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O que é Energia?
É a capacidade que um sistema tem
de produzir trabalho.
Vizinhança
E o que é Sistema?
É uma parte do Universo que
Fronteira
separamos, através de fronteiras, para
estudar. O restante é a Vizinhança.
Sistema
• Um sistema pode ser: aberto, fechado ou isolado.
estado.
coordenadas de estado.
As coordenadas de estado que dependem da massa como o volume
intensivas.
O estado de um sistema pode ser alterado apenas por dois modos: através do
calor (q) e/ou do trabalho (w) e com isso sua energia interna muda.
Estado 1 Estado 2
q
q
Sistema Sistema
w w
m, P1, V1, T1 m, P2, V2, T2
U1 U2
existente nos estados inicial (1) e final (2) logo, existe a grandeza U que
só depende dos valores final e inicial e não do caminho pelo qual ela é
resultado
U1
U2
A B
A B
wtotal = wAB + wBC
wtotal = -2 x (8-2) + 0
wtotal = -12 L.atm
V= 8-2
U=q+w
• U é uma função de estado e sua unidade é joule no SI.
Sistema adiabático.
Vimos que em um sistema adiabático não há troca de calor => q = 0.
=> U = q + w => U = w.
Vimos
Se q = 0 => U = w
se um sistema realiza trabalho (expansão) ele o faz as custas
da sua energia interna (porque um sistema não tem trabalho). Sua
energia interna diminui e o trabalho é negativo U = w < 0
Observe que w = – Pext V, então como: V > 0 => W < 0
Observe que U = q
Variação de U em um ciclo
A B
D C
Então: Ui = UA e Uf = UA
conservada.
Variação de U para qualquer sistema em um processo
não a V constante então foi criada uma função chamada Entalpia (H)
H = U + PV
se, P1 = P2 = P
Þ H = (U2 – U1) + P (V2 – V1) => H = U + P V
H = U + P V e U = q + w e w = - Pext V
(onde Pext = Psistema que é a pressão do gás e não a pressão que o gás está sendo submetido => Pexterna Veja a imagem)
H = q + (- P V) + P V => H = qp
U
Como Cp = q/ T => H = Cp T para qualquer sistema em um
Você deve estar se perguntando: para quê introduzir mais uma grandeza, a
entalpia molar padrão?
Isso é feito para facilitar os cálculos que você irá fazer, além de normalizar os
modos de apresentação de resultados. Quando se fala em entalpia molar padrão
você já saberá que estamos falando de entalpia molar, em uma dada referência –
que é a pressão de 1 bar e não em qualquer pressão. A temperatura será
especificada à medida da necessidade.
No SI, a unidade de entalpia é Joule (J) ou seu múltiplo, o quilojoule (kJ).
Para calcular o calor trocado a P constante em processos de aquecimento ou resfriamento
usa-se:
qp = H = Cp T (para gás ideal também) esse calor é chamao calor sensível
H2O (s, -50C, 1 bar) => H2O (s, 00C, 1 bar) => H2O (l, 00C, 1 bar)
(1) (2)
Processo (1): Aquecimento do gelo de – 50C até 00C.
qp = H(1) = Cp T = n Cp,m T
n = 180 g/18 = 10 mols
T2 = 273 + 0 = 273 K e T1 = - 5 + 273 = 268 K
=> qp = 10 mols x 37 J. mol-1. K-1 (273 – 268) K
= > qp = 1850 J => qp = 1,85 kJ
Observe que aqui usamos o valor de Cp,m do gelo e não da água no estado
líquido
Processo (2):
Mudança de fase (gelo transforma-se em água líquida = fusão) – onde a
temperatura e a pressão são constantes: T = 273 e P = 1 bar.
qp =H(2) = m L Esse calor é chamado calor latente
m = 180 g
Lf = 80 cal/g = 80 cal/g x 4,184 J/cal = 334,72 J/g (transformação da unida-de
cal para joule)
qp = H(2) = 180 x 334,72 = 60249,6 J = 60,25 kJ
HTotal = H(1) + H(2) => 1,85 + 60,25 = 62,1 kJ
Observe que, nos processos de mudança de fases, não podemos usar
H = Cp T, pois nesses processos T e P são constantes o que leva a:
T = 0 => H = 0. o que é impossível