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Fisico-Química 1 - Aula 1 - 16/05

Datas:
16/05 - Gases
30/05 - Gases
06/06 - Gases/1ª lei
13/06 - P1 - Gases
20/06 - 1ª lei
27/06 - 1ª lei
04//07 - 1ª lei
11/07 - 2ª lei
18/07 - P2 - 1ª lei
25/07 - 2ª lei
01/08 - 2ª lei
22/08 - Relações de Maxwell/Energia livre
29/08 - Relações de Maxwell/Energia livre
05/09 - P3 - 2ª lei/Relações de Maxwell/Energia livre

Peso: P1 25% (7,5/1,875) ; P2 30% ; P3 30% ; Lista 15% (10/1,5) = 3,375

Termodinâmica - Propriedades

Revolução industrial - estudo das propriedades dos gases


Pressão: Pressão = Força/Área P = F/A S.I. = Pascal (Pa)
Temperatura: é a medida da transferência de energia entre dois corpos em contato
por paredes térmicas. S.I. = Kelvin (K) = Celsius + 273,15

Gases: conjunto de moléculas ou átomos em movimento rândomico, que interagem


apenas na colisão entre as partículas, mantendo a energia constante após o choque.
são puntiformes, ou seja, o volume da molécula do gás é insignificante perto do
volume do recipiente (gases ideais)

Gases ideais: é especificado por P, V, T e n. Mas, basta 3 para especificar a 4ª


propriedade. P = f (T, V, n)
Lei dos gases: leis empíricas
Lei de Boyle (1661) - Gráfico de PxV com T e massa constante
Pressão inversamente proporcional ao Volume (P.V = k)

Lei de Charles e Gay-Lussac - Gráfico de VxT com P e massa constante


Volume diretamente proporcional à temperatura (V = aT + b) ou (V = a 1 + a2θ)
Em 0 Kelvin (-273,15 ºC) qualquer gás apresenta volume nulo, ou seja, esse valor de
temperatura é um valor fundamental.

Lei dos gases perfeitos:


P1, V1, T1 = P2, V2, T2

P1V1/T1 = P2V2/T2

Físico-química - Aula 2 - 30/05

Se variarmos a massa e P e T constantes


Volume é proporcional à Massa (V = m.constante)
Massa é proporcional ao n (V = n.constante’)
V/n = constante’

P.V/T.n = constante’’ ou P.V/T.n = k

n = m/MM

Mas o k é o mesmo para qualquer gás?


Se: P = 1 Pa; T = 30ºC; n = 1 mol; V = 25cm3; teremos um k
Para qualquer gás nessas condições temos um k; logo k é uma constante universal
R é a constante dos gases (k = R)
Substituindo k por R temos a Equação dos gases ideais (P.V = n.R.T)
(R = 8,314 Pa.m3/mol.K)
m
P.V = MM .R.T
Princípio de Avogrado: Volumes iguais de gases nas mesmas condições de
temperatura e pressão possuem o mesmo número de moléculas.

Lei de Dalton: A pressão exercida por uma mistura de gases é a soma das
pressões parciais dos gases (somente para gases ideais).

n 1. R . T n 2. R . T n 3. R . T
PT = + + + .....
V V V
P = (n1 + n2 + n3 + .....) R.T/V
P.V = nT.R.T

Pi ≡ Χ i.P (Χi = fração molar)


Χi = ni/nT se 0 ≤ Χi ≥ 1
Pi = ni/nT . R.T/V
Pi é a pressão do gás i na mistura de gases ideais

Gases Reais
Altas pressões e baixas temperaturas
Interações intermoleculares: Forças repulsivas e atrativas

Fator de compressibilidade Z
Z = Volume molar do gás real (Vm)/Volume molar do gás ideal (Vm 0)
Z = Vm/Vm0 ou Vm = Vm0.Z

No gás perfeito:
P.V = n.R.T
Volume molar (V/n).P = n.R.T
Vm0.P = R.T

No gás real:
P.Vm = R.T ou (Vm/Z).P = R.T
Vm0.Z.P = R.T ou Vm.P = R.T.Z
P.Vm = R.T.Z
P.Vm = R.T.(1.P0 + B.P1 + C.P2 + D.P3+ ...)
Equação do Estado Virial:
P.Vm = R.T.(1/Vm0 + B/Vm + C/Vm2 + D/Vm3 + ...)
Z = 1.P0 + B.P1 + C.P2 + D.P3 + ...

No gás ideal:
Z = 1 e dZ/dP = 0

No gás real:
Z = 1.P0 + B.P1 + C.P2 + D.P3 + ...
dZ/dP = 0 + B + 2.C.P + 3.D.P2 + ...
Se P = 0 temos: dZ/dP = B + 2.C.0 + 3.D.02 + ... = B

Físico-química 1 - Aula 3 - 06/06

Temperatura de Boyle (TB)


Pressões baixas para gases reais
Gráfico P x Z com TB no eixo P e somente aumenta Z (eixo = 1) em pressões altas
TB --- dz/dp = 0; portanto B = 0
Para gases ideais: P.Vm ≈ R.TB

Condensação (c)
Gráfico de Vm x P; com n e T constantes
Fase líquida não conta para a pressão, portando após uma certa condensação (2
fases) a pressão para de aumentar, até que todo o gás vire líquido. Assim o ponto
com uma única fase líquida, a pressão aumenta infinitamente e o volume se mantém
praticamente constante.
Densidade (ρ ou m/V) = 0,001g/mL (gás) e 1 g/mL (líquido)

Coordenadas críticas (d)


Gráfico de Vm x P; T constante
Em baixas temperaturas apresenta duas fases, ao aumentar a temperatura é
possível identificar a temperatura crítica (TC) na qual acima dela não é possível
identificar 2 fases.
Não há fronteira, ou seja, não há separação de fases, só que o material não está
líquido ou gasoso. Esse material é chamado de fluido supercrítico.
Em média a densidade do fluido é 1000 vezes maior do que a da fase gasosa.
ρ = 0,1 g/mL

Ponto crítico (TC, PC, VC) --- Coordenadas críticas


Se T > TC pode-se deduzir que é um fluido supercrítico

A Equação de Van der Waals


R .T a
P= -
Vm −b V m2
Onde a e b são constantes de cada gás
Exemplos:
Gás 1 Gás 2
T = 298 K T = 298 K
Vm = 10 m3 Vm = 10 m3
a = 10 a=3
b=3 b=5
Substituindo temos (R = 1 hipoteticamente; na prova não) P1 = 42,47 Pa e P2 =
59,57 Pa
Quanto maior o valor de b, maior será a repulsão
R .T
Forças repulsivas altas ( ); Pressão aumenta
Vm −b
O parâmetro b tem a mesma unidade de medida de V m; b é o volume molar
Quanto maior o valor de a, maior será a atração
a
Forças atrativas altas ( ); Pressão diminui;
V m2
a
2 = .... Pascal; a = Pa.m6/mol2
Vm
Exercícios Atikins FQ
1)
P1 = 0,8 bar ; V1 ; T1
P2 = ? ; V2 = 2 V1 ; T2 = 3 T1

P1.V1/T1 = P2.V2/T2
P2 = P1.V1/T1 . T2/V2
P2 = 0,8.V1/T1 . 3T1/2V1 = 1,2 bar
P2 = 1,2 x 105 Pa

2)
30g CO2 ; 20g O2 ; Ptotal = 3450 kPa
PCO2 = ?

PCO2 = ΧCO2 . PTotal


ΧCO2 = nCO2/nCO2+nO2 = O,682 mol/(0,682 + 0,625) mol . 3450 kPa = 1800 kPa

3)
T = 250 K ; P = 12 atm (1,216.106 Pa) ; R = 8,314 Pa.m3/mol.K
Vm é 12% menor do que na condição ideal, ou seja, Vm = Vm 0 - 12%Vm0

Vm = Vm0 - 12/100 Vm0 = 0,88 Vm0

Z = Vm/Vm0 = 0,88.Vm0/Vm0 = 0,88 (forças atrativas)

Vm = R.T.Z/P ; basta substituir

4)
ρ = 1,23g/L = m/V ; P = 150 torr = 1,9998,3 Pa ; T = 330 K ; MM = ?

P.V = n.R.T = R.T.m/MM


MM = m/V . R.T/P ; basta substituir (168,76 g/mol)
SISTEMA INTERNACIONAL
V = m3
comprimento = m
P = Pa
T=K
n = mol
m = kg
E=J
Vm = m3/mol
t=s
v = m/s
a = m/s2
ρ = kg/m3

Fisico-Química 1 - Aula 4 - 13/06

1ª Lei da termodinâmica
Conceitos fundamentais
Energia: conservação de energia - energia não pode ser criada ou destruída
Observação experimental! ---- Transferência de energia --- variações de energia
A termodinâmica é o estudo das transformações de energia (quantitativa)
Sistema (parte onde as coisas acontecem) + vizinhança (parte externa do sistema) =
Universo
Sistema é a parte do universo que estamos observando e estudando, vizinhança é a
parte externa do sistema e de onde fazemos as observações e medidas. Entre o
sistema e a vizinhança sempre há uma fronteira/parede, onde pode haver troca de
matéria e energia.

Tipos de sistema:
Aberto: pode haver trocas de matéria e energia entre sistema e vizinhança
Fechado: somente há troca de energia, não há troca de matéria
Isolado: não há troca de matéria e nem de energia
Tipos de parede:
Móveis: podem deslocar-se sobre um ou mais eixos. Variação de volume, ou seja,
pode realizar trabalho (w).
Fixas: não podem deslocar-se. Não há variação de volume, ou seja, não realiza
trabalho (w).
Diatérmica: permite fluxo de energia na forma de calor
Adiabática: não permite o fluxo de energia na forma de calor

Tipos de processos:
Endotérmicos: energia é absorvida na forma de calor pelo sistema
Exotérmicos: a energia é liberada na forma de calor pelo sistema

Em paredes adiabáticas fechadas não há troca de energia e nem de matéria, ou


seja, em processos endotérmicos a temperatura diminui e em exotérmicos a
temperatura aumenta.

Em paredes diatérmicas fechadas não há fluxo de matéria, mas há fluxo de energia


na forma de calor, ou seja, em processos endotérmicos flui energia na forma de
calor e temperatura constante (vizinhança para o sistema) e em exotérmicos flui
energia na forma de calor e temperatura constante (sistema para vizinhança).

Físico-Química 1 - Aula 5 - 27/06

Processos geram fluxo de energia


Diferença térmica: fluxo de energia na forma de calor
Diferença de pressão: fluxo de energia na forma de trabalho

Equação geral da 1ª lei


Variação da energiar interna (Δu) = fluxo de energia na forma de calor (q) + fluxo de
energia na forma de trabalho (w)
q > 0 flui para o sistema vindo da vizinhança
w > 0 trabalho realizado pela vizinhança sobre o sistema
um = utranslacional,m + urotacional,m + uvibracional,m + uelétrica,m + urelativistica,m + uintermolecular,m
Δu = u2 - u1
u2 = utrans2 + urot2 + uvib2 + ...
u1 = utrans1 + urot1 + uvib1 + ...
uelet2 = uelet1 e urelat2 = urelat1 e uinter2 = uinter1

Δu = energia interna do estado 2 (final) - energia interna do estado 1 (inicial)


Função de estado, o caminho não é relevante, a relevância está nos pontos finais e
iniciais do processo.
Propriedade termodinâmica, Δx, ou seja, o importante são os pontos finais e iniciais,
não importa o caminho.
q e w não são propriedades termodinâmicas, pois seus valores depende do caminho
e não dos pontos finais e iniciais e por isso não existe Δw e Δq. q e w não são
funções de estado.

Processo reversível:
Estado 1 --------> Estado 2 ; onde dX infinitas etapas
du = dq + dw; onde a derivada significa variações infinitesimais, causando
reversibilidade do processo
Trabalho de expansão (compressão)
Pressão (P) = Força (F)/Área (A)
F = Pexterna . A
w = - F . distância (Δx)
w = - Pexterna . A . Δx
A . Δx = Volume (v) = dv

Trabalho reversível:
dw = - Pexterna . A . dx
dw = - Pexterna . dv
Integrando dw temos:
w = - Pexterna . Δv
Será reversível se Pexterna = Pinterna
Δv = v2 - v1

Expansão livre
Ocorre no vácuo, onde Pexterna = 0; F = 0; w = 0

Trabalho expansão (compressão) isotérmica reversível


Gás ideal (temperatura constante)
dw = - n.R.T/v . dv
Integrando temos:
w = - n.R.T . ln(v2/v1)

Processo reversível é aquele em que o sistema sempre está infinitesimalmente


próximo do equilíbrio, e uma mudança infinitesimal das condições pode reverter o
processo para restaurar tanto o sistema quanto a vizinhança dos seus estados
iniciais.

Fisico-Química - Aula 7 - 11/07

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