Grunvald nós diz que :
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Ferreira diz:
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Rosa Luz diz que sim. Se auto identifica como “mina trans da quebrada,
travesti, mulher negra de pau e peito, pobre e periférica” cria a peça “ The
Silent Path” que agiu como componente de uma residência artística que seria
realizada na Inglaterra e para qual foi selecionada, Rosa incorpora
voluntariamente uma forma de “recusa comunicativa”, interiorizando-se em
certo “regime de silenciamento.”
Outra artistas que representa essa geração é 3Jota Mombaça, que se intitula
Bicha não binária , e dona de várias performáticas. Jota começou sua prática
em Natal (RN) ao entrar na faculdade em 2008, inicialmente relacionando a
escrita e a performance. Desde o início, suas criações buscava esse
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Mulher trans, negra, artista, rapper, youtuber, comunicadora, a pesquisa de Rosa Luz perpassa um
trabalho multimídia para a construção de novas narrativas e quebra de paradigmas hegemônicos.
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Jota Mombaça, ou Monstra Errátik e Mc K-trina, é escritora e artista visual brasileira que trabalha em
torno das relações entre monstruosidade e humanidade, estudos cuir, diáspora, violência .
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componente de crítico da realidade e “resgatando do poder narrativo sobre si
mesma”.
Por essas e por outras, ela participou da 34ª Bienal, ao desafiar “a branquitude
heterossexual cisgênero e masculina que se impõe como norma universal”.
Em 2021 cria Feitiço para Ser Invisível | “Spell to Become Invisible” que
segundo ela :”Um ritual voltado à elaboração das mortes produzidas pela
continuidade do genocídio e da necropolítica no Brasil”
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Conclusão
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Referências Bibliográficas
AFRO, Projeto. Brasil. 2022. ROSA LUZ. Projeto Afro Disponível em:
https://projetoafro.com/artista/rosa-luz/